INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA DIÁSTASE ABDOMINAL EM MULHERES NO PUERPÉRIO: REVISÃO DE LITERATURA 

PHYSIOTHERAPEUTIC INTERVENTION IN ABDOMINAL DIASTASIS IN WOMEN IN THE PUERPERIUM: LITERATURE REVIEW 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11219927


Élia Henrique dos Santos Nunes1
Francimara Telmo Balba de Freitas1
Raimunda Amaral de Souza1
Thaiana Bezerra Duarte2


Resumo 

Introdução: A diástase abdominal é caracterizada por um espaço maior entre os músculos retos  abdominais, e divide-se pela linha alba, causando transtornos graves de saúde como dor persistente  nas regiões lombar, abdômen e pelve, especialmente em mulheres no puerpério. Estima-se que  quatro em cada dez mulheres experimentem essa dor, seis meses após o parto. Objetivo: verificar as melhores práticas e intervenções na reabilitação da diástase abdominal no puerpério  e explorar os impactos dessas intervenções na qualidade de vida das mulheres após o parto. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, em que foram incluídos artigos  publicados em inglês e português, nos últimos 10 anos, das seguintes bases de dados: PEDro,  PubMed, SciELO e Biblioteca Virtual de Saúde –BVS. Os descritores utilizados foram “postpartum muscle weakness”, “low back pain pregnancy” “fisioterapia e puerpério” e  “Diástase abdominal e fisioterapia”. Resultados: Foram selecionados 10 artigos e incluídas  595 puérperas para o estudo, com média de idade de 26,7 anos. As intervenções mais utilizadas  e que apresentaram resultados positivos foram com exercícios isométricos abdominais (ponte,  prancha, abdominal), podendo também haver combinações com diversas terapias. Conclusão: O atendimento fisioterapêutico contribuiu positivamente na diástase do reto abdominal precoce,  mas torna-se necessário novas formas de mensuração que visem parâmetros mais objetivos e  quantitativos do tamanho da diástase. 

Palavras-chave: Diástase abdominal. Puerpério. Intervenção fisioterapêutica. 

Abstract 

Background: Abdominal diastasis is characterized by a larger space between the rectus  abdominis muscles, dividing by the linea alba, causing serious health disorders such as  persistent pain in the lower back, abdomen, and pelvis, especially in women in the postpartum  period. It is estimated that four out of every ten women experience this pain six months after  childbirth. Purpose: Verify the best practices and interventions in the rehabilitation of  postpartum abdominal diastasis and explore the impacts of these interventions on the quality of  life of women after childbirth. Methods: It is a literature review that included articles published  in English and Portuguese, over the past 10 years, from the following databases: PEDro,  PubMed, SciELO, and Virtual Health Library (BVS). The descriptors used were ‘postpartum  muscle weakness,’ ‘low back pain pregnancy,’ ‘physiotherapy and postpartum,’ and ‘abdominal  diastasis and physiotherapy’. Results: Ten articles were selected, and 595 postpartum women  were included in the study, with a mean age of 26.7 years. The most used interventions were  isometric abdominal exercises (bridge, plank, crunches), yielding positive results, sometimes  in combination with various therapies. Conclusion: The physiotherapy treatment positively  contributed to early abdominal rectus diastasis, but new measurement methods are needed to  target more objective and quantitative parameters of diastasis size. 

Keywords: Abdominal diastasis. Postpartum. Physiotherapeutic intervention. 

1. INTRODUÇÃO 

O puerpério imediato ocorre nos primeiros 10 dias após o parto, ocasionando  alterações físicas, emocionais e sociais na mulher. Essas mudanças fisiológicas acometem o  sistema reprodutor, cardiovascular, urinário, digestivo, músculo esquelético e respiratório  podendo causar desconfortos físicos, emocionais, dor em regiões de abdômen, períneo, lombar,  cervical e membros inferiores, diástase abdominal, incontinência urinária, edema e dificuldades  na amamentação devido a fissuras, mastites entre outros (Muller et al., 2023). 

A diástase dos reto abdominais (DRA) é caracterizada por um espaço maior entre os  músculos retos abdominais, e divide-se pela linha alba que os conecta, e se estende do processo  xifoide à sínfise púbica. Esse espaço ocorre durante a gravidez, devido ao estiramento e  enfraquecimento dos músculos reto abdominais para acomodação ou crescimento do feto (Laframboise et al., 2021). 

A diástase reto abdominal causa transtornos graves de saúde como dor persistente nas regiões lombar, abdome e pelve, especialmente em mulheres no puerpério. Estima-se que  quatro em cada dez mulheres experimentem essa dor, seis meses após o parto. Para a maioria  delas, a DRA não resolve espontaneamente e pode persistir por anos (Thabet et al., 2019). 

