REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202505101718
Lígia Luana Freire da Silva; Maria Fernanda Tofani Stefani; Caroline Ribeiro da Silva; Maria Carolina Spinelli Soares Moneró; Ana Luísa de Araújo Razuk; Larissa Novais Barroso; Esther Fonseca Cardoso; Giovanna Bertolini Chuery
RESUMO: INTRODUÇÃO: O vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pertencente à família Retroviridae, e ao gênero Lentivirus, permanece sendo um relevante problema de saúde pública no Brasil. Esse retrovírus apresenta um mecanismo complexo de patogenicidade, caracterizado pelo ataque às células do sistema imune e sua consequente destruição. Além disso, ele pode ser dividido em dois grupos: HIV- tipo 1 (HIV-1) e HIV-tipo 2 (HIV-2). Apesar dos avanços nas estratégias de prevenção, de diagnóstico e de tratamento, a infecção por HIV continua a acometer mulheres em idade fértil nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo entre 2013 e 2023, foco deste estudo. Fatores como o acesso limitado às informações sobre o vírus, as desigualdades sociais e a discriminação dificultam o acesso dessas mulheres aos serviços de saúde necessários. Tudo isso, contribui para o alto risco de coinfecção por doenças parasitárias e infecciosas, situação que pode agravar o quadro clínico, levando à mortalidade. OBJETIVOS: Realizar o levantamento comparativo acerca dos óbitos de mulheres em idade fértil, no Rio de Janeiro e São Paulo, portadoras de HIV, resultando em doenças parasitárias e infecciosas, entre 2013 a 2023. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, descritivo, transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados a respeito dos casos novos notificados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), acerca dos óbitos de mulheres em idade fértil, no Rio de Janeiro e São Paulo, portadoras de HIV, resultando em doenças parasitárias e infecciosas (CID B20), entre 2013 a 2023. As variáveis coletadas e estudadas foram: óbitos anuais, faixa etária e raça. RESULTADOS: Entre 2013 e 2023, foram registrados 6.749 óbitos de mulheres em idade fértil portadoras de HIV no Rio de Janeiro e São Paulo, com distribuição semelhante entre os estados. Observou-se maior concentração de óbitos entre mulheres de 40 a 49 anos, especialmente no Rio de Janeiro, e prevalência de raça branca em São Paulo e parda no Rio. Os anos iniciais da série apresentaram os maiores números de óbitos, com tendência de redução ao longo do tempo. Esses dados evidenciam padrões epidemiológicos distintos entre os estados e possíveis desigualdades associadas à faixa etária e raça/cor. CONCLUSÃO: Os dados analisados revelaram elevada mortalidade entre mulheres em idade fértil vivendo com HIV, com óbitos decorrentes de doenças infecciosas e parasitárias, especialmente nas faixas etárias mais avançadas e entre populações racialmente vulnerabilizadas. Observou-se uma distribuição desigual entre os estados analisados, refletindo disparidades socioeconômicas e de acesso à saúde. Embora haja tendência de redução nos óbitos ao longo do período estudado, os resultados reforçam a importância de estratégias intersetoriais e políticas públicas que promovam o cuidado integral, equitativo e sensível às questões de gênero, raça e classe social, com foco na redução da morbimortalidade e das iniquidades em saúde.
PALAVRAS-CHAVE: “HIV soropositivo”; “Doenças Parasitárias” ; “Doenças infecciosas” ; “Síndrome Imunodeficiência Adquirida” (AIDS)”.
INTRODUÇÃO:
O vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), pertencente à família Retroviridae, e ao gênero Lentivirus, permanece sendo um relevante problema de saúde pública no Brasil.
Esse retrovírus apresenta um mecanismo complexo de patogenicidade, caracterizado pelo ataque às células do sistema imune e sua consequente destruição. Além disso, ele pode ser dividido em dois grupos: HIV- tipo 1 (HIV-1) e HIV-tipo 2 (HIV-2). O primeiro é amplamente disseminado e é o responsável pela maioria dos casos de infecção pelo HIV, enquanto o segundo é restrito a algumas regiões Oeste e Central da África. Ambos têm potencial de causar AIDS; no entanto, o HIV-2 apresenta menor virulência e maior tropismo pelo sistema nervoso central (SNC), o que contribui para uma progressão mais lenta da infecção para a AIDS.
