Ruth Martinovski¹*, Natalya Vaniely Rodrigues de Oliveira², Clodoaldo Beviláqua de França³
1Acadêmicas do Curso de Fisioterapia, Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná – UniSL, Ji-Paraná, Rondônia, Brasil. *E-mail: ruthmartinovski@hotmail.com
²Acadêmicas do Curso de Fisioterapia, Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná – UniSL, Ji-Paraná, Rondônia, Brasil
³ Docente do Curso de Fisioterapia, Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná – UniSL, Ji-Paraná, Rondônia, Brasil.
Resumo
Estudos relatam o alto índice de mulheres acometidas por disfunção sexual, diversos são os fatores que geram esse transtorno, em especial no período do puerpério, os problemas que surgem no pós parto estão correlacionadas com as causas psicossociais, biomecânicas, hormonais e estruturais relacionados à musculatura pélvica, que podem desenvolver alterações em toda a base estrutural do assoalho pélvico. Os objetivos deste estudo foi, verificar a eficácia das intervenções fisioterapêuticas na disfunção sexual pós parto, atuando na reabilitação dessas alterações, utilizando as várias técnicas de intervenção, visando resultados positivos, uma vez que a disfunção sexual, é considerada um problema de saúde pública. O presente artigo trata-se de uma revisão bibliográfica, baseada em: revistas, bases de dados eletrônicas: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), MEDLINE (United States National Library of Medicine), PubMed (National Library of Medicine), EBESCO, PMC (US National of Medicine) e revistas. Foram utilizados como fatores de inclusão artigos dos últimos 10 anos. Como critério de exclusão, artigos que não estivessem indexados nas plataformas citadas e não abordasse o tema especifico. Desta forma, foram utilizadas neste trabalho 10 referências. Estudos demonstram que as técnicas fisioterapeuticas apresentaram resultados significativos quanto ao sintomas apresentados na disfunção sexual no puerpério. As técnicas fisioterapêuticas são eficazes na redução da sintomatologia nas disfunções sexuais femininas no pós-parto.
Palavras chaves: Disfunção Sexual; Fisioterapia no Pós-Parto; Assoalho Pélvico.
1 Introdução
A disfunção sexual feminina (DSF) é definida como uma desestruturação da ação sexual, envolvendo distintas fases, elencados com o desejo, perturbação da excitação sexual e do orgasmo, bem como os transtornos álgicos associados à dispareunia e ao vaginismo (MENDONÇA et al., 2012). Segundo Occhino (2011) a organização mundial da saúde classificou a disfunção sexual como problema de saúde pública.
No individuo a sexualidade é distinguida por meio da interação, entre os aspectos psicossociais, podendo eles ser de caráter, biológicos, religiosos, psicológicos, culturais e sociais (VETTORAZZI et al.,2012). Todos estes aspectos tem grande impacto na vida sexual do indivíduo, que se entrelaçam com a fantasia, intimidade, erotismo, prazer e a reprodução (HOLANDA et al., 2014).
Cavalcanti et al. (2014) relata que no percurso da vida reprodutiva, pode haver desordens que interferem diretamente no desejo sexual, como a psicofisiologia, intervenção medicamentosa, gravidez, doenças crônicas, disfunção sexual do parceiro e no puerpério. Elas têm ação direta na pratica sexual, podendo ocasionar variantes psicossociais, favorecendo o surgimento das DS (PRADO; LIMA; LIMA, 2013).
Embora os problemas relacionados à prática da sexualidade, acometem várias fases na vida da mulher, o período gestacional e em especial o puerpério é onde se originam relevantes eventos e modificações, que requer cuidados mais atentos, uma vez que, todas essas alterações incidem diretamente na vida da mulher, do companheiro e dos familiares (ACELE; KARAÇAM, 2011).
Pesquisas trazem evidencias que a dispareunia é um dos principais distúrbios que levam a DS no pós parto, aparentemente associados ao parto vaginal, devido intercorrências como as lacerações, realização de episiotomia e a amamentação. Todos esses fatores interferem no desejo, na realização sexual e a frequência praticada (LEEMAN; ROGERS, 2012).
São diversos os problemas relacionados ao pós-parto para a mulher, entre eles as causas biomecânicas e hormonais, que podem desenvolver alterações em toda a base estrutural do assoalho pélvico (AP). As condições fisiológicas do AP tendem a retornar ao normal, período compreendido antes da gestação. Entretanto estudos constatam que existem algumas ocorrências em que essa função fisiológica não fora restabelecida, levando aos acometimentos das disfunções do assoalho pélvico (DAP) da parturiente ao longo do tempo (GLAZENER, et al.,2014).
