MARKETING: COMO DOMINAR AS REDES SOCIAIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202503252031


Carlos Eduardo Camara Machado¹
Ricardo De Bonis²


RESUMO

O artigo aborda a evolução das redes sociais e seu impacto no marketing digital. Inicialmente criadas para conectar pessoas, plataformas como Facebook, Instagram e TikTok se consolidaram como ferramentas essenciais para negócios e comunicação política. Empresas utilizam as redes para engajamento, construção de marca e publicidade segmentada, maximizando alcance por meio de tráfego pago e influenciadores digitais. Além disso, a rápida disseminação de informações redefiniu a relação entre consumidores e marcas. No entanto, desafios como fake news, privacidade de dados e impacto na saúde mental emergem como preocupações. A análise destaca a importância do uso estratégico e ético dessas plataformas, equilibrando oportunidades de mercado com responsabilidade social. O estudo conclui que, ao dominar as dinâmicas das redes sociais, empresas e profissionais podem otimizar suas estratégias digitais e alcançar melhores resultados, consolidando essas mídias como arenas fundamentais para o marketing contemporâneo e a sociedade digital.

Palavras chave: Redes Sociais; Marketing Digital; Engajamento; Influenciadores Digitais

1 – Introdução

A origem das redes sociais vem do final dos anos 90 com a aparição das primeiras plataformas de interação virtual, como a pioneira Six Degrees, que desde a época da internet discada permitia a conexão entre amigos e familiares {Atherton, A. (2023)}. Já nos anos 2000, outras como MySpace, Orkut e Hi5 ganharam espaço e marketshare com formas inovadoras de interação, expandindo do privado para o público através do compartilhamento de fotos e mensagens, assim como a criação de perfis personalizados e comunidades diversas {Singha, S. (2024)} Essas plataformas pioneiras foram fundamentais para pavimentar o caminho para o crescimento exponencial das redes sociais e moldar os primeiros hábitos sociais online.

Os avanços tecnológicos acelerados e globalização do acesso a internet geraram uma expansão e evolução em grande escala dessas redes as sofisticando e diversificando os focos de atuação {Allioui & Mourdi (2023)}. Surgindo assim gigantes do segmento como Facebook, Twitter, Instagram e Linkedin. Marcando uma nova era, saindo do propósito inicial em conectar pessoas para desempenhar um papel crucial em diversas áreas da sociedade. Transformando-se em gigantes dos setores de Marketing, canais políticos e do consumo de informação, substituindo cada vez mais os canais de mídia “tradicionais”. Consolidando-se como ferramentas indispensáveis no cotidiano da população {Sarkas, N. (2023)}.

A universidade, segundo Marques et al (2021), também se movimenta nesse sentido, pois é um local de ensino com função social de produção de conhecimento, desenvolvimento, ciência e tecnologia. No ambiente acadêmico, a pesquisa é um ato essencial, exercendo atividades criativas e críticas, voltadas para esse novo ambiente digital, produzindo as ferramentas necessárias para municiar o arsenal do marketing.

Na política, as redes sociais se tornaram indispensáveis. Redefinindo a abordagem com os públicos segmentados nas campanhas eleitorais. O poder de viralização e contato direto com seus eleitores para disseminar suas propostas e mobilizar apoio se tornaram uma forte arma. Hoje, eleições ao redor do mundo são profundamente influenciadas pelas estratégias empregadas nessas plataformas, que se tornaram autênticos campos de batalha para a disputa de corações e mentes. A velocidade com que as informações são disseminadas e a capacidade de engajar cidadãos em discussões políticas transformaram as redes em um elemento decisivo na conquista de votos {Helbing et al. (2023)}. Parte superior do formulário

No mercado em geral também se tornaram indispensáveis para empresas de todos os tamanhos, desempenhando papel central nas estratégias e conexão com os clientes. No estudo de Machado et al (2024), onde fala de estratégias digitais resultante da evolução do conceito indústria 4.0 diretamente relacionada ao futuro das empresas, globalmente em longo prazo, sendo um fator fundamental para sua competitividade.

Usando plataformas as marcas conseguem interagir com seu público-alvo, construir uma identidade visual e da marca sólidas e promover produtos {Hamizar et al. (2023)}.  Criando assim um ambiente favorável para fidelização dos seus clientes, criando comunidades e obtendo feedbacks em tempo real para adaptação de suas estratégias num mercado competitivo, e com isso facilitando cada vez mais a captação de novos leads e aumento do seu alcance que anteriormente era muito local e “nichado”.