O ciclo de replicação do vírus é dividido em seis etapas: 1) entrada e ligação, 2) desinvestimento, 3) transcrição reversa, 4) integração de provírus (acrescentar: ao genoma do hospedeiro), 5) montagem e síntese da proteína do vírus e 6) replicação. O patógeno é transmitido através de sangue, contato sexual através de superfície de mucosas, e pela forma vertical, que pode ocorrer via transplacentária, durante o parto ou amamentação. O HIV possui tropismo por células T CD4+, que atuam como reguladoras chaves do sistema imune humoral e celular. Assim, a infecção viral provoca uma subversão imunológica e, ao longo dos anos, promove uma destruição progressiva dessas células, resultando no enfraquecimento contínuo do sistema imunológico e culminando no desenvolvimento da Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS).
Durante a progressão da infecção pelo HIV para a AIDS, a capacidade do organismo de combater outros antígenos é comprometida, pois o vírus tem a capacidade de infectar outras células, como as dendríticas, os macrófagos e as células T em repouso. Dessa forma, quando não há acesso ou boa adesão ao tratamento, por meio da terapia antirretroviral (TARV), a qual reduz a carga viral e fortalece o sistema imunológico, a destruição das células de defesa acelera e o indivíduo fica mais propício ao desenvolvimento da AIDS e de doenças oportunistas.
Apesar dos avanços nas estratégias de prevenção, de diagnóstico e de tratamento, a infecção por HIV continua a acometer mulheres em idade fértil nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo entre 2013 e 2023, foco deste estudo. Fatores como o acesso limitado às informações sobre o vírus, as desigualdades sociais e a discriminação dificultam o acesso dessas mulheres aos serviços de saúde necessários. Tudo isso, contribui para o alto risco de coinfecção por doenças parasitárias e infecciosas, situação que pode agravar o quadro clínico, levando à mortalidade.
No Brasil, por ser um país tropical e em desenvolvimento, certas doenças oportunistas apresentam maior risco de infecção em indivíduos imunossuprimidos, em comparação a outros países desenvolvidos com taxas altas de AIDS. Dentre elas a toxoplasmose, que é uma zoonose causada pelo protozoário Toxoplasma Gondii, sendo transmitida pelo contato com água ou alimentos contaminados com oocistos eliminados nas fezes de gatos infectados. Geralmente, a infecção é assintomática nos indivíduos imunocompetentes, porém imunodeficientes – foco deste estudo – podem apresentar manifestações graves, como o acometimento cerebral. Além disso, sinaliza-se a infecção simultânea, em mulheres portadoras do HIV, já no curso da AIDS, pela bactéria Treponema pallidum, causadora da sífilis. Essa situação pode levar ao desenvolvimento precoce de neurosífilis e acometimento ocular, assim como um curso acelerado e fulminante da doença.
Portanto, os dados levantados por este estudo indicam uma possível redução da mortalidade e morbidade em mulheres em idade fértil acometidas por infecção simultânea de HIV e outras doenças parasitárias e infecciosas. Isso sugere a ocorrência de avanços nas políticas públicas de testagem e tratamento dessas infecções. No entanto, é de extrema relevância que este tópico continue sendo discutido para viabilizar a implementação de políticas públicas ainda mais eficazes, guiadas pelas diretrizes do Sistema Universal de Saúde (SUS) — equidade, universalidade e integralidade — tanto no setor público quanto privado, a fim de diminuir a discriminação e garantir o acesso ao tratamento, evidenciando a prioridade para esse grupo populacional.
OBJETIVOS:
O objetivo do presente trabalho foi realizar o levantamento comparativo acerca dos óbitos de mulheres em idade fértil, no Rio de Janeiro e São Paulo, portadoras de HIV, resultando em doenças parasitárias e infecciosas, entre 2013 a 2023.
METODOLOGIA:
O presente estudo trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, descritivo, transversal e retrospectivo. Os dados foram coletados a respeito dos casos novos notificados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), acerca dos óbitos de mulheres em idade fértil, no Rio de Janeiro e São Paulo, portadoras de HIV, resultando em doenças parasitárias e infecciosas (CID B20), entre 2013 a 2023, os quais encontram-se disponíveis no banco de dados online do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).
As variáveis coletadas e estudadas foram: óbitos anuais, faixa etária e raça. A análise estatística dos dados foi realizada por meio do uso de frequências relativas com auxílio do programa Excel e Tabwin 3.6.
Em conformidade com a Resolução no 4661/2012, como o estudo trata-se de uma análise realizada por meio de banco de dados secundários de domínio público, este não foi encaminhado para apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa.
RESULTADOS:
Entre 2013 a 2023 houveram 6.749 óbitos de mulheres em idade fértil, no Rio de Janeiro e São Paulo, portadoras de HIV, resultando em doenças parasitárias e infecciosas. Os óbitos divididos por localidade foram: São Paulo 3.463 (51,3%) e Rio de Janeiro 3.286 (48,7%).
