LIBRAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA NO MUNICÍPIO DE TEFÉ/AM: LIMITES, DESAFIOS E POSSIBILIDADES

LA ENSEÑANZA DE LA FÍSICA MEDIANTE EXPERIMENTOS DE BAJO COSTO COMO ESTRATEGIA DE ENSEÑANZA-APRENDIZAJE

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202504162302


Ruth da Silva Samias
Drº. José Amauri Siqueira da Silva.
Suzana Gusmão Lima


RESUMO

A oficialização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) representou um marco na história da comunidade surda no Brasil, promovendo avanços legais e educacionais. No entanto, apesar desse progresso, diversos desafios ainda impedem a plena inclusão de estudantes surdos no ambiente escolar, principalmente devido à escassez de profissionais capacitados para atendê-los. A Libras desempenha um papel essencial no desenvolvimento cognitivo e na construção do conhecimento pelos alunos surdos, permitindo-lhes compreender a modalidade escrita. A escola e a família são agentes fundamentais nesse processo, enquanto o professor assume a função de mediador, facilitando a apropriação consciente da língua escrita e tornando o estudante surdo um participante ativo no aprendizado. O presente estudo tem como objetivo identificar os desafios, limitações e possibilidades enfrentados pelos docentes no ensino de Libras na Educação Básica do município de Tefé/AM. A pesquisa foi conduzida em duas etapas: uma revisão bibliográfica e uma investigação de campo, na qual foram aplicados questionários e entrevistas com docentes e alunos para coleta de dados. A abordagem metodológica adotada é de caráter qualitativo e descritivo, fundamentada em referências acadêmicas, artigos científicos, documentos oficiais, jornais e revistas acessíveis digitalmente. Os achados da pesquisa revelam que, apesar do reconhecimento do aluno surdo como cidadão, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir sua plena inclusão. A introdução precoce da Libras tem um impacto positivo na aprendizagem da escrita e no desenvolvimento global do estudante, uma vez que favorece a socialização, amplia o vocabulário e proporciona experiências fundamentais para a interação com o mundo.

Palavras-Chave: Aprendizado. Linguagem de sinais. Surdez.

RESUMEN

La oficialización de la Lengua de Señas Brasileña (Libras) representó un hito en la historia de la comunidad sorda en Brasil, promoviendo avances legales y educativos. Sin embargo, a pesar de este progreso, diversos desafíos aún impiden la plena inclusión de los estudiantes sordos en el entorno escolar, principalmente debido a la escasez de profesionales capacitados para atenderlos. La Libras desempeña un papel esencial en el desarrollo cognitivo y en la construcción del conocimiento por parte de los alumnos sordos, permitiéndoles comprender la modalidad escrita. La escuela y la familia son agentes fundamentales en este proceso, mientras que el docente asume la función de mediador, facilitando la apropiación consciente de la lengua escrita y convirtiendo al estudiante sordo en un participante activo del aprendizaje.El presente estudio tiene como objetivo identificar los desafíos, limitaciones y posibilidades que enfrentan los docentes en la enseñanza de la Libras en la Educación Básica del municipio de Tefé/AM. La investigación se llevó a cabo en dos etapas: una revisión bibliográfica y una investigación de campo, en la cual se aplicaron cuestionarios y entrevistas a docentes y alumnos para la recolección de datos. El enfoque metodológico adoptado es de carácter cualitativo y descriptivo, fundamentado en referencias académicas, artículos científicos, documentos oficiales, periódicos y revistas accesibles digitalmente.Los hallazgos de la investigación revelan que, a pesar del reconocimiento del estudiante sordo como ciudadano, aún queda un largo camino por recorrer para garantizar su plena inclusión. La introducción temprana de la Libras tiene un impacto positivo en el aprendizaje de la escritura y en el desarrollo global del estudiante, ya que favorece la socialización, amplía el vocabulario y proporciona experiencias fundamentales para la interacción con el mundo.

Palabras clave: Aprendizaje. Lenguaje de señas. Sordera.