Outra estratégia que surgiu com as redes foi a questão do tráfego pago, maximizando o alcance de campanhas e possibilitando um direcionamento para perfis que se encaixem com o perfil da empresa {Shanmugam et al. (2023)}. Ferramentas de segmentação avançada permitem que as empresas direcionem anúncios a públicos altamente específicos, otimizando o retorno sobre seus investimentos. Baseada em dados e análises em tempo real essa abordagem cria um ambiente favorável para testes de diferentes abordagens e estratégias buscando a otimização dos seus resultados.

Um dos principais segmentos advindos dessa expansão das redes foi o dos influenciadores digitais. Substituindo em grande parte as celebridades tradicionais que ditavam tendências e comportamentos da grande massa; Marcas identificaram esses influenciadores de nichos específicos como parceiros valiosos e mais direcionados para seus clientes. A proximidade do dia a dia cria uma conexão genuína com o público, gerando autenticidade e engajamento significativo em campanhas diversas. Alguns se tornando players importantes em segmentos antigamente vistos como “tradicionais” com espaço apenas na Tv e jornais {Uhodnikova et al. (2024)}.

No âmbito de notícias e informação, as redes sociais estão desafiando a hegemonia da mídia tradicional, como a televisão e o rádio. Tornando cada vez mais recorrente a escolha pela internet para informação do público devido a sua rapidez, acessibilidade e personalização de todo conteúdo disponível {Lahsen, M. (2024)}. Entretando é uma moeda de dois lados, muitos benefícios como diversidade de fontes e participação mais ativa nos debates em temas importantes quase que em tempo real, mas também ocasionou uma proliferação das chamadas “Fake News” e fácil disseminação de discursos extremistas. Essa transição reforça a necessidade de alfabetização midiática, tanto para o consumo crítico de informações quanto para a adaptação das mídias tradicionais a esse novo ecossistema digital.

Neste artigo, exploraremos as principais estratégias para dominar as redes sociais no contexto do marketing. Vamos abordar desde a criação de conteúdo relevante até a análise de métricas que impulsionam o engajamento. Compreender as dinâmicas dessas plataformas e seu impacto na sociedade é fundamental para que empresas e profissionais de marketing maximizem seu potencial e alcancem o sucesso no cenário digital.

Prepare-se para descobrir insights práticos e estratégias valiosas que o ajudarão a navegar e prosperar nesse ambiente em constante evolução, onde as redes sociais já não são apenas uma extensão do marketing, mas uma arena essencial para o sucesso no século XXI.

2.1 – Origem, Desenvolvimento e Propósito das Redes Sociais

A origem das redes sociais está diretamente ligada à evolução da internet e aos avanços tecnológicos que ocorreram ao longo das décadas. A internet, criada na década de 1960 como um projeto militar nos Estados Unidos, conhecido como ARPANET, tinha como objetivo inicial conectar computadores para facilitar o compartilhamento de informações entre pesquisadores. Com o tempo, ela evoluiu de um sistema restrito para uma plataforma global, acessível ao público em geral.

Nos anos 1990, a criação da World Wide Web (WWW) por Tim Berners-Lee trouxe uma grande revolução, permitindo que a internet se tornasse mais acessível e interativa {Seneviratne & Hendler al. (2023)}.  O lançamento de navegadores e a introdução de protocolos como o HTML permitiram que os usuários começassem a acessar conteúdos online de maneira mais fácil e prática. Esse avanço possibilitou a criação de sites interativos, e foi nesse contexto que surgiram as primeiras redes sociais, como o Six Degrees, em 1997, que oferecia uma forma simples de conectar pessoas por meio de perfis e listas de amigos {Rathi et al. (2024)}.  

Já no começo dos anos 2000, com a melhoria das velocidades de conexão à internet e o aumento de seu uso global, as redes sociais começaram a ganhar um novo impulso. Plataformas como o MySpace, Friendster, Orkut e Hi5 tornaram-se populares, oferecendo funcionalidades mais elaboradas de interação entre os usuários, como a personalização de perfis e a capacidade de compartilhar conteúdos. Essas plataformas surgiram em uma época em que a chamada Web 2.0 dava seus primeiros passos, tornando a internet mais colaborativa e voltada para o compartilhamento de conteúdo pelos próprios usuários {Jarvekulg et al. (2024)}.

Com o avanço da tecnologia e a popularização dos dispositivos móveis, a partir de 2010 as redes sociais se tornaram ainda mais integradas ao cotidiano das pessoas. Plataformas como Facebook, lançado em 2004, Twitter (2006), Instagram (2010) e LinkedIn (2003) consolidaram-se como ferramentas essenciais para comunicação pessoal, além de desempenharem papéis fundamentais no desenvolvimento de negócios e na promoção de marcas e ideias. Essas plataformas evoluíram para se tornarem ambientes dinâmicos, capazes de conectar pessoas de diferentes partes do mundo de maneira rápida e eficaz {Ratiu, O. (2024)}.

