MAPEAMENTO DO PROCESSO DE MARKETING PARA NOVOS PRODUTOS DE UMA EMPRESA DE VESTUÁRIO DE MANAUS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411270823


Fernanda Kayla Trosman dos Santos; Harvela Miller Oliveira de Sales; Joabe Victhor Ramos Sales; Maria Clara Nascimento de Souza; Thalison Bentes de Souza; Luciana Oliveira do Valle Carmine.


RESUMO

O mapeamento de processos é uma ferramenta gerencial e de comunicação criada a fim de subsidiar a melhoria dos processos existentes ou auxiliar na introdução de novos procedimentos dentro de uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Entre as técnicas de mapeamento mais usadas está o fluxograma, que é um gráfico que possibilita mapear o funcionamento das atividades sendo elas administrativas, financeiras, de controle e qualidade e as operacionais que uma empresa realiza. No setor de vendas existem mudanças significativas nos preços, clientes e na gestão fazendo com que os gestores busquem suporte para ter uma base de informações, para usá-las como auxílio na tomada de decisão. Este artigo tem como objetivo analisar o fluxo de processo de marketing para o lançamento de novos produtos feitos por uma empresa virtual de Manaus. Para atingir esse objetivo realizou-se uma pesquisa bibliográfica e descritiva de campo. Com os resultados foi possível elaborar o fluxograma de processos de estratégia de marketing das atividades que a loja realiza, desde a prospecção de clientes, a venda de acessórios e outros. Com esta análise sugeriu-se melhorias como a mudança no processo de orçamento de serviços para que a loja aplique no marketing e possa crescer e se desenvolver, além de se destacar no mercado do setor de vendas online em Manaus.

Palavras-chave: Dropshipping, E-commerce, Marketing, Mapeamento de processo, Modelagem.

1. INTRODUÇÃO

O comércio eletrônico ou e-commerce, tem se consolidado como um modelo de negócios essencial na era digital, proporcionando agilidade e acessibilidade nas transações comerciais. Este cenário torna-se ainda mais relevante com o advento de novas estratégias, como o dropshipping, que permitem a operação de lojas online sem a necessidade de manter um estoque físico. No contexto da moda, a empresa surge como um exemplo de como as empresas podem se beneficiar dessa dinâmica, adaptando suas estratégias de marketing e vendas para atender às demandas do consumidor moderno. Este estudo tem como objetivo explorar a dinâmica do e-commerce da empresa, analisando suas práticas, modelos de negócios e o comportamento do consumidor. Por meio de uma pesquisa qualitativa, que combina revisão bibliográfica e entrevistas com o CEO da empresa, buscou-se entender os desafios e oportunidades enfrentados no ambiente competitivo do comércio eletrônico. Os resultados não apenas fornecem entendimento sobre o funcionamento da empresa, mas também destacam a importância de um mapeamento eficaz das etapas do processo de marketing e vendas, contribuindo para uma presença de marca sólida e um aumento na satisfação do cliente.

2. REVISAO DE LITERATURA

2.1. Modelagem de processos de marketing

A modelagem de processos é uma prática fundamental para otimizar e obter uma melhor compreensão do funcionamento de uma organização. Isso envolve a criação dos chamados diagramas que possuem o papel de representar as atividades de um negócio e suas respectivas sequências. De acordo com Cruz (2011), processo refere-se a um conjunto elementar que tem a função de guiar grupos e indivíduos entre o início e o fim de uma tarefa especifica. Sendo assim, pode-se dizer que os processos consistem em uma série de atividades que ocorrem dentro de uma organização com o propósito de alcançar metas estabelecidas antecipadamente.

Diante do exposto, os autores Baldam et al. (2007) explicam que o interesse pela modelagem de processos tem se intensificado em resposta à pressão por transparência administrativa, às crescentes demandas por responsabilidade social, à rápida evolução tecnológica e à necessidade de atribuir responsabilidades claras aos usuários dos sistemas organizacionais. Esses fatores tornam a modelagem de processos fundamental para monitorar e adaptar fluxos de trabalho, garantindo não apenas a eficiência e a clareza operacional, mas também o alinhamento com padrões de governança e ética cada vez mais exigidos no cenário atual.

