REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202406021751
Maria Leonor Barra Progênio1
RESUMO
O trabalho de pesquisa teve como objetivo mais amplo, identificar as contribuições do uso da informática educativa, como recurso didático e pedagógico com a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento do processo educativo dos sujeitos. Em sentido específico, objetivou investigar se os professores são preparados para lidarem com essa inovação tecnológica; refletir sobre as contribuições da introdução das tecnologias no espaço escolar e identificar o que pensam os sujeitos sobre o uso das tecnologias na escola. O estudo se desenvolveu numa abordagem qualitativa de pesquisa, com base na pesquisa bibliográfica. A pesquisa permitiu, por um lado, constatar que o uso da informática educativa é significativa para aprendizagem dos sujeitos. Foi possível constatar também, que somente inserir tecnologia na escola não é suficiente para transformar a realidade educacional, pois, mais relevante que seja sua inserção, o que conta é a possibilidade de utilizá-la como meio/recurso para aprendizagem. Apesar das dificuldades dos docentes, as tecnologias na escola são contribuições significativas, para uma educação de qualidade e para o fortalecimento da comunidade na luta pela legitimação dos direitos sociais e do exercício da cidadania. Espero com esse trabalho de pesquisa, a partir das análises e críticas feitas, possa contribuir para que os órgãos responsáveis e até mesmo as próprias escolas, se sensibilizem no sentido de um maior comprometimento e valorização com a educação de qualidade.
Palavras – Chave: Informática Educativa, Acesso, Uso.
INTRODUÇÃO
A pesquisa tem como objetivo analisar a informática educativa nas escolas e seus usos como recurso didático e pedagógico. Utiliza-se neste estudo a perspectiva que a Informática Educativa, não se refere apenas ao uso restrito do computador e seus periféricos. Mas adota-se o conceito cunhado por Lhano e Adrian (2006, p.34), de que “A informática educativa supõe o uso das tecnologias da informação e comunicação com intencionalidade pedagógica, integrando-as como recursos dentro do planejamento do processo de aprendizagem [..].
É interessante quando autores frisam a questão da inserção da informática educativa na escola, cujo objetivo não é para fins administrativos, ou de conhecer a máquina em si, mas sim, com intencionalidade pedagógica, ou seja, são recursos que devem estar integrados dentro das atividades de ensino, ao alcance dos professores podendo ser usado em todo o processo de ensino com o aluno.
A inserção dos recursos tecnológicos com dimensão pedagógica na escola tem sua relevância, pela possibilidade de contribuir para o desenvolvimento do processo educativo. No entanto, é importante enfatizar que os benefícios serão assegurados, se as tecnologias forem usadas com meio pedagógico. Nesse sentido, as instituições frente a essa realidade devem refletir acerca do seu papel na tentativa de melhor compreendê-las, no contexto das novas exigências advindas do desenvolvimento científico e tecnológico.
Com o uso da tecnologia de informação e comunicação professores e alunos têm a possibilidade de utilizar a escrita para descrever/reescrever suas ideias, comunicar-se, trocar experiências e produzir histórias. Busca resolver problemas do contexto, trocar informações e construir o conhecimento, num movimento de fazer, refletir e refazer, que favorece o desenvolvimento pessoal, profissional e grupal, bem como a compreensão da realidade.
Esta pesquisa tomou como subsídio teórico autores que tratam da especificidade da tecnologia com ênfase na utilização deste recurso como uso didático e pedagógico. Entre eles destacamos: Apple (1995); Llano e Adrián (2006); Libâneo (2007); Valente (2003).
A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DOCENTE PARA O USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS.
A sociedade em que vivemos cujo avanço está presente em nossa realidade, a educação exige uma abordagem diferenciada, em que o componente tecnológico não pode ser ignorado. Nesse contexto, os educadores têm um compromisso maior com seus alunos, orientando, na busca de informações. Nessa perspectiva, se faz necessário uma formação adequada aos docentes, para que possam mediar e utilizar as tecnologias como recursos pedagógicos, a fim de auxiliar a aprendizagem e assumir o papel de mediador do conhecimento, direcionando os educandos para um aprendizado significativo.