Nos últimos anos, surgiram novas plataformas que se tornaram extremamente populares, como o TikTok e o WhatsApp. O TikTok, lançado em 2016 pela ByteDance, conquistou uma enorme base de usuários globalmente com sua proposta de vídeos curtos e criativos, especialmente voltados para o público jovem. Seu algoritmo, que recomenda conteúdo baseado nos comportamentos dos usuários, ajudou a torná-lo uma das redes sociais mais usadas atualmente.

O WhatsApp, por sua vez, foi criado em 2009 por Brian Acton e Jan Koum e adquirido pelo Facebook (Meta) em 2014. Com sua proposta de mensagens instantâneas, chamadas de voz e vídeo, o WhatsApp revolucionou a comunicação digital, tornando-se uma ferramenta essencial para interações pessoais e profissionais, além de ser amplamente utilizado por empresas para se comunicar diretamente com seus clientes e realizar campanhas de marketing.

Outro grande exemplo é o YouTube, que desde o seu lançamento em 2005 e sua aquisição pelo Google em 2006, evoluiu de um simples repositório de vídeos para uma plataforma diversificada. Durante e após a pandemia de COVID-19, o YouTube se tornou uma das principais ferramentas de educação à distância, além de ser uma fonte de entretenimento e informação. O aumento no tempo de uso diário da plataforma reflete a sua relevância em um contexto global.

Hoje, as redes sociais são ecossistemas digitais complexos, impulsionados por algoritmos que personalizam a experiência do usuário. Esses algoritmos analisam os dados de comportamento, preferências e interações para entregar conteúdos mais relevantes, criando um ciclo de engajamento contínuo {Kridera & Kanavos al. (2024)}.  

Além de conectar pessoas, as redes sociais desempenham uma variedade de funções importantes na sociedade moderna. Elas são usadas para:

  • Conexão social: Manter o contato com amigos e familiares, além de criar novas relações.
  • Compartilhamento de informações: Disseminar notícias, opiniões e conteúdos educativos.
  • Marketing e negócios: Promover produtos e serviços para públicos específicos.
  • Engajamento político e social: Mobilizar pessoas em torno de causas e promover debates.

De forma geral, as redes sociais não são mais apenas ferramentas de comunicação. Elas moldam comportamentos, influenciam decisões e transformaram completamente a maneira como as pessoas vivem, trabalham e interagem com o mundo ao seu redor {Purnama & Asdlori al. (2023)}.  No próximo capítulo, vamos explorar mais detalhadamente as funcionalidades e características de cada rede social.

2.2 – As Principais Redes Sociais: Funções e Impactos

Neste capítulo, abordaremos as principais redes sociais da atualidade — Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn, TikTok e YouTube — destacando informações detalhadas sobre cada uma, como seus fundadores, objetivos principais, tipo de uso e os números atuais que demonstram a dimensão de seu impacto global.

2.2.1 Instagram

O Instagram foi lançado em 2010 por Kevin Systrom e Mike Krieger, inicialmente como uma plataforma focada em compartilhamento de fotos. Em 2012, foi adquirido pelo Facebook (hoje Meta), ampliando significativamente seu alcance e funcionalidades.

  • Proprietário Atual: Meta (Mark Zuckerberg, CEO)
  • Propósito Principal: Compartilhamento de fotos, vídeos e stories, além de servir como uma vitrine para influenciadores, marcas e criadores de conteúdo.
  • Números Atuais: Mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais (dados de 2023).
  • Uso Comum: Divulgação de conteúdo visual, interação por meio de curtidas, comentários e mensagens diretas, além de vendas via marketplace integrado.
  • Características Marcantes: Foco em engajamento visual, ferramentas de edição de fotos e vídeos, e forte presença de influenciadores digitais.

2.2.2 Facebook

O Facebook, fundado por Mark Zuckerberg em 2004, é uma das maiores redes sociais do mundo. Originalmente criado como uma rede universitária, expandiu-se rapidamente para incluir usuários globais e tornou-se uma plataforma multifuncional.

  • Proprietário Atual: Meta (Mark Zuckerberg, CEO)
  • Propósito Principal: Conexão entre amigos e familiares, compartilhamento de conteúdo, e suporte a negócios e comunidades.
  • Números Atuais: Cerca de 3 bilhões de usuários ativos mensais (dados de 2023).
  • Uso Comum: Interação em grupos, divulgação de eventos, marketplace e publicidade paga.
  • Características Marcantes: Plataforma versátil com foco em comunidades, marketplace robusto e integração com outras redes como Instagram e WhatsApp.

