NEUROBIOLOGY OF SUICIDAL BEHAVIOR: AN INTEGRATIVE REVIEW OF BIOMARKERS AND PREVENTION STRATEGIES
Graduação em Bacharelado em Medicina – Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11416734
Aline Lima dos Anjos1; André Bencici Neri2; Dafiny Sthefany Guinossi Chinelli3; Fábio Samartino Júnior4; Honor Luiz De Souza Filho5; João Vitor Gomes Ibiapina6; Kauany Buzo Babora7; Rafael Gustavo Fernandes8; Tatiana Oliveira Mota Araújo9; Vinícius Fernando Oliveira Santos10
RESUMO
O comportamento suicida é um problema de saúde pública global, complexo e multifacetado, que requer uma abordagem integrada para a sua compreensão e prevenção eficaz. Esta revisão tem como objetivo explorar os biomarcadores neurobiológicos associados ao comportamento suicida e as estratégias de prevenção baseadas nesses marcadores. Inicialmente, foi discutida a definição de biomarcadores neurobiológicos, destacando sua relevância na investigação de distúrbios psiquiátricos, incluindo o comportamento suicida. Em seguida, foram revisados os principais biomarcadores identificados, incluindo biomarcadores genéticos, neuroquímicos, hormonais, imunológicos e de imagem cerebral. As intervenções baseadas em biomarcadores foram abordadas, destacando a importância da identificação precoce de indivíduos em risco e o desenvolvimento de estratégias preventivas personalizadas. Além disso, foram discutidas abordagens farmacológicas, como o uso de cetamina, e intervenções psicossociais, que se beneficiam do conhecimento dos biomarcadores. Programas de monitoramento e triagem foram sugeridos como uma maneira eficaz de identificar indivíduos em risco e fornecer intervenções oportunas. Na conclusão, ressaltou-se a importância da educação contínua e treinamento especializado para os profissionais de saúde. Sugere-se que uma abordagem integrada, que combine a compreensão dos biomarcadores com intervenções preventivas abrangentes, seja essencial para a prevenção eficaz do comportamento suicida.
Palavras-chave: comportamento suicida, biomarcadores neurobiológicos, estratégias de prevenção, intervenções baseadas em biomarcadores, educação em saúde.
ABSTRACT
Suicidal behavior is a global public health issue, complex and multifaceted, requiring an integrated approach for its understanding and effective prevention. This review aims to explore neurobiological biomarkers associated with suicidal behavior and prevention strategies based on these markers. Initially, the definition of neurobiological biomarkers was discussed, highlighting their relevance in investigating psychiatric disorders, including suicidal behavior. Next, the main identified biomarkers were reviewed, including genetic, neurochemical, hormonal, immunological, and brain imaging biomarkers. Biomarker-based interventions were addressed, emphasizing the importance of early identification of individuals at risk and the development of personalized preventive strategies. In addition, pharmacological approaches, such as the use of ketamine, and psychosocial interventions, benefiting from the knowledge of biomarkers, were discussed. Monitoring and screening programs were suggested as an effective way to identify individuals at risk and provide timely interventions. It is suggested that an integrated approach, combining the understanding of biomarkers with comprehensive preventive interventions, is essential for effective prevention of suicidal behavior.
Keywords: suicidal behavior, neurobiological biomarkers, prevention strategies, biomarker-based interventions, health education.
1. INTRODUÇÃO
O comportamento suicida é um fenômeno complexo que representa um desafio significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo. A sua manifestação transcende fronteiras geográficas, culturais e socioeconômicas, tornando-se um problema de saúde pública global de grande magnitude. De acordo com a American Psychiatric Association (APA), o comportamento suicida é classificado como uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, com consequências devastadoras para os indivíduos, famílias e comunidades afetadas (APA, 2013).