Com o foco em promover a melhoria operacional contínua e fomentar a inovação nos negócios, a modelagem de processos se torna indispensável na realidade de quaisquer organizações, para Siqueira et al. (2014) a modelagem de processos de negócios é comumente associada à estruturação e organização do conhecimento empresarial, desempenhando um papel fundamental na consolidação desse conhecimento por meio de taxonomias detalhadas desenvolvidas por profissionais da informação. Dessa forma, a modelagem contribui para a eficácia e a consistência dos processos organizacionais, promovendo um ambiente de trabalho mais coordenado e orientado para resultados. Em última instância, essa abordagem potencializa o desempenho corporativo, gerando processos mais eficientes e resultados alinhados com os objetivos estratégicos da organização.

Na atualidade, a principal técnica para realizar a modelagem de processos é conhecida como BPMN (Business Process Management). Para Pyon, Woo e Park (2011), são características do BPM: O mapeamento, a documentação e a mensuração das atividades, a análise do desempenho dos processos, o foco nos clientes, a busca contínua por melhorias nos processos, a adoção das melhores práticas para aumentar a competitividade, além de uma abordagem voltada para a transformação cultural dentro da organização. Dessa forma, seu papel principal é facilitar a comunicação de todas as pessoas que estiverem envolvidas em determinado projeto, consequentemente influenciando de forma positiva os resultados da organização.

Segundo a Association of Business Process Management Professionals (ABPMP, 2013), a BPM (Business Process Management) exige um compromisso constante e duradouro da organização com a gestão de seus processos, visando sempre o seu aperfeiçoamento. Isso abrange uma série de atividades, como a modelagem, validação, elaboração, monitoramento de desempenho e otimização dos processos. Para isso, existe uma frequência, um ciclo de retorno sem fim (ver Figura 1) para que seja assegurado que os processos de negócio estejam devidamente focados no encontro com a estratégia e nos clientes da organização.

Figura 1- Ciclo de vida.
Fonte da imagem: ABPMP CBOK BPM 2013.

Para mais, Enríquez et al. (2019) fundamentam que na sua função primordial em descrever detalhadamente os fluxos de trabalho, o Business Process Management (BPM) tem se mostrado indispensável na identificação de falhas e na proposição de aprimoramentos que impactam diretamente a eficiência organizacional. Ademais, destaca-se pela notável flexibilidade, permitindo adaptações rápidas e precisas conforme as mudanças nas necessidades do ambiente de negócios, assegurando que os processos não apenas sejam otimizados, mas também resilientes e responsivos diante de transformações contínuas.

Hoje diversos softwares oferecem suporte aos especialistas em BPM (Business Process Management) na implementação de processos no ambiente organizacional. Para Kir e Erdogan (2021) com o auxílio dessas ferramentas, a modelagem torna-se mais prática, permitindo que as organizações otimizem suas estruturas e, como consequência, aumentem sua eficiência, garantindo assim qualidade e consistência nos resultados.

Ainda de acordo com Enríquez et al. (2019) o BPMN, ao centralizar-se na otimização de tarefas com o objetivo de maximizar a eficiência organizacional, tornou-se uma das notações mais amplamente aplicadas e valorizadas no contexto acadêmico e profissional. Esse destaque deve-se, em grande parte, à sua versatilidade e precisão na representação dos processos, o que facilita a comunicação entre equipes e o entendimento de fluxos complexos, qualidades que o tornaram referência em diversos estudos.