 1.INTRODUÇÃO

A inclusão educacional requer um ensino que valorize a diversidade e atenda às necessidades individuais dos alunos. A deficiência não deve ser vista como um obstáculo isolado, mas dentro do contexto de barreiras estruturais e sociais. A pesquisa analisa o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na Educação Básica em escolas públicas de Tefé/AM, focando nos desafios e práticas pedagógicas para alunos surdos e ouvintes.

O aprendizado da escrita pelos surdos exige uma abordagem diferenciada, pois sua percepção linguística ocorre de forma visual. A escola deve reconhecer a LIBRAS como primeira língua do aluno surdo e garantir suporte com intérpretes e professores bilíngues. Estratégias pedagógicas, como o uso de gêneros textuais variados, ajudam no desenvolvimento da escrita em português. A trajetória da educação dos surdos é marcada por desafios e conquistas, com legislações que garantem direitos e valorizam sua identidade. Apesar dos avanços, a inclusão plena ainda enfrenta dificuldades, exigindo adaptações curriculares e metodologias específicas para promover uma aprendizagem mais equitativa.

1.1 PERGUNTAS DA INVESTIGAÇÃO

1.1.1 Geral

Como se concretiza o ensino de Libras ministrado pelos professores no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), para Alunos Ouvintes e não Ouvintes, pertencentes ao município de Tefé/AM, matriculados nas escolas: Centro M. de Aplicação em Educação Walter Cabral, E. M. Wenceslau de Queiroz e E. E. Santa Thereza?

 1.1.2. Específicas

1.              Qual a metodologia utilizada pelos docentes para ministrar o “Ensino da Libras na Educação Básica, para Alunos Ouvintes e não Ouvintes no município de Tefé/AM?

2.              Como as escolas e os docentes lidam com os surdos em sala de aula e qual a importância de compreender e lidar com alunos surdos?

3.              Qual o papel dos docentes mediante ao ensino da Libras L1 e L2 nas escolas públicas do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), pertencentes ao município de Tefé/AM?

1.2. OBJETIVOS

1.2.1 Geral

Analisar o ensino de Libras na Educação Básica para Alunos Ouvintes e não Ouvintes ministrado pelos docentes pertencentes ao município de Tefé/AM, especialmente, nas escolas Centro M.de Aplicação em Educação Walter Cabral, EM. Wenceslau de Queiroz e E.E. Santa Thereza?

1.2.2. Específicas

➢ Caracterizar a Educação Inclusiva e compreender o seu engajamento no interior das escolas brasileiras;

➢ Discorrer sobre o conceito de integração e inclusão na visão de autores renomados; ➢ Identificar as estratégias metodológicas utilizadas pelos docentes para ministrar o “Ensino da Libras na Educação Básica, para Alunos Ouvintes e não Ouvintes, pertencentes ao município de Tefé/AM;

➢ Discutir sobre a escola, a escrita do educando com deficiência auditiva e o suporte legal;

➢ Abordar a importância da família e a escola: base para a formação do aluno com deficiência auditiva;

➢ Explicitar sobre a formação continuada do professor na perspectiva da Educação Inclusiva;

➢ Limites, desafios e possibilidades na Educação Básica do Ensino de Libras para Alunos Ouvintes e não Ouvintes, no município de Tefé/AM.

1.3. JUSTIFICATIVA

A pesquisa busca compreender as estratégias metodológicas no ensino de Libras para alunos ouvintes e surdos na Educação Básica de Tefé/AM, contribuindo para o debate científico sobre o ensino bilíngue. Realizada presencialmente, a investigação permitirá a coleta e análise de dados para fundamentar suas conclusões. Destaca-se a necessidade de ensinar a Língua Portuguesa como segunda língua para surdos, respeitando a Libras como língua de instrução.

2. IDENTIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS 

As variáveis são dependentes e independentes a partir da hipótese seguir:

2. 1. Independentes

•        Alunos e Escola;

•        Professores

2.1.2. Dependentes

•        Trabalho interdisciplinar e as Novas Tecnologias do Ambiente Escolar.