A contextualização do tema do comportamento suicida requer uma compreensão abrangente de sua complexidade. Não se trata apenas de um ato impulsivo ou resultado de uma única causa, mas sim de um processo multifacetado influenciado por uma interação complexa de fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais. A diversidade e interconexão desses fatores tornam a prevenção e intervenção do comportamento suicida um desafio ainda maior.
Diante desse panorama, surge a necessidade premente de uma abordagem multifacetada que considere não apenas os aspectos psicossociais, mas também os substratos neurobiológicos subjacentes ao comportamento suicida. Nesse contexto, a identificação e compreensão dos biomarcadores neurobiológicos associados ao comportamento suicida emergem como uma área de pesquisa crucial.
A justificativa para o estudo dos biomarcadores neurobiológicos reside na sua importância para a prevenção do comportamento suicida. Ao identificar padrões neurobiológicos específicos associados ao risco de suicídio, os profissionais de saúde podem ser capazes de intervir precocemente e direcionar intervenções personalizadas para aqueles em maior risco.
Assim, esta revisão visa delinear claramente seus objetivos, que incluem a identificação dos principais biomarcadores neurobiológicos associados ao comportamento suicida e a avaliação das estratégias de prevenção baseadas nesses achados. Para tanto, será realizada uma análise crítica da literatura existente, explorando estudos relevantes e fornecendo uma síntese abrangente dos avanços e lacunas no campo da neurobiologia do comportamento suicida.
2. BIOMARCADORES NEUROBIOLÓGICOS ASSOCIADOS AO COMPORTAMENTO SUICIDA
Os biomarcadores neurobiológicos, conforme definido por Janelidze et al. (2011) e Hashimoto et al. (2007), representam indicadores biológicos mensuráveis que refletem processos fisiológicos, bioquímicos ou patológicos no organismo. Estes biomarcadores são fundamentais na investigação de distúrbios psiquiátricos, como destacado por Maes (1999), incluindo o comportamento suicida. Sua relevância reside na capacidade de oferecer insights sobre as bases biológicas subjacentes a esses fenômenos complexos, como discutido por APA (2013). Além disso, os biomarcadores neurobiológicos fornecem informações objetivas e quantificáveis sobre os mecanismos subjacentes ao comportamento suicida, auxiliando na identificação de fatores de risco e no desenvolvimento de intervenções personalizadas, conforme ressaltado por Kutcher e Chehil (2007).A ansiedade tem sido uma das manifestações psicológicas mais comuns durante a pandemia, caracterizada por preocupações excessivas em relação à saúde própria e dos entes queridos, bem como à situação econômica e social. A incerteza em relação ao futuro e a falta de controle sobre os eventos têm alimentado um ciclo de pensamentos negativos, levando a sintomas como taquicardia, sudorese e dificuldade de concentração (Silva et al., 2020; Cosic et al., 2020).
2.1. Principais Biomarcadores Identificados:
2.1.1 Biomarcadores Genéticos
Estudos têm demonstrado uma associação entre genes específicos e polimorfismos genéticos e o comportamento suicida. Variantes genéticas em genes relacionados à regulação do humor, resposta ao estresse e neurotransmissão têm sido implicadas na predisposição ao suicídio (APA, 2013). Esses achados destacam a importância da genética na vulnerabilidade individual ao comportamento suicida.
Conforme destacado pelo American Psychiatric Association (APA, 2013), a genética desempenha um papel crucial na vulnerabilidade individual ao comportamento suicida. Os estudos genéticos têm identificado genes específicos e polimorfismos associados ao comportamento suicida, como ressaltado por APA (2013). Esses achados enfatizam a importância de compreender a contribuição genética para o risco de suicídio e destacam a necessidade de uma abordagem multifacetada que considere tanto os fatores genéticos quanto os ambientais na prevenção e intervenção do comportamento suicida.
2.1.2 Biomarcadores Neuroquímicos:
Alterações nos níveis de neurotransmissores, como serotonina, dopamina e glutamato, têm sido consistentemente associadas ao comportamento suicida (Hashimoto et al., 2007). Disfunções na regulação desses neurotransmissores podem influenciar diretamente a impulsividade, regulação do humor e tomada de decisão, fatores cruciais no contexto do comportamento suicida.