2.2.3 X.com (Twitter)

O X (Twitter), lançado em 2006 por Jack Dorsey, Biz Stone, e Evan Williams, tem como diferencial o foco em mensagens curtas, conhecidas como tweets, e é amplamente utilizado para comunicação rápida e debates.

  • Proprietário Atual: Elon Musk (desde 2022)
  • Propósito Principal: Disseminação de informação em tempo real e discussões públicas.
  • Números Atuais: Cerca de 450 milhões de usuários ativos mensais (dados de 2023).
  • Uso Comum: Publicação de notícias, engajamento em tendências globais e interação direta com personalidades e organizações.
  • Características Marcantes: Ênfase em tempo real, hashtags para organização de conteúdo e popularidade entre figuras públicas e jornalistas.

2.2.4 LinkedIn

O LinkedIn foi criado em 2003 por Reid Hoffman com o objetivo de conectar profissionais ao redor do mundo. A plataforma se tornou uma referência para networking corporativo, recrutamento e divulgação de conteúdo profissional.

  • Proprietário Atual: Microsoft (desde 2016)
  • Propósito Principal: Networking profissional, recrutamento e compartilhamento de conteúdo relacionado ao mercado de trabalho.
  • Números Atuais: Mais de 900 milhões de usuários registrados (dados de 2023).
  • Uso Comum: Criação de currículos online, conexão com empresas, busca por vagas de emprego e publicação de artigos profissionais.
  • Características Marcantes: Ênfase em conteúdo corporativo, ferramentas de recrutamento e aprendizado profissional.

2.2.5 TikTok

O TikTok foi lançado em 2016 pela empresa chinesa ByteDance, inicialmente sob o nome de Douyin na China, e rapidamente conquistou popularidade global. Sua proposta baseia-se em vídeos curtos e criativos, com forte apelo para tendências virais.

  • Proprietário Atual: ByteDance
  • Propósito Principal: Entretenimento por meio de vídeos curtos, muitas vezes com música, dublagens e desafios.
  • Números Atuais: Mais de 1,5 bilhão de usuários ativos mensais (dados de 2023).
  • Uso Comum: Criação e consumo de conteúdo de curta duração, interação por comentários e compartilhamento de vídeos.
  • Características Marcantes: Algoritmo avançado de recomendação, tendências virais e apelo entre o público jovem.

2.2.6 YouTube

O YouTube foi fundado em 2005 por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, e posteriormente adquirido pelo Google em 2006. A plataforma é atualmente a maior rede de compartilhamento de vídeos do mundo.

  • Proprietário Atual: Google (Alphabet, Inc.)
  • Propósito Principal: Compartilhamento de vídeos de todos os tipos, desde tutoriais e entretenimento até conteúdos educacionais e transmissões ao vivo.
  • Números Atuais: Mais de 2,6 bilhões de usuários ativos mensais (dados de 2023).
  • Uso Comum: Upload e visualização de vídeos, criação de canais, monetização por meio de anúncios e assinaturas premium.
  • Características Marcantes: Alcance global, versatilidade de conteúdo e modelo de monetização robusto.

Crescimento, Valorização e Impactos

Essas redes sociais não apenas facilitam a conexão entre pessoas, mas também moldam os comportamentos e dinâmicas sociais. Ao longo dos anos, elas têm apresentado um crescimento exponencial em alcance e influência {Gao et al. (2023)}. O Instagram, por exemplo, alcançou a marca de mais de 2 bilhões de usuários ativos em pouco mais de uma década. O Facebook se mantém no topo com cerca de 3 bilhões de usuários mensais, consolidando-se como a maior rede social do mundo. O TikTok e o YouTube, por sua vez, refletem o domínio dos vídeos no consumo de conteúdo digital, atraindo bilhões de visualizações diárias.

Esse crescimento também se reflete na valorização das empresas por trás dessas plataformas. A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, possui um valuation que ultrapassa 700 bilhões de dólares (dados de 2023). O LinkedIn, adquirido pela Microsoft por 26 bilhões de dólares em 2016, continua a ser uma das aquisições mais estratégicas da gigante da tecnologia {Hutchinson et al. (2024)}.  Já o Twitter, após ser adquirido por Elon Musk por 44 bilhões de dólares, tem passado por transformações significativas. O TikTok, controlado pela ByteDance, é avaliado em mais de 300 bilhões de dólares, enquanto o YouTube permanece como um dos principais geradores de receita do Google.