•        Planejamento e trabalho coletivo (em equipe).

2.1.3. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DAS VARIÁVEIS

1.              Alunos – Os Decretos 6.253 e 7.611 garantem ao aluno surdo o direito ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), com reforço em língua portuguesa, aulas de LIBRAS e outras habilidades. Isso o motivará a interagir com colegas e professores, refletindo sobre o aprendizado, o que favorece o desenvolvimento de seu conhecimento e raciocínio crítico;

2.              Escola – A escola deve promover uma cultura diferenciada, baseada no domínio tecnológico e científico, permitindo aos alunos a apropriação de princípios teórico metodológicos para executar tarefas e dominar diversas formas de linguagem, ajudando-os a entender sua inserção nas relações sociais;

3.              Professor – A palavra “professor” vem do latim professor (oris), que significa “aquele que ensina”. Está relacionada ao verbo profiteri, que significa “declarar publicamente”.

Refere-se a quem exerce a função de ensinar ou lecionar.

2.1.4. DEFINIÇÃO OPERACIONAL DAS VARIÁVEIS

O Quadro 1, a seguir, ilustra todas as definições operacionais das varáveis focando a legislação atual.

Quadro 1: Definição operacional das variáveis

Fonte: Autoria própria (2023).

3.  METODOLOGIA

 A metodologia é a busca do conhecimento por meio do estudo de métodos, que são atividades sistemáticas para alcançar objetivos e identificar erros durante o processo (SILVA, 2013; MARCONI e LAKATOS, 2011). Este capítulo aborda o tipo de pesquisa, instrumentos de coleta de dados e a neutralidade do pesquisador. A pesquisa é descrita como científica, baseada em fatos e experimentação, e tem como objetivo analisar percepções dos entrevistados. 

Utilizou-se uma abordagem quali/quantitativa, permitindo uma análise mais detalhada sobre comportamentos e atitudes. O estudo foi realizado com 6 professores e 5 alunos surdos de escolas públicas de Tefé/AM, e os dados foram analisados qualitativamente e quantitativamente, com a apresentação dos resultados através de gráficos e descrições detalhadas.

3.1. ABORDAGEM DA PESQUISA

A pesquisa foi do tipo campo, levantamento e descritiva, visando coletar informações diretamente no local estudado. Diferentes autores classificam as pesquisas de acordo com seus objetivos e métodos, destacando a importância da descrição de características e relações entre variáveis. Além disso, Creswell (2010) aponta cinco abordagens qualitativas: etnografia, teoria fundamentada, estudo de caso, fenomenologia e narrativa:

•              Etnografia: é uma abordagem de pesquisa em que o investigador observa e interage com um grupo cultural em seu ambiente natural durante um longo período, coletando dados principalmente por meio de observação e entrevistas. Esse processo é flexível e se adapta conforme as situações encontradas no campo (Creswell, 2010; LeCompte & Schensul, 1999).

•              Teoria fundamentada: é uma abordagem de pesquisa em que uma teoria geral é desenvolvida com base nas perspectivas dos participantes, extraída de processos, ações ou interações observadas. Esse método envolve várias fases de coleta de dados, refinamento e interligação das categorias de informação. Uma característica central desse modelo é a comparação constante dos dados com categorias emergentes e a amostragem teórica de diferentes grupos para explorar as semelhanças e diferenças nas informações (Charmaz, 2006; Strauss e Corbin, 1990, 1998).

•              Estudo de caso: O estudo de caso é uma estratégia de pesquisa que envolve a análise profunda de um programa, evento, atividade, processo ou indivíduos específicos. O pesquisador coleta dados detalhados por meio de diversos métodos de coleta ao longo de um período prolongado, sendo que os casos analisados estão interligados pelo tempo e pela atividade (Stake, 1999).

