REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202511300413
Jhennifer Mayra Andrade da Silva¹
Jônatas Cordeiro Gomes²
Elineuza Ramos da Silva³
Alyane Osório Reis Menezes Feitosa Rocha4
RESUMO
INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta o desenvolvimento neurológico, resultando em dificuldades de comunicação, interação social e coordenação motora, variando conforme o grau do transtorno. O método Bobath, por sua vez, é uma abordagem fisioterapêutica neuroevolutiva que busca estimular a plasticidade cerebral, promover o controle postural e aperfeiçoar os movimentos, reduzindo déficits motores em pacientes com TEA. OBJETIVOS: Relatar como o método de bobath pode ajudar a diminuir o déficit motor causado pelo transtorno espectro autista (TEA). METODOLOGIA: trata-se de uma revisão de literatura na modalidade descritiva que realizou buscas nos bancos Google Acadêmico, PubMed e Scielo, LILACS, abrangendo publicações de 2017 a 2025. Palavras-chaves utilizadas foram:”Fisioterapia”, “Autismo”, “Método Bobath”, “Desenvolvimento motor”. RESULTADOS: O Método Bobath é descrito como fundamental, visando a reabilitação de controle postural e lesões do SNC para restaurar o tônus e o movimento normal. A técnica é eficaz por trabalhar a mobilidade, gerando equilíbrio e aprimorando a capacidade motora e sensorial. Assim, o Bobath é essencial para expandir o potencial motor e a funcionalidade de crianças com TEA. CONCLUSÃO: o Método Bobath é uma ferramenta essencial e adaptável no conjunto de intervenções fisioterapêuticas para o paciente com TEA, promovendo a reabilitação sensório-motora e favorecendo o desenvolvimento do controle motor.
Palavras-chaves: Fisioterapia, Autismo, Método Bobath, Desenvolvimento motor
ABSTRACT
INTRODUCTION: Autism Spectrum Disorder (ASD) is a condition that affects neurological development, resulting in difficulties with communication, social interaction, and motor coordination, varying according to the degree of the disorder. The Bobath method, in turn, is a neurodevelopmental physiotherapy approach that seeks to stimulate brain plasticity, promote postural control, and improve movements, reducing motor deficits in patients with ASD. OBJECTIVES: To report how the Bobath method can help reduce the motor deficit caused by autism spectrum disorder (ASD). METHODOLOGY: This is a descriptive literature review that searched the Google Scholar, PubMed, Scielo, and LILACS databases, covering publications from 2017 to 2025. Keywords used were: “Physiotherapy”, “Autism”, “Bobath Method”, “Motor Development”. RESULTS: The Bobath Method is described as fundamental, aiming at the rehabilitation of postural control and CNS lesions to restore tone and normal movement. The technique is effective by working on mobility, generating balance and improving motor and sensory capacity. Thus, Bobath is essential to expand the motor potential and functionality of children with ASD. CONCLUSION: The Bobath Method is an essential and adaptable tool in the set of physiotherapeutic interventions for patients with ASD, promoting sensorimotor rehabilitation and favoring the development of motor control.
Keywords: Physiotherapy, Autism, Bobath Method, Motor Development
1. INTRODUÇÃO
A presente pesquisa apresenta: “Método de bobath na prática fisioterapêutica: Efeitos em pacientes com autismo” e terá como objetivo geral: “Relatar como o método de bobath pode ajudar a diminuir o déficit motor causado pelo transtorno espectro autista (TEA).
De acordo com Tostes (2024). O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que interfere no desenvolvimento cerebral, podendo alterar a maneira como o indivíduo percebe o mundo e também influenciar suas habilidades motoras. Pessoas com TEA geralmente apresentam comportamentos repetitivos, dificuldades na comunicação e desafios na interação social.
Segundo Couto (2019). a expressão dos traços autísticos apresenta uma grande diversidade, com variações na manifestação dos sinais e nos graus de severidade”. O autismo pode ocorrer com ou sem atrasos na aprendizagem da linguagem e pode ou não envolver comprometimento intelectual. De acordo com informações internacionais, estima-se que o transtorno afete uma em cada 88 pessoas.
Os sinais têm uma expressividade que varia e normalmente aparecem antes dos três anos A criança com TEA manifesta uma tríade distinta, que se traduz em dificuldades e prejuízos qualitativos na comunicação, tanto verbal quanto não verbal, além de desafios na interação social e uma restrição nos seus interesses e atividades. Neste transtorno, também é possível que estejam presentes sintomas como movimentos estereotipados e maneirismos, além de uma inteligência que pode variar e um temperamento que tende a ser bastante instável (Pinto, 2016).
