MODELAGEM GEOGRÁFICA: CAMPO ESTRATÉGICO PARA A CONSERVAÇÃO DA FAMÍLIA MYRTACEAE NO BIOMA CERRADO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.6985055


Autores:
Charles Lima Ribeiro1
João Maurício Fernandes Souza2
Josana de Castro Peixoto3


RESUMO

A modelagem geográfica é uma área interdisciplinar que promove o entendimento do espaço geográfico assim como dos aspectos a ele relacionados, por isso sua utilização em diferentes estudos desde os ecológicos até os voltados a saúde pública tem se tornado cada vez mais importante. O presente estudo buscou estabelecer um entendimento da importância da realização de modelagem geográfica como campo estratégico para a adoção de medidas de enfrentamento e conservação das espécies vegetais do bioma Cerrado, através de um rastreio bibliográfico descritivo. Constatou-se, portanto, a importância desta área e de seus métodos para a compreensão da distribuição e da real situação em que se encontra as espécies pertencentes a família Myrtaceae.

Palavras-chave: Modelagem Geográfica, Conservação, Cerrado, Myrtaceae.

ABSTRACT

Geographic modeling is an interdisciplinary area that promotes the understanding of the geographic space as well as the aspects related to it, so its use in different studies ranging from ecological to public health has become increasingly important. The present study sought to establish an understanding of the importance of geographic modeling as a strategic field for the adoption of measures to combat and conserve plant species of the Cerrado biome through a descriptive bibliographic survey. It was therefore verified the importance of this area and its methods for the understanding of the distribution and the real situation in which species belonging to the family Myrtaceae.

Keywords: Geographic Modeling, Conservation, Cerrado, Myrtaceae.

INTRODUÇÃO

Os estudos de modelagem geográfica, colaboram para um entendimento tempo-espacial e servem de aporte não apenas metodológico, no entendimento de inúmeras questões, que sobrepõe a conservacionista ou que esteja atrelada apenas a área da geografia ou biologia; a mesma abarca diferentes áreas, através de uma lógica interdisciplinar. Afinal a incorporação de conceitos geográficos, cada vez é mais imperativo, à estudos que necessitam de um entendimento espacial, geográfico e territorial, como os de saúde e saúde pública (MONKEN, 2017) ou como os ecológicos e botânicos, a saber.

Esta modelagem geográfica, compreende um conjunto de dados, conceitos e lógicas geoespaciais, que podem ser usados para descrever a estrutura e as operações de bancos de dados (ELMASRI; NAVATHE, 2004).

Para tanto as pesquisas e o conhecimento científico são parte das soluções necessárias para os problemas enfrentados pelo bioma Cerrado na contemporaneidade, e o entendimento de tendências espaciais e populacionais funcionam como sistema de alarme, frente as reais condições que este bioma apresenta, colaborando assim para a tomada de medidas de manejo, fomento de políticas ambientais e públicas, que objetivam além da conservação do bioma Cerrado como um todo, a prevenção da eminência de extinção de espécies vegetais (FERNANDES, 2016).

E quando se vislumbra a importância não apenas ambiental que o bioma Cerrado possui, por ser o segundo maior bioma brasileiro, com diferentes e ricas fitofisionomias, com a mais rica flora dentre as savanas, elevado nível de endemismo e biodiversidade, a relação entre solo e clima favorecem o estabelecimento de grande diversidade de espécies vegetais, que por hora servem comumente não apenas nas relações sociais tradicionais como fonte importante de matérias-primas de elevado valor agregado é que estudos como este ponteia destaque (MYERS et al., 2000; KLINK; MACHADO, 2005, MENDONÇA et al., 2008; REATTO et al., 2008; RIBEIRO et al., 2008).

E a família Myrtaceae apresenta-se como uma das famílias botânicas de maior destaque e prevalência no bioma Cerrado, possuindo espécies arbóreas e arbustivas de elevador valor biológico e econômico (GOMES et al., 2016) e a modelagem geográfica pode conferir um entendimento acerca desta família, em aspectos de distribuição e prevalência no bioma Cerrado.

Realizou-se neste estudo uma conexão bibliográfica descritiva entre as áreas de modelagem geográfica e estudos ecológicos e botânicos, através do objetivo de estabelecer um entendimento da importância da realização de modelagem geográfica como campo estratégico para a adoção de medidas de enfrentamento e conservação das espécies vegetais do bioma Cerrado.