A pandemia de COVID-19 acelerou o crescimento e a relevância dessas redes, que se tornaram essenciais para comunicação, trabalho remoto e entretenimento {Hussain et al. (2024)}. Plataformas como TikTok e YouTube ganharam ainda mais tração, enquanto o LinkedIn viu um aumento na busca por networking virtual e aprendizado online. Por outro lado, as redes sociais também enfrentaram desafios, como a disseminação de desinformação e a necessidade de moderar conteúdos sensíveis {Olan et al. (2024)}.

Além disso, as personalidades por trás dessas redes ganharam notoriedade, muitas vezes influenciando diretamente questões políticas e sociais. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, e Elon Musk, proprietário do Twitter, têm sido figuras polêmicas, frequentemente envolvidas em discussões sobre privacidade, liberdade de expressão e regulamentação tecnológica. O papel dessas plataformas no marketing também é inegável, servindo como veículos primários para campanhas publicitárias e estratégias de branding {Rahman et al. (2024)}.

5 Bilhões de Usuários Ativos nas Redes Sociais em 2024: Um Recorde Histórico | Portal NetCampos

No próximo capítulo, exploraremos a dualidade entre os pontos positivos e negativos das redes sociais, analisando como elas moldam nossas vidas e os desafios éticos e sociais que representam.

2.3 – O Lado Positivo e Negativo das Redes Sociais

As redes sociais se tornaram uma das maiores transformações do século XXI. Elas conectam pessoas ao redor do mundo, democratizam a informação e oferecem inúmeras oportunidades para indivíduos e empresas {Kumar et al. (2024)}. No entanto, também há um lado negativo ligado ao seu uso, com problemas éticos, psicológicos e sociais. Este capítulo analisa os principais pontos positivos e negativos das redes sociais, buscando apresentar uma visão equilibrada sobre seu impacto.

2.3.1 – O Lado Positivo das Redes Sociais

Democratização da Informação

As redes sociais mudaram completamente a forma como acessamos a informação. Antes restrita a grandes mídias ou especialistas, agora qualquer pessoa pode criar e compartilhar conteúdo {Monsees, L. (2023)}. Essa democratização traz benefícios como:

  • Ampliação das vozes marginalizadas: Grupos que antes eram excluídos agora têm um espaço para se expressar e ganhar visibilidade.
  • Acesso a notícias em tempo real: Eventos são noticiados instantaneamente, conectando o mundo de uma maneira que nunca foi possível antes.

Oportunidades de Negócios e Marketing

As redes sociais abriram portas para empresas de todos os tamanhos alcançarem novos mercados de forma mais acessível {Khursanaliyev & Sikudionov al. (2024)}. Alguns dos benefícios incluem:

  • Publicidade segmentada: Ferramentas como Facebook Ads e Google Ads permitem que as empresas atinjam seu público-alvo de maneira precisa.
  • Feedback instantâneo: Comentários e interações diretas ajudam as marcas a ajustar suas estratégias rapidamente.
  • Fidelização: A criação de comunidades online fortalece o relacionamento entre marcas e consumidores.

Conexão e Comunicação

As redes sociais diminuem as distâncias geográficas, permitindo que pessoas mantenham contato com amigos e familiares ao redor do mundo. Além disso, promovem:

  • Troca cultural: Pessoas de diferentes culturas podem interagir e aprender umas com as outras.
  • Fortalecimento de laços: Grupos e comunidades ajudam a criar conexões com base em interesses comuns.

Educação e Desenvolvimento Pessoal

A internet, especialmente as redes sociais, abriu portas para o aprendizado autodidata. Plataformas como YouTube e LinkedIn Learning oferecem:

  • Cursos e tutoriais gratuitos: De habilidades técnicas a formações profissionais.
  • Networking: Profissionais podem construir redes de contatos e compartilhar conhecimento.

2.3.2 – O Lado Negativo das Redes Sociais

Disseminação de Desinformação e Fake News

Um dos maiores problemas das redes sociais é a facilidade com que as notícias falsas se espalham. Isso pode:

  • Influenciar eleições: Informações manipuladas afetam decisões políticas importantes.
  • Gerar pânico: Fake news relacionadas à saúde ou segurança podem criar desinformação em massa.

Problemas Psicológicos e Dependência

O uso excessivo das redes sociais tem sido associado a questões como ansiedade, depressão e baixa autoestima. Alguns dos fatores que contribuem para isso são:

  • Comparação social: A exposição constante a “vidas perfeitas” pode causar insatisfação pessoal.
  • Dependência digital: A busca constante por curtidas e validação pode levar a comportamentos compulsivos.

