O ADOECIMENTO PSÍQUICO EM POLICIAIS MILITARES DA BAHIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

PSYCHIC ILLNESS IN MILITARY POLICEMENIN BAHIA: AN INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8135942


Alexandre Francisco de Oliveira Dantas Silva¹*
João Pedro Ribeiro Soares1
Jorge Luiz Furtado Sá Filho1
Denison Rosário2*


RESUMO

Introdução: No Brasil, Transtornos Mentais e Comportamentais (TMC) estão presentes em diferentes ocupações e existe uma prevalência, principalmente, em servidores públicos da Segurança Pública. Em virtude desta realidade atual, assim como de condições e transformações sociais, a carreia de social militar está submetida a uma maior carga de estresse aliado a uma alta carga emocional. O estresse em policias militares é responsável pela saúde física e mental desses policiais e o comprometem a carreira dos mesmos. Objetivo: Discutir sobre os aspectos do adoecimento psíquico em policiais militares da Bahia de acordo com a literatura científica. Materiais e métodos: Este estudo refere-se a uma revisão integrativa da literatura acerca dos aspectos do adoecimento psíquico em policiais militares da Bahia de acordo com a literatura científica. Foram realizadas buscas por literaturas disponíveis nas bases de dados PubMed (Base de dados digital produzida pela National Library of Medicine, USA – no campo da Biociência), Scielo (Scientific Eletronic Library On-line, BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), de fevereiro a maio de 2023. Resultados principais: Conclui-se que policiais militares possuem uma elevada prevalência de TEPT (Transtorno do estresse pós-traumático), o que pode gerar sofrimento psíquico, dificuldades ou prejuízos em diferentes aspetos da vida do indivíduo; bem como de ansiedade e depressão. Conclusões: Concluímos que os policiais militares possuem uma elevada taxa de prevalência do Transtorno do estresse pós-traumático, podendo gerar sofrimento psíquico. Dessa forma, deve-se criar estratégias de promoção e prevenção em saúde mental.

Palavras-chave: Saúde mental. Polícia. Transtornos mentais.

ABSTRACT

Introduction: In Brazil, Mental and Behavioral Disorders (CMD) are present in different occupations and there is a prevalence, mainly, in Public Security public servants. Due to this current reality, as well as social conditions and transformations, the military social career is subject to a greater load of stress combined with a high emotional charge. Stress in military police officers is responsible for the physical and mental health of these police officers and compromises their careers. Objective: To discuss aspects of psychological illness in military police officers in Bahia according to the scientific literature. Materials and methods: This study refers to an integrative literature review about aspects of psychological illness in military police officers in Bahia according to the scientific literature. Searches were carried out in the literature available in PubMed (Digital database produced by the National Library of Medicine, USA – in the field of Bioscience), Scielo (Scientific Electronic Library On-line, BVS (Virtual Health Library), February to May 2023. Main results: It is concluded that military police officers have a high prevalence of PTSD (Post Traumatic Stress Disorder), which can lead to psychological distress, difficulties or impairments in different aspects of the individual’s life; as well as anxiety and depression.Conclusions: We conclude that military police officers have a high prevalence rate of post-traumatic stress disorder, which can lead to psychological distress. Thus, mental health promotion and prevention strategies should be created.

Keywords: Mental health. Police. Mental disorders.

1. INTRODUÇÃO

Segundo estimativas, 83 milhões de pessoas no mundo, com idade entre 18 e 65 anos são afetadas por algum tipo de transtorno mental1. Diante disso, torna-se importante abordar o tema saúde mental no contexto atual, tendo em vista que os transtornos mentais têm sido os maiores causadores de doenças que vem atrapalhando o bem-estar, a produtividade e a capacidade de concentração nas atividades cotidianas e trabalhistas2.

É inerente ao ser humano ter consciência das ações de terceiros e de eventos na fase adulta, o que pode afetá-lo diretamente, ocasionando prejuízos ao seu ego e gerando alterações psicológicas como ansiedade, depressão, angústia, medo e tristeza e, com isso, impactar negativamente na sua saúde mental2. No Brasil, Transtornos Mentais e Comportamentais (TMC) estão presentes em diferentes ocupações e existe uma prevalência, principalmente, em servidores públicos da Segurança Pública3.

Em virtude desta realidade atual, assim como de condições e transformações sociais, a carreia de social militar está submetida a uma maior carga de estresse aliado a uma alta carga emocional. O estresse nos policias militares (PM) é responsável pela saúde física e mental desses policiais e o comprometem a carreira dos mesmos. Sensação de desgaste físico, cansaço, tensão muscular, problemas com a memória e insônia são sintomas de estresse frequentemente encontrados, tendo em vista que os PMs devem manter constante atenção. Mesmo sendo uma atividade predominantemente masculina, as mulheres envolvidas que são acometidas por estresse, apresentam sintomas mais intensos4.

