INTERVENÇÕES DA FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS COVID-19

CARDIORESPIRATORY PHYSIOTHERAPY INTERVENTIONS IN POST-COVID 19 PATIENTS 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11224145


Fellipe Oliveira Bastos;
Viviane Silva de Jesus;
Orientadora: Profª. Graciely  Lima Ferraz da Silva;
Orientador: Me.  Vinicius Mendes Souza  Carneiro1


RESUMO 

Introdução: A COVID-19 trouxe várias sequelas para os sobreviventes pós infecção, principalmente a nível motor e respiratório. Diante desse deslinde, esse  artigo consiste em elucidar o papel interventivo da fisioterapia cardiorrespiratória  como agente inibidor dos efeitos deletérios causados pela patologia como perda de  funções motoras e respiratórias que prejudicam as atividades de vida diárias  (ADVs). Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, sendo essa estruturada a  partir de artigos publicados de textos acadêmicos em bibliotecas eletrônicas como  Pubmed, Lilacs e Scielo no período de setembro de 2019 a 2023. Foram incluídos  artigos publicados com abordagens sobre os resultados do Teste de Caminhada de  6 Minutos (TC6) no processo de reabilitação pulmonar de pacientes acometidos  pela COVID – 19, adicionados pelos operadores AND e OR. Resultados: Foi  observado que o TC6M junto a escala de Borg configura-se como uma estratégia  de resultado relevante para a reabilitação de pacientes pós-COVID, contribuindo  para a recuperação da capacidade funcional e redução dos sintomas residuais,  como fadiga e dispneia. Conclusão: Concluímos que a reabilitação  cardiorrespiratória melhora tanto os níveis de complacência pulmonar como a  mecânica motora de pacientes acometidos pela COVID-19.

Descritores: SARS-CoV-2, Teste de Caminhada, infecção, fisioterapia  cardiorrespiratória. 

Introduction: COVID-19 brought several sequelae to post-infection survivors,  mainly at the motor and respiratory level. Given this finding, this article aims to  elucidate the interventional role of cardiorespiratory physiotherapy as an inhibitor of  the harmful effects caused by the pathology, such as loss of motor and respiratory  functions that impair daily activities (ADVs). Methods: This is an integrative review,  structured based on articles published in academic texts in electronic libraries such  as PubMed, Lilacs and Scielo from September 2019 to 2023. Articles published with  approaches to the results of the Test were included. of 6-Minute Walking (6MWT) in  the pulmonary rehabilitation process of patients affected by COVID – 19, added by  operators AND and OR. Results: It was observed that the 6MWT together with the  Borg scale represents a relevant outcome strategy for the rehabilitation of post COVID patients, contributing to the recovery of functional capacity and reduction of  residual symptoms, such as fatigue and dyspnea. Conclusion: We conclude that  cardiorespiratory rehabilitation improves both lung compliance levels and motor  mechanics in patients affected by COVID-19. 

Descriptors: SARS-CoV-2, Walk Test, Cardiorespiratory Physiotherapy, 6MWT

1 INTRODUÇÃO 

O Coronavírus (SARS-CoV-2) teve sua primeira aparição em 2019, na  localidade de Wuhan, província da China. Posteriormente, houve o surgimento de  vários casos de pessoas infectadas e as autoridades chinesas relataram um novo  tipo de vírus infectante, o COVID-19. Após esse fato, a Organização Mundial da  Saúde (OMS) [1] declarou a propagação do vírus como uma pandemia, em 11 de  março de 2020 [2]. 

Conforme sua etiologia, a COVID-19 é o encontro das letras (Co)rona (Vi)rus  (D)isease que é exposto como “Doença do Coronavírus” e seu numeral 19 está  associado ao ano de 2019 onde foram identificados os casos pioneiros da doença  [3]. Esta patologia é extremamente contagiosa e de apresentação recente, causado  pelo novo Coronavírus, nomeado SARS-CoV-2 por ser da linhagem SARS  (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Em concordância com a (OMS, 2021), cerca  de 80% dos pacientes infectados pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2)  não apresentaram sintomas, ou tiveram manifestações leves. No entanto,  aproximadamente 20% dos casos apresentaram dificuldades respiratórias, onde  desses casos, cerca de 5% podem evoluir com sintomas respiratórios graves, que  exigiram cuidados intensivos com suporte ventilatório em unidades de terapia  intensiva [4]. 