Segundo Cola, Sá e Erthal (2017). a presença de hipersensibilidade (alta sensibilidade) e hiporsensibilidade (baixa sensibilidade) aos estímulos sensoriais presentes no cotidiano, geram impactos diários para o indivíduo com TEA, ocasionando o aparecimento de respostas como ansiedade, irritabilidade, não divide a atenção com outros estímulos, reação de proteger os ouvidos, movimentos repetitivos como balançar os braços, caminhar em círculos, caminhar pra frente e para trás. “o impacto na eficiência da comunicação é muito grande, fazendo com que o desenvolvimento do cérebro se mantenha cada vez mais lento para exercer as funções necessárias para a interação social” (Ricco, 2017, p.8).
Para Gaiato, Teixeira (2018, p. 14) “E estima-se que cerca de 50% das crianças no espectro autista apresentam prejuízos na capacidade intelectual”. Sendo assim, essas crianças apresentam uma maior dificuldade ou resistência no aprendizado e entendimento de novo comandos, novas atividades e habilidades, acarretando prejuízos no desenvolvimento social, na linguagem e no motor. Observando esses aspectos fica claro como a motricidade fina e grossa, e toda a condição física também são afetados, o que impossibilita a realização de movimentos comuns do ser humano perante a algumas situações, dentro do prazo certo do desenvolvimento infantil. Alguns dos achados podem ser mais presentes, causando um atraso maior, em alguns níveis do espectro autista (Ricco, 2017).
Para Barboza, Azevedo e Alves (2023, p. 2375) “por meio de fisioterapeutas reduz movimentos atípicos promovendo coordenação, autocontrole corporal e habilidades motoras, elevando a qualidade de vida desses pacientes”. Nesse conjunto de trabalho fisioterapêutico envolvendo atividades lúdicas, criativas, de força evitando a hipotonia (fraqueza muscular) e treinando equilíbrio, que estimulam a participação e o interesse do paciente, o mesmo desenvolve habilidades em várias atividades cotidianas, como andar sem quedas, evitando lesões, a percepção e familiaridade com várias texturas, o vestir-se sozinho, o ato de se alimentar sem ajuda, e de comunicação facilitando o convívio social (Santos, 2021).
O método Bobath criado na década de 1950, por Berta Bobath, fisioterapeuta e seu esposo, o médico pediatra Karel Bobath após longas observações e estudos sobre o desenvolvimento humano. Logo, em 1951 o casal inaugurou o Centro Bobath em Londres, com o início do aprimoramento voltado para os conhecimentos neuroevolutivo (Alcântara, et al. 2014).
No princípio, o método foi desenvolvido para tratar pacientes com disfunção neurológica, sendo elas: Paralisia Cerebral (PC), Acidente Vascular Encefálico (AVE) ou vítimas de Traumatismo Cranioencefálico (TCE), pois os mesmos apresentavam alterações sensoriomotoras e diversas limitações físicas. Com o passar do tempo, esse método de tratamento foi visto como uma ótima opção para tratar outras diversas patologias que geravam alterações funcionais, pois os pesquisadores acreditam na capacidade que o ser humano tem de desenvolver a plasticidade cerebral, sendo essa o desenvolvimento das funções cerebrais diante de estímulos que estão no ambiente, reaprendendo atividades cotidianas, diante de diversas repetições , pois é assim que funciona o método Bobath, trabalhando os movimentos normais, para inibir os atípicos (Alcântara, et al. 2014).
A técnica Bobath favorece a reabilitação sensório-motora e o desenvolvimento do controle motor em crianças com TEA, permitindo ajustar e personalizar atividades conforme necessidades individuais. Por ser flexível, potencializa os resultados terapêuticos. A integração entre equipe multiprofissional e família contribui para o bemestar, autonomia e ganhos motores e funcionais significativos.
Diante da nossa vivência na graduação com crianças autistas, do crescente número de diagnósticos e da necessidade científica de aprofundar estudos que orientem práticas terapêuticas para esse público, surgiu a motivação para desenvolver esta pesquisa.