Portanto, o contexto das inovações requer do docente uma postura cada vez mais reflexiva, tanto no que diz respeito à sua prática, quanto à sua qualificação. Isso não é somente responsabilidade do educador, mas é imprescindível que ele se perceba como um dos principais agentes para tal ação. Faz-se necessário ainda, por parte dos educandos, um posicionamento receptivo frente às novas práticas, e exigem novamente do docente, um acompanhamento e a análise, para constatar se esses alunos se sentem estimulados, diante dessa prática inovadora. Dessa forma, a eficiência de práticas que tomem o uso das novas tecnologias, vai estar diretamente ligada à capacidade e a competência profissional que a escola e o professor farão através processo de ensino aprendizagem dos educandos. Como afirma:
A escola deve ser um espaço de síntese, precisa articular sua capacidade de captar e receber informações, assim como, produzi-la, a partir do aluno como sujeito de seu próprio conhecimento. A escola tem a tarefa de atribuir significado às mensagens e informações recebidas das mídias e multimídias e formas variadas de intervenção educativa. (LIBANEO, 2007, P. 39)
O autor dá ênfase, a questão do papel da escola e do professor, frente à prática com o uso das tecnologias, o professor precisa adequar-se a nova linguagem tecnológica, para poder transmitir aos educandos informações significativas, explicar conceitos e organizar as ideias e fazer intervenções. Mas, isso só será possível, se o educador tiver domínio da linguagem informacional.
Portanto, nossas escolas deverão trabalhar na perspectiva de formar o aluno, para fazer parte de uma sociedade caracterizada pelas tecnologias da informação e comunicação, e não apenas ter acesso às elas, mas saber utilizá-la, buscando selecionar informações que permitam a cada pessoa resolver os problemas do dia-a-dia, a partir daí compreender o mundo e atuar na transformação de seu contexto.
É sabido que a escola é uma instituição que trabalha com o conhecimento sistematizado, preparando os educandos para viver na sociedade como cidadão consciente de seu contexto. Portanto, o professor deve perder o medo de que será substituído pela máquina, ou que está fora de moda. Como afirma Libâneo (2007,p.13),“Tem sido freqüentes afirmações de que a profissão do professor está fora de moda, e que ela perdeu seu lugar numa sociedade repleta de meios de comunicação”. Porém, na verdade o que o autor quer dizer, é que a inserção das tecnologias, na sociedade e na escola, deu uma reviravolta, em todo sistema, gerando o consumismo, a competitividade e outras ações, que de certa forma geraram dúvidas nos seres humanos.
Frente a isso, o professor deve refletir antes de tomar essa ilusão como verdade, a escola e educadores precisam entender que as tecnologias por si só não têm relevância para o sistema educacional, elas precisam ser mediadas. Portanto o professor é de suma importância nesse processo de renovação. Como frisa Libâneo (2007, p.27), “Para isso professores são necessários, sim. Todavia, novas exigências educacionais pedem às unidades um novo professor capaz de ajustar sua didática às novas realidades da sociedade”. Diante deste contexto, o autor ressalta um ponto interessante, que para acompanhar os avanços da sociedade atual, o educador, precisa aprender a aprender, ter domínio dos conhecimentos e dos recursos tecnológicos, para poder mediar suas práticas pedagógicas.
Frente à realidade de avanços tecnológicos, o papel da escola será deixar de ser uma instituição somente transmissora do saber e tornar-se um espaço onde se consolida uma das características da cidadania, a identidade, que implica em educar para o desenvolvimento. Educar dessa forma é dar a oportunidade para todos obterem o direito inquestionável da construção de autonomia do indivíduo. Portanto, a educação é um fator indispensável para formação do cidadão. Nessa perspectiva, afirma Libâneo (2007,p.25),“ Ao contrário de que alguns pensam, existe lugar para a escola na sociedade tecnológica e da informação porque ela tem um papel que nenhuma instância cumpre”.
O autor menciona ainda, que a escola é de grande relevância para a sociedade, mas precisa ser repensada e levar em consideração, que sozinha não detêm o conhecimento, ela precisa aproveitar a bagagem cultural que os educandos trazem consigo de outros lugares da sociedade, ou seja, a escola precisa ter a capacidade de receber e interpretar a informação e fazer com que os alunos tornem-se crítico e reflexivo. Diante deste contexto, tanto a sociedade como a escola têm um papel fundamental na formação dos cidadãos.
Dentro desse novo panorama, o importante sem sombra de dúvida, é a questão da prática educativa, da postura do professor, do seu posicionamento frente à tecnologia digital em uso na educação. Essas são questões que determinam a eficácia do processo de construção do conhecimento.
O professor detém um lugar de destaque na aprendizagem porque possui uma formação específica, sendo legitimado por sua formação acadêmica para trabalhar nessa área. E para que a atuação do professor seja satisfatória, ele necessita estar constantemente se atualizando e estudando sempre, a formação continuada do profissional é processo constante, permitindo a análise da teoria na prática, além de desenvolver o senso reflexivo sobre a sua atuação. Porém, a realidade, nem sempre, proporciona isso devido à pequena disponibilidade de tempo ou à distância, o que vem sendo resolvido com os cursos à distância.
