INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES COMO VANTAGEM COMPETITIVA PARA CONTINUIDADE DO NEGÓCIO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8233987


Carlos Melo de Andrade Junior1


RESUMO

As organizações estão inseridas no mundo globalizado e altamente competitivo. Nos últimos tempos, as empresas precisaram se adaptar ao novo cenário inovador, seja de um processo novo do concorrente ou um produto lançado no mercado. Esse cenário altamente desafiador, exige uma grande adaptabilidade da equipe e da empresa na continuidade de geração de receita e lucro. o processo de inovação enfrenta barreiras, como a resistência à mudança por parte dos colaboradores e a escassez de recursos adequados. A crise sanitária mundial em 2020, somente reforçou a necessidade das organizações e dos colaboradores em se moldar em pequenos espaços, encontrando e alinhando oportunidades. Nesse sentindo, a transformação digital e a inovação no modelo de negócios são conceitos interligados que trabalham em conjunto para garantir a relevância e competitividade das empresas no mercado em constante evolução. O processo de inovação enfrenta barreiras, como a resistência à mudança por parte dos colaboradores e a escassez de recursos adequados. Nos próximos anos, onde a inovação e tecnologia estarão gradativamente mais presente nas corporações, residências e no nosso cotidiano em geral, as empresas deverão adaptar a praticamente todo momento o seu modelo de negócio e sua proposta de valor na busca da consolidação da instituição. O método de abordagem é o indutivo e a técnica de pesquisa é bibliográfica. O objetivo do texto é fornecer informações relevantes e atualizadas para o entendimento do tema e apresentar uma análise aprofundada sobre o assunto.

Palavras-chave: Inovação. Empreendedorismo. Competitividade. Adaptação. Negócio.

ABSTRACT

Organizations are part of a globalized and highly competitive world. In recent times, companies have needed to adapt to the new innovative scenario, be it a competitor’s new process or a product launched on the market. This highly challenging scenario requires great adaptability from the team and the company in the continuity of revenue and profit generation. the innovation process faces barriers, such as resistance to change by employees and the lack of adequate resources. The global health crisis in 2020 only reinforced the need for organizations and employees to mold themselves in small spaces, finding and aligning opportunities. In this sense, digital transformation and business model innovation are interconnected concepts that work together to ensure the relevance and competitiveness of companies in the constantly evolving market. The innovation process faces barriers, such as resistance to change by employees and the lack of adequate resources. In the coming years, where innovation and technology will gradually become more present in corporations, homes and in our daily lives in general, companies will have to adapt their business model and value proposition at virtually all times in the pursuit of institution consolidation. The approach method is inductive and the research technique is bibliographic. The purpose of the text is to provide relevant and up-to-date information for understanding the topic and to present an in-depth analysis on the subject.

Keywords: Innovation. Entrepreneurship. Competitiveness. Adaptation. Business.

1.  Introdução 

A economia mundial tem sido marcada por um cenário dinâmico e em constante evolução, caracterizado por avanços tecnológicos, períodos de estagnação e momentos de crescimento acelerado. A capacidade de inovar e empreender tornou-se um diferencial crucial para as organizações se adaptarem às mudanças do mercado.

O ambiente atual é muito dinâmico com mudanças repentinas para atender a necessidade de clientes. Investir em inovação é parte fundamental para continuidade do negócio. A cultura de inovação não se limita apenas a desenvolver novos produtos ou serviços, mas também pela busca por métodos internos mais eficientes, a promoção de um pensamento disruptivo, melhorar processos internos e estar aberto a ideias revolucionárias.

Na implantação do conceito de inovação nas organizações, precisa estimular o potencial criativo dos colaboradores no reconhecimento de oportunidades e problemas do mercado. Dessa possibilidade observada no mercado, gerar riqueza e resultados financeiros. As inovações também devem ocorrer nos processos ou mercadorias das empresas. Métodos, processos e produtos podem ser otimizados e aperfeiçoados, tanto para um aumento de margem do lucro dessas organizações como para atender a demanda do cliente final.

No cenário de crise recente causado pelo novo coronavírus, as empresas precisaram em curto espaço de tempo, reordenar toda sua estrutura e identificar oportunidades para sustentação do empreendimento.

A transformação digital e a inovação no modelo de negócios surgem como processos complementares, trabalhando em conjunto para proporcionar vantagem competitiva e relevância para as empresas. Esse caminho não é isento de desafios. Dentre as principais barreiras, destacam-se a resistência à mudança por parte dos colaboradores, a falta de recursos adequados e a cultura organizacional inadequada.

