INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS SOCIAIS NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE JOVENS ADULTOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA INTEGRATIVA

THE INFLUENCE OF SOCIAL MEDIA ON THE EATING BEHAVIOR OF YOUNG ADULTS: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11111325


Larissa de Toledo Vieira Abreu1


Resumo

O presente artigo buscou discutir a influência das mídias digitais na alimentação de seus usuários. Diante desse contexto, a pesquisa visou responder à seguinte questão: como o uso das mídias sociais pode impactar negativamente no comportamento alimentar e na saúde dos jovens adultos? Logo, o objetivo geral foi analisar como a mídia digital influencia nas escolhas alimentares e na saúde de jovens adultos usuários das redes sociais. Neste trabalho, foi feita uma revisão de literatura integrativa através das bases de dados da SciELO e BVS, mediante os descritores mídia social, comportamento alimentar, hábitos alimentares e imagem corporal, nas línguas portuguesa e inglesa, com um recorte temporal de 2020 a 2023. Quanto aos resultados, pode-se analisar que a mídia influencia no comportamento alimentar dos jovens adultos. Ficou evidente que as mídias sociais têm um grande poder de influência na sociedade, o que pode levar à insatisfação corporal, à auto comparação e ao desencadeamento de distúrbios alimentares, devido à pressão para alcançar o corpo considerado perfeito. 

Palavras-chave: Mídias digitais. Comportamento alimentar. Transtorno alimentar. Nutrição. 

Abstract

The present article aims to discuss the digital media influence over the diet of its users. Given this context, the research aimed to answer the following question: how can the use of social media negatively impact the eating behavior and health of young adults? Therefore, the general objective was to analyze how digital media influences the food choices and health of young adults users of social networks. In this work, an integrative literature review was carried out using the SciELO and VHL databases, using the descriptors social media, eating behavior, eating habits and body image, in Portuguese and English, with a time frame from 2020 to 2023. Regarding the results, it can be analyzed that the media influences the eating behavior of young adults. It has become evident that social media has a great power of influence in society, which can lead to body dissatisfaction, self-comparison and the triggering of eating disorders, due to the pressure to achieve the considered perfect body.

Keywords: Digital media. Eating behavior. Eating disorder. Nutrition.

1 INTRODUÇÃO

As mídias sociais são plataformas digitais que simplificam a conexão e o compartilhamento de conteúdo entre os usuários, por meio de interações, trocas de informações e opiniões em fotos, vídeos, comentários e curtidas (MARTINO, 2014).

Com o avanço tecnológico, é possível perceber que a era digital tem evoluído constantemente: a propaganda que antes era na TV, agora é feita nas mídias digitais através de influenciadores digitais, que são personalidades que têm uma presença significativa nas redes, com grande poder de persuasão, tendo a capacidade de afetar o comportamento, opiniões e decisões de outras pessoas, especialmente de seu público-alvo (GAIOLLA; PEREIRA; PAIVA, 2017).

No geral, as redes sociais são usadas para diversos benefícios e um deles está relacionado à promoção da saúde (BARROS et al, 2018). Este se destaca por propagar informações relacionadas à saúde e bem-estar através de campanhas de conscientização e, também, por influenciadores com o estilo de vida fitness (JACOB, 2014; OTHON; COELHO, 2017).

Em contrapartida, o acesso rápido e prático às informações no meio digital são considerados preocupantes, porque os indivíduos que estão constantemente ativos nas redes sociais acabam se sentindo pressionados a ter um estilo de vida igual ou parecido com o das pessoas que acompanham, já que as veem como exemplos a serem seguidos. Porém, quando se trata de alimentação saudável, é preciso levar em conta que os resultados são individuais e que fatores como genética, saúde mental, entre outros, desempenham um papel importante (GOMES et al., 2021).