A primeira iniciativa de formação de professores para trabalhar com informática na educação foi através do projeto EDUCOM (Educação e Computador), o primeiro e principal projeto público a tratar da informática educacional que surgiu como demanda do 1º Seminário Nacional de Informática na Educação realizado na Universidade de Brasília em 1981. Este evento agregou diversos pesquisadores da área e teve por princípio o investimento em pesquisas educacionais. A iniciativa forneceu as bases para a estruturação de outro projeto, mais completo e amplo, o PRONINFE.
Considerando os resultados do Projeto EDUCOM, o MEC criou, em 1986, o Programa de Ação Imediata em Informática na Educação de 1o e 2o grau, destinado a capacitar professores (Projeto FORMAR) e a implantar infraestruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação (Centros de Informática Aplicada à Educação de 1º e 2º grau – CIED), escolas técnicas federais (Centros de Informática na Educação Tecnológica – CIET) e universidades (Centro de Informática na Educação Superior – CIES). Competia a cada secretaria de educação e a cada instituição de ensino técnico e/ou superior definir pedagogicamente sua proposta (MEC/SEED/PROINFO).
Como se verifica, o Projeto FORMAR, implantado em 1987, foi criado por recomendação do Comitê Assessor de Informática e Educação do Ministério da Educação – CAIE/MEC, sob a coordenação do NIED/UNICAMP, e ministrado por pesquisadores e especialistas de outros centros-piloto integrantes do projeto EDUCOM. A sua primeira etapa foi destinada à formação de profissionais para atuarem em diversos centros de informática educativa, dos sistemas públicos de educação.
Foram realizados três cursos de formação para profissionais e com isso, atingiu cerca de 150 educadores, provenientes das secretarias estaduais e municipais, escolas técnicas, profissionais de educação especial e também professores universitários interessados na implantação de outros centros. O nome do projeto foi escolhido para fazer com que o professor refletisse sobre a forma de atuar em sala de aula e propiciar condições de mudanças em sua prática pedagógica, levando à assumirem uma nova postura como educador.
O Programa Nacional de Informática na Educação (PRONINFE) foi implantado em outubro de 1989 pelo MEC e teve seu Regimento Interno aprovado em março de 1990. Em setembro do mesmo ano, o programa foi integrado ao Plano Nacional de Informática e Automação (PLANIN), do Ministério de Ciência e Tecnologia. A finalidade do PRONINFE era:
Desenvolver a Informática Educativa no Brasil, através de projetos e atividades, articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica sólida e atualizada, de modo a assegurar a unidade política, técnica e científica imprescindível ao êxito dos esforços e investimentos envolvidos “(PROINFO acesso 2011/06/29 ás 23h22m)
Em 1997, quase dez anos depois do PRONINFE, foi lançado o Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO), que foi praticamente uma releitura do projeto PRONINFE. No entanto, com maior incentivo financeiro e mais abrangente no território nacional entre todos os demais projetos, através de seus Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE). Os NTE pesquisam, criam projetos educacionais que envolvem novas tecnologias da informática e da comunicação, capacitavam professores utilizando os computadores distribuídos em escolas públicas estaduais e municipais.
A interação aluno-computador precisava ser mediada por um profissional que tivesse conhecimento do significado do processo de aprendizado através da construção do conhecimento, que entendesse profundamente sobre o conteúdo que estava sendo trabalhado pelo aluno e que compreendesse os potenciais do computador. Como afirma: Valente (1991,p.1) “O uso do computador requer certas ações que são bastante efetivas no processo de construção do conhecimento. Quando o aprendiz está interagindo com o computador ele está manipulando conceitos e isso contribui para o seu desenvolvimento mental”.
O autor enfatiza ainda, que esses conhecimentos precisam ser utilizados pelo professor para interpretar as ideias do aluno e para intervir apropriadamente na situação de modo a contribuir no processo de construção de conhecimento por parte do educando. Além disso, essa abordagem exige mudanças profundas do sistema educacional, considerando a promoção da autonomia do professor e dos alunos e a flexibilização de um sistema rígido, centralizado e controlador. Enfim, transformar a escola que nós conhecemos.