O momento “smart” que estamos passando e os processos disruptivos de tecnologia que certamente teremos nos próximos anos, com a introdução da robótica, seja no nosso cotidiano do trabalho ou em casa, acelera ainda mais a necessidade de adaptar a cenários voláteis, com alta mudança e sem garantia. A preparação e qualificação serão fundamentais para sobrevivência.

A metodologia aplicada foi a pesquisa bibliográfica realizada em literatura específica do assunto abordado. Foram utilizados livros representativos da área para confecção do presente trabalho. Primeiramente, foi considerado apenas os trabalhos mais recentes de 2015 até 2023, porém alguns trabalhos de grande expressão e relevância para a área de estudo, realizados em anos anteriores não puderam ser descartados na elaboração do artigo.

O objetivo principal deste trabalho é apresentar a relevância da inovação nas organizações como um dos fatores fundamentais para a continuidade do negócio em um cenário com grandes mudanças repentinas, como a pandemia do novo coronavírus. Por meio de uma análise aprofundada sobre o tema, busca-se destacar como a inovação se tornou ainda mais crucial para as empresas enfrentarem os desafios impostos pela crise e se adaptarem ao ambiente em constante transformação. Através do fornecimento de dados concretos e informações atualizadas, o trabalho pretende enriquecer o debate sobre a importância da inovação como uma estratégia vital para garantir a sobrevivência e o crescimento sustentável das organizações em tempos de incerteza. Além disso, visa oferecer uma fonte relevante de informação para aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos sobre o tema e compreender como a inovação pode ser um diferencial competitivo decisivo em um contexto empresarial cada vez mais dinâmico e desafiador.

2. Desenvolvimento

2.1 Inovação e Empreendedorismo

A inovação é uma peça fundamental no empreendedorismo. Os empreendedores buscam identificar oportunidades de negócios ou problemas não resolvidos no mercado e, em seguida, desenvolvem soluções criativas e inovadoras para abordá-los. 

Frequentemente, são os empreendedores que assumem a dianteira na incorporação de novidades em seus setores, estimulando, assim, o desenvolvimento econômico e o aumento da competitividade. Além de colaborar com outras empresas e instituições para promover a inovação, por meio de parcerias estratégicas, investimentos ou mesmo aquisições de startups promissoras.

A sinergia entre inovação e empreendedorismo é imprescindível para alavancar a economia, melhorar a qualidade de vida das pessoas e enfrentar os desafios do futuro.

 Segundo Henriques (2018) no mundo atual, as constantes demandas por mudanças apresentam desafios, mas também abrem portas para oportunidades de negócios. Essas mudanças proporcionam o cenário ideal para a inovação, permitindo que as empresas reduzam seus custos, explorem novos mercados e melhorem sua competitividade. Esse ambiente de inovação estimula o crescimento de lucros, geração de empregos e aumento das transações no mercado.

2.2 O Sistema Econômico Capitalista como Impulsionador da Inovação

O sistema capitalista é mutável e está em contínuo desenvolvimento, variando entre épocas expansionistas e de contração.

O motor dessa evolução está em fatores externos (guerras e revoluções), no crescimento gradual (aumento do capital e da população) e, acima de tudo, na inovação, um fator intrínseco ao sistema. O capitalismo cresce de dentro para fora, ao criar novos bens de consumo, novos métodos de produção e transporte, novos mercados e novas formas de organização industrial (Pearson, 2011, p.69).

 Quando é inserido no mundo uma inovação, a economia passa por um tempo de desenvolvimento, gerando empregos, lucros e crescimento na renda dos clientes. Ao ser difundida e copiadas por concorrentes e com o alto consumo pelos clientes, esse crescimento econômico não é mais perceptível, entrando em uma etapa recessiva. Quando outra inovação é colocada no mercado, novamente o processo de crescimento é restabelecido.

 Conforme Fernandes & Ribas (2015) as organizações inovadoras têm desempenhado um papel essencial na sociedade, aproveitando o potencial criativo das pessoas para criar produtos novos e aprimorados, oferecendo soluções tanto para problemas já conhecidos como para novos desafios. Seu impacto se estende ao desenvolvimento das economias, sendo responsáveis por mudanças globais significativas.

2.3 Ambiente Empresarial Inovador

As empresas enfrentam na sua rotina à objeção a mudança pelos colaboradores. Nesse contexto, é fundamental a presença e atuação do líder na criação de um ambiente e cultura organizacional inovadora. Manter um local de trabalho saudável e eficaz, elimina os obstáculos da produtividade, insegurança e apreensão. É preciso criar um ambiente com valores de organização, lealdade, cooperação, comunicabilidade e coerência nas atitudes.

