LEISHMANIOSE VISCERAL: ASPECTOS SOBRE O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS REGISTRADOS NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE OS ANOS DE 2018 A 2022

VISCERAL LEISHMANIASIS: ASPECTS ABOUT THE EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF CASES REGISTERED IN THE STATE OF TOCANTINS BETWEEN THE YEARS 2018 TO 2022

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11527266


Leonardo Ferreira Rebouças1
Matheus Leonel Oliveira Freitas2
Maria Eunice Ferreira da Silva3
Grazielly Mendes de Sousa4


1       INTRODUÇÃO

A Leishmaniose Visceral Humana (LVH), é uma doença infecciosa causada pelo parasita Leishmania chagasi e transmitida pela picada do mosquito flebotomíneo Lutzomyia longipalpis conhecido como mosquito palha. É considerado uma antropozoonose e está entre as seis principais doenças tropicais prioritárias globalmente. Conhecida também como calazar, a LVH é uma preocupação significativa em termos de saúde pública, sendo classificada como uma doença negligenciada (Silva, et al., 2021).

O cenário epidemiológico da LVH no Brasil é marcado por uma ampla distribuição geográfica e uma variedade de características epidemiológicas, o que torna seu controle uma tarefa desafiadora. A expansão da doença para novas áreas, mudanças climáticas, desmatamento, migrações e a falta de planejamento urbano são fatores que contribuem para o aumento do risco de infecção por LVH no país. Os vetores responsáveis pela transmissão são os Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi, encontram nos cães seu principal reservatório urbano (Costa, 2023).

Os sintomas podem cursar com febre que ocorre de forma recorrente e irregular, fraqueza geral do corpo (astenia), perda de peso, anemia e aumento do fígado e baço (hepatoesplenomegalia). Atrasos no diagnóstico e tratamento adequado podem ter consequências fatais, especialmente quando existem outras condições médicas concomitantes (Lanne, et al.,2023). Parte superior do formulário

O diagnóstico da LVH é realizado através da demonstração direta ou cultivo do parasita a partir de células infectadas obtidas por punção da medula óssea ou biópsia cutânea. No entanto, métodos menos invasivos têm sido adotados, como os testes imunológicos, que se baseiam na resposta do sistema imunológico do paciente e na produção de anticorpos anti-Leishmania. Exemplos incluem o teste cutâneo de Montenegro e testes sorológicos comumente utilizados em centros de referência do país (Farias, et al., 2020).

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais fatores de risco para leishmaniose visceral incluem condições socioeconômicas precárias, desnutrição, mobilidade populacional e mudanças ambientais e climáticas. A pobreza cria ambientes favoráveis à reprodução dos vetores da doença, enquanto a desnutrição compromete a imunidade. A mobilidade populacional facilita a propagação da doença, e mudanças ambientais, como urbanização e desmatamento, podem aumentar a exposição aos vetores (OMS, 2023).

A OMS pontua ainda que, a LVH, é prevalente principalmente no Brasil, na África Oriental e na Índia, com uma estimativa de 50.000 a 90.000 novos casos anualmente em todo o mundo, sendo que apenas 25% a 45% desses casos são notificados à OMS. Esta doença continua a representar um importante desafio de saúde pública, caracterizada pelo potencial de surtos e mortalidade significativa (OMS, 2023).

O tratamento convencional da LVH em humanos é principalmente medicamentoso. As drogas mais comuns são o antimoniato de meglumina e o estibogluconato de sódio, administrados em esquemas terapêuticos prolongados, variando conforme a gravidade da doença (Dutra, 2024).

Com base no exposto acima, entende-se que a LVH é uma doença crônica, de acometimento sistêmico, que pode acarretar importante prejuízo funcional e, até mesmo, ao óbito do indivíduo acometido. Por isso estudos sobre essa magnitude se tornam relevantes a partir da premissa de que possibilita fomentar mais políticas públicas de prevenção para controle dessa doença no estado do Tocantins.

A proposta desse estudo é analisar as características epidemiológicas e a incidência anual de casos de LVH no Estado do Tocantins – TO, a partir das notificações registradas nas bases de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), dentro do período de 2018 a 2022.

2       METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de caráter descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, retrospectiva e delineamento transversal, com levantamento de dados a respeito das características epidemiológicas e padrão de incidência anual de casos de Leishmaniose Visceral Humana registrados no Estado do Tocantins – TO. A coleta de dados foi através do banco de dados públicos do DATASUS, a partir das notificações registradas no Sistema de Notificação e Agravos (SINAN) entre os anos de 2018 a 2022. A coleta de dados ocorreu entre os meses de fevereiro e março de 2024.

Foram incluídos no estudo todos os casos confirmados de LVH notificados ao SINAN dentro do período de 2018-2022. Não houve critérios de exclusão específicos, sendo considerados todos os casos registrados durante o período determinado.  Variáveis para o estudo foram as relacionadas ao perfil epidemiológico: tipo de notificação, unidade de saúde, data do diagnóstico, data de nascimento, idade, sexo, raça/cor, escolaridade, município de residência, distrito, bairro, zona urbana ou rural, manifestações clinicas, início dos sintomas, critérios de confirmação, evolução do caso e óbito.