Ainda segundo o autor “O papel do professor deixa de ser o de “entregador” de informação para ser o de facilitador do processo de aprendizagem. O aluno deixa de ser passivo, de ser o receptáculo das informações para ser ativo aprendiz, construtor do seu conhecimento”. Nessa perspectiva, hoje na sociedade competitiva e consumista em que vivemos, faz-se necessário uma formação mais profunda, para que o professor possa entender e ser capaz de discernir entre as inúmeras possibilidades que se apresentam. Diante deste contexto há necessidade de políticas de formação docente para o uso do recurso tecnológico.
Ainda sim, ao refletirmos sobre o uso das novas tecnologias na educação, torna-se necessário, primeiramente, pontuar como está se dando o processo de formação. Portanto, capacitar educadores na área não consiste em fazer cursos com pequena duração, explorando determinados programas em que o professor tenha que desenvolver atividades com as novas ferramentas, sem analisar as dificuldades e potencialidades de seu uso na prática pedagógica, como frisa Aplle (1995, p.160), “A dependência de softwares pré-empacotados pode ter variados efeitos de longo prazo. Primeiramente, isto pode causar uma perda decisiva de habilidades e disposições importantes por parte dos professores […]”
O autor discute, no entanto, a possibilidade do professor ao fazer uso dos computadores e programas educativos em sala de aula, cair no comodismo, ou seja, só fazer uso de conteúdos já elaborados por outros através de programas educativos e não produzir mais nada. Desta forma, o educador deve tomar cuidado para não atrofiar suas habilidades e suas experiências, tornando possível a desqualificação docente e perda de sua identidade, com isso crescerá o uso de softwares que só gerará lucros e que a maioria não se tem garantia de serem para fins educativos.
É importante ressaltar também, a questão do processo de elaboração dos cursos de formação, que são formulados por pessoas que nunca tiveram contato com alunos, sendo assim, não é levada em consideração as reais necessidades dos professores e educandos, dessa forma não têm sido valorizadas a realidade em que estão inseridos. Diante disso, verifica-se que a formação continuada tem estado atrelada à lógica das necessidades mais imediatas, centrada na busca de resultados rápidos e eficientes.
No contexto da intensificação do trabalho docente, onde são delegadas cada vez mais novas atribuições ao professor, fica mais fácil para estes optarem por esses materiais já elaborados por outros profissionais, como menciona:
O trabalho docente está crescentemente se tornando o que os estudiosos do processo de trabalho chamam “intensificado”. Mais e mais coisas precisam ser feitas, menos e menos tempo está disponível para fazê-las. (APLLE 1995, p161).
O autor toca em um ponto importante, em que os professores com tanto trabalho para fazer, com uma carga horária bem elevada para poder sobreviver dignamente, ele não tem muita escolha a não ser comprar materiais prontos que pode ocasionar a passividade e também que são adquiridos de fontes comerciais cuja finalidade pode ser lucro e não necessariamente o mérito educacional. Porém, vale ressaltar que o universo educacional precisa estar em constante transformação, como afirma Moraes (1996, p.63) A criatividade é parte essencial da auto-organização da natureza, pois a matéria é criativa e viva.
É relevante quando a autora menciona sobre as ações nas práticas educativas, que o educador não pode ficar acomodado, sem criatividade, é necessário para o êxito das instituições de ensino. Ela menciona ainda, que é preciso focalizar o sujeito, original, singular, diferente e único, dotado de inteligências múltiplas, que possui diferentes estilos de aprendizagem e, consequentemente, diferentes habilidades de resolver problemas.
Portanto, o uso do computador como ferramenta pedagógica poderá a contribuir para a produção de conhecimentos dos alunos é importante, porém esse recurso, por mais rico, envolvente e motivador que possa ser, jamais dispensa o trabalho de pesquisa e planejamento, e essa tarefa, é do professor enquanto orientador da atividade e mediador do conhecimento para o aluno. Vale lembrar que os recursos tecnológicos são meios para a construção do conhecimento e não fins em si mesmos.
O papel do professor ao lado de seus alunos torna-se extremamente rico e necessário, estimulando o pensamento crítico, relacionando os fatos com o cotidiano da sala de aula, resgatando a experiência vivida e buscando a veracidade desses fatos e os seus reflexos no cotidiano […] (MIRANDA 2006, p.47)
A autora discute que o papel do professor é fundamental ao lado de seus alunos, é o educador que direciona as atividades na construção do conhecimento. Diante deste contexto, ao utilizar as tecnologias educacionais como meio para construir e difundir conhecimento, e ainda, para concretizar a necessária mudança de paradigmas educacional, centrando seus esforços nos processos de criação, gestão e regulação das situações de aprendizagem.