Privacidade e Segurança de Dados

As plataformas coletam grandes volumes de dados pessoais, muitas vezes sem que os usuários compreendam completamente o alcance dessa coleta. Entre os problemas, temos:

  • Vazamento de dados: Casos como o escândalo Cambridge Analytica geraram preocupações sobre o uso indevido das informações pessoais.
  • Exposição a cibercrimes: Hackers podem explorar vulnerabilidades para roubar dados pessoais.

Polarização e Discursos de Ódio

As redes sociais, em alguns casos, amplificam a polarização política e a disseminação de discursos extremistas. Isso ocorre devido a:

  • Bolhas de filtro: Algoritmos tendem a mostrar conteúdos que reforçam as opiniões pré-existentes, dificultando o diálogo e o entendimento entre diferentes pontos de vista.
  • Anonimato e impunidade: Comentários anônimos tornam mais fácil realizar ataques e discursos de ódio.

2.3.3 – Um Equilíbrio Necessário

Embora as redes sociais tragam muitos benefícios, os desafios que elas apresentam também são grandes {Filatro & Cavalcanti al. (2024)}. Para aproveitar os pontos positivos e minimizar os negativos, é essencial:

  1. Promover educação digital: Os usuários precisam ser capacitados para consumir e compartilhar informações de maneira crítica.
  2. Melhorar governança e regulamentação: É necessário implementar políticas mais claras e rigorosas para proteger a privacidade e combater as fake news.
  3. Incentivar o uso consciente: Práticas saudáveis, como pausas digitais e focar em interações genuínas, devem ser promovidas.

O futuro das redes sociais depende da capacidade de equilibrar os benefícios tecnológicos com os impactos éticos e sociais. À medida que avançamos, é fundamental adotar uma abordagem mais responsável e consciente para garantir que essas plataformas continuem sendo ferramentas de progresso e conexão, e não fontes de divisão e dano {Park & Rohatgi al. (2024)}.

2.4 – O Papel e a Eficácia das Redes Sociais no Marketing: Superando os Desafios e Maximizando os Benefícios

Hoje em dia, as redes sociais são ferramentas essenciais para empresas, governos e até para indivíduos. Cada plataforma tem uma função única no marketing digital, mas a verdadeira pergunta é: será que elas conseguem atingir seus objetivos apesar dos desafios éticos, sociais e psicológicos que surgem com o seu uso? {Muhlhoff & Willem al. (2023)}.

Neste capítulo, vamos dar uma olhada nas redes sociais mais relevantes (Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn, TikTok e YouTube) e entender como elas podem alcançar seus objetivos, superando as dificuldades que fazem parte da sua natureza.

Instagram: A Rede Visual que Conquista Audiências e Gera Conexões

Desde o seu lançamento em 2010, o Instagram se tornou uma plataforma voltada para o visual, sendo perfeita para marcas que querem se conectar com seus consumidores de forma criativa e impactante. A força do Instagram está na sua capacidade de ser visual, especialmente com os influenciadores digitais, que ajudam a promover produtos e gerar um engajamento genuíno com seu público {Hardani & Suryono al. (2023)}.

Embora tenha críticas, como a pressão estética que afeta a saúde mental e o conteúdo superficial, o Instagram continua sendo uma ferramenta muito poderosa para aumentar o alcance de campanhas e criar uma identidade forte de marca. Se usado de forma estratégica, ele permite que as marcas criem conteúdo relevante que se conecta com os valores do seu público.

Objetivos atingidos: Sim, o Instagram cumpre sua função de gerar engajamento e ajudar a vender produtos, desde que as marcas usem sua parte visual e interativa de maneira autêntica e ética.

Facebook: A Rede Versátil que Foca em Comunidades e Conexões Pessoais

O Facebook, com cerca de 3 bilhões de usuários, continua sendo uma plataforma central para empresas e campanhas políticas. Seu foco em conectar amigos e familiares é expandido por grupos e páginas de empresas, onde marcas podem construir comunidades leais de consumidores.

Apesar das críticas por contribuir para a polarização política e disseminação de fake news, o Facebook oferece uma grande base de dados para segmentar o público e personalizar campanhas {Plikynas et al. (2025)}. A plataforma ainda é eficaz tanto para empresas locais quanto grandes corporações, especialmente com seus recursos robustos de anúncios e marketplace.

Objetivos atingidos: Sim, o Facebook segue sendo uma plataforma importante para marcas e campanhas políticas. Contudo, é preciso usá-lo com cuidado para não espalhar desinformação ou criar divisões.