Trabalhos como os de Erasmus et al. (2020), Waszkowski e Nowicki (2020), Enríquez et al. (2019) e Aires e Salgado (2016) evidenciam a amplitude do uso do BPMN e sua aplicação nas mais variadas áreas do conhecimento. A robustez da notação é ainda reafirmada pela revisão sistemática realizada por Dani, Freitas e Thom (2019), que demonstra, com base na análise de um vasto conjunto de estudos, que aproximadamente metade das pesquisas utiliza BPMN como base metodológica ou referencial, reforçando seu valor como ferramenta essencial para a modelagem de processos empresariais. Assim, o BPMN não apenas simboliza uma escolha técnica, mas também se solidifica como um padrão amplamente aceito para a estruturação e melhoria contínua dos processos em cenários corporativos, acadêmicos e de pesquisa aplicada.

2.2. Estratégias de marketing e a força do marketing 5.0

O marketing consiste em um conjunto de práticas e estratégias destinadas a compreender e atender às necessidades dos consumidores, criando e entregando valor. Segundo Casas (2007, p. 257) “Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos da organização ou indivíduo e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que estas relações causam no bem-estar da sociedade”.

Na atual realidade, a era digital revolucionou o marketing ao introduzir novas ferramentas e estratégias que facilitam a conexão entre marcas e consumidores. Segundo Kotler e Keller (2016, p. 526), “a revolução digital e a internet tornaram possível para as empresas se comunicarem diretamente com seus públicos de interesse em tempo real, a um custo muito baixo, e com uma eficácia nunca antes vista”. Essa transformação na comunicação empresarial é fundamental para o sucesso das organizações na era digital, permitindo que o marketing digital não seja apenas uma ferramenta de vendas, mas também um meio de alcançar um público mais amplo e construir relacionamentos mais longos com os clientes.

De acordo com Guimarães e Baggio (2017), o marketing digital abrange uma variedade de áreas que desempenham papéis essenciais na promoção de marcas e produtos. Entre essas áreas, destacam-se o marketing de conteúdo, que se concentra na criação e compartilhamento de materiais relevantes e valiosos para atrair e engajar o público, a otimização para mecanismos de busca (SEO), que visa melhorar a visibilidade de um site nos resultados de busca e o uso de mídias sociais, que permite interações diretas e construção de comunidades em torno de marcas.

Para a criação de melhores estratégias, duas ferramentas se fazem primordiais para o alcance de resultados benéficos, de acordo com Costa Silva e Caracini (2023) tais ferramentas são denominadas como marketplaces e e-mail marketing. Os marketplaces oferecem uma ampla base de clientes, permitindo que as empresas alcancem um público maior. Durante a pandemia, muitos consumidores se voltaram para as compras online, tornando essas plataformas destinos populares para produtos e serviços. Ao listar suas ofertas em marketplaces, as empresas podem potencialmente aumentar suas vendas. Por outro lado, o e- mail marketing possibilita uma comunicação direta e personalizada com os clientes. Durante esse período, as empresas puderam enviar atualizações sobre suas operações, medidas de segurança e promoções, mantendo os clientes informados e engajados com a marca.

Atualmente o ultimo e mais potente estágio de marketing é conhecido como “Marketing 5.0”. O Marketing 5.0 representa a fase mais avançada do marketing, em que as empresas são incentivadas a utilizar o poder das tecnologias em benefício da humanidade, contribuindo para o bem-estar das pessoas. O Marketing 5.0 é para Kotler (2021, p. 13) “a aplicação de tecnologias que mimetizam o comportamento humano para criar, comunicar, entregar e aumentar o valor ao longo da jornada do cliente”.

Para, além disso, ainda segundo Kotler (2021) a tecnologia do futuro é utilizada para auxiliar os profissionais de marketing na criação, comunicação, entrega e maximização de valor durante toda a jornada do cliente. O objetivo é proporcionar uma nova experiência do cliente (CX, do inglês customer experience) que seja fluida e envolvente. Para alcançar isso, as empresas devem promover uma simbiose equilibrada (ver figura 2) entre a inteligência humana e a inteligência artificial. E por fim, agregar valor ao marketing tecnológico. (ver figura 3).

Figura 2- As next techs ao longo da nova experiência do cliente (CX).
Fonte da imagem: Phillip Kotler Et Al Marketing 5.0- 2021.
Figura 3- Como o ser humano adiciona valor ao marketing tecnológico.
Fonte da imagem: Phillip Kotler Et Al Marketing 5.0- 2021.