O desafio atual é como se adaptar às grandes transformações, sociais, culturais e econômicas criadas pela inclusão das novas tecnologias no meio educacional, sendo assim, as adaptações são indispensáveis e urgentes. No entanto, não se trata de adaptar a educação às tecnologias, mas sim formar os educadores para o uso das mesmas, para que possam ser úteis no processo de ensino, provendo o despertar no interesse por novos conhecimentos.
Portanto, segundo Stahl (1997,p.2), “a importância da apropriação das novas tecnologias por todos, permitirá a atuação profissional na atual cultura tecnológica, hoje acessível apenas a poucos e que parece um pouco distante de nossa realidade”. A autora ressalta ainda, que nesse processo faz-se necessário o acesso e a formação adequada os professores nesse contexto precisam estar preparados para explorar o potencial dessas tecnologias que estão à disposição de seus alunos. As crianças das novas gerações já estão familiarizadas com a gama de recursos.
Apesar de todo esse aparato tecnológico, será sempre a capacidade do professor para selecionar e explorar as tecnologias adequadas ao seu contexto específico, que dará a devida dimensão ao seu uso na educação. Não somente porque facilitará as tarefas de ensino, mas principalmente por que ampliará a aprendizagem de seus alunos. As máquinas são úteis para processar informações, as pessoas têm que fazer o resto: definir necessidades e propósitos, selecionar e analisar os dados relevantes, fazer inferências, percepções, tomar decisões e lidar com outras pessoas.
Segundo a autora: Stahl (1997), o uso das novas tecnologias na escola deverá ser o resultado de uma decisão pedagógica e não apenas uma opção técnica, e seu ritmo deverão respeitar as particularidades de cada escola para que assim venha contribuir com o benefício de todos e não acentuar ainda mais as diferenças econômicas e sociais. é preciso que os professores estabeleçam o que, como, onde, porquê, para quê, a quem, para quem, servem as novas tecnologias. É preciso um uso consciente e responsável.
Diante desse contexto, a tarefa do professor é colocar a tecnologia a serviço da educação e da formação de seus alunos. Precisa romper com as práticas arcaicas e repensar o fazer pedagógico como um profissional crítico, questionador de sua própria prática e devemos fugir do professor tecnófilo, ou seja, aquele que considera que a tecnologia vai resolver todos os problemas da educação (panacéia universal); deve também fugir do professor tecnófobo, ou seja, que tem aversão à tecnologia. É preciso romper com a resistência do professor à inovação.
Portanto, é preciso construir caminhos para que os professores se apropriem criticamente das novas tecnologias, e a mudança, em grande medida dependerá de sua capacidade de analisar, adotar estratégias, técnicas adequadas às condições da realidade educacional.
Frente a isso, os cursos de formação de professores devem ter como objetivo: Analisar os impactos das novas tecnologias nos diversos setores e suas implicações na sociedade e na educação; Analisar suas contribuições para o processo ensino-aprendizagem; Utilizar o computador como ferramenta de trabalho; Analisar o potencial pedagógico dos diferentes programas (software); Planejar, implementar e avaliar a utilização pedagógica das novas tecnologias nas salas de aulas.
Nessa perspectiva, ao longo do processo de inovação, o homem vem criando os mais diversos meios de técnicas para se comunicar e melhorar os seus padrões de vida, com o objetivo de proteção e conquista pela sua independência. No contexto atual, isso não é diferente, o ser humano continua usando as tecnologias que ajude e facilite a sua inserção na sociedade, e a escola tem contribuído muito com os educandos, principalmente os que precisam de atendimentos educacionais especiais a conquistar sua autonomia, usando com as mesmas, ferramentas que possam ajudá-los nesse processo. Sendo assim, no próximo item será abordado o uso das tecnologias e suas contribuições para a inclusão de crianças com deficiência.
O USO DAS TECNOLOGIAS COMO FERRAMENTA PARA A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA.
A educação é direito de todos, e os alunos PCDs também têm esse direito garantido por lei. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. E essa valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, que fortalece a identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir. Como afirma:
A educação, é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (LDB de 1988-Art. 205.)
Diante da atual situação econômica e social, a busca incessante por qualificação profissional torna-se indispensável, é importante que alunos com necessidades educacionais especiais, tenham igualdade no acesso às informações e instrumentos que possam facilitar o seu aprendizado e consequente qualificação, tanto para o mundo acadêmico e do trabalho, quanto para si mesmas. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB em seu Art. 208, inciso III, este inciso representa um grande avanço para a educação inclusiva, pois garante o atendimento dos deficientes na rede regular de ensino, quando isso for possível.