Conforme evidenciado por Hashimoto et al. (2007), disfunções na regulação desses neurotransmissores podem exercer uma influência direta sobre a impulsividade, regulação do humor e tomada de decisão, fatores cruciais no contexto do comportamento suicida. Essa interação complexa entre os neurotransmissores e os processos psicológicos destaca a importância de investigar os biomarcadores neuroquímicos para compreender melhor os mecanismos subjacentes ao comportamento suicida e desenvolver estratégias de intervenção mais eficazes.
2.1.3 Biomarcadores Hormonais:
O estresse crônico e a disfunção do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) têm sido implicados no desenvolvimento do comportamento suicida (Alesi et al., 2005). Elevações nos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, foram observadas em indivíduos com comportamento suicida, sugerindo uma disfunção na resposta ao estresse como um possível biomarcador de risco.
Como apontado por Alesi et al. (2005), elevações nos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, foram observadas em indivíduos com comportamento suicida, sugerindo uma disfunção na resposta ao estresse como um possível biomarcador de risco. Essa descoberta destaca a importância de investigar os biomarcadores hormonais para entender melhor a relação entre estresse, regulação emocional e comportamento suicida, contribuindo assim para o desenvolvimento de estratégias preventivas mais eficazes.
2.1.4 Biomarcadores Imunológicos:
Estudos recentes têm explorado a relação entre inflamação sistêmica, ativação do sistema imunológico e comportamento suicida. A presença de elevados níveis de citocinas pró-inflamatórias, como interleucina-6 (IL-6), tem sido associada a um maior risco de comportamento suicida em pacientes com transtornos psiquiátricos (Janelidze et al., 2011). Esses achados sugerem uma interação complexa entre processos inflamatórios e vulnerabilidade psicopatológica no contexto do comportamento suicida.
Conforme destacado por Janelidze et al. (2011), esses achados sugerem uma interação complexa entre processos inflamatórios e vulnerabilidade psicopatológica no contexto do comportamento suicida. Essa interação ressalta a importância de explorar os biomarcadores inflamatórios e citocinas como parte integrante da compreensão dos mecanismos subjacentes ao comportamento suicida, fornecendo assim novas perspectivas para intervenções terapêuticas e preventivas mais direcionadas.
2.1.5 Biomarcadores de Imagem Cerebral:
Estudos de neuroimagem têm revelado alterações estruturais e funcionais no cérebro de indivíduos com comportamento suicida. Reduções volumétricas em regiões corticais, como o córtex pré-frontal, e hiperatividade em áreas límbicas têm sido consistentemente observadas em pacientes com histórico de comportamento suicida (APA, 2013).
Esses biomarcadores representam alvos promissores para a identificação precoce, estratificação de risco e desenvolvimento de intervenções terapêuticas direcionadas para o comportamento suicida. No entanto, é importante reconhecer as limitações atuais da pesquisa e a necessidade de estudos longitudinais e replicáveis para validar esses biomarcadores e traduzir esses achados em prática clínica.
3. ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO
Intervenções Baseadas em Biomarcadores oferecem uma abordagem personalizada e direcionada para a prevenção do comportamento suicida, utilizando informações obtidas a partir da identificação desses marcadores biológicos. Essa estratégia permite a seleção de intervenções específicas, direcionadas aos mecanismos biológicos subjacentes ao comportamento suicida, aumentando assim a eficácia das medidas preventivas.
No âmbito das Abordagens Farmacológicas, medicamentos como a cetamina têm sido objeto de estudo devido ao seu potencial no tratamento da ideação suicida. Estudos como os de Albott et al. (2017) e Domany et al. (2020) têm destacado a eficácia da cetamina na redução da ideação suicida, apresentando-a como uma alternativa promissora para pacientes em risco.