Segundo Kotler (2021) a ascensão do marketing em mídias sociais e mecanismos de busca, junto ao crescimento do e-commerce, destacou os benefícios da digitalização para os profissionais de marketing. No entanto, o marketing digital vai além de apenas levar os clientes para canais digitais ou aumentar os gastos em mídias online. A tecnologia digital tem o potencial de transformar radicalmente as práticas de marketing de cinco maneiras distintas: Tomar decisões mais informadas com base em big data, prever resultados de estratégias e táticas de marketing, trazer para o mundo físico a experiência do contexto digital, aumentar a capacidade dos profissionais de marketing na linha de frente de entregar valor e acelerar a execução de marketing.

A construção de um ecossistema de dados é fundamental para implementar as aplicações práticas do Marketing 5.0. De acordo com Kotler (2021, p. 24) “Ele permite que o profissional de marketing realize o marketing preditivo, estimando o retorno potencial de qualquer investimento de marketing. Também permite que o profissional entregue marketing personalizado e contextual a cada cliente individual no ponto de venda”. Para que todos esses elementos sejam eficazes, é necessária uma agilidade corporativa que permita respostas em tempo real às mudanças do mercado.

2.3. E-commerce

O e-commerce ou comércio eletrônico, refere-se a um modelo de negócios no qual todas as etapas de compra e venda são realizadas pela internet, utilizando canais online. Nesse sistema, todos os procedimentos envolvidos nas transações comerciais, desde a seleção do produto até a realização do pagamento, ocorrem de forma digital, com a exceção da entrega dos produtos, que é feita presencialmente.

Segundo Salvador (2013, p. 11).”Podemos defini-lo como uma transação comercial feita através de meios eletrônicos, com transferência de fundos e dados por meios eletrônicos e troca de informações”.

Conforme afirmam Laguna e Guarezi (2021) o e-commerce começou a ganhar destaque na década de 1990, nos Estados Unidos, com o surgimento de lojas virtuais. Desde então, passou por transformações significativas, impulsionadas pela popularização da internet, o avanço das tecnologias de pagamento e a crescente adoção de dispositivos móveis.

Sua relevância é amplamente reconhecida, pois proporciona agilidade nas transações e acessibilidade a uma variedade de produtos e serviços, facilitando o comportamento de compra dos consumidores modernos.

2.3.1. Modelos de negócios do E-commerce

Conforme Mendonça (2016) os modelos de e-commerce são classificados em diferentes categorias, cada uma com características específicas:

  • B2C (Business to Consumer): Vendas diretas de empresas para consumidores, como observado na Amazon, que oferece uma vasta gama de produtos diretamente ao consumidor final.
  • B2B (Business to Business): Transações entre empresas, frequentemente envolvendo grandes volumes de produtos, exemplificado por plataformas como Alibaba.
  • C2C (Consumer to Consumer): Vendas realizadas entre consumidores, geralmente facilitadas por plataformas de marketplace, como o eBay.
  • C2B (Consumer to Business): Modelos onde consumidores oferecem produtos ou serviços para empresas, um exemplo sendo plataformas de freelancers. Esses modelos atendem a diferentes necessidades do mercado e ilustram a diversidade do e-commerce.

2.3.2. Comportamento do consumidor

O comportamento do consumidor online é um campo de estudo que busca compreender como os consumidores interagem com as plataformas de e-commerce e quais fatores influenciam suas decisões de compra.

Sobre a pesquisa realizada por Engel et al. (2005) nas últimas três décadas, os hábitos de compra dos consumidores em todo o mundo têm mudado e ganhado importância de forma significativa. As empresas começaram a colocar o consumidor no centro de suas atenções, o que possibilitou o desenvolvimento de estratégias mais eficazes e precisas para ajustar seus produtos e serviços às necessidades do mercado.