Já o sistema de inclusão, focaliza as particularidades de cada educando. Para Montoan (2006, p.40) “A inclusão prevê uma mudança radical no processo educacional, na perspectiva em que deve suprimir a subdivisão dos sistemas escolares em modalidades de ensino especial e regular”. Nesse sentido, a inclusão requer discussões, preparações no âmbito escolar em todos os sentidos ao começar em adequar a escola para receber as pessoas com deficiência, há também um ponto importante que é a qualificação dos professores para atender esse sujeito.
É sabido que a inclusão é uma tarefa complexa, que exige dos educadores múltiplos saberes da prática educativa, principalmente porque pressupõem o respeito às diferenças existente entre os educandos, independentemente de sua capacidade ou dificuldade, de seu princípio socioeconômico ou cultural, em estabelecimento e classes que se propõem a atender às necessidades individuais e conjuntas dos mesmos.
De acordo com Carvalho (1997), o princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentam. Deste modo, as escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades variadas dos seus alunados, fazendo adaptações e atividades que sejam adequadas aos mesmos, de modo a garantir um bom nível de educação para todos e com todos.
É evidente que a inclusão escolar pressupõe mudanças de pensamento e conduta dos educadores frente aos entraves ainda existentes no setor educacional, o processo de inclusão para a maioria das escolas do Brasil, ainda só existe no papel. Pois os alunos continuam tendo dificuldades para acompanhar os outros alunos em sala, sem ser considerado suas singularidades, mesmo sabendo que a LDB 9394/96 criou um capítulo destinado à educação especial, onde a mesma garante aos alunos com deficiência ou algum tipo de diferença, o direito de frequentar a escola regular e esse direito não pode ser negado. Nesse sentido é a escola que deve estar preparada para recebê-los.
Porém, apesar da lei amparar esses educandos, ainda existem escolas que encontram dificuldades para fazer realmente a inclusão acontecer de fato, mesmo sabendo que estão agindo fora da lei. Mas, essas atitudes por parte das escolas já vêm sendo repensadas, com a reorganização do sistema educacional, em revisão de certas concepções e paradigmas educacionais, no sentido de propiciar o desenvolvimento cognitivo e social desses alunos, garantindo o seu ingresso na escola regular e sua permanência no decorrer do processo de toda sua escolarização.
Para melhor desempenho do processo educacional, visando a inclusão de crianças com deficiência nas escolas. É preciso pensar em meios e estratégias que possam contribuir para o acesso às informações e para desenvolvimento cognitivo desses educandos, como as adaptações das ferramentas poderá ajudar os educando a superar essas barreiras.
Aprender através da tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho viabilizando a descoberta, garantindo condições propícias para a construção do conhecimento. Na verdade, são inúmeras as vantagens que advêm do uso das tecnologias no campo do ensino- aprendizagem no que diz respeito a crianças com deficiência.
Portanto, o uso da tecnologia pode despertar em crianças PCDs, motivação pela descoberta do conhecimento, tendo como base as necessidades e interesses das crianças. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade, mas como uma força, onde o uso do computador desempenha um papel significativo. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) em seu Art. 59 destaca que “Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades educacionais especiais, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades”
Essa lei visa também a terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e aceleração para concluírem em menor tempo o programa escolar para os superdotados; educação especial voltado para o trabalho; o acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular e professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a inclusão desses educandos nas sala regular de ensino.
Segunda a legislação acima mencionada, podemos observar que o uso de técnicas pode contribuir no processo de inclusão das pessoas com deficiência. Os sujeitos com limitações podem apresentar restrições na locomoção, dificuldades na fala e no uso funcional das mãos ou outros problemas, não conseguindo cumprir as tarefas escolares da forma usual, como as pessoas sem limitações. Para tanto, será necessário utilizar recursos que possam auxiliar na comunicação e escrita na sala de aula e nas demais atividades acadêmicas.
Os recursos tecnológicos podem ser aplicados à educação com o objetivo de aperfeiçoar o potencial do aluno, substituir uma função que ele não tenha, ou uma função na qual ele apresente dificuldades. Os recursos podem servir de auxílio complementar para que ele possa exercer determinada função de forma mais eficaz. Mitter (2003, p.17) “acredita que o maior obstáculo para mudança está dentro de nós mesmos, seja nas nossas atitudes, seja em nossos medos”. Ainda segundo sua análise, as dificuldades reais enfrentadas pelas pessoas com deficiência, relacionam-se mais com o preparo dos sujeitos que lhes rodeiam. Sendo assim, precisam avaliar os resultados de suas intervenções durante a interação com as pessoas com deficiência ou dificuldade de aprendizagem.