Todas essas circunstancias clinicas do AP resultam em distúrbios como dor pélvica, prolapso de órgãos pélvicos (POP), incontinência urinaria (IU), incontinência Anal (IA) e a disfunção sexual (Bo et al., 2016).
As DSF se apresentam por múltiplos fatores etiológicos. Entre eles os acometimentos ocorridos com o aumento de peso, menopausa, envelhecimento, durante o período gestacional e no pós parto, Interferindo diretamente na estrutura e fisiologia da musculatura do assoalho pélvico (MAP), podendo alterar toda a sua dinâmica funcional, essencial para a pratica sexual ( MENDONÇA et al.,2012). Segundo Lima et al. (2013) A gravidez em si, pode apresentar uma incidência de mais de 40 % das DSF.
Apesar das DSF apresentarem elevado percentual, a maioria das mulheres acometidas não buscam devidamente o auxílio profissional, por frustrações a tratamentos submetidos sem resolução, e até mesmo por constrangimento de exposição do caso (LUCAS, et. al., 2010).
A intervenção fisioterapêutica tem sido um importante recurso nas DS pós parto, disfunções urogenitais, incontinência urinaria e prolapsos pélvicos. Estes recursos são capazes de melhorar a mobilidade, aliviar o quadro álgico, restaurar a função da musculatura pélvica, além de prevenir ou limitar as deficiências correlacionadas com as disfunções osteomusculares (ROSENBAUM, 2011). Além de promover melhora na satisfação sexual da mulher, bem como proporcionar autoconfiança, autoconsciência e menos ansiedade (MENDONÇA; AMARAL, 2011).
Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo, verificar a eficácia das intervenções fisioterapêuticas na disfunção sexual no pós-parto.
2. Metodologia
Delineamento do estudo é uma revisão bibliográfica integrativa, foram realizadas buscas sistematizadas nas bases de dados eletrônicas: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), MEDLINE (United States National Library of Medicine), PubMed (National Library of Medicine), EBESCO, PMC (US National of Medicine) e revistas. Os descritores do assunto foram: disfunção sexual, fisioterapia no pós-parto e assoalho pélvico. Sendo artigos e literaturas de língua portuguesa e inglesa. Como critério de inclusão foram utilizados artigos apenas do ano de 2010 a 2020 que abortassem o tema proposto. Já critério de exclusão, artigos que não estivessem indexados nas plataformas acima citadas, artigos que não contivessem ano de publicação, volume e número em revista, que fugissem da temática.
3. Resultado e Discussão
Por meio da busca na literatura de estudos que tratam das intervenções fisioterapêuticas na DS em pacientes puerperais, foram encontrados 70 artigos, estavam conforme os termos da pesquisa, entretanto depois da leitura e revisão foram excluídos 60 artigos que não apresentavam ligação direta com o assunto em questão ou que apresentavam duplicidade nas plataformas de busca, dos quais restaram 10 artigos que foram empregados para discutir os descritores investigados.
Sobre as intervenções fisioterápicas no pós-parto, Dionisi e Senatori (2011), em seu estudo, usou a terapia combinada com dois recursos, o TENS e a cinesioterapia. Ele utilizou 45 mulheres que apresentavam dispareunia no pós-parto, as mesmas foram submetidas ao TENS, uma vez por semana durante 30 minutos e a cinesioterapia teve como objetivo o fortalecimento da MAP. Esta técnica foi realizada em casa, no período matutino durante 15 minutos e no período noturno durante 10 minutos, por 5 semanas.
Em concordância, Antonioli e Simões (2010), também em seu estudo trataram a dispareunia no pós-parto, ele utilizou a terapia combinada com a cinesioterapia, biofeedback e TENS. Aplicando a Eletroestimulação intravaginal- 1x por semana por 30 minutos com pulsos bifásicos de modulação 0/10-50Hz de frequência, 300/100/3.000ms de duração do pulso, 10 a 100mA de acordo com a percepção da mulher TMAP e os exercícios de contração e relaxamento diariamente em casa, por 15 minutos pela manhã e 10 minutos à noite. Ambos em seus resultados disseram que houve melhora na redução da dor, bem como a percepção dos MAP, melhora na sua vida sexual e que a terapia eletroestimulação intravaginal associada aos exercícios de relaxamento dos MAP é seguro e eficaz na redução da dor e da dispareunia na mulher com trauma pós-parto com episiotomia.