Twitter: A Rede de Informação em Tempo Real e o Potencial para Mobilização

O Twitter, com seu formato de mensagens curtas e interações rápidas, se destaca pela capacidade de espalhar notícias e criar debates públicos. Políticos, jornalistas e marcas usam o Twitter para se comunicar diretamente com seus seguidores e aumentar o alcance das suas mensagens {Kedem & Neiger al. (2024)}.

A velocidade com que as informações são espalhadas é um ponto positivo, mas também traz desafios, como a proliferação de desinformação e discursos de ódio. A polarização e a amplificação de vozes extremistas são preocupações sérias. Mesmo assim, o Twitter continua sendo uma ferramenta importante para mobilização e ação social, como foi visto em movimentos globais {Fernandes & Won al. (2023)}.

Objetivos atingidos: Sim, especialmente na disseminação de informações e mobilização em tempo real, mas o controle de conteúdo precisa ser mais eficaz para diminuir os impactos negativos.

LinkedIn: A Rede Profissional para Conexões e Oportunidades de Negócio

O LinkedIn se tornou a principal plataforma para profissionais e empresas, sendo ideal para networking e marketing corporativo. Aqui, profissionais buscam empregos, compartilham conteúdo relevante sobre o mercado e desenvolvem sua marca pessoal. Sua forte ligação com o mundo corporativo permite a criação de conteúdo voltado para a educação, treinamento e desenvolvimento de habilidades {Smith & Watkins al. (2023)}.

Embora seja criticado por criar um ambiente muito competitivo e, às vezes, superficial, o LinkedIn continua sendo uma das ferramentas mais eficazes para recrutamento e busca de talentos. Ele permite que empresas segmentem seu público com precisão e fortaleçam sua presença no mercado de trabalho.

Objetivos atingidos: Sim, o LinkedIn cumpre sua função como a maior rede profissional, sendo essencial para quem quer expandir seu networking e construir sua autoridade no mercado.

TikTok: A Rede de Entretenimento e Tendências Virais

O TikTok mudou a maneira como interagimos nas redes sociais, com seus vídeos curtos e dinâmicos, e conquistou principalmente os mais jovens. Sua capacidade de criar tendências virais de forma rápida e promover conteúdos criativos tornou-se um ótimo espaço para marcas e influenciadores que buscam engajamento imediato.

No entanto, a natureza efêmera do TikTok e a pressão para produzir conteúdo constantemente são desafios. Manter os usuários engajados e criar conteúdo atrativo sem afetar a saúde mental dos criadores é um problema que a plataforma precisa lidar. Ainda assim, o TikTok se mostrou uma ferramenta eficaz para alcançar um público global e gerar um engajamento intenso {Wahid et al. (2023)}.

Objetivos atingidos: Sim, desde que as marcas compreendam as dinâmicas de tendências e engajamento, e adaptem suas campanhas para serem autênticas e relevantes ao público.

YouTube: A Plataforma de Vídeos Longos e Diversificados

O YouTube, com mais de 2,6 bilhões de usuários, é a maior plataforma de vídeos do mundo e oferece uma variedade de conteúdos, desde entretenimento até educação. As empresas podem explorar o YouTube para tutoriais, webinars, anúncios e muito mais, aproveitando seu enorme alcance e as possibilidades de monetização por meio de anúncios.

Embora o YouTube enfrente críticas, como a propagação de conteúdos polarizadores e a falta de controle em algumas áreas, ele continua sendo uma plataforma essencial para marketing de conteúdo e construção de marcas. Sua versatilidade permite que as empresas se conectem com seus públicos de maneira mais profunda e duradoura {Van Natta et al. (2023)}.

Objetivos atingidos: Sim, o YouTube é eficaz para estabelecer conexões duradouras com o público e ampliar o alcance das campanhas. A moderação de conteúdo precisa ser mais forte para garantir um ambiente mais seguro.

Conclusão: Superando os Desafios e Maximizando o Potencial

Apesar dos desafios enfrentados pelas redes sociais, como a disseminação de desinformação, questões psicológicas e privacidade, as plataformas analisadas continuam sendo poderosas ferramentas para marketing digital. Elas permitem que empresas e indivíduos se conectem com públicos específicos, criem conteúdo relevante e alcancem resultados significativos {Bhattacharya et al. (2023)}.

Para atingir os objetivos desejados, é crucial que marcas e usuários façam um uso consciente dessas plataformas, criando conteúdo que ressoe com o público e respeite os limites éticos e sociais. A moderação e a educação digital também são fundamentais para minimizar os impactos negativos e promover uma experiência online mais saudável e construtiva para todos {Sarkar et al. (2023)}.