•              Pesquisa fenomenológica: visa identificar a essência das experiências humanas relacionadas a um fenômeno, conforme descritas pelos participantes. O objetivo é entender as experiências vividas, o que torna esse tipo de pesquisa tanto uma filosofia quanto um método. O processo envolve estudar um pequeno número de indivíduos de forma profunda e prolongada para identificar padrões e relações significativas, com o pesquisador suspendendo suas próprias experiências para compreender melhor as dos participantes (Moustakas, 1994; Nieswiadomy, 1993). 

•              Pesquisa narrativa: é uma abordagem na qual o pesquisador investiga as vidas dos indivíduos, pedindo-lhes que compartilhem histórias sobre suas experiências. O pesquisador reconta ou reinterpreta essas histórias, organizando-as em uma cronologia narrativa. O resultado é uma narrativa colaborativa que integra as perspectivas do participante e do pesquisador (Clandinin e Connely, 2000; Creswell, 2010).

A validade na pesquisa qualitativa é desafiadora devido à subjetividade. Para minimizar esse fator, o pesquisador deve buscar objetividade e utilizar a triangulação de dados, combinando diferentes fontes, métodos ou teorias. Essa estratégia aumenta a precisão e confiabilidade dos resultados, equilibrando limitações e reforçando a credibilidade da pesquisa.

3.2. CONTEXTO DE PESQUISA (LUGAR DE ESTUDO)

A pesquisa foi realizada em Tefé, Amazonas, na Região Norte do Brasil. Com 23.704 km², o município está situado no médio Solimões e foi um importante entreposto comercial no período colonial. Banhado pelo Rio Solimões, faz divisa com Coari, Tapauá, Carauari, Alvarães e Maraã. Seu acesso ocorre por via aérea, pelo Aeroporto Nacional de Tefé, e por via fluvial, pelo Porto Fluvial de Tefé (SEPLAN, 2022).

Entre 1991 e 2010, Tefé apresentou expressivo crescimento urbano, refletido no aumento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em 2013, sua população foi estimada em 62.885 habitantes, com densidade demográfica de 2,59 hab/km². Apesar do avanço na urbanização (12,58% entre 1991 e 2010), a taxa de crescimento populacional entre 2000 e 2010 foi negativa (-0,48%), ficando abaixo das médias estadual e nacional (ATLAS BRASIL, 2014).

3.5 POPULAÇÃO E AMOSTRA

Conforme Alvarenga (2012), o “universo” representa a população estudada, enquanto a amostra é sua seleção representativa. Neste estudo, a amostra inclui adolescentes do 7º, 8º e 9º ano, com idades entre 13 e 17 anos, de ambos os gêneros, além de 06 professores.

3.6 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 

A pesquisa utilizou entrevistas semiestruturadas com alunos surdos e questionários aplicados aos professores intérpretes de Libras. Segundo Gil (2012), o questionário é um método rápido, econômico e garante o anonimato dos participantes.

Pesquisa Bibliográfica: Análise de referências sobre Libras na Educação Básica em Tefé/AM, abordando desafios e possibilidades.

Entrevista: Realizada com alunos surdos por meio de entrevistas semiestruturadas, permitindo ajustes e esclarecimentos em tempo real, tornando o processo mais eficaz (LÜDKE & ANDRÉ, 1986).

• Questionário: Aplicado a professores, contendo 10 questões objetivas para coletar dados relevantes. As informações foram analisadas qualitativa e quantitativamente.

3.7 PROCEDIMENTOS DE RECONHECIMENTO DOS DADOS

A análise dos dados seguiu as etapas do ciclo da pesquisa qualitativa de Minayo (2016). Após a coleta por meio de questionários, entrevistas e pesquisa de campo, os dados foram organizados e interpretados com base em referenciais teóricos, permitindo uma compreensão aprofundada do tema e a proposição de possíveis intervenções.

3.8 TÉCNICA DE ANÁLISE DE DADOS 

A pesquisa adotou uma abordagem mista, combinando estatística descritiva e inferencial com codificação e avaliação temática. Foram utilizados questionários, entrevistas, trabalho de campo e pesquisa bibliográfica. A análise dos dados, conduzida de forma qualitativa e quantitativa, busca contribuir para o debate científico e oferecer subsídios para pesquisadores interessados no tema.