Em São Paulo os óbitos anuais foram divididos: 1) 2013: 470 (13,6%), 2) 2014: 434 (12,5%), 3) 2015: 406 (11,7%), 4) 2016: 384 (11,1%), 5) 2017: 327 (9,4%), 6) 2018: 275 (7,9%), 7) 2019: 278 (8,0%), 8) 2020: 227 (6,5%), 9) 2021: 227 (6,5%), 10) 2022: 219 (6,3%) e 11) 2023: 216 (6,5%) (Gráfico 1), sendo o ano de 2013 com o maior número de óbitos.
Enquanto no Rio de Janeiro, a distribuição anual dos óbitos se deu: 1) 2013: 343 (10,4%), 2) 2014: 407 (12,4%), 3) 2015: 329 (10,0%), 4) 2016: 361 (11,0%), 5) 2017: 296 (9,0%), 6) 2018: 314 (9,5%), 7) 2019: 279 (8,5%), 8) 2020: 234 (7,1%), 9) 2021: 262 (8,0%), 10) 2022: 243 (7,4%) e 11) 2023: 215 (6,7%), sendo o ano de 2014 o ano com maior óbitos.
Gráfico 1. Distribuição anual dos óbitos de mulheres em idade fértil, no Rio de Janeiro e São Paulo, portadoras de HIV.

Os óbitos por faixa etária em São Paulo foram distribuídos: 1) 10 a 14 anos: 6 (0,2%), 2) 15 a 19 anos: 58 (1,7%), 3) 20 a 29 anos: 435 (12,5%), 4) 30 a 39 anos: 1.171 (33,8%), 5) 40 a 49 anos: 1.793 (51,8%) (Gráfico 2). Enquanto no Rio de Janeiro foram: i) 10 a 14 anos: 7 (0,2%), ii) 15 a 19 anos: 56 (1,7%), iii) 20 a 29 anos: 615 (18,7%), iv) 30 a 39 anos: 1.260 (3,8%) e v) 40 a 49 anos: 1.345 (75,6%) (Gráfico 2).
Gráfico 2. Distribuição por faixa etária dos óbitos de mulheres em idade fértil, no Rio de Janeiro e São Paulo, portadoras de HIV.

A distribuição racial se deu em São Paulo: 1) Branca: 1.670 (48,2%), 2) Preta: 481 (13,9%), 3) Amarela: 7 (0,2%), 4) Parda: 1.205 (37,65%), 5) Indígena: 2 (0,05%) e 6) Ignorado: 98 (%) (Gráfico 3), sendo a raça branca a mais frequente. Enquanto no Rio de Janeiro: 1) Branca: 860 (26,2%), 2) Preta: 978 (29,8%), 3) Amarela: 3 (0,3%), 4) Parda: 1.404 (42,7%), 5) Indígena: 2 (0,1%) e 6) Ignorado: 36 (1,0%), enquanto a raça parda foi a mais acometida no Rio de Janeiro (Gráfico 3).
Gráfico 3. Distribuição racial dos óbitos de mulheres em idade fértil, no Rio de Janeiro e São Paulo, portadoras de HIV.

DISCUSSÃO:
O levantamento realizado entre 2013 e 2023 revelou 6.749 óbitos de mulheres em idade fértil portadoras de HIV nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, com uma distribuição próxima da paridade (51,3% em São Paulo e 48,7% no Rio de Janeiro). Em São Paulo, o maior número de óbitos ocorreu em 2013 (13,6%), enquanto no Rio de Janeiro foi em 2014 (12,4%). Esses dados sugerem uma tendência de redução na mortalidade ao longo dos anos, provavelmente reflexo de melhorias nos protocolos de tratamento e maior acesso ao diagnóstico precoce e à terapia antirretroviral.
Ainda assim, estudos demonstram que a coinfecção por doenças infecciosas e parasitárias continua sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade entre pessoas vivendo com HIV. Em Sergipe, por exemplo, identificou-se que 19,5% dos pacientes com HIV apresentavam coinfecções, sendo as mais frequentes a sífilis, a tuberculose e a toxoplasmose (SILVA et al., 2020).
A maioria dos óbitos ocorreu entre mulheres de 40 a 49 anos, tanto em São Paulo (51,8%) quanto no Rio de Janeiro (40,96%). Essa situação demonstra uma maior vulnerabilidade nessa faixa etária, possivelmente associada ao diagnóstico tardio, às falhas na adesão ao tratamento ou à maior incidência de comorbidades. A literatura aponta que mulheres com HIV em idade mais avançada enfrentam um risco elevado de complicações devido ao envelhecimento do sistema imunológico e ao acúmulo de fatores sociais e biológicos (MIRANDA et al., 2019).