A patologia COVID-19 traz consigo deficiências de estruturas do aparelho  respiratório, levando a insuficiência de funções respiratórias. Além da gravidade  clínica apresentada, pode ocorrer deficiência de função de músculos respiratórios  e de tolerância ao exercício. As limitações causam dificuldades na realização de  atividades básicas que envolvem a capacidade de mobilidade, afetando as  atividades da vida diárias (AVDs) [5]. 

Afere-se que, pessoas recuperadas da COVID-19 possivelmente  apresentarão algumas limitações físicas e funcionais, principalmente as que  desenvolveram o quadro mais grave da doença, mas presume-se que pacientes  com apresentação leve da doença possam ter um grande impacto no estado de  saúde física, cognitiva, mental e social [6]. 

A fisioterapia cardiorrespiratória tem um papel fundamental no enfrentamento  da pandemia causada pela COVID 19, principalmente por apresentar recursos que 

Podem ajudar na prevenção e reabilitação das sequelas ocasionadas pela doença,  além de ajudar na otimização da independência funcional como o teste de  caminhada de 6 minutos (TC6) que foi abordado nesse estudo como agente  facilitador da reintegração do indivíduo na sociedade e no mercado de trabalho [2]. 

2 METODOLOGIA 

Esse artigo trata-se de uma revisão integrativa a qual o objetivo de inferir  sobre o processo como um método de coleta de dados que permite a  sistematização, e síntese de estudos de pesquisa em obras literárias e fazer  avaliações relacionadas a uma questão de pesquisa específica (Knafl et al, 2005). 

O principal foco foi relacionar a fisioterapia cardiorrespiratória como fator  responsável pela prevenção dos efeitos deletérios da doença COVID-19. Foi  realizada uma busca em algumas bases de dados como Pubmed, Lilacs, Scielo e  BVS com o auxílio de Descritores e dos Operadores Boleanos AND e OR, além de  revistas de saúde, publicados no período de setembro de 2019 a agosto de 2024.  

Foram incluídos artigos publicados com abordagem sobre os resultados de uma das intervenções fisioterapêuticas chamado Teste de Caminhada de 6 Minutos junto a Escala de Borg como forma de reabilitação em pacientes pós COVID-19.  Foram excluídos alguns artigos por estarem duplicados ou fugiram do tema. 

3 JUSTIFICATIVA 

Esse estudo justifica-se em propor um preenchimento de lacuna, que se  delimita na investigação da utilidade do TC6 junto a Escala de Borg como uma  ferramenta de avaliação funcional em pacientes pós COVID-19 que estão em  processo de reabilitação por meio da fisioterapia cardiorrespiratória. Ademais,  destina-se identificar possíveis correlações entre os resultados do TC6 e outros  parâmetros clínicos, como capacidade pulmonar, força muscular respiratória e  qualidade de vida. 

Critérios de Elegibilidade

Para realização desse estudo fizemos uma investigação minuciosa sobre os  efeitos da fisioterapia cardiorrespiratória em pacientes que se recuperaram da  COVID-19. Os pacientes aptos a participar deste estudo obedeceram aos seguintes  critérios de elegibilidade: 

⮚ Não ser portador de Sintomas Agudos da Covid-19 

⮚ Não tinham presença de quadro de febre 

⮚ Inexistência de falta de ar em nível grave 

⮚ Não ser portador de hipertensão ou hipotensão desregulada 

Foi necessário também que fossem pacientes que passaram por avaliação  médica antes de ser inserido no estudo para conseguir a adequar à intervenção  fisioterapêutica. 

Os participantes inseridos foram na faixa etária de idade igual ou superior a  18 anos. 

De acordo com esses critérios conseguimos informações que passaram uma  maior segurança e validade dos resultados sobre o tema proposto.

4 RESULTADOS 

O Fluxograma abaixo indica como foi feita a identificação, seleção, elegibilidade e inclusão  dos artigos e as bases selecionadas para construção deste artigo

O quadro 1 abaixo demonstra a seleção feita de 10 artigos analisados, inserindo autores, ano de publicação, título e resultados obtidos sobre as intervenções  da fisioterapia cardiorrespiratória pós-COVID-19 do ano de 2019 a 2023. 