Essas pesquisas demonstraram que a administração de cetamina, especialmente em doses controladas e monitoradas, pode levar a uma rápida diminuição dos pensamentos suicidas, oferecendo alívio para aqueles que enfrentam essa condição angustiante. Os resultados desses estudos apoiam a ideia de que a cetamina pode desempenhar um papel importante no tratamento de emergência da ideação suicida e fornecem uma base sólida para investigações adicionais sobre seu potencial terapêutico nesse contexto.
Por outro lado, as Intervenções Psicossociais desempenham um papel crucial na prevenção do comportamento suicida, aproveitando tanto os aspectos biológicos quanto os psicossociais envolvidos. Essas intervenções, como discutido por Cassorla (1998) e Lönnqvist (2000) destacam a importância de compreender os fatores de risco e proteção em níveis individuais e sociais para a prevenção do comportamento suicida.
Esses estudos ressaltam a necessidade de promover apoio emocional, desenvolver habilidades de enfrentamento e fortalecer a rede de suporte social como estratégias-chave para mitigar o risco de suicídio. Ao identificar e abordar os fatores de risco específicos e fortalecer os recursos de proteção, é possível criar ambientes mais seguros e resilientes, tanto para indivíduos quanto para comunidades, contribuindo assim para a prevenção eficaz do comportamento suicida.
Os Programas de Monitoramento e Triagem, baseados em biomarcadores, constituem uma ferramenta valiosa na identificação precoce de indivíduos em risco, permitindo intervenções preventivas oportunas. Além disso, Berman et al. (2000) e Iadarola et al. (2015) ressaltam a importância da educação e treinamento dos profissionais de saúde sobre biomarcadores e prevenção do suicídio.
Essa formação é essencial para garantir uma abordagem holística e integrada na gestão do risco suicida. Ao compreender os biomarcadores associados ao comportamento suicida e as estratégias preventivas baseadas nesses marcadores, os profissionais de saúde podem oferecer uma assistência mais eficaz e personalizada aos pacientes em risco. Além disso, o conhecimento sobre biomarcadores permite uma identificação mais precisa de indivíduos vulneráveis, facilitando a implementação de intervenções preventivas adequadas e oportunas. Portanto, a educação contínua e o treinamento especializado são fundamentais para aprimorar a capacidade dos profissionais de saúde de lidar com o desafio complexo do comportamento suicida.
4. DISCUSSÃO
A discussão dos achados de biomarcadores e estratégias de prevenção oferece uma visão abrangente do comportamento suicida, destacando a complexidade e a interconexão entre os aspectos biológicos e clínicos envolvidos. A discussão dos achados de biomarcadores e estratégias de prevenção, à luz dos estudos de Mann, Oquendo e Arango (1999) e Moylan et al. (2013), revela a importância crucial dos biomarcadores na compreensão e identificação de indivíduos vulneráveis ao comportamento suicida.
O estudo de Mann e colaboradores fornece uma visão detalhada da neurobiologia subjacente ao risco suicida, destacando como os biomarcadores podem servir como indicadores fundamentais nesse contexto. A identificação desses biomarcadores neurobiológicos não apenas ajuda a compreender os mecanismos fisiopatológicos do suicídio, mas também oferece uma oportunidade única de identificar indivíduos em risco antes que o comportamento suicida ocorra.
Além disso, a revisão de Moylan e colegas sobre a natureza neuro progressiva do transtorno depressivo maior complementa essa perspectiva, enfatizando a necessidade de intervenções preventivas abrangentes e direcionadas. Essa abordagem reconhece que a depressão não é apenas um estado estático, mas um processo dinâmico que pode evoluir ao longo do tempo, aumentando o risco de comportamento suicida. Portanto, estratégias preventivas que levam em consideração essa progressão neurobiológica pode ser mais eficaz na redução do risco suicida a longo prazo.