O êxito da organização inicia com a pro atividade e soluções inovadores de cada colaborador, independente de função ou área na empresa e realizando com inteligência e menor esforço, suas atividades.

A busca apenas por ideias revolucionárias e extraordinárias pode arruinar o ambiente de trabalho e toda corporação. Ao entender que inovar pode ser a alteração em processos e melhora de produtos, num sistema baseado na meritocracia, os resultados serão sistemáticos e favoráveis.

Segundo Guimarães (2018) modificar o “sistema padrão” em uma empresa representa tanto um risco quanto uma oportunidade. O risco está relacionado à possibilidade de causar instabilidade no funcionamento eficiente da empresa, levando a problemas como baixa produtividade, qualidade insatisfatória e incerteza entre os funcionários responsáveis por executá-lo.

2.4 A Empresa Inovadora

 Atualmente, as corporações inovadoras podem refletir a distinção entre as com alto grau de crescimento, escalabilidade e lucro e as empresas que poderão não sobreviver no mercado competitivo.

 A inserção de novos produtos inovadores, ocasionam o encerramento de diversas companhias com vários anos de mercado. As inovações colocam em dúvida e tem inviabilizado diversos modelos de negócios. Os processos operacionais e conselhos que as corporações utilizam para alcançar metas são um forte sistema contrário a inovação.

Se olharmos o índice S&P, uma empresa ativa em 1965 sobrevivia em média 33 anos.

Na década de 1990, este número baixou para 20 anos e reduziu para 18 anos em 2012. Nesse ritmo, uma empresa vai sobreviver em média 14 anos em 2026. (Waengertner, 2018, p.27).

 A inovação deixou de ser uma estratégia de desenvolvimento para as empresas e tornou uma verdade incontestável. Portanto, podemos ressaltar algumas das características fundamentais para continuidade do negócio: organização, adaptação, comunicação ativa, eficiência em processos, identificação de oportunidades e criação de soluções imediatas.  Para Diniz (2020) a inovação se tornou tão essencial para a sobrevivência das empresas que muitas delas estão estabelecendo departamentos dedicados exclusivamente à inovação e reservando uma parte de sua receita líquida para investir nesse setor, assim como tradicionalmente faziam em relação à publicidade. Isso demonstra o reconhecimento do valor estratégico da inovação e o compromisso das empresas em permanecerem relevantes e competitivas no mercado em constante mudança.

 Uma empresa estabelecida, possui um esforço constante para refinar seu modelo de negócio, para potencializar os lucros, qualidade e serviço e produzir desenvolvimento.

2.5 Os Negócios na Pandemia do COVID-19

 O mundo em 2020 passou por uma das maiores crises sanitárias já conhecidas, a pandemia do novo coronavírus, conhecido como COVID-19. As empresas com menos estruturação, trabalhadores informais e principalmente a população mais pobre sofreu muito com a mudança severa de renda.

  Diversos setores da economia foram interrompidos, permanecendo apenas os serviços essenciais em algumas localidades. Nessa situação, tivemos uma desaceleração da empregabilidade e da produtividade no país. Os colaboradores menos qualificados e com poucas habilidades foram os mais afetados, enfrentando o desemprego em maior proporção.

Para Silva et al. (2021, p.78), “empresas menos produtivas são mais propensas a perder lucratividade e desaparecer em uma recessão do que empresas altamente produtivas”.

As empresas que conseguiram sobreviver a essa crise foram aquelas que demonstraram adaptabilidade ao cenário desafiador da época. Inicialmente, muitas empresas optaram por reduzir o quadro de funcionários, diminuir o horário de trabalho e os salários para lidar com a diminuição da demanda.

Em um segundo momento, as empresas aplicaram medidas para se adaptarem às mudanças nas condições do mercado, incorporando o teletrabalho e utilizando tecnologias digitais para reuniões virtuais, marketing digital e canais online para vendas, por exemplo. Essas medidas permitiram que as empresas continuassem operando e mantendo o contato com clientes e parceiros, além de aproveitar as oportunidades do ambiente digital para se reinventarem e superarem os desafios impostos pela crise.

2.6 Transformação Digital e Inovação nos Negócios como Vantagem Competitiva

 A diferença entre os dois conceitos está na abrangência e escopo das mudanças. A transformação digital está relacionada principalmente à adoção de tecnologias digitais em vários aspectos da empresa, enquanto a inovação no modelo de negócios se concentra na reinvenção estratégica da organização como um todo.