Enfatiza-se que o comportamento alimentar é considerado um ponto bem complexo, pois o ato de comer transcende as necessidades básicas da alimentação (QUAIOTI; ALMEIDA, 2006): depende, também, das escolhas de cada indivíduo, que podem ser por sensações e até emoções ligadas ao alimento (ALVARENGA et al, 2019).

Portanto, o poder de persuasão que a mídia social tem sob os seus seguidores faz com que isso mexa com o seu psicológico, devido a busca por corpos perfeitos. Essa comparação se intensifica na tentativa de resultados mais rápidos, tornando as pessoas suscetíveis a transtornos alimentares por inadequação na alimentação e mudança brusca de hábitos, o que gera o sistema recompensa versus punição, escolhas alimentares inadequadas, desequilíbrio nutricional, distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia e compulsão alimentar (FARIA; ALMEIDA; RAMOS, 2021). 

Esses fatores se tornam preocupantes para os profissionais da área de nutrição, uma vez que disseminar informações equivocadas sobre alimentação, suplementação, consumo ou exclusão de determinados alimentos ou produtos alimentícios pode gerar muitas dúvidas entre os seguidores sobre o que devem ou não fazer e sobre o que é ou não saudável. Esse ambiente de incertezas e desinformação pode impactar negativamente na vida dessas pessoas (COPETTI; QUIROGA, 2018).

Com isso, o presente artigo visou responder a seguinte questão: como o uso das mídias sociais pode impactar negativamente no comportamento alimentar e na saúde dos jovens adultos?

E, por fim, o objetivo deste trabalho foi analisar como a mídia digital influencia nas escolhas alimentares e na saúde de jovens adultos usuários de redes sociais.

2 METODOLOGIA

Conforme Whittemore e Knafl (2005), a revisão integrativa é um tipo de metodologia que possibilita utilizar distintas combinações de métodos, como é o caso de pesquisas empíricas, de revisão de literatura, experimental, não experimental, entre outras. Além disso, essa revisão permite analisar, também, dados de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Para a realização do estudo, foram utilizadas as seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio dos seguintes descritores: mídia social, comportamento alimentar, hábitos alimentares, imagem corporal, social media, eating disordered, feeding behavior, body image, transtorno alimentar, adolescent e media influence. 

Os operadores booleanos utilizados na pesquisa foram o AND e OR, como forma de encontrar trabalhos científicos com esses termos específicos. Como resultado, foram encontrados 7 estudos na plataforma SciELO e 108 na BVS. Para selecionar os trabalhos incluídos neste artigo, foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos científicos e teses publicados nos últimos 4 anos (2020 a 2023), em português e inglês, estudos empíricos e de revisão de literatura. Assim, 3 trabalhos foram incluídos da SciELO e 1 da BVS.

Os critérios de exclusão utilizados foram trabalhos que não se adequavam aos objetivos inicialmente propostos por esta pesquisa e artigos publicados antes de 2020. Dessa forma, 4 trabalhos foram excluídos na SciELO e 107 na BVS.

3 RESULTADOS  E DISCUSSÃO

Salienta-se que a amostra final foi composta por 4 artigos e o quadro 1, a seguir, apresenta os trabalhos incluídos:

Quadro 1: Seleção dos estudos usados

Autor(es) e ano:TítuloObjetivo geralMetodologiaResultados
Pessoa, Bastos e Teixeira (2023)Tendências e impacto: um estudo de caso sobre as interações entre influenciadores digitais do Instagram e estudantes universitários de Educação FísicaDiscutir os principais aspectos das interações entre influenciadores digitais do Instagram e um grupo de acadêmicos de Educação Física do Nordeste brasileiro.Estudo de caso com 20 estudantes de  Educação Física, por meio de entrevista semiestruturada.O estudo mostrou que há uma busca pelo padrão do corpo perfeito e isso está diretamente associado à pressão social, auto comparação e ao poder de persuasão dos influenciadores digitais.
Tais aspectos apontam que o uso das mídias digitais, por parte dos estudantes, traz impactos negativos, como: comparação para se ter um corpo magro, uma alimentação saudável, possuir desejo para consumir os mesmos suplementos, roupas e treinos intensos.
Silva, Japur e Penaforte (2020)Repercussões das redes sociais na imagem corporal de seus usuários: revisão integrativaInvestigar as repercussões do uso das redes sociais na imagem corporal de seus usuários.Revisão de literatura integrativaA pesquisa relatou que boa parte dos trabalhos foi realizada com jovens entre 17 e 30 anos, sendo 84,3% mulheres, e as redes sociais avaliadas foram o Facebook e o Instagram.
A partir disso, foi feita uma análise que mostrou que a exposição das pessoas nas mídias sociais reflete na auto imagem corporal, que está associada à sua insatisfação com o corpo. 
Além do mais, observou-se que as consequências disso podem impactar, diretamente, na baixa autoestima e no humor do usuário, principalmente quando há a exibição do corpo ideal por parte dos influenciadores. Essas atitudes, indiretamente, ocasionam em transtornos alimentares. 
Assis, Guedine e Carvalho (2020)
Uso da mídia social e sua associação com comportamentos alimentares disfuncionais em estudantes de NutriçãoAvaliar a associação entre o uso da mídia social e comportamentos alimentares disfuncionais e identificar preditores desses comportamentos. Foi realizado um estudo transversal, com 201 estudantes de Nutrição do estado de Minas Gerais, no Brasil.Observou-se, quanto ao comportamento alimentar disfuncional, que:
– 52,74% dos participantes possuem o hábito de acompanhar sobre dicas de alimentação nas mídias sociais;
– 30,85% já seguiram dietas oriundas da internet;
– 32,34% apontaram que ao olhar os corpos perfeitos que a mídia apresenta, sentiram-se estimulados a seguir uma dieta sem ter um acompanhamento com um profissional (nutricionista);
– 20,4% se alimentam conforme os conteúdos divulgados pelas mídias digitais;
– 35,82% disseram já ter consumido determinados alimentos impostos pelas mídias, a fim de perder peso;
– 17,91% já utilizaram suplementos sugeridos por influenciadores da mídia;
– 1,49% já usaram esteróides anabolizantes sugeridos pelos canais de mídias sociais.
– 27,9% manifestam escore maior ou igual a 21, tendo a propensão de desencadear transtornos alimentares.
Yang et al. (2022)Body dissatisfaction and disordered eating behaviors: the mediation role of smartphone addiction and depressionExplorar a relação, em jovens adultos chineses, entre a insatisfação corporal e três tipos de comportamentos alimentares desordenados, nomeadamente, restrição alimentar cognitiva, alimentação emocional e alimentação externa.Foi feito um estudo transversal com 5.986 estudantes universitários chineses, com faixa etária entre 17  32 anos.O estudo retratou que o uso excessivo de celulares está diretamente atrelado à insatisfação com o corpo, restrição alimentar, alimentação emocional (que é o ato de comer em resposta ao seu estado emocional) e alimentação externa (que é o ato de comer excessivamente conforme as influências externas).Outro fator que está associado à insatisfação corporal e ao comportamento alimentar dos participantes é a depressão.Logo, fica evidente que o uso demasiado das mídias sociais e a depressão são intermediadores na associação da insatisfação corporal e no comportamento alimentar disfuncional.

Fonte: Elaborado pela autora (2024)

Compreende-se que a cultura fitness está cada vez mais presente nas mídias sociais, o que gera, diretamente, grande impacto no comportamento alimentar dos jovens adultos (ANDRADE, 2022). Além disso, é importante destacar que a mídia social propaga a imagem de que se os usuários tiverem força de vontade e dedicação, é possível ter o corpo ideal. Como consequência disso, eles se sentem pressionados, visto que a mídia sugere que uma pessoa magra é sexualmente atraente, aceita pela sociedade, entre outros valores associados a esse padrão (VALE, 2011).