A fisioterapia tem extrema importância na reabilitação e alívio da dor durante o  puerpério com uso de recursos, como cinesioterapia, estimulação elétrica nervosa transcutânea  (TENS), crioterapia e orientações posturais ao amamentar o recém-nascido. Essas orientações  visam facilitar a recuperação em menos tempo (Muller et al., 2023). Exercícios abdominais são  recomendados como uma intervenção fisioterapêutica importante para mulheres com DRA, no  entanto as demandas do puerpério podem dificultar a rotina de exercícios. A pressão social para  priorizar as necessidades do recém-nascido, juntamente com as responsabilidades familiares,  podem tornar desafiador para as mulheres, mesmo que esses exercícios tragam benefícios  significativos para sua saúde física e mental (Kim et al., 2022). 

Este estudo enfatiza a importância de intervenções fisioterapêuticas eficazes e seguras  para mulheres que enfrentam a DRA após o parto, considerando os potenciais impactos na  função física, estética e qualidade de vida. Além disso, ao se entender a evidência científica  disponível sobre o tema pode-se auxiliar os profissionais de saúde na tomada de decisões  clínicas e no desenvolvimento de protocolos de tratamento adequados. Isso se faz necessário. 

Deste modo o objetivo deste estudo é realizar uma revisão de literatura para verificar as melhores práticas e intervenções na reabilitação da DRA no puerpério e explorar os impactos  dessas intervenções na qualidade de vida e bem-estar das mulheres após o parto.

2. MATERIAIS E MÉTODOS 

Este estudo trata-se de uma revisão de literatura. As buscas foram realizadas em março  de 2024, em quatro bases de dados: PEDro, PubMed, SciELO e Biblioteca Virtual de Saúde – BVS). 

As palavras-chave utilizadas foram “postpartum muscle weakness” na plataforma  PEDro, “low back pain pregnancy” na PubMed, “fisioterapia e puerpério” no ScieELO, e  “Diástase abdominal e fisioterapia” na plataforma Biblioteca Virtual de Saúde. Os operadores  booleanos “AND” foram usados para combinar e unir os descritores.  

Foram incluídos artigos publicados em inglês e português nos últimos 10 anos,  disponíveis na íntegra, ensaios clínicos randomizados e estudos experimental, envolvendo  intervenções fisioterapêuticas para reabilitação da diástase abdominal no puerpério. Os critérios  de exclusão foram estudos que utilizaram intervenções para desfechos relacionado à fortalecimento do assoalho pélvico, dor lombar, incontinência urinária, disfunção sexual e gestação e artigos duplicados. Após realizadas as buscas dos artigos foi feita a filtragem pelos  critérios de inclusão e exclusão realizou-se uma leitura exploratória de documentos de maneira  clara e objetiva. 

Os resultados e análise da síntese dos achados dos estudos foram selecionados e  apresentados em forma de quadro e tabelas.

3. RESULTADOS 

Foram encontrados 74 artigos nas bases PEDro, PubMed, Bvs e Scielo, que através  dos descritores utilizados tiveram relevância para estes estudos, onde foram encontrados no total  de 74 artigos, sendo 9 duplicados, artigos selecionados para leitura de título e resumo 65, sendo excluídos 53 artigos, restando apenas 6 artigos para elaboração do presente artigo de revisão,  conforme a figura 1.

Figura 1 – Fluxograma do estudo.

Na tabela 1 os estudos que estão inclusos, afirmam a eficácia da fisioterapia como  exercícios para fortalecimento dos músculos retos abdominais no puerpério tem o resultado  mais positivos que outras intervenções. 

Tabela 1. de síntese dos estudos selecionados para revisão de literatura. 