O policial militar reveste-se de atributos que podem colaborar para o adoecimento, como a demanda de dedicação integral ao trabalho, o que leva a atividade profissional a ocupar espaços de sua vida pessoal. Diante disso, surgem comportamentos de desconfiança no policial, o que resulta maior atenção a atitudes suspeitas nos ambientes em que está presente e maior desconfiança nas relações sociais. Ademais, existem também os problemas relacionados ao contato do policial com a violência e a criminalidade3.

É de grande importância e necessidade a adoção de medidas de promoção da saúde e prevenção de agravos junto de policiais militares para manutenção das suas condições físicas e mentais e constituição de ambientes de trabalho mais saudáveis e satisfatórios5.

A relevância desse estudo refere-se ao fato de ser fruto da realização de uma revisão da integrativa literatura no campo de saúde mental de profissionais militares da Bahia como objeto de estudo, acreditando que os seus resultados contribuem para o enriquecimento do corpo teórico no campo de saúde dos próprios militares  no contexto brasileiro, pois a visão acerca do cenário encontrado possibilita o planejamento de estratégias tanto de pesquisas que supram as lacunas deixadas, quanto de ações de saúde voltadas para este público.

Tendo em vista a vulnerabilidade dos policiais militares baianos, associado com a escassez de publicações neste campo de conhecimento, há a necessidade de investigar na literatura científica acerca do impacto do adoecimento psíquico desses policiais, o que justifica o presente estudo.

Esses profissionais são mais expostos a condições estressantes e precipitantes de um comprometimento da sua saúde mental, em relação às demais ocupações, em decorrência do estresse e situações de conflitos vivenciadas na segurança pública. Diante disso, o estudo é embasado na questão norteadora: Quais são os aspectos estudados acerca do adoecimento psíquico em policiais militares de acordo com a literatura científica?

O presente estudo tem como objetivo analisar os aspectos do adoecimento psíquico nos em policiais militares da Bahia, identificando os transtornos mentais mais prevalentes de acordo com a literatura científica.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo refere-se a uma revisão integrativa da literatura acerca dos aspectos do adoecimento psíquico em policiais militares da Bahia de acordo com a literatura científica. A revisão integrativa da literatura é um método de pesquisa que associa e sintetiza resultados sobre um delimitado tema, de maneira sistemática, abrangente e ordenada, colaborando para o aprofundamento do conhecimento do assunto investigado6,7.

O processo de revisão integrativa seguirá uma sucessão de etapas bem definidas e divididas em seis: 1) elaboração da questão de pesquisa, definição de descritores e estratégia de busca; 2) estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão; 3) pré-seleção dos estudos, a partir da leitura do título e do resumo; 4) seleção dos estudos, através da leitura do texto na integra; 5) análise e interpretação dos resultados; 6) apresentação da revisão e síntese dos conhecimentos8.

Foram realizadas buscas por literaturas disponíveis nas bases de dados PubMed (Base de dados digital produzida pela National Library of Medicine, USA – no campo da Biociência), Scielo (Scientific Eletronic Library On-line e BVS (Biblioteca Virtual de Saúde).

Para a estratégia de busca foram utilizados os descritores disponíveis nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS), sendo eles: Saúde mental, polícia e transtornos mentais, que foram utilizados no idioma português e inglês. Os cruzamentos dos descritores foram realizados nas bases supracitadas, com o auxílio do operador booleano AND e OR.

A busca dos artigos ocorreu no período de fevereiro a maio de 2023. Após processo de busca, ocorreu a triagem a partir do título e resumo – com eliminação de artigos duplicados – e posterior leitura do texto completo para confirmação da elegibilidade.

Para coleta de dados, foi aplicado um instrumento (quadro sinóptico) com as seguintes variáveis: título do artigo, autores, ano de publicação, tipo de estudo, objetivo e conclusão.

Após a leitura dos 32 estudos pré-selecionados, 27 foram excluídos e a amostra foi constituída por cinco estudos, conforme Figura 1. A constituição da amostra desta revisão atendeu aos critérios Prisma9, apresentado no Fluxograma. A análise dos estudos foi realizada de forma descritiva. 

Para a seleção das publicações foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: artigos dentro do tema proposto; publicados no período de 2013 a 2023; no português e inglês com a disponibilidade na íntegra. Os critérios de exclusão desta revisão foram: artigos de revisão, relato de caso, duplicados, sem elemento relevante ao escopo do estudo.

Figura 1. Fluxograma dos artigos analisados selecionados através das bases de dados científicas.

