NEUROPSICOLOGIA E ESTRESSE NAS EMPRESAS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10475262


Magda Miranda Gonçalves1


RESUMO

A neuropsicologia é multidisciplinar e tem alcançado diversos campos de trabalho. Tendo como base o estudo do comportamento sob a ótica do funcionamento do cérebro, atua de forma ao alcance de diagnósticos, reabilitação assim como no conhecimento em relação às alterações comportamentais dos indivíduos.

Sendo a neuropsicologia uma ciência que favorece o entendimento das relações cognitivas, as quais estão diretamente envolvidas nesse processo, se transforma numa ferramenta importante de apoio ao enfrentamento do estresse na organização e auxilia no conhecimento dos desencadeantes do estresse dentro desse ambiente.

Os impactos dessa situação, os quais podem ser negativos ou positivos, dependendo de cada indivíduo e suas peculiaridade, pode afetar a empresa em diferentes aspectos e conforme os estudos presentes na literatura cientifica e os quais serviram de base para este trabalho, demonstram a importância das alterações significativamente na efetividade dos trabalhadores e seus resultados.

As informações levantadas têm a intenção de auxiliar as possíveis intervenções no estresse aparente, levando em consideração o cenário laboral em que os estudados estão envolvidos.

Palavras – chave: estresse, Neuropsicologia, organização, psicologia.

INTRODUÇÃO

O termo stress tem sido usado em diferentes contextos, mas nesse estudo é considerado como uma reação do organismo para lidar em situações que envolvem esforço emocional.

Conforme Selye (1956), endocrinologista precursor do usa da expressão:

“STRESS é o estado manifesto por um síndrome específico, constituído por todas as alterações não específicas produzidas num estado biológico.” 

Podemos dizer que o estresse pode ser vivenciado como uma situação com resultados favoráveis ou desfavoráveis ao indivíduo. O bom está relacionado à capacidade do homem alcançar prazer em suas ações e atividades, elevando os seus esforços para algo motivador ou que está empenhado. Nessa situação existe a mobilização dos hormônios cortisol e adrenalina, que juntos com químicos cerebrais benéficos podem empactar como protetores ou prejudiciais (GOLEMAN,1977).

O cérebro, quando alvo do estresse apresenta mudanças químicas e estruturais importantes, ou seja, nessa situação o hipotálamo, uma região localizada no encéfalo ativa a liberação do hormônio adrenocorticotrófico que libera alguns hormônios, entre ele o cortisol que tem papel importante no controle do estresse e outras funções importantes no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos além de um potente efeito antiinflamatório. 

Um indivíduo exposto a estressores tanto físicos como mentais pode ter seu nível de cortisol aumentado, mas após um período o organismo atua na busca pelo homeostase. Caso essa condição de cortisol elevada perdure por um longo período de tempo, o estresse inicialmente apresentado passa a ser prejudicial à pessoa, podendo comprometer o funcionamento orgânico como um todo.

A forma particular pelo qual o sujeito vai responder aos eventos estressores contribuirá na identificação das técnicas de enfrentamento utilizadas e sua eficácia (SARDA, 2004).

Os estudos têm caminhado firmemente para a adversidade presente em cada indivíduo. As formas como lidamos com situações similares podem ser vividas de diferentes maneiras e concepções, pois cada sujeito reage e sente aos acontecimentos da vida de formas únicas e individuais.

Existem situações em que o indivíduo se sente ameaçado ou inseguro a ponto de evoluir para um quadro de extrema ansiedade e, dependendo como isso é traduzido, repercutir negativamente para o sujeito. Nessa situação pode ocorrer que os reguladores químicos não alcançam a homeostase atingindo uma situação de estresse prolongado, podendo levar ao aparecimento de vários problemas prejudiciais à saúde e a qualidade de vida do indivíduo (LIPP 2001)

Essa quebra do equilíbrio do organismo parece ter muita relação com a vulnerabilidade da pessoa em administrar o evento ao qual está sendo exposto.