Após a coleta, os dados foram organizados e tabulados em uma planilha do Microsoft Excel 2010 para tratamento estatístico. Os dados foram analisados com o auxílio do Statistical Package for Social Science (SPSS, 26,0). A normalidade dos dados foi testada por meio do Teste de Kolmogorov-Smirnov. As estatísticas descritivas utilizadas na apresentação de dados foram em frequência absoluta (n), frequência relativa (%), média, desvio padrão, mínimo e máximo. Em todas as análises o nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). Em seguida os resultados foram apresentados em gráficos e tabelas e posteriormente a discussão fundamentada com outros estudos já publicados.

3       RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este estudo exploratório fundamenta-se em dados epidemiológicos sobre a leishmaniose visceral (LV) em Porto Nacional, contrastando com números de casos no estado do Tocantins, durante o período de 2018 a 2022. Os resultados, apresentados na Tabela 1, delineiam padrões significativos sobre a distribuição da doença por sexo e faixa etária, além de fornecerem insights sobre o número de óbitos e casos de abandono do tratamento, estabelecendo um viés comparativo entre o cenário municipal de Porto Nacional e o contexto estadual do Tocantins.

Tabela 1: Distribuição daamostra segundo o perfil sócio demográfico: sexo, faixa etária, número de óbitos e abandono do tratamento em relação ao total de casos notificados de leishmaniose visceral entre o período de 2018 a 2022 no Munícipio de Porto Nacional – TO e no estado do Tocantins.

Fonte: Banco de dados do DataSus – SINAN

Ao analisar a distribuição por sexo, é evidente uma predominância de casos entre os homens, representando 67% dos casos em Porto Nacional e 64% no Tocantins, em comparação com os 33% entre as mulheres em Porto Nacional e 36% no Tocantins. Essa disparidade de gênero pode ser influenciada por uma variedade de fatores, como diferentes níveis de exposição ao vetor da doença, comportamentos de risco e busca por cuidados médicos.

Um estudo realizado por Oliveira et al. (2022) revelou que indivíduos do sexo masculino são mais afetados pela infecção, representando 64,30% das notificações. Este predomínio de casos de leishmaniose visceral (LV) em homens pode estar relacionado à maior frequência de suas atividades em áreas de risco, que podem envolver lazer, trabalho ou moradia. Além disso, o estudo constatou que indivíduos do sexo masculino, de raça parda, na faixa etária entre 1 e 4 anos, residentes em zonas urbanas e com baixa escolaridade são os mais afetados.

Quanto à distribuição por faixa etária, destaca-se que a faixa etária de 20 a 39 anos foi a mais acometida, totalizando 183 casos (30%) no Tocantins. Em Porto Nacional, também foi observado um número significativo de casos nessa faixa etária, com 12 casos (40%). Além disso, na faixa etária de 40 a 59 anos, houve 175 casos (28%) no Tocantins e 9 casos (30%) em Porto Nacional. Esses achados sugerem que adultos jovens e de meia-idade podem estar em maior risco de contrair a leishmaniose visceral na região de Porto Nacional.

Um estudo de Cunha et al. (2022) investigou os padrões epidemiológicos da leishmaniose visceral em Porto Nacional no período de 2015 a 2020. Os resultados indicaram uma maior prevalência no sexo masculino, corroborando com os achados desta pesquisa, onde entre 2018 e 2022 foi observada uma maior prevalência no sexo masculino, representando 67% dos casos. Além disso, os resultados também coincidiram com a constatação de que a faixa etária mais acometida foi de 20 a 39 anos, totalizando 183 casos (30%) no Tocantins. Em Porto Nacional, também foi observado um número significativo de casos nessa faixa etária, com 12 casos (40%). Além disso, na faixa etária de 40 a 59 anos, houve 176 casos (28%) no Tocantins e 9 casos (30%) em Porto Nacional. Silva et al. (2023) encontraram que, no Tocantins, a maior parte dos casos ocorreu em crianças de 0 a 4 anos (42,10%) e em adultos jovens, sugerindo diferentes padrões de exposição e vulnerabilidade dentro da população estadual esses achados sugerem que adultos jovens e de meia-idade podem estar em maior risco de contrair a LV.

Em relação ao total de notificações registradas no período do estudo, observou-se que 2018 foi o ano com maior prevalência de casos, com 10 (100%) notificações. Julho de 2020 foi o mês com maior número de notificações, representando 2 (29%) dos casos registrados. No mês de abril, o total de casos notificados foi 1 em 2019, 0 em 2020, e 3 em 2022. Observou-se ainda que em 2021 houve apenas 1 caso registrado. Essa flutuação indica a ocorrência de surtos esporádicos da doença, especialmente notável no aumento de casos em abril de 2022 (3 casos) e a persistência de casos em meses como julho e dezembro. Um estudo realizado por Lima (2024) observou que a lv, ocorreu em todos os meses do ano, apresentando uma distribuição relativamente equitativa entre eles. No entanto, houve uma acentuação do número de casos nos meses de maio (111 casos) a agosto (133 casos), que corresponde ao final do período chuvoso. Após este período, observou-se uma tendência de queda no número de notificações nos meses subsequentes. Os dados estão representados na tabela 2.