Fonte: Elaboração própria.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO  

Diante dos estudos selecionados, foi possível identificar a caracterização da mortalidade por suicídio, havendo prevalência no sexo masculino (92%); soldado (63%), atuando na atividade (82%); de 31 a 40 anos (39%); cor/raça: parda (47%); com 1 a 10 anos de serviço (45%) e estado civil: solteiro (66%). Além disso, os fatores estressantes da atividade policial e as características de sua vida privada são interações preditoras do comportamento suicida em organizações policiais14.

Destarte, os policiais militares que possuem demandas se referem a conflitos entre a identidade pessoal e profissional,  fatores  estressores  relacionados  ao  trabalho,  assim  como  questões associadas  à dependência química e aos diagnósticos psiquiátricos como transtorno de humor; 47% dos policiais militares de um estudo apresentaram ansiedade e 35% depressão; policiais militares que vivenciaram alguma situação traumática possuem uma qualidade de vida insatisfatória. O quadro 1 resume as informações extraídas dos cinco estudos selecionados.

Quadro 1: Artigos selecionados para a revisão integrativa, com base no título.

TítuloAutoresAnoTipo de estudoObjetivo geralConclusão
O suicídio entre os policiais militares na BahiaSILVA, J. L. S.2021Transversal, descritiva, retrospectiva e documental.Caracterizar   a   mortalidade   por   lesões   autoprovocadas voluntariamente (suicídio)  entre  policiais  militares  na  Bahia.Conclui-se que houve prevalência de suicídio no sexo masculino (92%); soldado (63%), atuando na atividade-fim (82%); com 31 a 40 anos (39%); de cor/raça parda (47%); com 1 -10 anos de serviço (45%), estado civil solteiro (66%).  A maioria dos óbitos teve a arma de fogo como meio utilizado e o local da ocorrência a residência.
Estimativa da ocorrência de transtorno do estresse pós-traumático em policiais militares da Bahia  CORREIA, A.R.; DUNNINGHAM, W. A.2016Estudo exploratório e descritivo.Estimar a ocorrência e investigar a presença dos sintomas do TEPT (Transtorno do estresse pós-traumático) em policiais militares do estado da Bahia, colaborando para o entendimento da saúde mental desses profissionais, além de apresentar o perfil sociodemográfico dessa população estudadaConclui-se que os policiais militares apresentaram elevada prevalência de TEPT (16,7%) quando comparados à população em geral. A presença elevada de manifestações sintomáticas desse transtorno, principalmente excitabilidade aumentada (50,4%) podem gerar sofrimento psíquico, dificuldades ou prejuízos em diferentes aspetos da vida do indivíduo.
Serviço de atendimento em saúde mental a policiais militares: uma ação extensionistaALMEIDA. O. L.;   ARAÚJO, A. L. C.;   SOUZA, A. M. D.2021Relato de experiência Fomentar a cultura de prevenção do sofrimento  mental  e contribuir  para  um  melhor  preparo  desses  agentes  em  suas  atividades  no  sistema  de  defesa social.Conclui-se que o projeto se mostrou importante para os policiais militares que tem buscado e se implicado com essa  modalidade  de atendimento  psicológico. As demandas  se  referem  a  conflitos  entre  a  identidade  pessoal  e profissional,  fatores  estressores  relacionados  ao  trabalho,  assim  como  questões associadas  à dependência química e aos diagnósticos psiquiátricos como transtorno de humor.
Ansiedade, depressão e sintomas de  desordens temporomandibulares em policiais militares da 27ª Companhia Independente da Polícia Militar- Cruz das Almas – BahiaSOUZA, W.A.2019Descritivo e observacionalInvestigar a relação entre ansiedade, depressão e sintomas de  desordens temporomandibulares  em policiais militares da 27a. Companhia Independente da Polícia Militar – Cruz das Almas – Ba.Conclui-se que 47% dos PM apresentaram ansiedade e 35% depressão. Quanto aos grupos, o grupo administrativo apresentou 30% de ansiedade e 21% de depressão, já o grupo operacional 27% apresentaram ansiedade e 18% depressão.
Associação entre estresse, ansiedade e qualidade do sono com a qualidade de vida no trabalho de policiais militaresOLIVEIRA, B. G.2020TransversalAnalisar a associação entre estresse, ansiedade e qualidade do sono com a qualidade de vida no trabalho de policiais militares das companhias independentes do policiamento especializado em três municípios baianos.Conclui-se que policiais militares que vivenciaram alguma situação traumática possuem uma qualidade de vida insatisfatória. Ademais , os distúrbios do sono são comuns entre os policiais militares do serviço especializado e que suas consequências proporcionam efeitos na  qualidade de vida  bem como na saúde do indivíduo. Os policiais militares lidam com situações de alta periculosidade, tornando-os susceptíveis ao adoecimento.