Nesse sentido, cabe ao professor ao invés tratar a pessoa com limitação como coitado, deve proporcionar acesso a recursos que façam com que esses sujeitos sejam capazes de produzir suas atividades, sem precisar de muita ajuda. Segundo o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil- Acesso em 24/01/2025 às 16h). “Acessibilidade significa, permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluam o uso de produtos, serviços e informação de um sistema de fácil uso”.
Ainda segundo o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil), os recursos mais utilizados são: Adaptações físicas ou órteses: esses aparelhos ou adaptações são fixadas e utilizadas, no corpo do aluno e que facilitam sua interação com o computador; Adaptações de hardware: são todos os aparelhos ou adaptações presentes nos componentes físicos do computador e nos periféricos ou mesmo quando os próprios periféricos, em suas concepções e construção especiais são adaptados; Softwares especiais de acessibilidade: são os componentes lógicos das TICs quando construídos como Tecnologia Assistiva (TA). Ou seja, são os programas especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interação do aluno com deficiência com a máquina.
Segundo Valente e Freire (2003) o computador, como ferramenta de trabalho com a qual o aluno realiza tarefas e resolve problemas, passa a ser importante fonte para mostrar a capacidade intelectual de cada indivíduo com limitações. O professor pode avaliar o conhecimento no desenvolver da atividade e, com isso, auxiliar os alunos PCDs a enfrentar suas limitações, melhorar o conhecimento e finalmente possibilitar a realização de tarefas que mostrem seu real potencial, e a possibilidade de continuar a aprender para a vida, independentemente de sua dificuldade ou limitação.
A inserção dos computadores no ambiente escolar está trazendo muitos benefícios às crianças com deficiência, principalmente para as que não conseguem sequer segurar uma caneta, devido à lesão, com o uso do teclado, mouse, muitas das vezes adaptados, elas podem escrever, desenhar e colorir com o auxílio da máquina, o estético se mostra igual “melhor” em relação ao outro. De acordo com Rodrigues (APUD PRONESP, 2010) “O computador tende a ser entendido como a voz, o ouvido, o movimento que a deficiência subtraiu”.
O autor dá relevância aos recursos tecnológicos, no sentido de que poderá ser um meio para suprir a necessidade do educando PCDs. Sendo assim, o uso dos Softwares educativos, além de contribuir para aprendizagem de pessoas com deficiência, poderão ajudar no processo de reabilitação de indivíduos com limitações de coordenação motora, concentração, atenção, noções de cores, formas, leitura e escrita. Vygotsky apud PNEE Informática (1987) afirma que “O acesso aos recursos oferecidos pela sociedade, escola, tecnologias, etc., influenciam determinantemente nos processos de aprendizagem da pessoa PCDs”.
Conforme destacou Vygotsky, é sumamente relevante para o desenvolvimento humano o processo de apropriação, por parte do indivíduo, das experiências presentes em sua cultura. O autor enfatiza a relevância da ação, da linguagem e dos processos interativos na construção das estruturas mentais das pessoas com deficiência.
Na atual sociedade caracterizada pelos avanços dos recursos tecnológicos. A maioria professores têm o conhecimento da existência dos recursos tecnológicos, porém, para acompanhar o desenvolvimento das tecnologias, torna-se necessário e urgente o reconhecimento da importância do educador, para que os mesmos possam se notar como agente de mudanças e que precisam usar os recursos como suporte benéfico que facilite a melhoria do aprendizado, principalmente educandos com limitações.
A implantação de mudanças mais profundas nos sistemas escolares, que possibilitem melhor adequação às novas demandas sociais e a uma educação de qualidade, requer alteração na concepção de gestão das autoridades governamentais e educacionais (VIEIRA APUD ALONSO, 2007, P.21).
O uso do computador como recurso didático e pedagógico, deve fazer parte do projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as pretensões da escola em sua proposta educacional, visando cada vez mais à melhoria na qualidade do ensino-aprendizagem de seus discentes, tenha, ele limitação, ou não, todos têm direito a educação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa permitiu-nos conhecer as teorias referentes ao uso da informática na educação como recurso didático e pedagógico e constatar os desafios que nossas escolas enfrentam na tentativa de aplicar essa estratégia de ensino no sistema educacional. A pesquisa se apresenta ainda como um instrumento de reflexão para novas análises acerca das contribuições das tecnologias para a educação e o ensino.