Para Johnson (2018, p.11), “transformação digital e inovação no modelo de negócios não são necessariamente a mesma coisa”.

A transformação digital refere-se à incorporação abrangente e estratégica da tecnologia digital nas atividades, processos e cultura de uma empresa. Envolve a adoção de tecnologias digitais como: computação em nuvem, big data, inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e outras soluções digitais, para otimizar operações, melhorar a eficiência, aprimorar a experiência do cliente e criar novos modelos de negócios.

Inovação no modelo de negócios relaciona-se à uma mudança fundamental na forma como uma empresa cria, entrega e captura valor. Envolve a revisão e reestruturação dos elementos-chave do negócio, como proposta de valor, segmento de clientes, canais de distribuição, fontes de receita e estrutura de custos.

A transformação digital pode ser uma das alavancas que impulsionam a inovação no modelo de negócios. Ao adotar tecnologias digitais e explorar suas capacidades, as empresas podem identificar oportunidades para inovar em seus modelos de negócios, criando novas propostas de valor ou aprimorando a experiência do cliente de maneiras inovadoras.

Tanto a transformação digital quanto a inovação no modelo de negócios são processos relevantes e complementares para garantir a vantagem competitiva e a relevância das empresas  no cenário empresarial em constante evolução.

2.7 Barreiras e Desafios para a Inovação

A busca pela inovação muitas vezes é acompanhada por barreiras e desafios que podem dificultar seu sucesso nas organizações. Uma das principais barreiras é a resistência à mudança.

Muitos funcionários podem se sentir desconfortáveis com novas ideias ou processos, temendo a incerteza e a possibilidade de mudanças em suas rotinas de trabalho. Para superar essa barreira, é essencial envolver e comunicar claramente a importância da inovação para a empresa, destacando os benefícios tanto para os colaboradores quanto para o negócio como um todo. Programas de treinamento e desenvolvimento podem ajudar a capacitar os funcionários para se adaptarem às mudanças.

Outra barreira comum é a falta de recursos adequados. A inovação muitas vezes requer investimentos em pesquisa, desenvolvimento e tecnologia, o que pode ser um desafio para organizações com orçamentos limitados. Nesse sentido, buscar parcerias estratégicas com outras empresas, instituições acadêmicas ou startups pode ser uma alternativa para compartilhar recursos e conhecimento, impulsionando a inovação. Além disso, alocar recursos internamente de forma mais eficiente e priorizar projetos inovadores com maior potencial de retorno pode ser uma estratégia para lidar com a falta de recursos.

Para Waengertner (2018) as empresas que se destacam são aquelas que dedicam atenção ao que as deixam inigualáveis. Elas compreendem que a continuidade do negócio depende da transmissão da cultura organizacional para todos os novos colaboradores, e reconhecem que qualquer alteração cultural requer um esforço significativo e comprometimento por parte dos líderes.

A cultura organizacional inadequada também pode dificultar a inovação. Se a empresa não valoriza a criatividade, tolera o medo de falhar ou possui uma hierarquia rígida que inibe a colaboração, a inovação pode ficar comprometida. Para superar essa barreira, é necessário criar uma cultura de inovação que incentive a experimentação, reconheça e recompense as ideias inovadoras e promova a colaboração entre diferentes áreas e níveis hierárquicos. Líderes engajados e abertos à mudança são fundamentais para fomentar uma cultura inovadora nas organizações.

2.8 O Futuro do Mundo dos Negócios e da Sociedade

 As startups, as grandes organizações e a sociedade já estão inseridas em um ambiente altamente tecnológico, digital e com grandes avanços e realidade na área da robótica. No futuro próximo, grande parte dos empregos atuais serão trocados por tecnologia e automação.

No período atual, temos a era “smart” e da “internet das coisas”, onde diversos aparelhos ou dispositivos inteligentes estão conectados e interligados à internet, trazendo junto a concepção de melhor utilização de produtos ou tarefas, a reflexão de um cenário com grandes mudanças em pouquíssimo tempo.

Conforme Telles (2018) a mentalidade “smart” no contexto empresarial implica uma mudança significativa no conceito tradicional de concorrência. Em determinados casos, essa abordagem incorpora valores de colaboração, embora a competição ainda exista. Em algumas situações, as empresas precisam reexaminar completamente seus valores e sua forma de se apresentarem ao mercado, pois correm o risco de serem superadas por concorrentes que antes não existiam no mercado. Essa nova mentalidade incentiva as empresas a serem ágeis, adaptáveis e abertas à inovação, buscando vantagens competitivas em um cenário de negócios em constante transformação.