Quadro – 1 

CÓDIGO ANO AUTOR TÍTULO RESULTADOS
A1 2019 Zhang et al. The clinical characteristics and  outcomes of discharged  coronavirus disease 2019  patients: a prospective cohort  study. QJM: monthly journal of  the Association of Physicians.Descreve as características clínicas de  pacientes com COVID-19 após a alta  hospitalar, incluindo possíveis sequelas  respiratórias e sistêmicas.
A2 2020 LIU, K. et al. Respiratory rehabilitation in  elderly patients with COVID-19: A  randomized controlled  study. Complementary  therapies in clinical practiceCom a inserção da estratégia do Teste de  caminhada de 6 minutos realizado em um  período de 6 semanas além de melhorar a  função respiratória, houve melhora  também na qualidade de vida e da  ansiedade de pacientes idosos com  COVID-19
A3 2021 Tozato C, et. al Reabilitação cardiopulmonar em  pacientes pós COVID-19: série  de casosO TC6 mostrou-se capaz de melhorar a  capacidade funcional, levou a diminuição  de sintomas da patologia e aumento da  qualidade de vida dos acometidos.
A4 2021 Santos et al. “Eficácia do treino de caminhada  de 6 minutos em pacientes pós COVID-19: um estudo  preliminar”. Revista Brasileira de  Medicina do Esporte, 27(4), 381- 385.Após o programa de reabilitação  pulmonar, a distância média percorrida no  TC6 aumentou para 400 metros (DP = 60)  e a pontuação média na Escala de Borg  diminuiu para 2 (DP = 1).
A5 2021 Wang F Long-Term Respiratory and  Systemic Sequelae of COVID-19.  Frontiers in microbiology. Aborda as sequelas respiratórias e  sistêmicas em longo prazo em pacientes  após COVID-19, destacando a  importância de uma abordagem  multidisciplinar de reabilitação para  minimizar esses efeitos adversos.
A6 2021Silva, J. et alAvaliação da Capacidade  Funcional em Pacientes Pós COVID-19 Utilizando o TC6 e a  Escala de Borg, 50 pacientes  adultos pós-COVID-19,Houve uma correlação significativa entre  a distância percorrida no TC6 e a  pontuação na Escala de Borg (r = -0.70, p  < 0.001).
A7 2022 Lopes et al.Testes de caminhada e seus  procedimentos de efetividade na  avaliação cardiopulmonar  funcional após alta hospitalar de pacientes infectados pela  COVID–19: uma revisão  sistemáticaAuxiliou na identificação de  comprometimento cardiopulmonar Facilitou a monitorização do progresso  funcional durante a reabilitação pós COVID-19.
A8 2022 Coutinho et al. A atuação da fisioterapia  respiratória na reabilitação Pós- COVIDDestaca a importância das intervenções  de reabilitação física em pacientes pós- COVID-19 para melhorar a função  pulmonar, capacidade funcionale qualidade de vida.
A9 2023 Castro et alQualidade de vida relacionada a  saúde pós- COVID-19 Dos 29 pacientes analisados pela  pesquisa, 10 deles realizaram este teste.  A distância média realizada pelos  participantes neste teste durante a  primeira avaliação foi de 328±153,96  metros, já na reavaliação essa distância  média aumentou para 465±149,52 (p =  0,002.
A10 2024 Tozato et al Capacidade funcional pós- COVID-19 com teste de argola e  de caminhada: estudo  transversalOs participantes que utilizaram ventilação  mecânica invasiva apresentaram pior  capacidade funcional no TC6

5 DISCUSSÃ

De acordo com A1, houve melhorias importantes na reabilitação pulmonar, na distância  percorrida no TC6 e na pontuação na Escala de Borg após a implantação desse teste,  apontando uma melhora na capacidade funcional e uma redução na dispneia percebida.  Nesse deslinde, denota-se que o teste de caminhada de 6 minutos e a Escala de Borg são  ferramentas valiosas na avaliação e monitoramento da capacidade funcional e da dispneia em  pacientes pós-COVID-19, fornecendo informações importantes para orientar intervenções de  reabilitação e melhorar os desfechos clínicos. 

O TC6M é um teste de exercício de modalidade submáxima que mensura o intervalo  que um indivíduo pode caminhar por um tempo de 6 minutos em um corredor plano e reto.  Essa técnica fisioterapêutica é bastante utilizada para avaliar a capacidade funcional e o  desempenho cardiorrespiratório de pacientes com diversas condições, englobando doenças  pulmonares e cardíacas.  

De acordo com A2, o teste de caminhada de 6 minutos (TC6) quanto o teste de sentar  e levantar (TSL) são ferramentas comumente utilizadas na avaliação da capacidade funcional  em pacientes pós-COVID-19. O teste de caminhada de 6 minutos (TC6) é frequentemente  utilizado como uma medida objetiva da capacidade funcional e da tolerância ao exercício em  pacientes pós-COVID-19. Foi demonstrado no decorrer dos estudos para a produção desse  artigo que pacientes acometidos pela COVID-19 podem apresentar comprometimento  expressivo na capacidade funcional após a recuperação, incluindo fadiga persistente, dispneia  e fraqueza muscular. 