Pitangui (2011) em sua pesquisa clínica, randomizado e duplo cego com placebo, composto por 32 puérperas submetidos ao parto normal com episiotomia, analisou o efeito da eletroestimulação nervosa transcutânea de alta e baixa frequência no alivio da dor de puérperas pós-episiotomia. As participantes foram divididas em três grupos, TENS de alta frequência (TAF), TENS de baixa frequência (TBF) e TENS placebo (TP). O grupo TAF teve os seguintes parâmetros, frequência de 100HZ e largura de pulso de 100 us, o grupo TBF teve uma frequência de 5HZ com largura de pulso de 100 us e no TP o aparelho permaneceu ligado, mas não emitiu nenhum estimulo elétrico. A duração da aplicação do TENS foi de 30min, com os eletrodos posicionados paralelamente próximos a episiotomia, na região dos nervos pudendo e genitofemoral. Foram realizadas quatro mensurações, havendo redução no quadro álgico e a 4° avaliação foi realizada após 60 minutos da retira do TENS, também havendo redução do quadro álgico.
Nas análises entre TAF e TBF houve diferenças significativas na intensidade da dor na posição sentada em repouso, nas atividades de sentar, não havendo diferença significativa nas avaliações do grupo TP, já na deambulação não houve diferença significativa entre os três grupos. Este estudo elucidou que a TENS nas frequências altas e baixa demonstrou ser eficaz no alívio do quadro álgico nas puerperais submetidas a episiotomia pós-parto normal, estando ele corroborando com os autores Antonioli e Simões (2010) que também elucidou sobre os efeitos do TENS em seus estudos com pacientes puerperais e Dionisi e Senatori (2011) em pacientes puerperais com dispareunia.
De acordo com Piassarolli et al. (2010) em seu ensaio clinico também realizou um estudo com 45 mulheres, com a técnica de cinesioterapia com o total de 10 sessões, ao termino do seu tratamento, conclui que, com o treino da MAP, obteve como resultado, melhora da força muscular, como consequência a melhor eficiência na função sexual, na utilização do mesmo protocolo para pacientes com transtorno do desejo e excitação, obtendo resultados significativos.
Em consoante com o estudo de Piassarolli, Assis et al. (2012) em sua pesquisa de ensaio clínico aberto, em puérperas, multíparas com idade entre 18 e 35 anos. Com uma amostra menor em relação ao estudo supracitado, analisaram 23 puérperas divididas em dois grupos: Grupo de intervenção (GI) contendo 11 puérperas e grupo controle (GC) com 12 puerperais. Eles aplicaram um programa de exercícios para os MAP durante oito semanas, com frequência de duas vezes por semana, com duração de 40 minutos a sessão. Os exercícios utilizados foram baseados na técnica de cinesioterapia constituindo-se de exercícios resistidos para os MAP realizados nas posições de decúbito dorsal, lateral e ventral, quatro apoios, sentada e de pé associada à contração do músculo do abdômen transverso. Os exercícios foram realizados em 3 repetições de 8 a 10 contrações máximas mantidas, inicialmente, por 10 segundos com intervalo de repouso de 10 segundos, aumentando gradativamente a intensidade, para 3 séries de 12 a 16 contrações máximas mantidas por 20 segundos com intervalo de 20 segundos de repouso. Já no GC não foi realizada nenhum tipo de intervenção. Eles concluíram que o programa de exercícios teve como resultado aumento da força dos MAP em puerperais e corroborou na prevenção de incontinência urinária.
Golmakani et al. (2015) em seu estudo clínico realizado em 79 mulheres primíparas, com 8 semanas após o parto, teve como objetivo analisar o efeito do fortalecimento da MAP em mulheres puerperais na vida sexual. As amostras foram separadas aleatoriamente entre grupo controle e grupo intervenção. O grupo intervenção foi submetido ao protocolo de 8 semanas, com treinamento da MAP através dos exercícios de kegel. Os grupos foram avaliados em 4 e 8 semanas. Em seu resultado o grupo intervenção mostra o aumento significativo na força muscular do assoalho pélvico após os exercícios, entretanto não houve diferença significativa no grupo controle, contrapondo ambos os grupos obtiveram bons resultados na autoeficácia sexual após o início do estudo. Os autores ressaltaram que os exercícios para a MAP de 8 semanas aumentaram a autoeficácia sexual em mulheres puerperais.