Nos estudos de Aaron Beck e colaboradores (1997) pode-se verificar a vulnerabilidade cognitiva central para a ansiedade em relação aos modelos cognitivos relevantes à ameaça. O indivíduo vulnerável à ansiedade apresenta esquemas diferentes daqueles referentes ao indivíduo não vulnerável em termos de conter informação errônea e viés sobre ameaças particulares, e preponderantes na medida em que uma variedade mais ampla de estímulos menos intensos ativará os esquemas.

Algumas pessoas reagem de forma mais intensa a eventos que outras, causando maior estresse devido maiores dificuldades em lidar com o estressor.

Diante disso é fato que as emoções estão diretamente ligadas a forma como os estímulos são ativados e como o cérebro processa o significado emocional dos estímulos (LEDOUX, 2000).

Saber explorar essas diferenças no intuito de criar meios para que cada sujeito encontre o equilíbrio emocional necessário a sua permanência de vida saudável é um desafio para as organizações.

No ambiente organizacional o estresse é algo inerente ao cotidiano, pois envolve cenários de desafios e inovações, além de envolver relações sociais com diferentes pessoas, de diferentes lugares, as quais trazem sua história de vida e com ela suas raízes.

A capacidade em lidar com frustrações, na aceitação de si próprio, apresentando-se como um indivíduo racional e capaz são características que tornam a pessoa menos vulnerável aos efeitos nocivos do estresse. Essa resistência e vulnerabilidade têm uma influência com os traços hereditários de cada pessoa( LIPP, 1998).

O meio ao qual a pessoa está inserida também tem influência sobre o aparecimento dos estressores. Nesse aspecto muitos esforços tem sido aplicados de forma a amenizar o stress no ambiente das empresas.

No ano de 1999 a preocupação com os efeitos do estresse ocupacional atingiu um ponto marcante e vários países adotaram medidas anti estresse no trabalho (ZANELLI, 2012).

As Instituições começaram a acordar para a difícil tarefa em manter suas equipes de colaboradores em níveis emocionais salutares.

A grande dificuldade está em manter um estado de estresse saudável durante o trabalho, sendo que a própria rotina da vida nas empresas demanda uma constante busca pela informação, mudanças sociais e econômicas, entre tantas outras transformações relacionadas ao cenário industrial.

É importante ressaltar os estudos nesse assunto e as diferentes estratégias e técnicas estudadas com o objetivo de alcançar uma forma de vida organizacional equilibrada com a dinâmica atual.

Os estudos de Almeida et al (2009) destacam a probabilidade de que a velocidade com que as mudanças tecnológicas acontecem podem contribuir para um desencadeador estressor, frente a incapacidade de muitos trabalhadores em conseguir acompanhar esses avanços e suas respectivas adaptações. Os ambientes se tornam alvos de tensão cotidiana que se misturam aos estressores da vida diária, aumentando a necessidade em encontrar limites adaptativos ao estresse.

Nesse sentido, devem-se temer condições que perdurem com esses agentes estressores por longo período, correndo o risco de tornar o aparecimento de um quadro de estresse crônico, altamente nocivo as pessoas, que nessas condições podem apresentar doenças físicas e psicológicas.

Especificamente o entendimento das características individuais de cada um pode ser um agregado nessa luta.

A ampliação do conhecimento através da neuropsicologia pode agregar quando aprofunda o entendimento dos mecanismos neurais diante da atuação das funções executivas, dos traços de personalidade, da avaliação e identificação de potenciais humanos.

Esse conhecimento pode auxiliar em diferentes cenários organizacionais e como cada sujeito encara o estresse do ambiente de trabalho.

Levando em consideração o estudo de Aaron Beck et al (2004) sobre a condição de que a visão cognitiva depende de cada pessoa, que processa a informação baseada em sua percepção, imaginário também depende de cada um como o stress será processado e vivenciado.