Em concordância com o que foi exposto anteriormente, A2 e A3 discorrem que o TC6 não  só avalia o nível de condicionamento físico do paciente, mas também para monitorar a  progressão ao longo do tempo e a eficácia da intervenção de reabilitação. Os autores discutem  também sobre o teste de sentar e levantar (TSL), também conhecido como teste de “levantar  e sentar” ou teste de “levantar e sentar da cadeira” é um indicador da força muscular dos  membros inferiores, equilíbrio e mobilidade funcional. No decorrer do teste, é pedido que o (a)  paciente para levantar e sentar de uma cadeira por um determinado número de vezes dentro  de um período de tempo específico, geralmente 30 segundos a 1 minuto. Este teste é  particularmente útil na avaliação de pacientes com fraqueza muscular, desequilíbrios  posturais e comprometimento da mobilidade, que são comuns após a infecção por COVID-19,  especialmente em casos graves ou prolongados.  

Tanto o TC6 quanto o TSL, fornecem dados relevantes para os profissionais de saúde  envolvidos na reabilitação de pacientes pós-COVID-19, auxiliando a identificar deficiências 

funcionais, avaliar o progresso do tratamento e direcionar intervenções específicas para  melhorar a capacidade física e a qualidade de vida desses pacientes. 

A4 infere-se que, pacientes submetidos ao TC6M apontaram melhorias relevantes na  distância percorrida, na capacidade de exercício e na qualidade de vida. Diante disso  observou-se também que o TC6M pode ser uma estratégia de grande valia para a reabilitação  de pacientes pós-COVID, contribuindo para a recuperação da capacidade funcional e redução  dos sintomas residuais, como fadiga e dispneia. 

A5 discorre sobre a eficácia da avaliação da de intervenções de reabilitação física em  pacientes pós-COVID-19 e destacou o TC6M como uma modalidade de treinamento que  proporciona melhorias na função pulmonar e na tolerância ao exercício. Este estudo reforça a  importância do TC6M como componente essencial dos programas de reabilitação para  pacientes recuperando-se da COVID-19. 

A6 cita que a Escala de Borg é uma ferramenta subjetiva de mensuração da dispneia,  que permite que o paciente descreva sua percepção subjetiva de esforço durante o exercício.  A escala varia de 0 a 10, com 0 representando “nenhuma dispneia” e 10 representando  dispneia máxima.  

De acordo com A7 e A8, a intervenção da fisioterapia cardiorrespiratória na  identificação de comprometimento da função cardiopulmonar acarretou a monitorização do  progresso funcional durante a reabilitação pós-COVID-19. 

A9 infere que, com os testes cardiorrespiratórios, principalmente com a utilização do  TC6 pode ser observado um desenvolvimento respiratório e motor nos pacientes que serviram  como amostra do estudo, levando estes a uma progressividade na distância percorrida por  eles em um tempo estimado. 

A10 aborda que os pacientes que obtiveram melhor resultados no TC6 foram aquelas  que não faziam uso de Ventilação Não Invasiva (VNI) por necessitarem de um maior suporte  ventilatório o que leva a um grau de dificuldade maior na realização do exercício fazendo com  que a distância percorrida por esse grupo seja menor que a dos que não necessitam desse  suporte.

6 CONCLUSÃO 

Conclui-se que a fisioterapia cardiorrespiratória mostrou-se eficaz no aprimoramento  da função pulmonar, mobilidade torácica e capacidade respiratória, enquanto o TC6 serviu  como uma ferramenta valiosa na avaliação objetiva da capacidade funcional desses  indivíduos. Inferimos também uma sugestão para futuras pesquisas, que seria a exploração  de maiores conhecimentos e do desenvolvimento e avaliação de programas de reabilitação  multidisciplinares para pacientes pós-COVID. Outras intervenções que podem também ser  abordadas são os resultados e a eficácia de técnicas de fisioterapia específicas, como terapia  manual, exercícios respiratórios avançados e treinamento de resistência, onde estes poderão  fornecer percepções complementares sobre estratégias de tratamentos para essa população,  com o intuito de aprimorar ainda mais as abordagens de reabilitação e melhorar os resultados  de saúde a longo prazo para os pacientes portadores da patologia estudada. 

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