AUTOR/ANOTIPO DE ESTUDOOBJETIVOMETODOLOGIARESULTADOS
Gluppe et al., 2023Ensaio controlado randomizado.O efeito de um
programa de
exercícios em
mulheres com
(DRA) Diástase
do Reto Abdominal 6 a
12 meses pós-
parto.
Ensaio controlado
randomizado de
grupo paralelo,
total de 70
mulheres com
idade média 33 a
34 anos, 2 grupos
de 35. O protocolo
de exercício foi
fortalecer os
músculos
abdominais, com
base nos achados
de um estudo
experimental de
curto prazo,
exercícios
individuais, 10 min 5 dias, durante 12
semanas. foi
prescrito um
programa de
exercícios
padronizados
incluindo
levantamentos de
cabeça, ondulação abdominal e torcida 5 dias por semana. O grupo de controle não recebeu
intervenção.
O programa de
exercícios foi eficaz no aumento da força muscular
abdominal e na
espessura do reto
abdominal, não
melhorou ou
piorou a DRA.
Shohaime et al., 2023Estudo controlado randomizado.Investigar o
efeito de um
programa
progressivo de
exercício
abdominais no
pós-parto para
prevenção da
diástase abdominal.
Foi realizado na
Clínica de
Obstetrícia e
Ginecologia do
Centro Médico
Universiti Kebangsaan
Malaysia. Em 41
mulheres com
média de idade de 28 anos com
desvio padrão 3,6.
Os dados foram
coletados às 34
semanas de gestação (baseline) e 8 semanas pós-
parto, em dois
grupos de
intervenção 21 x
controle 20. O
grupo intervenção
foi submetido a um programa
domiciliar
composto por três fases de nove
exercícios abdominais. O
tamanho da DRA
foi avaliado no
início e às 8
semanas pós parto usando ultrassonografia
bidimensional. O
grupo controle foi
submetido a
exercícios pós-
natais de rotina na enfermaria,
consistindo em
exercício geral e
deambulação.
Houve redução
significativa de
6,17 mm no
tamanho da DRA
no grupo de
intervenção após o módulo, de
exercícios de
contrações o que
significa uma
redução de até
27%. Em contrapartida, o
grupo controle
apresentou
redução de 1,66
mm, ou seja, 8,2%
em relação à linha de base. A
magnitude da
mudança entre os grupos foi de 4,51 mm e estatisticamente
significativa.
Liu et al., 2022Ensaio clínico controlado randomizadoAvaliar de forma
abrangente a
eficácia e a
segurança da
Eletroacupuntura
no tratamento da
DRA pós-parto.
Ensaio clínico
randomizado e
controlado, em 110 mulheres com
idades entre 20-45 anos sem uma
histórico de
dissecção
abdominal
patológica do reto, que foram
recrutadas de
critérios de
inclusão da DRA
em 42 dias a 1 ano pós-parto, em 2 grupos, grupo controle sem intervenção EA (n 55) e grupo EA (n 55). A intensidade
foi ajustada para 4-6 mA, o que era
apropriado se os
músculos abdominais se
contraíssem sem
sentir dor. O
tratamento foi de
30 minutos uma
vez / dia, cinco
vezes por semana
durante 2 semanas. O exercício físico
foi o mesmo do
grupo controle.
ambos os grupos
iniciaram o
tratamento no dia
da randomização e receberam dez
sessões por duas
semanas consecutivas. Todas as pacientes foram acompanhadas por
26 semanas.
O estudo constatou que a
diferença entre os
grupos foram
estatisticamente
significativa em
ambos os pontos
no tempo de 26
semanas.
Kim et al., 2022RandomizadoInvestigar a
eficácia da intervenção de
exercício utilizando uma
plataforma de
videoconferência
em tempo real
(ZOOM) na
diástase abdominal
37 mulheres com
diástase abdominal entre seis meses e um ano pós-parto
foram divididas
aleatoriamente em grupos on-line (19) e offline (18). O grupo on-line passou por sessões de exercícios de
estabilização de
tronco de 40
minutos duas vezes por semana durante seis semanas, através de uma plataforma de
videoconferência
em tempo real,
enquanto o grupo offline participou do mesmo programa
pessoalmente.
Não houve
diferenças significativas
entre os grupos,
exceto em relação à espessura do
reto abdominal
esquerdo no
índice de quesito
qualidade de vida
materna.
Pampolim et al., 2021Estudo
randomizado
Verificar se a
intervenção
fisioterapêutica
no puerpério
imediato contribui para a
redução da
diástase.
Trata-se de um
estudo de
intervenção com
randomização, em 50 puérperas da Maternidade Pró-Matre de Vitória, Espírito Santo-Brasil durante sua
internação, 6h após o parto,foram
dividida em 2
grupos de 25,
grupo controle e
grupo tratamento
com idade média
de 22,6±3,28 anos.
As intervenções
foram exercício de 10 repetções na primeira sessão e 20 na segunda, cada puérpera foi
orientada a adotar os movimentos
associado à
isométria do
assoalho pélvico.
Os resultados
deste estudo
mostram que o
atendimento
fisioterapêutico
no puerpério
imediato é capaz
de reduzir a diástase abdominal, mais rápida. Constatou-
se que no grupo
tratamento a
diminuição da
diástase
abdominal supra-
umbilical foi
maior.
Laframboise et al., 2021RandomizadoExaminar a
eficácia de uma
intervenção de
exercício on-line
de 12 semanas na
DRA dentro de
uma amostra de
mulheres pós-
parto.
Mulheres não
grávidas que
tinham entre 6 e 24 meses de pós-parto com 35,6 + 3,2 anos, completaram
o estudo. Os
participantes (8)
foram randomizados para grupos de
intervenção