A integração dos achados de biomarcadores, como os discutidos anteriormente, destaca a diversidade e a complexidade dos fatores subjacentes ao comportamento suicida. A identificação desses biomarcadores não apenas fornece insights sobre os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, mas também orienta o desenvolvimento de estratégias preventivas personalizadas e eficazes. A compreensão dos biomarcadores genéticos, neuroquímicos, hormonais, imunológicos e de imagem cerebral permite uma avaliação mais precisa do risco suicida e uma intervenção precoce direcionada.
Em relação às implicações para a prática clínica, os achados destacam a importância da integração de abordagens multidisciplinares na avaliação e gestão do comportamento suicida. Além disso, a discussão sobre a necessidade de educação contínua e treinamento especializado para os profissionais de saúde, conforme discutido por Carvalho (2017), é fundamental para garantir uma abordagem eficaz na prevenção do comportamento suicida. O estudo de Carvalho destaca a importância de capacitar os profissionais de saúde com o conhecimento e as habilidades necessárias para reconhecer os sinais de alerta, avaliar o risco suicida e intervir adequadamente.
A educação contínua e o treinamento especializado permitem que os profissionais de saúde estejam mais bem preparados para identificar e abordar fatores de risco associados ao comportamento suicida, como distúrbios psiquiátricos, histórico de tentativas anteriores e presença de biomarcadores neurobiológicos. Além disso, eles capacitam os profissionais a fornecerem suporte emocional, encaminhamento para tratamento especializado e acompanhamento contínuo para os pacientes em risco. Portanto, a integração de programas educacionais e treinamento especializado para os profissionais de saúde é essencial para melhorar a detecção precoce e a intervenção no comportamento suicida, promovendo melhores resultados para os pacientes e contribuindo para a redução da incidência de suicídios.
5. CONCLUSÃO
Nesta revisão, foram abordados diversos aspectos relacionados aos biomarcadores neurobiológicos e estratégias de prevenção do comportamento suicida. Destacou-se a relevância dos biomarcadores na identificação de fatores de risco, bem como na compreensão dos mecanismos subjacentes ao comportamento suicida. Através de estudos como os de Mann, Oquendo e Arango (1999), foi enfatizada a importância dos biomarcadores na identificação de indivíduos vulneráveis, enquanto a revisão de Moylan et al. (2013) complementou essa perspectiva ao ressaltar a necessidade de intervenções preventivas abrangentes e direcionadas.
As estratégias de prevenção discutidas incluíram intervenções baseadas em biomarcadores, abordagens farmacológicas, intervenções psicossociais, programas de monitoramento e triagem, e educação e treinamento dos profissionais de saúde. A eficácia da cetamina na redução da ideação suicida, conforme evidenciado por estudos como os de Albott et al. (2017) e Domany et al. (2020), oferece uma alternativa promissora para pacientes em risco.
Sugere-se a implementação de práticas e políticas baseadas nos achados desta revisão, incluindo a promoção de programas educacionais e treinamento especializado para os profissionais de saúde, a fim de melhorar a detecção precoce e a intervenção no comportamento suicida. Além disso, a integração de abordagens preventivas abrangentes, que considerem tanto os aspectos neurobiológicos quanto os psicossociais do comportamento suicida, é essencial para promover melhores resultados e reduzir a incidência de suicídios.
Em suma, esta revisão destaca uma abordagem integrada e holística para enfrentar o desafio do comportamento suicida. A compreensão dos biomarcadores neurobiológicos associados ao suicídio fornece uma base sólida para intervenções preventivas mais eficazes. No entanto, é crucial reconhecer que a prevenção do suicídio é uma questão multifacetada que requer uma resposta coordenada e colaborativa de profissionais de saúde, pesquisadores, formuladores de políticas e comunidades em geral. Somente por meio de uma abordagem integrada, podemos verdadeiramente fazer avanços significativos na redução do impacto do comportamento suicida e na promoção da saúde mental.
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1Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil | Fernandópolis/SP
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