Diante desse cenário, é essencial compreender como se forma o comportamento de compra dos clientes e quais fatores têm maior impacto na sua decisão. Segundo Kotler e Keller (2006), investigar o comportamento do consumidor proporciona uma melhor compreensão sobre a rentabilidade da empresa, a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos e a satisfação dos consumidores.

Segundo Solomon (2011), um dos principais aspectos do estudo do comportamento do consumidor atualmente é que os compradores tendem a adquirir produtos mais pelo que eles representam do que pelas suas utilidades. A compreensão de que os consumidores muitas vezes não têm plena consciência de suas motivações de compra ou dos fatores que podem influenciar suas escolhas, justifica a necessidade de uma análise mais aprofundada dos elementos que afetam o comportamento dos consumidores.

Conforme afirmam Morais, Siqueira e Oliveria (2022) fatores que podem influenciar o comportamento do consumidor são: Fatores culturais, culturais, fatores sociais, pessoais e psicológicos.

2.3.3. Vantagens e desvantagens do E-commerce

O e-commerce revolucionou a forma como compramos e vendemos produtos e serviços. Este modelo de negócios oferece inúmeras oportunidades, mas também apresenta desafios. Para

Araújo (2021, p. 10) “Na era da tecnologia é indispensável a adesão do e-commerce para as empresas em geral, independentemente do tamanho destas. Ele surge como um importante aditivo ao modelo de negócio convencional, ajudando a impulsionar as vendas a alcançar um público diferente”.

De acordo com Lara, Souza e Oliveira (2018) o e-commerce é visto como uma da inovação significativa nos últimos tempos, reunindo diversos benefícios potenciais para a humanidade. É considerado tão relevante quanto as mudanças trazidas pela revolução industrial, pois possibilita a interação com milhões de pessoas e oferece diversas opções de uso, além de contar com recursos e infraestrutura que o apoiam, principalmente pela Web. Isso resulta em inúmeras vantagens para indivíduos, empresas e para a sociedade como um todo.

Conforme afirmam Lara, Souza e Oliveira (2018, p.4) “As principais vantagens do e- commerce para as empresas é a expansão de mercado que mesmo a empresa tendo um capital baixo com a utilização do e-commerce, facilmente ela pode adquirir mais clientes. Adquirem parceiros e fornecedores mais desejados tanto nacional ou internacional pela facilidade de interação, encontra novos clientes, oferece uma grande redução de custos para empresas por não precisar mais gastar com criação, processamento, distribuição, armazenamento e recuperações de informações registradas antes em papel, melhora os processos de negócio das empresas permitindo criar modelos diferentes e inovadores que ajuda na vantagem estratégica aumentando os lucros, a interatividade que oferece com os clientes e parceiros em dar um retorno de resposta muito mais rápido e com precisão”.

Embora o e-commerce ofereça muitos benefícios, também apresenta desvantagens. Como em qualquer negócio, há prós e contras na compra de produtos ou serviços. Portanto, é importante estar atento, pois em algumas situações, pode não haver soluções.

De acordo com Luciano (2003) a logística deve conseguir equilibrar a entrega rápida com um custo acessível, o que não é uma tarefa fácil. Esse setor enfrenta diversos desafios, como a infraestrutura precária das rodovias em um país de grande extensão territorial. Além disso, é fundamental que o produtor ou fornecedor saiba gerenciar sua cadeia de suprimentos para manter os estoques próximos de zero e garantir a entrega rápida assim que a compra é realizada. Vale ressaltar que muitas pessoas ainda não utilizam cartão de crédito, enquanto a maioria das lojas online depende desse meio de pagamento. Por fim, a infraestrutura de telecomunicações em várias regiões do país é deficiente, o que impacta a velocidade da internet e precisa ser aprimorada.

O e-commerce representa uma mudança significativa na forma como os negócios são conduzidos, oferecendo muitas vantagens que beneficiam tanto consumidores quanto empreendedores. No entanto, as desvantagens associadas a esse modelo não podem ser ignoradas. Para prosperar no ambiente competitivo do comércio eletrônico, a empresa deve estar preparada para enfrentar esses desafios, investindo em segurança, logística e uma experiência de compra excepcional.