Dessa forma, elaborou-se como problema de pesquisa: Como o método de bobath utilizado na fisioterapia pode ajudar a diminuir o déficit motor causado pelo transtorno espectro autista (TEA). Como objetivos especificos buscamos “Identificar os desafios na aplicação do método Bobath em crianças com TEA, explicando as principais dificuldades sensório-motoras que interferem na intervenção. Além disso, demonstrar como o método pode ser adaptado às necessidades individuais desses pacientes e destacar suas contribuições para o desenvolvimento motor e funcional”.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
De acordo com Camargo (2020) “o método Bobath se baseia em postos-chave e estratégia de inibição, estimulação e facilitação, visando possibilitar as atividades de vida diária e aprimorar a aprendizagem motora”. O objetivo desse método é reparar e ativar o sistema nervoso central, permitindo que indivíduos com condições motoras específicas realizem seus movimentos de maneira mais precisa, ampla e forte.
O método Bobath é uma abordagem importante dentro da fisioterapia neurológica, voltada para a reabilitação de crianças com dificuldades motoras. O método enfatiza posturas adequadas, o que, segundo o texto, ajuda a inibir reflexos patológicos e prevenir padrões de movimento incorretos. A aplicação dessa técnica facilita a execução dos movimentos e favorece resultados positivos na recuperação da criança. (Caminha, et al. 2016).O tratamento fisioterápico se foca na supressão de reflexos patológicos que comprometem a postura e o movimento, buscando equilibrar o tônus muscular. Dessa forma, a fisioterapia tem impacto sobre o comportamento, visto que o controle adequado do tônus contribui para o desenvolvimento motor e emocional da criança (Camargo, et al. 2020).
Tabela 1 – Aplicação do Método Bobath: Pontos-Chave, Reações e Resultados (MMSS, Quadril e MMII)


Fonte: Pumprasart, et al. (2019); Scrivener, et al. (2020); Dorsch, et al. (2023); Díaz-Arribas, et al. (2020)
De acordo com Martins, et al. (2020) o planejamento fisioterapêutico deve ser ajustado conforme as particularidades de cada paciente. Diversas abordagens podem ser empregadas, incluindo cinesioterapia, método Bobath, hidroterapia, equoterapia e a utilização de atividades lúdicas, entre outras opções.
Ao falar de transtorno do espectro autista- TEA, para Volkmar e Wiesner (2018, p. 1) “Esse déficit social é bastante severo, e sua gravidade e seu início precoce levam a mais problemas gerais e disseminados tanto na aprendizagem como na adaptação”. O autismo primeiramente retratado pelo Dr. Leo Kanner, em 1943, onde começou a concluir que crianças com esse problema não tinham o interesse com o próprio ambiente social em que vivia, não eram a favor de mudanças, pois a insistência era bastante presente em sua personalidade, além de apresentarem movimentos estereotipados, isso após estudar os casos de 11 crianças (Volkmar; Wiesner. 2018).
O diagnóstico clínico feito a partir da avaliação do paciente, quando realizado precocemente, melhora a adaptação diante do caso e o tratamento. Em crianças antes dos 3 anos de idade, não é possível fechar diagnóstico de autismo, o que não significa a ausência de sinais nessas idades. Um sinal que deve ser observado é a dificuldade de a criança manter contato visual com as demais pessoas, isso pode ser percebido até no momento da amamentação. A atenção deve ser intensa, com a intenção de saber se os sinais desapareceram ou persistem, necessitando assim de tratamento e um diagnóstico (Caminha, et al. 2016).
Para Lopes, et al. (2018, p. 176). “O TEA pode ser classificado conforme a gravidade dos sintomas e o grau de dependência que a criança ou o adulto apresenta para interagir e se adaptar ao meio em que vive.” O nível 3 é o que necessita de maior suporte, pois a criança apresenta resposta mínima na comunicação social, grande angústia com uma elevada dificuldade de comportamento e concentração. Já no nível 2, um autismo considerado moderável, em que se apresenta dificuldade na comunicação verbal e não verbal, uma iniciação limitada quando se trata de comunicação social, com interesses voltados somente ao gosto pessoal. Apresentando comportamentos repetitivos, dificuldade para se concentrar e não aceitação em relação a mudanças. O nível 1, requer suporte, porém, mais leve. Possui uma comunicação sem apoio, mas com deficiências notáveis, e respostas bem atípicas. Nota-se dificuldade na mudança de comportamento diante de novas atividades, organização e planejamento prejudicados (Lopes, et al. 2018).