Por causa dessa pressão, muitas pessoas acreditam que ter um corpo magro está diretamente associado à saúde emocional e social, mas muitas das vezes essa ratificação não é verídica (VALE, 2011). Essa pressão da mídia em relação aos usuários é um dos motivos determinantes para que eles desenvolvam transtornos alimentares (VALE, 2011).

Vale destacar que os transtornos alimentares constituem um distúrbio constante na alimentação e nos comportamentos referentes ao comer, que resultam em expressiva alteração na saúde física e no ajustamento psicossocial de adultos jovens (APA, 2013). Entende-se que o transtorno alimentar é multifatorial, ou seja, ele não tem uma única causa e possui diversos fatores que agem em conjunto para que a doença seja provocada (COLUCCI, 2010).

Como foi possível analisar no quadro de resultados, acima, alguns estudos apontaram que a maior parte das mulheres estão suscetíveis a ter transtornos alimentares, o que é desencadeado pela “indústria da beleza”, que tem o intuito de gerar lucro para os mais diversos grupos econômicos, como empresas de produtos alimentares, indústria têxtil, indústria farmacêutica, mídia digital, tecnologia médica, entre outros) (MARCONDES, 1993). Esses grupos se sustentam na adesão das mulheres à busca constante e determinada por um corpo que seja socialmente considerado belo e dentro dos estereótipos corporais ideais (SOIHET; SILVA, 2019).

A busca pelo corpo ideal desencadeia a auto comparação que, como consequência, traz a insatisfação corporal (MYERS; CROWTHER, 2009).  Segundo estudos, quanto mais as pessoas se comparam, maior a probabilidade de ficarem insatisfeitas com o seu corpo (MYERS; CROWTHER, 2009).

Essa comparação está diretamente ligada ao uso regular de redes sociais, que acaba estimulando os comportamentos alimentares disfuncionais, como a restrição calórica, a compulsão alimentar, a alimentação emocional, entre outros fatores (MAHN ; LORDLY, 2015; TRETTO; LAIN; PEREIRA, 2017). 

 Isso mostra que as mídias sociais exercem um poder de persuasão que pode levar as pessoas a se sentirem pressionadas para se encaixar em um padrão rapidamente. Quando não conseguem, sentem-se inadequadas e excluídas da sociedade. Pesquisas afirmam que há uma associação direta entre comportamento alimentar desequilibrado e a vontade de se ter um corpo mais magro (APARÍCIO-MARTINEZ  et  al., 2019).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se concluir, portanto, que as mídias sociais exercem influência significativa na alimentação de seus usuários devido a vários fatores, como a comparação com padrões de corpo e estilo de vida idealizados, o que impacta negativamente as escolhas alimentares. 

De acordo com os resultados obtidos, foi possível evidenciar que o objetivo traçado inicialmente foi alcançado. Isso foi demonstrado através dos resultados da pesquisa, que apontou que o uso das mídias digitais impacta negativamente na saúde dos jovens adultos, proporcionando transtornos alimentares, insatisfação corporal, depressão, auto comparação, entre outros problemas.

O estudo não se finda, podendo ter continuidade em outras áreas. Como sugestão para trabalhos futuros, propõe-se a realização de estudos que incluam intervenções nutricionais para mitigar os impactos negativos decorrentes do uso excessivo das mídias sociais na saúde dos jovens adultos. Essas intervenções incluem ações preventivas, como o uso de aplicativos para inspecionar a alimentação saudável, o desenvolvimento de programas de educação nutricional, entre outros.

REFERÊNCIAS

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1 Pós-Graduada em Nutrição Clínica Esportiva, pela Faculdade UniBF, Paraíso do Norte, Paraná, Brasil e Especialização em Nutrição Clínica: Metabolismo, Prática e Terapia Nutricional, pela Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: larissa1996toledo@gmail.com