4. MARCO ANALÍTICO

Esta parte do trabalho realizou uma análise crítica dos dados coletados, contextualizando-os de acordo com os objetivos da pesquisa e a fundamentação teórica. Através dessa análise, buscou-se uma interpretação detalhada dos resultados, permitindo uma avaliação aprofundada do objeto de pesquisa.

4.1 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

A estrutura da pesquisa foi definida a partir da formulação do tema e do problema. Posteriormente, foram realizados leituras e fichamentos de materiais essenciais à fundamentação teórica. A análise textual, temática e interpretativa permitiu compreender o contexto investigado nas escolas estudadas.

4.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os dados coletados junto a alunos e professores foram organizados e analisados conforme os objetivos do estudo. A interpretação dos resultados foi apresentada por meio de gráficos e quadros, com ênfase na abordagem qualitativa.

4.3 ANÁLISE DAS RESPOSTAS DADAS PELOS ALUNOS OUVINTES E NÃO OUVINTES  

A entrevista semiestruturada foi realizada com 2 alunos ouvintes e 3 alunos não ouvintes, em LIBRAS, sendo que 2 alunos dominavam a língua de sinais e 1 estava em processo de aquisição. A entrevista continha 7 perguntas fechadas, permitindo que os participantes escolhessem entre as alternativas apresentadas. Os dados dos 5 estudantes foram analisados em relação a fatores como faixa etária, gênero e família, e organizados em quadros e categorias para facilitar a análise.

Quadro 2: Divisão categorial da análise quantitativa

Fonte: Própria autora (2023).

Portanto, o primeiro questionamento foi identificar a faixa etária dos alunos, gênero, ano de estudo, escola campo participantes da pesquisa descritos no quadro abaixo:

Quadro 3: Identificação dos estudantes entrevistados

Fonte: Dados da pesquisa (2023).

Os alunos enfrentam dificuldades de comunicação em sala de aula, principalmente devido à falta de fluência dos professores em LIBRAS, tornando a interação limitada, mesmo com intérpretes. Além disso, os métodos de ensino nem sempre são adequados às suas necessidades, prejudicando a aprendizagem. Eles ressaltam a importância de um ensino mais inclusivo e da formação contínua dos professores para melhor atender à educação de surdos.

Aluno A: O aparecimento correto das questões das Libras; é um ponto que muitas vezes fico sem entender o que o intérprete/ professor está falando ou tentando comunicar comigo;

Aluno B: A estratégia de ensino usada pelo intérprete/ professor acaba dificultando a minha aprendizagem, respondeu;

Aluno C: A fluência para o intérprete/ professor;

Aluno D: Sou ouvinte né, mas percebo que os colegas ficam “zuando” do meu amigo aqui. As vezes percebo o despreparo dos professores em receber o aluno surdo;

Aluno E: O barulho dos colegas em sala de aula, acredito que dificultam o entendimento do amigo.

Os alunos surdos enfrentam desafios na aprendizagem devido à falta de preparo dos professores em Libras e ao uso de métodos tradicionais, o que resulta em sua exclusão. É fundamental que os professores sejam capacitados para adaptar suas metodologias, integrando Libras e Língua Portuguesa, com foco no desenvolvimento da leitura e escrita, garantindo a inclusão dos alunos por meio de uma comunicação eficaz.

4.4 ANÁLISE DAS RESPOSTAS DADAS PELOS DOCENTES

A pesquisa revela que as metodologias docentes devem favorecer o ensino da língua materna por meio de estratégias visuais. O Gráfico 1 indica que todos os professores de Libras possuem formação específica. No entanto, apesar dos avanços legais, a formação dos educadores ainda representa um desafio para a efetiva inclusão dos alunos surdos.

Gráfico 1: Formação em Libras

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

 A formação específica na área é essencial para evitar a exclusão dos deficientes auditivos e garantir sua inclusão social na escola. O professor e o intérprete, como mediadores do conhecimento, devem atualizar constantemente suas práticas para atender às demandas educacionais. Com a especialização, o intérprete adquire competências para reduzir barreiras de comunicação e assegurar a inclusão e os direitos dos alunos surdos.