O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos EUA, publicou no dia 23 de março de 2023, o resultado da pesquisa feita com pessoas com diagnóstico de autista, onde mostrava que 1 em cada 36 crianças de 8 anos são autistas nos Estados Unidos, sendo 2,8% daquela população. Se levarmos em consideração esse número para o Brasil, sendo sua população de acordo com o Censo 2022, que mostra uma população de 203.080.756 pessoas, o número de autistas seria cerca de 5.641.132 nesse país. O estudo publicado em 2023, apresenta uma prevalência de diagnóstico quase quatro vezes maior para meninos (4,3%) do que para a população feminina estudada (1,1%) (Galvão, 2024).
A escala MCHAT é bem utilizada para diagnóstico, observando os sinais precoces, ela é baseada em perguntas sobre o comportamento do bebê, e deve ser aplicada nos pais ou cuidadores. As escalas usadas são divididas em nível 1 – realizada com todas as crianças, e tem o objetivo de identificar crianças com risco e sinais de alerta para o autismo. Já as nível 2 – são usadas para avaliar com mais profundidade crianças com alto risco, diferenciar transtornos e diagnóstico mais preciso, sabendo que o diagnóstico para ser concluído precisa passar por várias etapas, observando sinais desde a gravidez até o parto, passando por diversos profissionais.
Figura 1: apresenta as escalas de avaliação para diagnóstico de autismo.

Fonte: Volkmar; Wiesner. 2018.
A criança diagnosticada com TEA tem problemas sensórios-motores, com bastante déficit de consciência corporal não apresentam um bom processamento de sensações (sons, texturas, movimentos), tornando-se bastante irritados e sensíveis (hipersensibilidade) diante de novas experiências. Apresentam falta de equilíbrio, desenvolvimento estático e também de lateralidade, notando-se oscilações de tensão no tônus muscular e alterações posturais, como a escoliose, muito comum na puberdade (Fonseca, et al. 2021).
Quando o autista não atinge marcos evolutivos esperados para a idade que está, em relação ao desenvolvimento motor e sensorial, ele fica restrito a diversas atividades de vida diária, tornando-se totalmente dependente de cuidados. Estima-se que cerca de 50% dos pacientes diagnosticados com TEA apresentam prejuízos intelectuais, e possuem um prognóstico pior comparados a outras crianças, tendo assim, mais dificuldade para aprender novas atividades, até mesmo relacionado aos cuidados pessoais (Gaiato; Teixeira. 2018).
A fisioterapia pode desempenhar um papel importante ao integrar atividades de coordenação, equilíbrio e motricidade. Essas atividades podem ser organizadas através de dinâmicas de integração e atividades recreativas, utilizando brinquedos coloridos, bolas, rodas de dança e movimentos corporais. Além disso, incluem-se exercícios de relaxamento, com ou sem música, entre outras estratégias (Santos, et al. 2021).
De acordo com Silva (2017), essa abordagem favorece significativamente a relação entre o terapeuta e o paciente, pois representa uma maneira adequada de se aproximar, tanto no aspecto físico quanto emocional. Além disso, aprimora a comunicação e a interação social. Por meio de jogos e brincadeiras, são estimuladas habilidades cognitivas e intelectuais, seguindo uma estrutura de ordem, regras e repetição. Isso não apenas permite que o paciente se conecte com os objetos e situações da brincadeira, mas também contribui para o fortalecimento de sua própria individualidade.
O método Bobath, que foi criado inicialmente para tratar pessoas com distúrbios neurológicos, tem se mostrado bastante eficaz quando utilizado para tratar pacientes com disfunções causadas pelo transtorno do espectro autista. Crianças que são tratadas com o método, apresentam alterações no tônus muscular, o que gera atividades reflexas patológicas em 50% dos autistas, com distúrbios posturais, como a escoliose. Essa técnica trata de um conceito interativo, demonstrando resultados satisfatórios na mobilidade, cognitivo, destreza, equilíbrio, estímulos de proteção, controle de postura e sensório motor. (Costa, 2020; Pansani, 2020; Setaro, 2024; Abreu, 2024).
De acordo com Lord, et al. (2018) o espectro autista é amplo e variado, indicando que métodos padronizados, como o Bobath, podem não ser eficazes para todos os casos. Cada criança apresenta características únicas, e isso exige abordagens personalizadas. Assim, é fundamental adaptar as intervenções para que atendam às necessidades específicas de cada indivíduo. Uma estratégia mais flexível pode trazer melhores resultados no tratamento.