(exercício) ou
controle; com o grupo de
intervenção
completando três sessões de
exercício por
semana virtualmente.
Ambos os grupos
completaram três
pesquisas no
início, 6 semanas e 12 semanas. A
largura do DRA foi medida com pinças de nylon no início e 12 semanas.
Houve uma
tendência positiva na melhora dos
escores no grupo
de intervenção,
embora não tenha atingido
significância
estatística.
Ptaszkowska et al., 2021Ensaio clínico randomizadoDeterminar o
efeito imediato
da aplicação de
Kinesio Taping
(KT) na DRA.
O estudo incluiu 24 mulheres pós-parto com idades entre 18 e 38 anos, designados para um dos dois
grupos: o grupo
KT (intervenção),
no qual foram
aplicadas fitas KT
(intervenção 48 h) e o grupo sham KT (controle, intervenção simulada), no qual foram utilizadas fitas não estiradas (fita cirúrgica de pano, intervenção 48 h). Após esse tempo, as fitas foram removidas e as medidas para a largura da DRA
foram repetidas.
Os resultados
obtidos mostram
uma redução
estatisticamente
significativa da
diástase
abdominal em
cada um dos
locais observados
após a aplicação
de fitas KT no
grupo intervenção 0,05. Na comparação
intergrupos, foi
encontrada uma DRA estatisticamente
significativamente menor na infra
umbilical após a
intervenção 0,005
no grupo KT.
Thabet e Alshehri, 2019Ensaio clínico randomizadoDescobrir
eficácia que o
programa de
exercícios de
estabilidade
profunda tem
sobre o fechamento da
diástase do reto
abdominal e
sobre a melhoria
global da
qualidade de
vida das
puérperas.
O estudo foi
realizado em 40
mulheres com
diástases, com 3 a 6 meses após o parto, entre 23 e 33 anos, em 2 grupos de 20, o primeiro grupo (A) foram submetidas a um
programa de
fortalecimento da
estabilidade
profunda do núcleo mais o programa
de exercícios
abdominais
tradicionais, 3
vezes por semana, por uma duração total de 8 semanas. As outras 20 mulheres grupo B, formando o
segundo grupo, só foram submetidas ao programa de
exercícios
abdominais
tradicionais, 3
vezes por semana
durante 8 semanas.
Os resultados
deste estudo
mostraram que a
diferença entre os
grupos foi
examinada e
comparada com
um teste T não
pareado. No pré-
estudo, os
resultados
revelaram que
houve diferença
não significativa
no valor médio de
separação Inter-
retal entre os dois
grupos. No pós-
Estudo, os
resultados
confirmaram uma diferença
considerável no
valor médio da
separação Inter-retícia entre os
dois grupos,
favorecendo o
grupo A.
Bobowik e Dabek, 2018Ensaio
clínico
controlado
randomizado
Determinar a
efetividade do
novo programa
fisioterapêutico
em mulheres
com diástase dos
músculos retos
abdominais.
O programa foi
desenvolvido
com base em
dados científicos
literatura sobre
DRA e consistia
em três partes,
sendo reeducação da postura, exercícios e
orientações.
Um estudos com
40 mulheres entre 20 e 45 anos, em uma enfermaria de obstetrícia do
Szpital Bielański
em Varsóvia.
No período de 0 a 3 dias pós-parto e
apresentava DRA
superior a 2 cm.
Foram separadas
em dois grupos:
pesquisa e controle. O grupo de pesquisa fez
fisioterapia
diariamente durante 6 semanas, posição postural, exercícios
específicos com
expiração sincronizada e
orientações
educativas sobre
prevenção da
DRA. O grupo
controle não
realizou exercícios,
mas recebeu
educação e não
teve cinesioterapia
aplicada. Após 6
semanas, se a DRA não diminuísse,
receberiam um
programa de
fisioterapia
personalizado.
Os resulados foi
signifivativo e
positivo com 95%
no grupo pesquisa enquanto no
Grupo controle
houve apenas 15%.
Gluppe et al., 2018Randomizado
controlado.
Avaliar o efeito
de um programa
de treinamento
pós-parto sobre a
prevalência de
diástase do reto
abdominal.
Cento e setenta e
cinco primíparas
(idade média de
29,8 x 4,1 anos) 6
semanas após o
parto, foram
randomizadas para um grupo de exercício ou
controle. A
distância dos retos foi menssurada
com os dedos, com ponto de corte para a diástase como larguras de dedo maior que 2. As medidas foram 4,5 cm acima, e 4,5 cm abaixo do umbigo. A intervenção de 4 meses iniciou 6
semanas pós-parto e consistiu em uma aula de exercício
semanalmente
supervisionada
com foco no
treinamento de força dos músculos do assoalho pélvico. As mulheres foram convidadas a realizar o
treinamento diário muscular do assoalho pélvico em casa. O grupo controle não recebeu intervenção. As
análises foram
baseadas na
intenção de tratar.
O teste de Mantel-
Haenszel (relação
relativo de risco [RR]) e o teste qui- quadrado para independência
foram utilizados
para avaliar as
diferenças entre
grupos em dados
categóricos.
Os resultados do
estudo não
mostraram
diferenças
significativas na
prevalência entre
os grupos no
início do estudo,
aos 6 meses pós-
parto ou aos 12
meses pós-parto,
conforme
indicado pelos
valores do risco
relativo (RR) e
seus intervalos de
confiança. Isso
sugere que a
intervenção de
exercício não teve
um efeito
significativo na
diástase dos retos abdominais nessas
diferentes fases
pós-parto.