 A segunda pergunta, Gráfico 2, é direcionada aos educadores é referente ao tempo de trabalho que o profissional está atuando. 

Gráfico 2: Tempo de trabalho:

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

A pesquisa revelou que a maioria dos professores de Libras tem pouca experiência, com 4 atuando entre 1 e 5 anos, 1 entre 5 e 10 anos e apenas 1 há mais de 10 anos. Isso indica um crescimento na formação de novos profissionais na área. Antigamente, a proficiência em Libras era um desafio distante, mas hoje há uma maior conscientização sobre a necessidade de especialização. A inclusão social está avançando, e a tendência é que o número de profissionais experientes aumente, garantindo uma mediação mais eficaz para alunos surdos. Além disso, a maioria dos professores leciona no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano).

Gráfico 3: Etapa em que leciona:

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

Os dados mostram que 4 dos 6 professores lecionam no Ensino Fundamental entre o 6° e o 9° ano. Apenas 1 leciona nas séries iniciais do Ensino Fundamental entre o 1° e o 5° ano. O sexto educador ministra suas aulas no Ensino Médio. 

Ao serem questionados sobre a detecção das dificuldades de aprendizado por parte do aluno, os professores analisaram, de acordo com o Gráfico 4, que:

Gráfico 4: Detecção das dificuldades dos alunos:

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

  A maioria dos professores identifica os obstáculos enfrentados pelos alunos surdos, mas a comunicação direta com o professor regular ainda é um desafio. Muitos docentes delegam totalmente a responsabilidade ao intérprete, o que compromete a aprendizagem. Além disso, os alunos enfrentam barreiras como a falta de acolhimento dos colegas, timidez para interagir e questionar conteúdos e a ausência de apoio familiar, fatores que impactam seu desempenho escolar.

Gráfico 5: Dificuldades ao ministrar as aulas:

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

A pesquisa revela que as principais dificuldades no ensino de Libras incluem a indiferença dos alunos regulares, a dificuldade de compreensão dos alunos surdos, a falta de interação entre intérprete e professor regular e a desmotivação dos alunos surdos. A exclusão social e a falta de planejamento conjunto entre professores e intérpretes prejudicam o aprendizado. Além disso, a desmotivação dos alunos decorre de desafios como dificuldade de adaptação, compreensão dos conteúdos e ausência de apoio familiar.

Gráfico 6: Presença e acompanhamento dos pais no ensino-aprendizado:

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

       A pesquisa mostra que a maioria dos professores/intérpretes (4 de 6) percebem o acompanhamento dos pais na aprendizagem dos alunos surdos, enquanto 1 observa essa participação ocasionalmente e outro não a percebe. A falta de envolvimento familiar dificulta o aprendizado, muitas vezes devido à falta de aceitação da deficiência ou desconhecimento sobre os direitos e possibilidades dos alunos surdos.

Gráfico 7: Metodologia utilizada:

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

A pesquisa evidencia a diversidade de métodos utilizados no ensino de Libras e no processo de aprendizagem dos alunos surdos. A maioria dos educadores (3 de 6) adota a Comunicação Total, que integra diferentes formas de comunicação para facilitar a compreensão e a interação dos alunos. Outras metodologias incluem o Oralismo, o ensino Bilíngue e o aprendizado baseado em projetos, cada um com suas vantagens e desafios. Além disso, 4 dos 6 entrevistados afirmam utilizar estratégias diferenciadas para tornar o ensino mais dinâmico e significativo, evitando aulas monótonas e promovendo maior engajamento dos alunos.

Gráfico 8: Estratégias de ensino:

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

 A pesquisa destaca a importância do incentivo institucional para a adoção de estratégias diferenciadas no ensino de Libras. Enquanto a maioria dos entrevistados reconhece a necessidade de abordagens inovadoras, um profissional menciona que só aplica o básico orientado pelo pedagogo da instituição. Isso reforça a necessidade de um compromisso maior da escola e da gestão na valorização de métodos mais dinâmicos para a educação inclusiva.