O uso de álcool, doença física e mental, idade elevada e aposentadoria iminente também são fatores associados às mortes por suicídio de policiais. As ações com foco na prevenção do suicídio de policiais devem ser realizadas por corporações, como: reconhecer os fatores de risco e as pistas para o suicídio emitidas; treinar policiais militares para lidarem melhor com problemas pessoais e profissionais, evitando situações que podem causar sofrimentos e o suicídio; desenvolver medidas eficazes para combater o suicídio em suas fileiras, com intervenções e acompanhamentos diretos e constantes; e, realizar e difundir pesquisas na área visando à quebra do silêncio sobre o assunto na corporação policial15.

Foi evidenciado ainda que a maioria dos óbitos teve a arma de fogo como meio utilizado e o local da ocorrência a residência.  O aumento do número de suicídios de policiais está relacionado ao abuso de álcool, aos problemas de relacionamento, ao isolamento de seus pares, ao transtorno da depressão e à disponibilidade de armas de fogo16.

Os artigos analisados evidenciaram que os policiais militares apresentaram elevada prevalência de TEPT (Transtorno do estresse pós-traumático) quando comparados à população em geral. O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é um grande problema de saúde pública, especialmente entre os policiais militares. Além da pressão psicológica, o TEPT associa-se ao aumento da morbidade, problemas ocupacionais e interpessoais, diminuição da qualidade de vida e aumento do risco de suicídio17.

A presença elevada de manifestações sintomáticas do transtorno do estresse pós-traumático, principalmente excitabilidade aumentada (50,4%), podem gerar sofrimento psíquico, dificuldades ou prejuízos em diferentes aspetos da vida do indivíduo. O contato direto ou indireto com eventos violentos que resultam em morte ou ameaça dela, lesão grave e violação sexual, causa vivências traumáticas para os policiais que, por sua vez, podem desencadear diferentes adoecimentos psicoemocionais e outras condições, sobretudo o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), depressão, abuso de substâncias, problemas sociais, frustação com o trabalho e aumento da procura por serviços médicos18.

Um dos estudos identificou que as demandas de policiais militares se referem a conflitos entre a identidade pessoal e profissional, fatores estressores relacionados ao trabalho, assim como questões associadas à dependência química e aos diagnósticos psiquiátricos como transtorno de humor.

A atividade da polícia militar acontece em um ambiente onde há o manuseio de armas. Diante disso, o consumo de drogas no meio militar determina a necessidade de um controle rigoroso e adequado, visando minimizar o desenvolvimento da dependência química, pois seu uso pode afetar a segurança da sociedade19. De acordo com Castro (2016), transtornos mais prevalentes foram no trabalho da polícia civil são de humor (16%) seguido dos transtornos de ansiedade e estresse20.

Um estudo realizado revelou que 47% dos PM apresentaram ansiedade e 35% depressão13. Quanto à descrição dos fatores que condicionam o surgimento de quadros de ansiedade/depressão entre os policiais militares, foi identificado em um estudo que policiais de grupos operacionais burocráticos são menos propensos a desenvolver transtornos de ansiedade ou um quadro patológico de depressão, quando comparado aos policiais de patrulha, que mediante à demanda de ocorrências se tornam mais vulneráveis e expostos21.

O estudo trouxe como resultado que policiais militares que vivenciaram alguma situação traumática possuem uma qualidade de vida insatisfatória. Os fatores de ordem social e psicológica estão relacionados à qualidade de vida dos policiais militares22.

A revisão identificou que os distúrbios do sono são comuns entre os policiais militares do serviço especializado e que suas consequências proporcionam efeitos na qualidade de vida. A prevalência de distúrbios do sono em policiais militares é elevada e A má qualidade do sono atinge 54% dos policiais, sendo significativamente maior (70%) nos que trabalham no turno noturno23.

A presente revisão apresenta como limitação a escassez de publicações acerca da temática do estudo no contexto da Bahia. No entanto, a temática encontra-se em ascensão no contexto brasileiro e têm muitos estudos recentes que possibilitam realizar a discussão deste tema de grande relevância no contexto brasileiro.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir disso, conclui-se que os policiais militares possuem uma elevada prevalência de TEPT (Transtorno do estresse pós-traumático), o que pode gerar sofrimento psíquico, dificuldades ou prejuízos em diferentes aspetos da vida do indivíduo bem como de ansiedade e depressão. Ademais, este estudo reflete sobre a necessidade de publicações acerca da temática para poder subsidiar o delineamento do perfil e os índices de saúde dos policiais militares e, dessa forma, ter um diagnóstico para adoção de ações e estratégias da promoção e prevenção em saúde mental.

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¹Graduando em Medicina no Centro Universitário Maurício de Nassau de Barreiras (UNINASSAU).
*E-mail: francisco-alexandre@outlook.com
2Docente no Centro Universitário Maurício de Nassau de Barreiras (UNINASSAU).
*E-mail: drdenisonr@gmail.com