Esta revisão apresenta os dados de 595 puérperas selecionados para o estudo, com média de idade de 26,7 anos. Essa quantidade é de suma importância para compreender a  amostra. A distribuição desses dados apresentando uma percepção sobre a faixa etária e a  quantidade de participantes envolvidos na pesquisa encontra-se na Figura 2. Essa média de  idade sugere uma amostra representativa de uma população jovem. 

Figura 2 – Gráfico representando a quantidade de mulheres envolvidas em cada estudo e média de idade.

MÉDIA DE IDADE E Nº DE PUÉRPERAS  

Apenas dois estudo iniciaram as intervenções fisioterapêuticas nas primeiras 6 horas  do puerpério para a redução da DRA. Pampolim et al, (2021), realizaram as intervenções de exercícios com 10 repetições no primeiro atendimento e 20 repetições no segundo atendimento  associado a isometria dos músculos reto abdominais e do assoalho pélvico. Bobowik et al, (2021), utilizaram um programa desenvolvido em três fases. A primeira fase foi posição  postural de 20 minutos, o que acelerou a involução do útero, em seguida foram orientadas a  deitar-se em posição prono colocando almofadas sobre o abdômen, essa posição foi modificada  para mulheres de parto cesária que realizaram essa mesma manobra em pé. A segunda fase do  programa consistiu em três exercícios simples combinados com a expiração, sendo 10 repetições de 10 segundos. O primeiro exercício consistia no suporte mecânico dos reto  abdominais com as mãos cruzadas, levantando a cabeça com a expiração sincronizada, o  segundo exercício consistia em expirar, levantar a cabeça com o movimento simultâneo das  mãos em direção aos joelhos e abaixando a cabeça, o terceiro e último exercício consistiu em  flexão alternada e extensão dos membros inferiores em combinação com uma expiração longa  e calma, sendo este repetido 10 vezes para cada membro inferior. A terceira fase do programa  consistiu em orientações educativas focadas na prevenção da DRA e na postura correta a ser  utilizada ao levantar da cama, sentar e amamentar. 

Outros três estudos iniciaram as intervenções entre 6 a 8 semanas pós parto. Shohaime  et al, (2023), utilizaram um programa de exercícios (módulo step) que consiste em três fases, sendo a facilitação, integração e fortalecimento dos músculos abdominais, com uma frequência  mínima de 5 vezes por semana envolvendo pelo menos três séries em 10 repetições cada. A  primeira fase teve início no 1º dia após o parto e terminou no final da quarta semana após o  parto. Esta fase foi para facilitar a contração isométrica do músculo abdominal sem exercer  qualquer carga sobre a pélvis ou coluna vertebral.  

As participantes foram orientadas a realizar três exercícios: (1) exercício abdominal  isométrico, (2) movimentos de membros superiores com exercício abdominal isométrico e (3)  movimentos alternativos dos membros inferiores. Para os exercícios abdominais isométricos,  as puérperas foram solicitadas a contrair os músculos abdominais lentamente e segurar por 3  segundos, seguidos de respiração normal. Para o segundo exercício, as mesmas foram  convidadas a mover as duas mãos para cima enquanto contraiam os músculos abdominais, como  no exercício 1. Por fim foi realizada a correção das posições das pernas alternadamente  enquanto contraiam os músculos abdominais, como no exercício 1. Todos os exercícios foram  realizados em decúbito dorsal, com ambas as pernas flexionadas. 

A segunda fase foi realizada entre a 5ª a 6ª semana do puerpério, onde foram realizadas inclinações pélvicas posteriores com auxílio de um dispositivo (relógios pélvico) e exercícios  de ponte, que buscavam integrar as funções musculares abdominais e pélvicas. Esses exercícios  foram realizados em decúbito dorsal, com ambas as pernas flexionadas. Para o exercício do relógio pélvico, as participantes foram instruídas a flexionar suavemente as costas e retornar à  posição original para um exercício de inclinação pélvica posterior para mover os ossos pélvicos  no sentido horário das 6 às 12 horas. Para o exercício de ponte, os participantes tiveram que  levantar os glúteos suavemente e segurar por 3 segundos. 