Para Oliveira (2020) a fisioterapia oferece várias técnicas que, podem ajudar a melhorar a comunicação, a concentração e a reduzir movimentos repetitivos. Essas intervenções podem, portanto, aumentar a qualidade de vida da criança autista e beneficiar também sua família. A fisioterapia pode ser um recurso valioso no apoio ao desenvolvimento e bem-estar das crianças. Adaptar essas técnicas às necessidades individuais é essencial para o sucesso do tratamento.
3. METODOLOGIA
A presente pesquisa, quanto à metodologia, é de caráter exploratória e descritiva e faz uso da técnica da revisão de literatura na modalidade descritiva. Para Del Masso, et al. (2014, p. 10) “A pesquisa descritiva tem por objetivo descrever as características do objeto que está sendo estudado e proporcionar uma nova visão sobre essa realidade já existente”. Já a pesquisa exploratória para Martelli, et al. (2020) uma pesquisa que permite ao pesquisador investigar temas pouco conhecidos, unindo metodologias como pesquisa bibliográfica, estudo de caso e entrevista. Ela oferece dados qualitativos ou quantitativos, aprofundando o conhecimento sobre o assunto.
A busca de estudos foi realizada a partir de obras físicas, especializadas ou referência no assunto, bem como de um buscador, “Google Acadêmico” e de uma base de dados, “Scielo” (Scientific Eletronic Library Online), “Bvs” (Biblioteca Virtual em Saúde), tendo como palavras-chave: “Fisioterapia”, “Autismo”, “Método Bobath”, “Desenvolvimento Motor”, foi adotada a expressão “AND” no cruzamento das palavras. utilizando o Google tradutor e smadpdf para tradução.
Os critérios de inclusão adotados foram:
- Artigos publicados no idioma português e inglês;
- Disponíveis integralmente online;
- Publicados entre os anos de 2017 e 2025;
- Estudos primários que abordassem diretamente o tema.
Foram excluídos:
- Documentos que não atendiam aos critérios de inclusão;
- Artigos duplicados (contabilizados apenas uma vez);
- Estudos secundários ou revisões que não contribuíssem diretamente para o objetivo deste trabalho, embora abordem sobre o conceito.
Após a busca inicial, foram encontrados 314 artigos. Em seguida, aplicaram-se os critérios de inclusão e exclusão, resultando na seleção de 47 artigos científicos. Os 267 artigos restantes foram descartados por não atenderem aos critérios estabelecidos. Os artigos selecionados foram submetidos a uma leitura analítica e sistemática, permitindo a extração das informações mais relevantes, organizadas de acordo com variáveis previamente definidas, como metodologia empregada, resultados obtidos e contribuições teóricas ou práticas para o tema. A análise das evidências foi realizada de maneira crítica, buscando garantir que as informações incluídas no trabalho fossem consistentes, confiáveis e alinhadas ao objetivo principal deste estudo. O Fluxograma abaixo descreve o desenho metodológico para se chegar à população e amostra.
3.1 FLUXOGRAMA

Fonte: Autores (2025)
4. RESULTADOS
O quadro 1. Apresenta os estudos e as intervenções fisioterapêuticas utilizadas, com os principais resultados obtidos por cada autor.


Fonte: Autoria (2025)
5. DISCUSSÃO
De acordo com Colombo Dougovito e Block (2019) observa-se que a pesquisa sobre o desenvolvimento de habilidades motoras em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é altamente limitada. Notaram que, embora os estudos revisados sugiram um efeito positivo de qualquer intervenção no TEA, a escassez de pesquisas rigorosas e a grande variação metodológica impossibilitam o endosso de uma abordagem específica como superior ou mais eficaz. Dessa forma, a literatura atual não fornece a base de evidências necessária para afirmar que o método Bobath (NDT), é eficaz ou superior a outras formas de intervenção motora ativa para o TEA. Sendo assim, o autor discorda de estudos como o de Lsayegh, et al. (2025) no qual os mesmos concluíram que após o uso isolado do método Bobath, no grupo A, os pacientes apresentaram uma melhora significativa na função motora grossa e função cognitiva, comparados aos do grupo B (controle).
O estudo de Fernandes, et al. (2020) corrobora com a pesquisa feita por Jazmine, et al. (2024), onde o mesmo avaliou a eficácia da fisioterapia em seis crianças com TEA por três meses, utilizando o método Bobath com bola suíça. A intervenção resultou em melhora do equilíbrio (EEP) e dos padrões de marcha (Tinetti) em quatro pacientes, incluindo casos graves, indicando benefícios na mobilidade e redução do risco de queda. O estudo concluiu que as técnicas fisioterapêuticas, incluindo o Bobath, oferecem benefícios inegáveis ao desenvolvimento motor e qualidade de vida das crianças com TEA.