As redes sociais não são apenas um reflexo da sociedade de hoje, mas também um espaço que está sempre mudando. Adaptar-se e inovar são essenciais para o sucesso. Com o equilíbrio certo, as redes sociais podem continuar sendo um terreno de crescimento e transformação para empresas, indivíduos e a sociedade como um todo {Ausat, A. (2023)}.

Considerações Finais

Dominando as Redes Sociais para o Sucesso Digital e Corporativo com Responsabilidade Social

As redes sociais se tornaram uma parte essencial da nossa vida diária e estão transformando a maneira como nos comunicamos, nos conectamos e consumimos conteúdo. Elas oferecem oportunidades incríveis para indivíduos e empresas, permitindo que interajamos com pessoas de diferentes partes do mundo e acessamos informações em tempo real. No entanto, as redes sociais também trazem desafios, e é importante reconhecer tanto os aspectos positivos quanto os negativos que elas apresentam, especialmente quando pensamos no impacto que têm na sociedade e no mundo corporativo.

Para as empresas, as redes sociais são uma ferramenta poderosa para conectar diretamente com os consumidores e criar engajamento. Plataformas como Instagram, Facebook, LinkedIn, Twitter, YouTube e TikTok oferecem diferentes maneiras de se destacar, criar campanhas criativas e engajar com o público de forma mais pessoal. O Instagram, com seu foco visual, é perfeito para campanhas de marca criativas, enquanto o Facebook é ideal para formar comunidades e criar um vínculo mais próximo com os consumidores. O LinkedIn, voltado para o mundo profissional, continua sendo a principal rede para negócios e networking, enquanto o TikTok tem sido uma ótima opção para alcançar um público jovem e criar tendências virais. O YouTube, por sua vez, continua sendo a maior plataforma de vídeos, onde as empresas podem criar conteúdo mais profundo e duradouro para se conectar com seus públicos.

No entanto, para que as empresas realmente aproveitem as redes sociais, é preciso mais do que apenas estar presente. Elas precisam criar estratégias bem planejadas, que não só explorem os pontos fortes de cada plataforma, mas também lidem com os problemas que surgem com o uso dessas ferramentas. A disseminação de desinformação, questões de privacidade de dados e os efeitos negativos para a saúde mental dos usuários são apenas alguns dos desafios que as empresas precisam enfrentar. Marcas que não considerarem esses aspectos podem acabar prejudicando sua reputação.

Além do impacto no mundo corporativo, as redes sociais também têm um enorme efeito sobre a sociedade. Elas possibilitaram a democratização da informação e abriram espaço para pessoas de diversas culturas e origens se conectarem e compartilharem suas histórias. No entanto, não podemos ignorar o lado negativo: as redes sociais também são usadas para espalhar notícias falsas, discursos de ódio e aumentar a polarização de opiniões. Além disso, plataformas como o Instagram e o TikTok, com sua ênfase na estética e na comparação, têm mostrado um impacto significativo na saúde mental de muitas pessoas.

Por isso, para que as redes sociais continuem a ser eficazes tanto no campo corporativo quanto no social, é fundamental que busquemos um equilíbrio. As empresas devem usar essas plataformas de maneira ética e transparente, respeitando a privacidade dos dados e criando conteúdo que seja genuíno e construtivo, sem alimentar divisões. Ao mesmo tempo, os usuários devem ser educados para consumir e compartilhar informações de maneira crítica, evitando a propagação de fake news e promovendo interações mais saudáveis.

No fim das contas, dominar as redes sociais não é apenas uma estratégia de marketing para empresas, mas também uma forma de influenciar a sociedade de maneira positiva. Quando usadas com responsabilidade, essas plataformas podem criar um ambiente de crescimento e conexão verdadeira, tanto para marcas quanto para pessoas. A chave para isso é se adaptar ao cenário digital de forma consciente e ética, ajudando a garantir que as redes sociais permaneçam um espaço de progresso e evolução, e não um terreno de divisões e desinformação.

Por isso, as redes sociais refletem diretamente a sociedade em que vivemos e têm um papel central na construção do futuro digital e corporativo. Ao dominá-las com responsabilidade, empresas e indivíduos podem moldar o que será compartilhado, consumido e discutido, gerando um impacto positivo e duradouro. O segredo está em fazer isso de maneira equilibrada e consciente, criando um ambiente online mais saudável e construtivo, que beneficie não só o mercado, mas a sociedade como um todo.

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¹Gerente Financeiro. Formação em Análise de Demonstrações Financeiras (FGV) e Gestão de Finanças Pessoais (ENAP). E-mail: cadumachado98@gmail.com;
²Doutor, MBA, Professor do Programa de Pós-Graduação MERCOSUL – UNIDA/Instituto IIEP. E-mail: ricardo@debonis.com.br.