Na última fase, entre a 7ª e a 8ª semana pós-parto, os exercícios focaram no  fortalecimento da musculatura abdominal com flexões, pranchas e inclinação lateral do tronco.  Para o exercício abdominal, os participantes foram solicitados a levantar a cabeça e focar os  olhos entre as coxas e em decúbito dorsal, com as duas pernas flexionadas. Para o exercício de  prancha, os participantes foram solicitados a deitar-se apoiando-se em ambos os cotovelos e  manter a posição no maior tempo possível. Por fim, para completar a inclinação lateral do  tronco, a participante tinha que sentar-se rapidamente para trás, mantendo a coluna reta e as  duas pernas flexionadas e inclinando o tronco para a direita e para a esquerda. 

Liu et al. (2022), utilizaram o protocolo de intervenção eletroacupuntura e exercícios.  As pacientes foram colocadas em posição de decúbito dorsal expondo o abdome e acupontos  Zhongwan (RN12), Xiawan (RN10), Tianshu bilateral (ST25), bilateral Dai Mai (GB26), Qi  Hai (RN6) e Guanyuan (RN4). A intensidade foi ajustada para 4-6 mA, o que era apropriado se  os músculos abdominais se contraem sem sentir dor. O tratamento foi de 30 minutos uma  vez por dia, cinco vezes por semana durante 2 semanas. Cada exercício foi projetado para cerca  de 5 min, e um total de 20 min, uma vez por dia, cinco vezes por semana durante 2 semanas.  Os pacientes de ambos os grupos iniciaram o tratamento no dia da randomização e receberam  dez sessões por duas semanas consecutivas: 5 sessões por semana (idealmente cinco dias  consecutivos) até dez sessões. Todos os pacientes foram acompanhados por 26 semanas. 

Gluppe et al. (2018), consistiram em 1 aula de exercício supervisionada semanal por  16 semanas. As aulas duram 45 minutos. O foco principal do protocolo de exercício foi  fortalecer os músculos do assoalho pélvico e os músculos abdominais. Os exercícios de  fortalecimento do assoalho pélvico foram realizados em 5 posições diferentes, e 8-12 tentativas  de contração máxima foram realizadas em cada posição. Cada contração foi realizada por 6-8  segundos, além de 3-4 contrações rápidas em cima das últimas 4-5 contrações. Para a  progressão, as mulheres foram orientadas a aumentar a intensidade da contração de acordo com  a força percebida, sempre visando uma contração próxima ao máximo.  

Thabet e Alshehri (2019), utilizaram um programa de fortalecimento da estabilidade  profunda 3 vezes por semana, por uma duração total de 8 semanas, o que envolve o uso de órtese abdominal (uma toalha grande presa em torno da região abdominal para cada paciente),  respiração diafragmática, contração do assoalho pélvico, prancha e contração isométrica  abdominal. 

Gluppe et al. (2023), optaram por um programa de exercícios individual padronizado e prescrito 10 minutos por dia, 5 dias por semana durante 12 semanas. Além disso os exercícios  foram descritos em detalhe em um documento enviado a todos os participantes e também foi  disponibilizado um aplicativo de smartphone onde a adesão ao treinamento poderia ser  registrada. Além disso, um lembrete diário para o exercício e um SMS semanal foi dado para  incentivar as participantes do grupo experimental a aderir ao programa. Kim et al, (2022),  durante as seis semanas intervieram com programa de exercícios de estabilização do núcleo duas  vezes por semana (12 sessões) durante as sessões de 40 minutos. As sessões de exercício foram  executadas para o grupo offline no mesmo local em que o pré-teste foi realizado. Para o grupo  experimental as sessões de exercício foram realizadas via ZOOM no computador ou dispositivo  doméstico de cada indivíduo em um horário definido. Além das sessões regulares,  recomendaram que os programas de exercícios fossem realizados com frequência se possível. 

Lamframboise et al. (2021) adquiriram a intervenção de acesso a instruções de  exercícios, métodos respiratórios e técnicas biomecânicas, todas direcionadas para a prevenção  DRA. No decorrer do estudo de 12 semanas, as puérperas foram solicitadas a completar três  sessões por semana no estúdio on-line, com vídeo prescrito a cada semana que se concentrou em  vários exercícios básicos, técnicas de respiração e orientações de atenção plena (mindfulness).  Cada sessão de vídeo foi estabelecida em respiração diafragmática. Para a diminuição da DRA,  as participantes foram orientadas a realizar variações de exercício isométrico, incluindo exercício de ponte, em decúbito dorsal com os pés plantados e os joelhos flexionados em um  ângulo de 90º. 