2.4. Dropshipping

De acordo com Laguna e Guarezi (2021) o Dropshipping é a junção das palavras drop (largar) e shipping (remessa), “um modelo de estratégia logística”, utilizado em marketplaces como Mercado Livre, eBay, AliExpress e Amazon.

O dropshipping é um modelo de negócios no qual o empreendedor vende produtos sem manter um estoque físico. Quando um cliente faz uma compra, o lojista compra o item diretamente de um fornecedor, que então envia o produto diretamente ao consumidor. Isso elimina a necessidade de gerenciar inventário e reduz os custos iniciais de operação.

Para Laguna e Guarezi (2021, p.14-15) o Dropshipping é conceituado como um “sistema de distribuição posse física dos bens comercializados não passa por um intermediário, fluindo diretamente do fornecedor, ou comerciante atacadista, ao cliente final”. No Dropshipping, “o fornecedor, integrante dacadeia que possui todo o estoque, despacha a mercadoria diretamente ao cliente final”.

Os autores Dias et al. (2022) destacam que, embora o Dropshipping seja frequentemente visto como um modelo recente devido à popularização de plataformas como o AliExpress, seus fundamentos remontam à década de 1950, quando a venda por catálogos já indicava essa prática. No Brasil, o modelo se popularizou através de influenciadores digitais, especialmente durante a pandemia de Covid-19, quando muitas pessoas buscaram alternativas para gerar renda extra diante das dificuldades enfrentadas.

Segundo Agostini (2021, p.11) “Embora seja utilizado por grandes empresas no Brasil, o Dropshipping ainda é um conceito pouco difundido no país e pouco reconhecido entre micro e pequenos empreendedores como uma opção de empreendedorismo digital”.

2.4.1. Etapas de operação do Dropshipping

Segundo Martins (2020), as etapas do processo do Dropshipping podem ser divididas da seguinte forma (figura 4).

Figura 4- Processo do Dropshopping.
Fonte da imagem: Martins 2020.

A imagem apresenta um diagrama que detalha as quatro etapas principais envolvidas em uma operação de dropshipping.

Etapa 1: O cliente realiza a compra.

O processo se inicia quando o consumidor final acessa a loja online (Empresa D) e realiza uma compra, escolhendo os produtos desejados e fornecendo os dados de entrega e pagamento.

Etapa 2: A loja recebe o pedido. Após a finalização da compra, a loja online recebe o pedido e os dados do cliente. Essas informações são transmitidas para o intermediário de negócios através de um sistema de gestão empresarial (ERP). Simultaneamente, o cliente realiza o pagamento diretamente para a loja.

Etapa 3: O intermediário de negócios envia o produto. O intermediário de negócios, que possui o estoque dos produtos, recebe as informações do pedido e procede com o envio do produto diretamente para o cliente final. É importante ressaltar que a loja online não manipula fisicamente o produto em nenhuma etapa do processo.

Etapa 4: O cliente recebe o produto. Por fim, o cliente recebe o produto em seu endereço, finalizando assim a operação de dropshipping. De acordo com Custódio et al. (2023) o modelo de dropshipping, embora amplamente promovido por anúncios que prometem facilidade e sucesso, apresenta uma série de vantagens e desvantagens que devem ser cuidadosamente consideradas. Segundo Azevedo (2022), a falta de controle operacional é uma das principais desvantagens, pois, apesar de não gerenciar diretamente o estoque, o empreendedor não pode garantir a qualidade dos produtos oferecidos, o que pode impactar negativamente a satisfação do cliente.

Ainda com Azevedo (2022), muitos produtos adquiridos por meio de plataformas como AliExpress e Shopee se tornam comoditizados, dificultando a diferenciação e a fidelização do consumidor. Por outro lado, o dropshipping permite a gestão de estoque e logística terceirizadas, o que reduz significativamente o investimento inicial necessário para começar um negócio. Assim, enquanto o modelo é atraente pela sua acessibilidade, o processo de escalabilidade exige planejamento e atenção às operações.

3. MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa caracterizou-se por ser qualitativa de caráter exploratório, com enfoque em um estudo de caso explicativo que visou compreender a dinâmica do e-commerce de uma empresa de vestuário em Manaus, focada em moda street e high fashion. Para isso, foram utilizados: pesquisa bibliográfica e entrevistas com o CEO da empresa.

A pesquisa bibliográfica foi feita nas plataformas: Google Acadêmico e Scielo, sendo as principais palavras pesquisadas foram “e-commerce”, “dropshipping” e “marketing”.

O CEO respondeu aos questionários de acordo com suas experiências e conhecimentos sobre moda e e-commerce. Além disso, foram realizadas observações de mercado, acompanhando o comportamento dos consumidores nas redes sociais e nas plataformas de venda online.

Após a coleta de dados, os resultados foram tabulados e analisados para identificar tendências, preferências e desafios enfrentados pela empresa no seu processo mercadológico.

4. CONSIDERAÇÕES

A empresa iniciou suas operações com um único fundador e um capital inicial modesto, destinado à aquisição de produtos para venda local na cidade de Manaus. O objetivo inicial era gerar receita por meio da comercialização de artigos como regatas, bonés, calções e camisetas, ampliando gradualmente o capital para permitir a expansão do negócio.

À medida que a empresa consolidava suas operações, novos produtos foram sendo incorporados ao portfólio, e, em determinado momento, dois novos sócios se juntaram ao projeto, oferecendo aporte financeiro adicional. Essa nova estrutura de capital possibilitou a criação de um site, viabilizando a expansão das vendas para todo o território nacional.

Hoje, a empresa adota um modelo de negócios baseado no dropshipping, onde produtos são comercializados sem a necessidade de estoque próprio. Os fornecedores da empresa enviam diretamente aos clientes, enquanto a empresa atua como intermediadora dessas transações, conectando clientes a produtos exclusivos e de alta qualidade.

O fluxograma (figura 5) ilustra o processo em questão, destacando as etapas principais.

O processo de vendas da empresa inicia-se com o recebimento de novas coleções, que marca o ponto de partida para o planejamento de divulgação. A partir daí, é emitida uma ordem para a criação de conteúdos de mídia social que promovam os produtos. Nessa fase, é escolhido um modelo de distribuição que prioriza o tráfego orgânico, visando engajar o público-alvo sem a necessidade de anúncios pagos.

Com a criação das mídias sociais, são incorporadas hashtags estratégicas e chamadas de ação para ampliar o alcance e engajamento. Um cronograma de postagens é elaborado, determinando os horários e dias ideais para a publicação dos conteúdos. O link dos produtos é inserido na biografia da página ou diretamente nos vídeos, facilitando o acesso dos seguidores ao site da loja.

A partir desse planejamento, potenciais clientes (leads) são atraídos pelo algoritmo das redes sociais. Esses leads têm a opção de seguir a página da empresa ou explorar o conteúdo. Se o lead demonstra interesse em um produto específico, ele é redirecionado ao site, onde pode adicionar o item ao carrinho.

Após a inserção das informações de pagamento e envio, o pedido é oficialmente processado. A empresa envia uma ordem ao fornecedor, que se responsabiliza por processar o pedido e despachar o produto diretamente para o cliente. Durante essa etapa, o cliente recebe informações de rastreamento para acompanhar o envio.

Uma vez que o produto é recebido, o cliente avalia sua satisfação. Se a experiência foi positiva, ele pode deixar um feedback positivo, contribuindo para a imagem da marca. Caso tenha alguma insatisfação, o cliente tem a oportunidade de registrar um feedback negativo, permitindo que a empresa identifique áreas de melhoria. Esse processo permite que a empresa capture leads de forma orgânica, otimize a taxa de conversão e mantenha o acompanhamento pós-venda, garantindo a satisfação do cliente.