Sobhgol et al. (2019) em seu estudo de revisão sistemática, avaliou o efeito do fortalecimento da MAP na função sexual durante e pós-parto. Foram analisados 10 estudos com um total de 3.607 participantes, sendo estes estudos ensaios clínicos randomizados. Em seu resultado eles relataram a falta de estudos que analisassem o efeito do fortalecimento da MAP durante gravidez, não sendo analisado nenhum estudo no período gestacional. Contudo no período puerperal, ficou evidente que com a MAP fortalecida há o aumento do desejo sexual, excitação, orgasmo e a satisfação no período puerpério. Concluíram que o fortalecimento da MAP pós-parto foi eficaz na melhora da função sexual.
Em consoante com auto supracitado WU et al. (2018) com seu estudo de meta-análise que consiste em ensaios clínicos randomizados analisou um total de 3845 mulheres puérperas. Ele teve como objetivo avaliar a eficácia do fortalecimento da MAP pós-parto nos distúrbios do assoalho pélvico. Em seu resultado após análise dos ensaios, observaram que houve redução dos incômodos pós-operatório estágio 1 e 2, melhora na disfunção sexual pós-parto e na incontinência urinária. Assim como Sobgol et al (2019) o presente também corrobora que há se a necessidade de novos estudos no fortalecimento da MAP em puerperais, pois há poucas evidências cientificas.
Hadizadeh-Talasaz et al. (2019) também em uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios, analisaram 22 artigos, sendo 10 de meta-análise e 12 sistemática. Após análise obtiveram como resultado que o treinamento da MAP em mulher primíparas ou multíparas aumentam a função sexual no pós-parto e a qualidade de vida. Nas puerperais após a intervenção houve redução da disfunção e comprometimento sexual. Embora os estudos obtiveram resultados significativos na disfunção sexual em puérperas, os autores corroboram com Wu et al. (2018) e Sobgol (2019) que há se a necessidade de mais ensaios clínicos randomizados de alta qualidade.
Wenjuan et al. (2020) com seu estudo randomizado prospectivo, cego, buscou analisar os efeitos de diferentes protocolos de estimulação elétrica no tratamento de puerperais com força muscular extremamente fraca. Sua amostra continha 67 mulheres divididas em dois grupos: A com 34 mulheres e B com 33 mulheres, os grupos foram gerados aleatoriamente pelo programa de computador. As técnicas aplicadas foram o biofeedback associado com os exercícios de kegel, eletroestimulação transvaginal e estimulação neuromuscular disparada por eletromiografia. Os parâmetros da eletroestimulação transvaginal (TVES) e estimulação neuromuscular disparada por eletromiografia era gerador de corrente constante: pulso bifásico, frequência de 50 Hz, largura de pulso foi de 250 microssegundos, tempo de 25 minutos, tempo ligado: desligado 4: 8, intensidade da corrente: nível máximo tolerável, ambos os grupos obtiveram os mesmos parâmetros nas duas técnicas utilizadas. O Grupo A foram aplicada apenas as técnicas de TVES por 5 vezes, já o grupo B utilizaram a técnica TVES e estimulação neuromuscular disparada por eletromiografia por duas vezes, ambos os grupos realizaram a técnica de biofeedback associado aos exercícios de kegel durante 5 minutos, após o tratamento com o TVES e a eletromiografia. Em seu resultado observaram que apenas 32% do grupo A e 18% do grupo B tiveram melhora na força muscular, em ambos os grupos o uso correto da contração do MAP foi elevada. Concluirão que as técnicas utilizadas obtiveram resultados significativos para estas mulheres no pós-parto com força muscular extremamente fraca, pois as mesmas foram benéficas para a capacidade de controle das contrações musculares pélvicas e elevação da força muscular, mesmo em tratamento de curta duração.
4. Conclusão
Verificou-se através deste estudo que as disfunções sexuais femininas se tornaram um problema de saúde pública, pois o pudor de falar abertamente sobre o tema leva mulheres ao não tratamento destas disfunções, quando estas disfunções se apresentam no período puerperal, envolvendo as esferas biopsicossociais.
Como limite da nossa pesquisa relacionada à DSF no puerpério, poucos estudos com embasamento de técnicas fisioterapêuticas em ensaios clínicos.
Através da revisão feita na literatura especializada podemos concluir que, as técnicas fisioterapêuticas são eficazes na redução da sintomatologia nas DSF no pós-parto, aumentando o desejo sexual e anorgasmia, fortalecimento da MAP, proporcionando a esta mulher melhora em sua qualidade de vida.
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