As pessoas e organizações para sobreviverem, terem resultado e sucesso precisarão de regular: qualificação, inovação, adaptabilidade e aperfeiçoamento em cenário de incerteza incessante.

3. Considerações Finais 

A economia mundial passou por diversos avanços nos últimos tempos, além de estagnações e crescimentos. A inovação e o empreendedorismo são uma característica desse processo como forças impulsionadoras essenciais para o desenvolvimento econômico e a vantagem competitiva das empresas.

Os colaboradores que são a chave para execução de processos, tarefas e atividades para alcançar as metas das instituições, são os que apresentam grandes rejeições a mudanças. Um ambiente meritocrático possibilitando os funcionários a identificação de oportunidades no mercado, soluções para processos obsoletos e a presença de um líder com cultura inovadora, terão como consequência o resultado positivo das empresas.

Com um ambiente corporativo exercitando os benefícios de ações inovadoras e boa comunicabilidade, as empresas terão melhores possibilidades de adaptação ao mercado, adequando o modelo de negócio e sua proposta de valor em um cenário altamente competitivo. Atualmente onde a sobrevivência é cada vez mais reduzida das empresas, os interesses das corporações, boa comunicação com o time, identificação de problemas, soluções rápidas, eficiência nas atividades e reconhecimento de oportunidades em novo mercado serão uma necessidade vital para sua inextinguibilidade.

A pandemia do novo coronavírus juntamente com um mundo de viés altamente tecnológico e com a introdução acentuada da robótica nos próximos anos, comprova a urgência de preparo do ambiente empresarial. A qualificação à nível educacional e emocional serão necessidades em um mundo disruptivo, de alta performance e de necessidade de grandes resultados em pequeno espaço de tempo.

A transformação digital e a inovação no modelo de negócios são dois conceitos relacionados cruciais para garantir a vantagem competitiva das empresas no cenário empresarial em constante evolução.

A busca pela inovação é um processo contínuo e exige perseverança e comprometimento por parte da empresa e de seus colaboradores. É essencial que a inovação seja encarada como uma jornada coletiva, envolvendo todos os setores e níveis hierárquicos da organização. A inovação não apenas impulsiona o crescimento e a competitividade, mas também permite que as empresas se posicionem melhor para enfrentar os desafios e oportunidades do futuro.

O objetivo das empresas deverá ser adequar a proposta de valor junto as grandes inovações para a permanência do negócio. O futuro do mundo dos negócios e da sociedade está intimamente ligado ao ambiente altamente tecnológico e digital em que estamos inseridos, com avanços significativos na área da robótica e automação. A sobrevivência e o sucesso das pessoas e organizações dependerão da constante busca por qualificação, inovação, adaptabilidade e aperfeiçoamento em meio a um cenário de incerteza contínua.

4. Referências Bibliográficas

Diniz, J. (2020). Inovação em uma sociedade disruptiva. São Paulo: Novo Século Editora.

Fernandes, J. & Ribas, R. (2015). Sobre Mentes Criativas e Empresas Inovadoras. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia.

Guimarães, L. (2018). Inove ou morra! Conheça passos simples e poderosos para salvar o seu negócio. Reengenharia digital: uma estratégia rápida e segura de inovação para empresas. São Paulo: Literare Books International.

Henriques, S. H. (2018). Gestão da Inovação e Competitividade. São Paulo: Pearson Education do Brasil

Johnson, M. W. (2018). Reinvent your Business Model: How to Seize the White Space for Transformative Growth. Massachusetts: Harvard Business Review Press.

Pearson, A. (2011). Criatividade e Inovação. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Silva, J.; Sousa, L. D.; Packard, T. G. & Robertson, R. (2021). Emprego em crise: trajetória para melhores empregos na América Latina pós-COVID-19. Washington: Banco Mundial.

Telles, A. (2018). O futuro é smart: como as novas tecnologias estão redesenhando os negócios e o mundo em que vivemos. Curitiba: PUCPRESS – Editora Universitária Champagnat.

Waengertner, P. (2018). A estratégia da inovação radical: como qualquer empresa pode crescer e lucrar aplicando os princípios das organizações de ponta do Vale do Silício. São Paulo: Editora Gente.


1 Engenheiro Civil. Especialização em Avaliações, Perícias e Gestão de Contratos, MBA em Gestão da Qualidade e Engenharia de Segurança do Trabalho. Mestrando em Negócios Internacionais pela Must University (Florida – USA). E-mail: cmjr89@gmail.com