DESENVOLVIMENTO

Um modelo de dados configura-se como um conjunto de conceitos, que podem ser utilizados a fim de se descrever uma estrutura e variadas operações em um dado banco de dados (ELMASRI; NAVATHE, 1994). A modelagem reúne diferentes representações do mundo real, formando assim uma visão sistêmica e coerente da própria realidade.

Diante do processo de modelagem há o conhecido “paradigma dos quatro universos”, que apresenta os conceitos de universo real, universo matemático ou conceitual, universo de representação e universo de implementação (GOMES; VELHO, 1995).

O conceito de universo real, portanto inclui as entidades pertencentes a realidade que deverão ser modeladas no sistema, tais como tipos de solo, dados geofísicos e topográficos, por exemplo, é um modelo não limitado, com aplicações diversas desde estudos ambientais até estudos de compreensão de aspectos geológicos e de redes (CÂMARA, 1995).

Neste contexto, os métodos de modelagem geográfica, com viés na modelagem de distribuição de espécies, cada vez mais tem sido utilizado por inúmeros grupos de pesquisas, com diferentes abordagens, a saber: biogeográfica, ecologia e conservação, mudanças climáticas, padrões de biodiversidade, entre outros (STOCKWELL; PETERSON, 1999). Intitulado como modelagem geográfica preditiva, pois possui a finalidade reconhecimento dos padrões ecológicos das espécies, extrapolando o senso territorial geofísico e reconhecendo as relações atemporais de distribuição e incidência das espécies em diferentes hábitats (TÔRRES; VERCILLO, 2012).

Faz-se um mecanismo eficiente, um mote observacional e propulsor de estudos e instrumentos, que visem compreender as incidências, relações espaciais e conformações de espécies vegetais, principalmente daquelas que se encontram, devido a inúmeros fatores, tais como o avanço da fronteira agrícola, em processo de extinção (ALEXANDRE; LORINI; GRELLE, 2013).

Segundo Gianini et al. (2012):

A modelagem preditiva tem sido aplicada para analisar a distribuição geográfica de espécies, a partir de extrapolações das características ambientais dos locais conhecidos de ocorrência. O interesse por esse tipo de modelagem deve-se à necessidade de respostas rápidas e fundamentadas para as ameaças que as espécies têm enfrentado, devido à perda de habitat, invasão de espécies exóticas, mudanças climáticas, entre outros (p.733).

A modelagem preditiva, requer conhecimentos interdisciplinares, pois há a necessidade de compreensão de conceitos e dados que abrangem desde a biologia até a climatologia, a mesma possuir algumas etapas que por hora devem ser restritamente obedecidas, para que se obtenha resultados concretos.

As etapas podem ser assim divididas: 1) Tratamento dos pontos de ocorrência das espécies – nesta etapa inclui a realização de georreferenciamento e exclui dados imprecisos e duvidosos-, 2) Tratamento e escolha das camadas ambientais – nesta etapa há a conversão de camadas ambientais para se combinarem com os pontos de ocorrência já levantados das espécies e a criação de modelos-, 3) Escolha de algoritmos de modelagem – levantamento e análise dos dados, nesta etapa vale salientar a necessidade de escolha de um algoritmo de acordo com os objetivos, na hipótese da pesquisa e na disponibilidade de dados de ocorrência- e por fim na 4) Avaliação dos modelos encontrados – nesta etapa há o embate de questões preditivas apresentadas na etapa anterior, observando aspectos de erros de omissão e sobreprevisão, geração de conjuntos de dados independentes, estabelecimentos de limite de corte, seleção do tipo de análise a ser realizada e a validação do campo (GIANINI et al., 2012).

Assim esta área baseia-se na determinação de funções que por hora descrevem o nicho ecológico de acordo com uma base de pontos de ocorrência já conhecidos e dados ambientais (GUISAN; ZIMMERMANN, 2000).

A partir desse pressuposto e o correlacionando com a realidade contemporânea em que o bioma Cerrado possui é que estudos pautados em modelagem preditiva vêm ganhando cada vez importância ao se tratar em relacionar diferentes fatores com base em estratégias de conhecimento e reconhecimento das realidades.

Na atualidade observa-se a necessidade de construção de novas realidades, em meio a uma crise ambiental, que se configura por hora como uma crise da razão, do pensamento e do conhecimento; que onera as relações culturais, sociais, políticas, econômicas, de gênero e étnicos (LEFF, 2009). 