Parece inevitável que todas as pessoas estejam expostas a situações estressantes no decorrer de sua vida, mas em sua generalidade, quando o estressor é afastado o indivíduo retorna ao seu estado homeostático. O problema recai quando o indivíduo fica em exposição prolongada a determinados estressores, o qual resulta na alteração física e química de seu organismo de forma nociva a sua qualidade de vida. Nessa situação ocorrem alterações em regiões cerebrais que podem envolver perdas celulares, morte de neurônios, entre outros danos os quais podem levar ao aparecimento de transtornos depressivos, cansaço mental, dificuldade de concentração, perda de memória imediata, apatia e indiferença emocional (LIPP, 2006) 

É importante reconhecer o estresse bom, que leva a uma adaptação àquela situação do estresse negativo que gera adoecimento do indivíduo.

McEwen (2015), que desenvolveu a teoria da carga alostática (TCA), revela em seus estudos, o qual inclui o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, sistema nervoso autônomo e interação não-lineares com o sistema metabólico, o desgaste do cérebro e corpo quando exposto ao efeito cumulativo de múltiplos estressores a longo prazo.

Conforme os estudos são vários os motivos que levam algumas pessoas, em ambiente organizacional, ao nível de estresse, que pode variar em resultados positivos ou nem tanto. Com base nisso deve-se pensar em como lidar com esse cenário quando observado no ambiente de trabalho.

A neuropsicologia pode ser vista como uma aliada, já que nos possibilita conhecer os mecanismos que levam ao estado de estresse e os possíveis gatilhos para esse estado.

Para Lipp (2000) as pessoas vivem em constante estresse e muitas vezes não notam quanto esse estado provoca alterações cerebrais negativas e que se perduram por muito tempo, podendo resultar em danos permanentes.

No decorrer dos estudos sobre os efeitos do stress na vida das pessoas, pode-se verificar que a forma como a pessoa vivencia as mudanças e exigências da vida têm uma influência direta no aparecimento e gestão do estresse. As pessoas que demonstram maior resistência a mudanças, atitudes positivas perante a vida e otimismo apresentam maior resistência aos efeitos do estresse (KOBASA , 1979). 

Além da influência hereditária, a qual o indivíduo carrega, o ambiente ao qual a pessoa está exposta também influencia esse estado. 

Daí a grande necessidade das empresas planejarem ações que possam, quando necessário, amenizar possíveis estressores no seu ambiente organizacional. Os estudos apontam que, quando bem dirigido e controlado, o estresse ocasionado pela dinâmica do dia-a-dia não precisa ser somente um fator negativo na vida da pessoa, mas funcionar como um impulsionador para novas atitudes ou ações que por envolver muita adrenalina, excitação, pode motivar o indivíduo.(SELYE,1956)

Pode-se dizer que o estado de alerta ocasionado por algum fato estressor presente na vida de um sujeito pode, de alguma forma, despertar um movimento para o alcance do equilíbrio físico e mental, tão importante para o equilíbrio vital de cada indivíduo.

Não se pode definir se o estresse é totalmente positivo ou negativo, mas é inevitável dizer que desperta reações incomuns que causam, seja momentâneo ou mais duradouro, desconforto físico que demanda ações para amenizar os devidos sintomas.

O bom estresse pode funcionar como um motivador para alcançarmos as nossas metas, já que nos deixa empenhados e mobilizados pela quantidade de cortisol, adrenalina e outros químicos cerebrais liberados em nosso organismo. 

Ao contrário do cenário supracitado, situações em que o indivíduo se sente ameaçado ou inseguro com determinada situação pode evoluir para um quadro de extrema ansiedade e, dependendo como isso é traduzido, repercutir negativamente para o sujeito.

Nos estudos de Beck e colaboradores (2004) pode-se verificar que a vulnerabilidade do indivíduo em relação ao nível de ansiedade decorrente de uma situação estressante é vital para caracterizar a relação como positiva ou negativa.

Essa articulação das emoções, que pode ser de diferentes formas e intensidades, é que catalogaram os resultados positivamente ou não, dependendo da ocasião ao qual o sujeito as está vivenciando.

Através das emoções o indivíduo pode encontrar mais informações sobre si mesmo e talvez assim, pode alcançar a melhor definição de seus limites e capacidades.