Além disso, mulheres nessa faixa etária podem apresentar menos frequência nos serviços de saúde sexual e reprodutiva, onde muitas vezes o diagnóstico inicial ocorre, dificultando o rastreio precoce da infecção pelo HIV e suas complicações (BRASIL, 2022).
A análise por raça/cor revela disparidades importantes: enquanto a maioria das mulheres que morreram em São Paulo era branca (48,2%), no Rio de Janeiro o maior número de óbitos foi entre mulheres pardas (42,7%). Esses dados são coerentes com o perfil nacional da epidemia, que afeta desproporcionalmente mulheres negras e pardas, frequentemente expostas a piores condições sociais, educacionais e de acesso à saúde (GUIMARÃES et al., 2018).
Estudos apontam que mulheres negras são menos propensas a receber o diagnóstico precoce, a iniciar tratamento antirretroviral rapidamente e a manter adesão adequada, o que eleva o risco de mortalidade (SANTOS et al., 2021).
A pandemia de COVID-19, iniciada em 2020, coincide com uma redução acentuada nos óbitos em ambos os Estados. No entanto, é possível que parte dessa redução esteja relacionada à subnotificação ou à sobrecarga do sistema de saúde, que dificultaram o diagnóstico e o acompanhamento de casos de HIV durante o período pandêmico. Estudos brasileiros sugerem que houve queda nas notificações e no início de tratamento de novos casos de HIV em 2020 e 2021, especialmente entre mulheres (PEREIRA et al., 2023).
Esse contexto pode ter mascarado a real incidência de óbitos relacionados ao HIV, uma vez que muitos serviços de atenção básica e especializada foram redirecionados para o enfrentamento da COVID-19.
A queda gradual dos óbitos ao longo do período analisado pode refletir avanços importantes nas políticas públicas, como o aumento da testagem e o acesso universal à terapia antirretroviral. No entanto, é necessário aprofundar a análise para verificar se essa tendência é sustentada por indicadores de saúde ou se decorre de problemas de notificação, principalmente nos anos mais recentes. Além disso, a alta mortalidade entre mulheres negras e em idade mais avançada aponta para a necessidade de políticas públicas mais específicas e sensíveis a marcadores sociais de vulnerabilidade.
CONCLUSÃO:
O presente estudo evidenciou a expressiva mortalidade entre mulheres em idade fértil portadoras de HIV, com desfecho em doenças parasitárias e infecciosas, nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo entre os anos de 2013 e 2023. A análise dos dados revelou não apenas a elevada carga de óbitos nesse período, mas também importantes disparidades relacionadas à faixa etária e à raça/cor, refletindo contextos socioeconômicos distintos e possíveis desigualdades no acesso aos serviços de saúde.
Observou-se que a maioria dos óbitos acometeu mulheres entre 40 a 49 anos, especialmente no Rio de Janeiro, sugerindo que o envelhecimento associado ao HIV, à progressão tardia da doença e à vulnerabilidade social constituem fatores determinantes para o aumento do risco de mortalidade nesse grupo. A distribuição racial também revelou um padrão divergente entre os Estados: enquanto em São Paulo prevaleceram óbitos entre mulheres brancas, no Rio de Janeiro a maioria das mortes ocorreu entre mulheres pardas e pretas, o que evidencia a persistência das iniquidades raciais em saúde.
Ainda que a tendência de queda no número de óbitos ao longo da série histórica aponte para avanços nas estratégias de diagnóstico precoce e na ampliação do acesso à terapia antirretroviral, os dados reforçam a necessidade de contínua vigilância epidemiológica, bem como o aprimoramento das políticas públicas e o desenvolvimento de ações de saúde direcionadas às populações mais vulneráveis. Intervenções específicas que integrem aspectos clínicos, sociais e estruturais — incluindo programas de educação em saúde, fortalecimento do rastreamento de coinfecções, e redução do estigma associado ao HIV — são imprescindíveis para a efetiva redução da morbimortalidade nesse público.
Portanto, os achados deste estudo ressaltam a urgência de uma abordagem integral e equitativa no cuidado à mulher vivendo com HIV, pautada nos princípios da universalidade, da equidade e da integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente por meio da implementação de políticas públicas robustas e sensíveis às questões de gênero, de raça e de classe social será possível assegurar melhores desfechos clínicos, preservar a qualidade de vida dessas mulheres e mitigar as desigualdades que historicamente marcam o cenário epidemiológico brasileiro.
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