Montelo et al. (2025) destacam a fisioterapia como crucial no desenvolvimento motor de crianças com TEA, melhorando postura e coordenação. O Método Bobath é descrito como fundamental, visando a reabilitação de controle postural e lesões do SNC para restaurar o tônus e o movimento normal. A técnica é eficaz por trabalhar a mobilidade, gerando equilíbrio e aprimorando a capacidade motora e sensorial. Assim, o Bobath é essencial para expandir o potencial motor e a funcionalidade de crianças com TEA.Montelo, et al. (2025) reforça o que foi dito por Santos, et al. (2025) Em seu estudo publicado no mesmo ano, onde os resultados mostraram que intervenções fisioterapêuticas estruturadas melhoram tanto a parte motora, como a comunicação não verbal, quando associadas a atividades sensoriais e lúdicas.
Conforme Pansani e Yamada(2020) o metódo Bobath (Abordagem Neurodesenvolvimento – NDT) é um recurso terapêutico de grande relevância no tratamento de crianças com TEA. O método é eficaz por atuar na melhora do controle motor e na variação de posturas, sendo essencial para o trabalho de propriocepção e equilíbrio, áreas frequentemente afetadas no TEA, ao afirmar isso, os autores corroboram com Lima (2021). Ao promover a organização neuromuscular, o Bobath contribui significativamente para o planejamento motor e o conhecimento do esquema corporal, resultando em maior autonomia e engajamento social da criança.
Para Mendonça, et al.(2020) a fisioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento das disfunções motoras, na prevenção de complicações, assim como na melhoria do equilíbrio e da coordenação. Contudo, é essencial que essa abordagem esteja integrada a uma equipe multiprofissional que contribui para esse processo de desenvolvimento. Dessa forma, confirma o resultado observado no estudo de Cunha, et al. (2022) em que também cita a importância do acompanhamento de outros profissionais, no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Outro ponto importante é a linguagem, Volkmar; Wiesner, (2018) citaram que quando parte das crianças conseguiam desenvolver a linguagem por completo, era anormal, com a presença de ecolalias, gerando inversão de pronomes. Os pacientes apresentavam déficits de aprendizagem, porém tinham bastante domínio sobre alguns temas individuais, sejam eles, cálculos matemáticos, dinossauros, carros, planetas, entre outros. Chegando à conclusão, que o TEA apresenta dificuldade ou ausência da interação social, problemas na comunicação e alterações de comportamento com dificuldades para lidar com alguns sons, texturas e mudanças. Para Abreu, et al. (2024) As abordagens fisioterapêuticas mostraram efeitos positivos nas áreas cognitiva, motora, sensorial, emocional e na interação social de crianças com essa condição. Observando que as abordagens devem ser intensivas, personalizadas e prolongadas, para alcançar os objetivos.
6. CONCLUSÃO
O TEA afeta o desenvolvimento neurológico e motor, e os resultados obtidos neste estudo demonstram que o Método Bobath desempenha um papel relevante na redução dos déficits motores observados em crianças com TEA, contribuindo para melhorar controle postural, equilíbrio, marcha e função motora grossa ao estimular a plasticidade cerebral,
Observou-se que o Método Bobath é uma abordagem adaptável e eficaz nas intervenções fisioterapêuticas para crianças com TEA, promovendo a reabilitação sensóriomotora e o desenvolvimento do controle motor, Sua flexibilidade permite adaptar o tratamento às necessidades individuais, e estudos mostram melhorias motoras importantes, indicando que o Bobath favorece o desenvolvimento e a autonomia. Sugere-se que novas pesquisas com a temática sejam desenvolvidas como ponto importante para fornecer dados metodológicos e científicos para ampliar cada vez mais o atendimento das crianças com TEA.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1Graduando em Fisioterapia – Centro Universitário – UNIFAESF. E-mail: jhennifermayraandrade@gmail.com
2Graduando em Fisioterapia – Centro Universitário – UNIFAESF. E-mail: jonatascordeiroacessoria@gmail.com
3Orientadora – Profª. Mestranda – Centro Universitário – UNIFAESF. E-mail: profelineuzaramos@gmail.com
4Profª. Doutoranda – Centro Universitário – UNIFAESF. E-mail: alyaneosorio@hotmail.com