Para pequenas empresas, a adoção de estratégias de marketing digital é crucial para manteremse competitivas no mercado de trabalho.  A segmetação de clientes e o uso de ferramentas informatizadas para gerenciar o relacionamento com o público, são práticas essenciais para a fidelização de clientes e a atração de novos consumidores. No entanto, mesmo com a implementação dessas estratégias, as empresas podem enfrentar desafios significativos na execução de um planejamento de marketing eficiente, especialmente no que se refere ao gerenciamento do tráfego orgânico nas redes sociais.

No caso específico da empresa em questão, um dos principais problemas identificados, conforme ilustra a figura 5, foi a falha na definição de um cronograma de postagens alinhado ao comportamento do público- alvo. Embora o planejamento de conteúdo considere horários e dias ideais para a publicação, ele não leva em conta as variações no comportamento do público orgânico ao longo do dia. O tráfego orgânico, determinado pelos deslocamentos diários dos usuários, impacta diretamente o engajamento das postagens, uma vez que muitos consumidores interagem com as redes sociais durante seus trajetos diários como por exemplo, a caminho para o trabalho, no intervalo para o almoço ou ao retornar para casa.

Diante desse cenário, algumas ações podem ser adotadas para otimizar a estratégia de marketing digital da empresa e aumentar a eficácia das postagens. Primeiramente, a empresa poderia realizar uma análise mais detalhada do comportamento de seu público nas redes sociais, utilizando ferramentas de análise de dados como Google Analytics, Facebook Insights e outras plataformas de social media analytics. Isso permitiria identificar os horários de maior interação, ajustando o cronograma de postagens para coincidir com os períodos de maior tráfego e engajamento.

A adoção de ferramentas de automação de postagens poderia facilitar a programação de publicações nos momentos ideais, mesmo que a empresa não esteja disponível para publicar naquele exato momento, ou seja, em tempo real. 

Além disso, é fundamental que a empresa considere a implementação de testes A/B para avaliar a eficácia de diferentes horários de publicação. Essa prática pode oferecer insights valiosos sobre quais momentos geram maior engajamento e conversão. Testar variações no conteúdo, como formatos e estilos de postagem, também pode ajudar a identificar o que mais ressoa com o público, permitindo ajustes contínuos e direcionados na estratégia de comunicação.

Por fim, é importante que a empresa mantenha um monitoramento constante dos resultados obtidos com as mudanças no cronograma de postagens e nos formatos de conteúdo. Um acompanhamento periódico permitirá identificar padrões e tendências, ajustando as estratégias de forma proativa para maximizar o impacto das campanhas digitais. Essa abordagem não só aprimora o desempenho nas redes sociais, mas também fortalece a conexão da marca com o público-alvo, criando uma base sólida para o crescimento sustentável no ambiente digital.

STREET VERSE APPAREL

Figura 5- Mapeamento de Marketing da empresa.
Fonte: Autoria própria (2024).

5. CONCLUSÃO

De acordo com pesquisa concluiu-se que a Análise do Mapeamento do Processo de Marketing para Novos Produtos da empresa destaca que um processo bem estruturado e detalhado pode servir como uma ferramenta valiosa para empresa. A modelagem apresentada permite a identificação de todas as etapas do processo, desde a análise de mercado até a implementação das estratégias.

A empresa tem a oportunidade de fortalecer seus esforços de marketing digital, especialmente no E- Commerce. Ao adotar um modelo de negócios baseado em ECommerce, como o Dropshipping, a empresa pode reduzir os custos de inventário, uma vez que o fornecedor gerencia os produtos diretamente para o cliente.

Esse modelo não apenas promove flexibilidade e eficiência logística, mas também simplifica a operação, possibilitando parcerias com novos fornecedores. Além disso, o entendimento do comportamento do consumidor, tanto local quanto global, capacita a empresa a adaptar suas abordagens de marketing digital, ofertas e campanhas.

Sem ferramentas de mapeamento adequadas, a aquisição dessas informações seria inviável, resultando em dificuldades na finalização de compras por parte dos clientes. Assim, a empresa pode estabelecer uma forte presença de marca, melhorar a experiência de compra e garantir um sucesso sustentável a longo prazo com base nesse modelo.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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