Isso pode ser visto nos estudos de LeDoux (2000), que tinha como meta o entendimento em descobrir como o cérebro processa o significado emocional dos estímulos e demonstrou a importância em entender paulatinamente as emoções a fim de compreender, na sua totalidade, os segredos emocionais do cérebro.

A adversidade presente em cada indivíduo torna-se um dos pilares que sustentam as formas como as situações são interpretadas, por cada indivíduo, e vividas de diferentes maneiras e concepções, pois cada sujeito reage e sente aos acontecimentos da vida de formas únicas e individuais.

Saber explorar essas diferenças no intuito de criar meios para que cada sujeito encontre o equilíbrio emocional necessário a sua permanência de vida saudável é um desafio para as organizações.

Os recursos para lidar com essa situação também são importantes meios de driblar o estresse e resultar numa adaptabilidade ativa ao ambiente estressor (ANTONOVSKY, 1987).

A forma como a situação é tratada impacta diretamente no nível de estresse sofrido pelo indivíduo. Muitos estudos apontam para a importância de um comportamento resiliente em relação às dificuldades e dos momentos de maior stress, caracterizando pessoas que apresentam atitudes positivas em relação às adversidades que se apresentam na vida.( KONSTANTINOS et al, 2016).

As Instituições começaram a acordar para a difícil tarefa em manter suas equipes de colaboradores em níveis emocionais salutares.

A grande dificuldade gira em torno da dificuldade em manter um estado de estresse saudável durante o trabalho, sendo que a própria rotina que caracteriza as empresas na necessidade globalizada em estar sempre ligada aos acontecimentos econômicos e sociais “full time”, a excessiva busca pela informação atualizada, ao avanço lépido da tecnologia, e tantas outras transformações mundiais, tem impacto diretamente na vida de cada indivíduo.

Para as organizações, que catalisam, em sua própria natureza, estressores, deve-se atentar para o tempo em que seus colaboradores ficam expostos a situações estressantes. A capacidade de enfrentamento do indivíduo, suas reações e consequências devem ser observadas (PASCHOAL & TAMAYO, 2004), para que não ultrapasse os limites saudáveis da exposição.

A dificuldade em observar esse limite leva, muitas vezes, ao afastamento do empregado devido a problemas físicos, mentais ou comportamentais.

Nos estudos de Sellye (1956) o estresse foi dividido em três fases ao qual chamou de Síndrome Geral da Adaptação (TGA). O TGA tem como primeira fase a “reação de alarme”, que envolve preparação do organismo para lidar com o estressor, ou seja, se proteger. A segunda fase chamada “reação de resistência” aparece quando o estressor perdura por mais tempo que a etapa inicial e força a pessoa a adaptação ou resistência à exposição contínua. Se o quadro persistir por mais tempo o indivíduo entra no estágio da “reação de exaustão” que envolve ultrapassagem de sua capacidade em resistir e apresentando um forte quadro nocivo à saúde da pessoa.

Baseado nesse estudo Lipp (2000) incluiu uma fase intermediária entre a fase da reação de resistência e a de exaustão, em que a pessoa apresenta reações emocionais oscilantes, a qual denominou de “quase-exaustão”.

Existem vários modelos que tentam elucidar o aparecimento do estresse baseado nas formas de relação do indivíduo e o ambiente.

Os estudos de Lazarus (1984) pontuam que os recursos de enfrentamento do indivíduo serão preponderantes na definição do estresse ocupacional. Nesse caso a diferença individual de cada pessoa se mostra uma importante ferramenta na conceituação do índice de estresse no ambiente e deve ser considerada quando se pensa em futuras intervenções.

A teoria cibernética de Edwards (1992) destaca que o estresse está mais relacionado à discrepância entre o que ele representa para a pessoa em relação ao que ela deseja, ou seja, essa discrepância de valores levaria ao estresse.

Buscar melhores condições de trabalho que incentivem a pessoa certa no lugar certo levando em consideração suas habilidades, história pessoal e personalidade tem sido um caminho a ser percorrido.