Portanto, o desenvolvimento contemporâneo diante de sua multidimensionalidade – abarcando lógicas desde a social até a ambiental-, traz impactos sociais e ambientais rapidamente, colaborando para a tensão nos recursos naturais, principalmente no solo e na água (GIL, 2004) e a crise ambiental que assola, em particular o bioma Cerrado, requer sumariamente respostas tanto tecnológicas, nos padrões de consumo, crescimento e movimento como na possibilidade de se buscar alternativas que evitem uma catástrofe (NASCIMENTO, 2012).

 E imerso a estas respostas que a crise ambiental exige é que a modelagem preditiva, torna-se campo cioso de vislumbre do entendimento das relações e das situações reais dos recursos naturais, pois o vislumbre de modelos sustentáveis, que podem ser construídos com base em estudos preditivos, fazem-se um diferencial capaz de gerar vantagens ecológicas, sociais e competitivas.

O Cerrado é destacável em se tratando de biodiversidade – este elemento que é fator central no equilíbrio ambiental global (FERRO; BONACELLI; ASSAD, 2006)-, para tanto é considerado como um hotspots de biodiversidade – fator que analisa áreas ricas em biodiversidade, principalmente em endemismo e que possui elevado grau de degradação ambiental e que precisam de maior atenção e urgência na tomada de medidas mitigadoras e preservacionistas (OLIVEIRA; PIETRAFESA; BARBALHO, 2008).

Este bioma possui planaltos antigos e um particular estresse ambiental, marcado pela sazonalidade dos períodos chuvosos, solos ácidos e pobres em nutrientes, com diferentes fitofisionomias que vão desde padrões campestres – campo rupestre, campo limpo e campo sujo-, savânicos –cerrado sentido restrito e vereda- até o florestal – cerradão, mata ciliar, galeria e seca-; estes e outros aspectos fazem do Cerrado a savana mais rica em espécies, formas e funções (FERNANDES, 2016).

A flora do Cerrado é excepcionalmente rica, possuindo uma área total de cerca de 2.000.000 km2 (TEJERINA, 2006), a biodiversidade total dos biomas brasileiros, inclusive o Cerrado, pode ser entendido através do isolamento geográfico observado em um passado remoto (MACHADO et al., 2004), possui a mais rica flora dentre as savanas, com cerca de 11.426 espécies vegetais; ocupando 23% do território nacional e apresentando elevado índice de endemismo e biodiversidade (MYERS et al. 2000; KLINK; MACHADO, 2005).

E neste panorama a família Myrtaceae, desponta como uma das mais importantes famílias de angiospermas, estando entre as dez principais famílias com maior representatividade florística no Cerrado – cerca de 211 espécies em 14 gêneros. Possui distribuição pantropical e incidência em todos os biomas brasileiros, possuindo elevada importância ecológica e econômica, com cerca de 5.670 espécies em 132 gêneros, dentre estes destacam-se Eugenia, Psidium e Myrcia. E visto o expressivo número de espécies, a família Myrtaceae necessita de muitos estudos que elucidem o seu potencial biológico (MENDONÇA et al. 1998; SOUZA, 2009; MORAIS; CONCEIÇÃO; NASCIMENTO, 2014; SANTIAGO, 2015).

Devido ao elevado valor agregado à família Myrtaceae é que estudos como os etnobotânicos, rastreios florísticos e modelagem de distribuição geográfica atuam como agentes investigativos e dinâmicos diante do conhecimento de distribuição ecológica das espécies pertencentes a referida família botânica, identificando assim os usos múltiplos, incidência, distribuição, conservação; tais conhecimentos podem assim contribuir em investimentos sustentáveis, desenvolvimento regional sustentável e preservação (OLIVEIRA et al., 2009; LIMA, 2013; OLIVEIRA, 2013; MORAIS, CONCEIÇÃO; NASCIMENTO, 2014).

CONCLUSÃO

A modelagem geográfica através de sua capacidade de abordagem de diferentes áreas, colabora para o entendimento da distribuição de inúmeras espécies não apenas vegetais nos diferentes espaços, sendo assim serve como área instrutiva para a compreensão da distribuição e prevalência das espécies Myrtaceae no bioma Cerrado. Assim consegue-se vislumbrar medidas mitigadoras e políticas públicas que por hora fomentarão perspectivas preservacionistas e ecologicamente sustentáveis.

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1Discente do Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (PPG STMA), Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA

2Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (PPG STMA), Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA

3Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente (PPG STMA), Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA e do Programa de Pós-Graduação de Territórios e Expressões Culturais do Cerrado (TECCER) da Universidade Estadual de Goiás (UEG)