Além disso, a percepção dos profissionais sobre como a escola e os docentes lidam com os alunos surdos é fundamental para identificar desafios e propor soluções mais eficazes. A criação de um ambiente educacional que não veja a surdez como um obstáculo, mas sim como uma oportunidade de aprimoramento pedagógico, é essencial para garantir um ensino de qualidade.

Gráfico 9: Forma que escola e docentes lidam com alunos

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

 Os dados da pesquisa indicam que os profissionais da educação inclusiva adotam diferentes abordagens para mediar o conhecimento e promover a integração dos alunos com surdez. A maioria (3 entrevistados) acredita que a mediação do conhecimento pelos docentes contribui para a melhoria da escrita dos alunos surdos, utilizando essa prática como estratégia pedagógica.

Outros dois profissionais enfatizam a importância da interação diária entre aluno e professor, pois consideram que essa convivência fortalece o vínculo com a escola e incentiva a permanência dos estudantes no ambiente escolar. Já um entrevistado destaca que essa interação, seja total ou parcial, favorece o enriquecimento comunicativo e a expressão dos alunos surdos dentro do grupo.

O questionamento final (Gráfico 10) analisa a forma de comunicação predominante utilizada pelos alunos com surdez em sala de aula, o que pode fornecer informações valiosas sobre a eficácia das metodologias adotadas e as necessidades de aprimoramento na abordagem pedagógica.

Gráfico 10: Forma de comunicação dos alunos com surdez

Fonte: Dados da pesquisa, 2023.

A pesquisa sobre o ensino de alunos surdos em Tefé/AM aponta avanços, mas destaca desafios, como a necessidade de mais formação para professores, suporte a intérpretes e melhores recursos. A integração de metodologias específicas e o apoio familiar e governamental são fundamentais para uma educação inclusiva e eficaz.

5. CONCLUSÃO

Esta pesquisa analisou os limites, desafios e possibilidades do ensino de Libras no Ensino Fundamental II em Tefé/AM, focando nas metodologias adotadas pelos docentes, na inclusão de alunos surdos e na importância da Libras como L1 e L2 no contexto escolar. O estudo abrangeu as instituições Centro Municipal de Aplicação em Educação Walter Cabral, Escola Municipal Wenceslau de Queiroz e Escola Estadual Santa Thereza, entre fevereiro e junho de 2023.

Os resultados indicam que, embora a Libras possua as mesmas funções linguísticas do português falado, sua aquisição pelos surdos depende do convívio com usuários fluentes. No entanto, muitas escolas não oferecem condições adequadas para essa imersão linguística. Em algumas instituições, até mesmo professores não dominam a Libras, prejudicando a aprendizagem dos alunos surdos. A comunicação nesses contextos ocorre majoritariamente por meio da oralidade e de sinais desconexos, o que pode ser erroneamente interpretado como dificuldades cognitivas.

A educação inclusiva exige a reestruturação do ambiente escolar, a capacitação de professores e o investimento em acessibilidade para garantir que todos os alunos tenham acesso à aprendizagem de forma equitativa. A formação docente e o suporte institucional são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias eficazes de ensino para alunos surdos.

Para que a inclusão se torne uma realidade concreta, é necessário o comprometimento de gestores, docentes e da sociedade em geral. A integração efetiva dos alunos surdos no ambiente escolar demanda uma abordagem pedagógica estruturada, que reconheça as especificidades linguísticas e culturais dessa comunidade.

A pesquisa realizada contribui para o debate acadêmico e social, incentivando novas iniciativas que promovam uma educação de qualidade para os alunos surdos. A estimulação precoce da Libras não apenas facilita o aprendizado da escrita, mas também impulsiona o desenvolvimento global do aluno, permitindo maior socialização e autonomia. A educação é um direito de todos e deve ser garantida de forma inclusiva e equitativa.

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