Enquanto Ptaszkowska et al. (2021) utilizaram intervenções diferentes como, fitas  Kinesio Taping. Posteriormente a eletromiografia de superfície (sEMG) do reto abdominal  acima e abaixo do umbigo foi realizada utilizando o eletromiógrafo MyoPlus 4 Pro (Verity  Medical Ltd., Romsey, Reino Unido), com os lados esquerdo e direito do abdômen medidos  separadamente. Dois eletrodos foram colocados em cada ventre do reto abdominal e um  eletrodo de referência foi colocado na espinha ilíaca ântero-superior. Para a atividade de  repouso foram feitas as medidas, atividade funcional e contração isométrica. O procedimento  foi realizado duas vezes, primeiro para a secção muscular acima do umbigo e depois para a  secção abaixo. A próxima etapa foi a aplicação de fitas KT (K-Active Tape – uma fita adesiva flexível composta por um tecido de algodão e uma camada adesiva acrílica; elasticidade 130– 140%, Nitto Denko K-Active Tape, Nitto Denko Tape Materials Corporation Ltd., Osaka,  Japão) no grupo intervenção, utilizando a técnica corretiva (mecânica) com faixa de tensão de  75 a 100%. No grupo controle foram utilizadas fitas não extensíveis (fita cirúrgica de tecido). As fitas foram colocadas perpendicularmente ao reto abdominal em forma de tiras de 2,5 cm de largura ao longo de toda a extensão do músculo, cruzando a linha média da linha alba. O período de aplicação foi de 48 horas. Após esse tempo, as fitas foram retiradas e as medidas da largura do DRA e sEMG foram realizadas novamente.

4. DISCUSSÃO 

Este estudo observou que quando utilizada a intervenção fisioterapêutica no puerpério  imediato, nas primeiras horas após o parto ainda na maternidade tem-se os resultados mais  rápido e eficazes para a redução da DRA. 

Os estudos Pampolim et al. (2021), e Babowik et al. (2018), iniciaram as intervenções  fisioterapêuticas ainda na maternidade com o objetivo de reduzir a DRA, com reeducação da  postura, exercícios isométricos e orientações, tendo os resultados positivos imediato. 

Por outro lado, Shohaime et al. (2023), optaram por exercícios com fases de  facilitação, integração e fortalecimento dos músculos abdominais, com objetivo de reduzir a  DRA, após 8 semanas, o grupo intervenção apresentou uma redução significativa no tamanho  do DRA de até 27%, enquanto o outro grupo não houve resultados favoráveis. Thabet e Alshehri (2019), tiveram como objetivo descobrir a eficácia do programa de exercícios de estabilidade  profunda que tem sobre o fechamento da DRA e sobre a melhoria da qualidade de vida das  puérperas. Submeteram no primeiro grupo um programa de fortalecimento da estabilidade  profunda do núcleo e o programa de exercícios abdominais tradicionais, 3 vezes por semana,  por uma duração total de 8 semanas. No segundo grupo, só foram submetidas ao programa de  exercícios abdominais tradicionais, 3 vezes por semana durante 8 semanas. O resultado  apresentou alta diminuição favorável relevante, mostrando uma melhora em relação à qualidade  de vida nos grupos de estudos. ONM programa de exercícios de estabilidade profunda é eficaz  no tratamento da diástase abdominal e na melhoria da qualidade de vida das mulheres pós parto. 

Enquanto Gluppe et al. (2023) e Gluppe et al. (2018), utilizaram em exercício com  foco no treinamento de força dos músculos do assoalho pélvico e abdominais, para verificar o  efeito de programa de exercícios na prevalência e redução da diástase abdominal. O programa  de exercícios foi eficaz no aumento da força muscular abdominal e na espessura do reto  abdominal e não houve diminuição na prevalência da DRA. Diferente de Gluppe et al. (2023)  e Gluppe et al. (2018), dois estudos Kim et al, (2022) e Laframboise et al, (2021), utilizaram  um programa online com o objetivo de investigar a eficácia da intervenção de exercício  utilizando uma plataformas de videoconferência em tempo real (ZOOM) em distância dos retos  abdominais, espessura muscular abdominal, resistência estática do tronco e qualidade de vida  materna. As sessões de exercício foram realizadas para o grupo offline no mesmo local em que  o pré-teste foi realizado. Para o grupo experimental, as sessões de exercício foram realizadas  via ZOOM, observou-se melhora mais significativa no grupo offline, embora não tenha atingido  significância estatística nos estudos de Laframboise et al. (2021).

Os estudos de Liu et al. (2022), realizaram a intervenção associando eletroacupuntura  e exercícios. As pacientes foram colocadas em posição supina, expondo o abdome e acupontos  Zhongwan (RN12), Xiawan (RN10), Tianshu bilateral (ST25), bilateral Dai Mai (GB26), Qi  Hai (RN6) e Guanyuan (RN4). A intensidade foi ajustada para 4-6 mA, o que era apropriado se  os músculos abdominais se contraem sem sentir dor. Os exercícios aplicados foram de  respiração abdominal em decúbito dorsal, joelhos flexionados, com tijolos de espuma presos  entre as pernas. Os músculos abdominais e os músculos do assoalho pélvico contraíram ao  mesmo tempo. Isso deveria ser repetido dez vezes e um total de três séries para este exercício.  A diferença entre os grupos foi estatisticamente significativa em ambos os pontos no tempo 26  semanas. 