É importante destacar que a pesquisa permitiu constatar que a informática como recurso didático e pedagógico é mais um meio para ensinar os alunos, e que contribui para que o trabalho do professor torne-se mais prazerosos e os educando frente a essa realidade ficam motivados em estudar e frequentar as aulas regularmente.
Com a pesquisa constatamos que o uso da tecnologia em sala de aula poderá contribuir para novas práticas na qual o aluno inicia um processo mental, ele passa a interagir no contexto no qual está inserido quando tem a possibilidade de participar de uma educação de acordo com seu tempo, podendo acompanhar os avanços da atual sociedade moderna. Porém, isso será possível através da mediação e nas reflexões docentes frente a esse recurso tecnológico como meio de aprendizagem.
Espera-se que com as iniciativas de novas práticas pedagógicas, seja um alerta para que os professores possam compreender a necessidade de usar as tecnologias como meio para aprendizagem, e possam vencer os desafios e refletir sobre sua prática e assim contribuir com o processo de construção do conhecimento de seus alunos.
Considerando a relevância que o tema reflete para o contexto educacional, uma vez que é um fato em nossa realidade, espero ter contribuído ao levantar algumas questões que merecem melhor análise. Meu objetivo não é terminar aqui a discussão sobre esse assunto, espero que sejam mais um instrumento para reflexão das questões levantadas neste trabalho de pesquisa.
REFERÊNCIAS
APPLE, Michael W. Trabalho Docente e textos: Economia Política das Relações de classe e de Gênero em Educação. In: APLLE, Michael W. trad: Thomaz Tadeu da Silva, Tina Amado, Vera Maria Moreira- Artes Médicas, 1995, p. 166 e 161
BRASIL. Decreto Federal nº 3.298/99, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência consolida as normas de proteção, e dá outras providências. . Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dec 3298. pdf acesso em 2025-01-05 às 16h.
CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a Educação Espacial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
LIBÂNEO, José Carlos- Adeus professor, adeus Professora?: Novas exigências educacionais e profissão docente/José 10a ed. – São Paulo, Cortez, 2007, p.13, 25, 27, ,36, . Coleção de Nossa Época; v. 67).
LLANO, Gregório de José e ADRIÁN, Mariella- Ainformática educativa na escola – Ed. Loyola, São Paulo, Brasil, 2006, p. 34
MIRANDA, Raquel Gianolla – informática na Educação: representações sociais do cotidiano/ Raquel Gianolla Miranda -3 ed. – São Paulo, Cortez, 2006, p.47 – Coleção Questões da Nossa Época; v. 96,).
MITTER, Peter Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Traduzido por Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003, p. 17.
MORAES, M.C. o Paradigma Educacional Emergente. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1996. MORAES, Maria Candida
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006, p.40.
_________Instituto de Tecnologia Social (ITS –Tecnologia Assistiva nas Escolas Brasil) Disponível em <http://www.itsbrasil.org.br/pages/23/TecnoAssistiva.pdf> Acesso em 24 /01/ 2025 às 09h
_______,Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) Disponível em <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=823>. Acesso em 24/01/2025 às 23h)
RODRIGUES. David. ET. Alii. As novas tecnologias em Educação Especial do assombro à realidade. Lisboa. Temas de Novas Tecnologias 1:9-15.1990. Disponível em <http://pt.scribd.com/doc/17304597/PROINESP-Educacao-Especial acesso 24/01/2025 às 16h.
VALENTE, J. A. Diferentes usos do Computador na Educação. In: Valente, J. A. (org.). Computadores e Conhecimento: repensando a educação. 2ª ed Campinas, São Paulo: Gráfica Central da UNICAMP, 2003, P. 6.
VALENTE, J. A. Liberando a mente: computadores na educação especial. Campinas: Gráfica da UNICAMP, 1991
VYGOTSKY, – PNEE Informática(1987) – Programa de Informática na Educação Especial (PROINESP. Disponível em < http://educaja.com.br/2007/09/>. Acessoem 24/01/2025 às 12h.
1PROGÊNIO, M. L. B. – Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade do Vale do Acaraú (UVA) – Pós Graduação em Educação e Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Pará (UFPA) – Pós Graduação em Educação Especial/Inclusiva pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI) – Pós Graduação em Psicopedagogia com Ênfase em Educação Especial pela Universidade da Amazônia (UNAMA) – Mestranda em Ciências da Educação pela Facultad Interamericana de Ciências Sociales / E-mail: tecnoloestimulos@gmail.com