Um estudo conduzido por Freire et al. (2020) avaliou a correlação entre a leishmaniose visceral (LV) e variáveis climáticas, encontrando uma relação significativa com a temperatura mínima e média. Foi observado que há uma defasagem de quatro meses para a temperatura mínima e de dois meses para a temperatura média em relação ao aumento dos casos de LV. Essa relação sugere que condições climáticas específicas, como temperaturas mais baixas e variações na média das temperaturas, podem influenciar a proliferação do vetor da LV ou afetar a vulnerabilidade dos indivíduos à infecção. Estudos anteriores também indicam que fatores climáticos, como temperatura, umidade relativa e precipitação, são determinantes na proliferação de doenças transmitidas por vetores devido à capacidade de adaptação desses vetores às condições climáticas.

Tabela 2: Distribuição daamostra segundo o número de casos notificados de leishmaniose visceral nos meses de janeiro a dezembro entre o período de 2018 a 2022 no Munícipio de Porto Nacional – TO.

Fonte: Banco de dados do DataSus – SINAN

Na figura 1 apresenta o diagrama de controle de notificação da LTA no período estudado. Verificou-se que, em alguns meses, houve um número considerável de casos, o que pode indicar a ocorrência de surtos da doença. De acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação Sinan (s.d), um surto é um tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica geralmente pequena e bem delimitada ou a uma população institucionalizada, como creches, quartéis e escolas.

Figura 01- Diagrama de controle de notificação segundo o número de casos notificados de leishmaniose visceral no período de 2018 a 2022 no Munícipio de Porto Nacional – TO.

Fonte: Construído pelos pesquisadores.

O diagrama apresentado na figura 01 indica que o número de casos de LVH em Porto Nacional ultrapassou a linha esperada de notificação em vários momentos durante o período de 2018 a 2022. Esta linha esperada é baseada em médias históricas de casos e prevê o número típico de casos que se espera ver. O fato de os casos estarem acima dessa linha em alguns meses sugere que Porto Nacional experimentou surtos esporádicos de LVH, configurando um surto na região.

A identificação desses surtos esporádicos destaca a necessidade de intervenções de saúde pública direcionadas. De acordo com o Ministério da Saúde (2021), a implementação de medidas preventivas durante os meses de maior risco pode reduzir significativamente a incidência de LVH. Essas medidas incluem controle do vetor, campanhas de conscientização e melhorias nas condições de moradia. Portanto, a análise dos dados de Porto Nacional entre 2018 e 2022, em conjunto com os estudos regionais e nacionais, sublinha a importância de estratégias de controle e prevenção para mitigar surtos e proteger a saúde pública.

4       CONSIDERAÇOES FINAIS

Considerando os dados apresentados neste estudo exploratório sobre a leishmaniose visceral (LV) em Porto Nacional, em contraste com os números de casos no estado do Tocantins no período de 2018 a 2022, análise da distribuição por sexo revelou uma predominância de casos entre os homens, tanto em Porto Nacional quanto no Tocantins. Essa disparidade pode ser influenciada por diversos fatores, como diferentes níveis de exposição ao vetor da doença e comportamentos de risco. Em relação à distribuição por faixa etária, foi observado que adultos jovens e de meia-idade foram os mais acometidos pela LV, sugerindo uma maior vulnerabilidade nesses grupos populacionais. Esse achado ressalta a importância de estratégias de prevenção direcionadas a essas faixas etárias específicas.

O presente estudo destacou a influência de variáveis climáticas na incidência da leishmaniose visceral (LV) e a distribuição desigual dos casos em diferentes meses e anos. A análise revelou que indivíduos do sexo masculino, entre 1 e 4 anos, residentes em áreas urbanas e com baixa escolaridade, são os mais afetados pela LV. A correlação entre a LV e fatores climáticos, como temperatura mínima e média, evidenciou a importância das condições ambientais na proliferação do vetor da doença, mostrando uma defasagem de quatro meses para a temperatura mínima e de dois meses para a temperatura média em relação ao aumento dos casos.

Além disso, a distribuição dos casos ao longo do ano revelou uma acentuação nos meses de maio a agosto, correspondendo ao final do período chuvoso, seguida por uma tendência de queda nos meses subsequentes. Essa sazonalidade sugere que estratégias de prevenção e controle da LV devem ser intensificadas nos períodos de maior risco identificados.

As flutuações na notificação de casos ao longo dos anos e meses indicam a ocorrência de surtos esporádicos, ressaltando a necessidade de monitoramento contínuo e políticas de saúde pública adaptativas que considerem as variáveis climáticas e socioeconômicas. A complexidade da LV, influenciada por fatores ambientais, sociais e individuais, destaca a importância de abordagens multidisciplinares para o manejo eficaz da doença.

REFERÊNCIAS

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 1Acadêmico do Curso de Medicina – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

2Acadêmico do Curso de Medicina – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

3Acadêmica do Curso de Medicina – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

4Mestre e Docente do Curso de Medicina – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos (Orientadora)