Outro estudo diferente de exercícios foi o de Ptaszkowska et al. (2021), que utilizaram aplicação de fitas KT, utilizando a técnica corretiva (mecânica) com faixa de tensão de 75 a  100%. No grupo controle foram utilizadas fitas não extensíveis (fita cirúrgica de tecido). As  fitas foram colocadas perpendicularmente ao reto abdominal em forma de tiras de 2,5 cm de  largura ao longo de toda a extensão do músculo, cruzando a linha média da linha alba em um período de aplicação de 48 horas com o objetivo de verificar o efeito da KT na diástase  abdominal. Os resultados obtidos não mostram diferenças estatisticamente significativas nas  medidas EMGs do reto abdominal acima do umbigo e abaixo do umbigo antes ou depois da  aplicação das fitas KT.  

É notório que a maioria destes estudos tiveram como objetivo reduzir a diástase  abdominal no puerpério, porém apenas dois estudos Pampolim et al. (2021), e Babowik et al.  (2018), iniciaram de forma imediata as intervenções no puerpério, enquanto a maioria iniciou  tardiamente tendo poucas diferenças ou resultados significativos.  

Portanto é importante enfatizar que quando iniciado a intervenção precocemente os  resultados são mais eficazes. As intervenções mais utilizadas foram com exercícios isométricos  abdominais (ponte, prancha, abdominal), podendo também haver combinações com diversas terapias.

5. CONCLUSÃO 

Sabe-se que a incidência da diástase do reto abdominal é maior no terceiro trimestre da  gestação e no pós-parto imediato. Conclui-se então que as puérperas que receberam intervenção  fisioterapêuticas nas primeiras horas após o parto, tiveram êxito na diminuição da diástase no  puerpério, apresentando resultados positivos com realização dos exercícios de fortalecimento  dos músculos retos abdominais. 

Deste modo verificou-se a relevância do desempenho da atuação fisioterapêutica, como  fundamental na recuperação da puérpera, após seu corpo passar por diversas modificações  fisiológicas, sendo enfatizado neste estudo como a diástase dos retos abdominais.  

Contudo, o atendimento fisioterapêutico contribuiu positivamente na diástase do reto  abdominal precoce, mas torna-se necessário novas formas de mensuração que visem parâmetros  mais objetivos e quantitativos do tamanho da diástase.

6. REFERÊNCIAS  

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GLUPPE, S. B. et. al. Effect of a Postpartum Training Program on the Prevalence of Diastasis  Recti Abdominis in Postpartum Primiparous Women: A Randomized Controlled Trial. Physical Therapy, v. 98, p. 260–268, abr. 2018. Disponível em:  https://academic.oup.com/ptj/article/98/4/260/4813620?login=false. Acesso em: 14 de mar. de  2024. 

KIM, S., YI, D., YIM, J. The Effect of Core Exercise Using Online Video Conferencing Platform  and Offline-Based Intervention in Postpartum Women with Diastasis Recti Abdominis. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 19, p. 1-11, jun. 2022. Disponível em: https://www.mdpi.com/1660-4601/19/12/7031. Acesso em: 16 de mar.  de 2024. 

LAFRAMBOISE, F. C., SCHLAFF, R. A., BARUTH, M. Postpartum Exercise Intervention  Targeting Diastasis Recti Abdominis. International Journal of Exercise Science, v. 14, p.  400-409, abr. 2021. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8136546/.  Acesso em: 14 de mar. de 2024. 

LIU, Y. et. al. Efficacy of electro-acupuncture in postpartum with diastasis recti abdominis: A  randomized controlled clinical trial. Frontiers in Public Health, vo. 10, 2022. Disponível em:  https://www.frontiersin.org/journals/public-health/articles/10.3389/fpubh.2022.1003361/full.  Acesso em: 16 de mar. de 2024.

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SHOHAIMI, S. et. al. Split tummy exercise program for reducing diastasis recti in postpartum  primigravidae: a randomized controlled trial. Korean Journal of Family Medicine, v. 44, p.  102-108, mar. de 2023. Disponível em:  https://www.kjfm.or.kr/journal/view.php?doi=10.4082/kjfm.22.0035. Acesso em: 17 de mar.  de 2024. THABET, A. A., ALSHEHRI, M. A. Efficacy of deep core stability exercise program in  postpartum women with diastasis recti abdominis: a randomised controlled trial. Journal of  Musculoskeletal & Neuronal Interactions, v. 19 p. 62-68, mar. de 2019. Disponível em:  https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6454249/. Acesso em: 14 de mar. de 2024.


1Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE. 
2Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do  Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do Curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas  Itacoatiara. Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1232, Centro | Manaus | AM | CEP: 69020-030 | (92) 3212-5000