Especificamente o entendimento das características individuais de cada um pode ser um agregado nessa luta.

Nesse sentido as intervenções organizacionais para combater os estressores devem envolver todos, pois dependem de mudanças externas ao ambiente, ou seja, mudanças pessoais e individuais dos possíveis envolvidos para que os esforços aplicados na organização se tornem eficazes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estresse acontece na vida das pessoas e é uma parte inseparável do cotidiano. A forma como o indivíduo se relaciona com essa relação é que determinará os resultados e impactos na vida de cada pessoa.

As mudanças, as quais geralmente envolvem essa relação, impõe a necessidade de reações que tanto podem ser positivas quanto negativas, e além do ambiente a forma como o próprio indivíduo se encontra influenciará esse cenário.

É importante que existam pessoas treinadas e capacitadas no ambiente organizacional para detectar estressores em potencial, assim como limites humanos e fazer as mudanças necessárias para garantir um equilíbrio ambiental. Importante ressaltar que esse resultado depende de intervenções organizacionais, mas também de mudanças intrínsecas da pessoa.

Selye (1956) relaciona a “reação-stress” com a forma com que a pessoa recebe o estressor e como provoca uma mudança em seu estado físico. 

A psicologia organizacional tem atuado nesse assunto a fim de investigar meios que sustentem melhores condições de trabalho, tanto para os empregados quanto para os empregadores. A promoção de um ambiente laboral adequado para a saúde mental dos trabalhadores atende a sociedade geral.

Nessa luta a neuropsicologia vem agregar quando aprimora o conhecimento em relação aos mecanismos que envolvem esse cenário e as diferentes reações físicas envolvidas nesse processo.

Deve-se ter em mente que a saúde é algo contínuo e não deve ser observada somente em situações que a coloquem em risco ou denotem maior dificuldade no cotidiano.

Os estudos apontam maior facilidade de adaptação quando existe um controle e cuidado diário com saúde e bem estar. Estes cuidados que envolvem mudanças e adaptações são vitais para a sobrevivência ao meio e são detectadas no curso da vida.(ZANELLI, 2012)

Essa responsabilidade é tanto organizacional quanto do próprio indivíduo, que deve preservar sua saúde física e mental constantemente.

Ainda há muito que se considerar e estudar, mas existe a certeza da necessidade de um olhar sistêmico para todo o processo já que o estresse é inerente a vida de qualquer pessoa ou instituição.

As formas como o mundo tem evoluído caminha para a necessidade de auto-regulação e independência emocional como metas a serem perseguidas. 

A partir do conhecimento pessoal os estressores se tornam mais fracos e o potencial humano para viver as adversidades se expandem.

A neuropsicologia tem um papel importante nesse estudo, quando possibilita maior conhecimento dos mecanismos cerebrais e suas funções e de que modo interferem na adaptação desses indivíduos nesse contexto.

A atuação do psicólogo na empresa, com base nas ferramentas técnicas atuais se torna muito mais abrangente em comparação a tempos passados e isso se deve a possibilidade de utilizar, de forma adaptativa, o conhecimento que hoje dispomos e os quais envolve a neuropsicologia, a qual era utilizada com maior freqüência em ambientes hospitalares, clínicos e educacionais.

O conhecimento sobre os comportamentos resultantes de alterações no sistema nervoso central, as funções cognitivas, tanto nas patologias, quanto nas condições normais são informações importantes a todo profissional que atue no alcance do conhecimento humano.

Segundo Cosenza et al. (2008), a neuropsicologia é um campo do conhecimento que busca estabelecer as relações que há entre o sistema nervoso central (SNC), e os comportamentos do indivíduo no conhecimento de seus processos mentais.

A neuropsicologia vem atuar como uma ciência agregadora da atuação psicológica no ambiente organizacional.

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1Graduada em psicologia pela Universidade de Santo Amaro(UNISA – OSEC), psicóloga e mestre em administração voltada a Recursos Humanos pela PUCSP. Endereço eletrônico: magdammaga@gmail.com