INCLUSÃO EDUCACIONAL NAS ESCOLAS REGULARES: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.12785916


Eliana Maria de Sousa Lima e Sousa1; Michely Queiroz de Lima Menezes2; Juçara Aguiar Guimarães Silva3; Daniela Rodrigues de Godoy4; Pedro Norberto de Paula Filho5; Tiago Costa Silva6; Vitor Bandeira Campos7; Mirian Roberta dos Santos Fujiyoshi8; Andréia de Sousa Magalhães Caetano9; Soraya Maria Souza Magalhães10; Aldicéa Gomes Pereira11; Elineide Cavalcanti de Oliveira12; Paulo Roberto Brito Pimentel13; Janice Dalva dos Santos Damião14


RESUMO 

A presente pesquisa tem como objetivo, por meio de estudo bibliográfico, discutir os desafios  e conquistas da educação inclusiva nas escolas regulares. Propõe-se uma reflexão sobre as  dificuldades e perspectivas da inclusão social através da educação inclusiva, considerando a  relevância do tema nos dias atuais. A exclusão velada é um fenômeno comum em nossa  sociedade, e, por isso, é essencial debater o assunto para promover um processo de resgate da  cidadania. A revisão bibliográfica realizada proporcionou uma compreensão da complexidade  enfrentada por pessoas com necessidades educacionais específicas em uma sociedade que  historicamente valoriza a perfeição. Durante o desenvolvimento da pesquisa, procurou-se  evidenciar as dificuldades encontradas por essas pessoas, destacando a importância do papel do  educador na garantia dos direitos e na manutenção da integridade desses indivíduos,  promovendo a igualdade de direitos, que muitas vezes é negligenciada. Este trabalho é  academicamente relevante, pois a educação inclusiva é crucial para que crianças e adolescentes  com necessidades educacionais especiais desenvolvam competências e habilidades essenciais  para o seu dia a dia. Atualmente, a educação inclusiva exige a adaptação do currículo e a  implementação de novas metodologias de ensino. 

Palavras-chave: Integração Social. Necessidades Educacionais Especiais. Educação Inclusiva. Suporte Educacional Especializado. 

ABSTRACT 

This research aims, through bibliographical study, to discuss the challenges and achievements  of inclusive education in regular schools. A reflection is proposed on the difficulties and  perspectives of social inclusion through inclusive education, considering the relevance of the  topic today. Veiled exclusion is a common phenomenon in our society, and, therefore, it is  essential to debate the issue to promote a process of reclaiming citizenship. The literature  review carried out provided an understanding of the complexity faced by people with specific  educational needs in a society that historically values perfection. During the development of  the research, we sought to highlight the difficulties encountered by these people, highlighting  the importance of the role of the educator in guaranteeing the rights and maintaining the  integrity of these individuals, promoting equality of rights, which is often neglected. This work  is academically relevant, as inclusive education is crucial for children and adolescents with  special educational needs to develop essential skills and abilities for their daily lives. Currently,  inclusive education requires adapting the curriculum and implementing new teaching  methodologies. 

Keywords: Social integration. Special Educational Needs. Inclusive education. Specialized Educational Support. 

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho acadêmico aborda a educação inclusiva nas escolas regulares, com o  objetivo de refletir sobre os desafios e perspectivas enfrentados atualmente. Serão discutidos os  direitos das pessoas com necessidades específicas, a importância da inclusão para esses alunos  e a maneira como essa inclusão está sendo implementada. Diversos estudos contribuem para a  formação profissional nessa área, permitindo a reflexão sobre pressupostos teóricos que  fundamentam ações educativas e oferecem subsídios para a renovação das práticas pedagógicas.  Entre essas práticas, destacam-se a preparação para receber alunos com necessidades especiais,  o incentivo à motivação dos alunos por meio de jogos atrativos e dinâmicos, e a realização de  atividades com instrumentos específicos para cada aluno. 

A pesquisa bibliográfica, escolhida como metodologia para este trabalho, possibilita  uma compreensão mais ampla das ideias de diferentes pensadores, tais como: MORAES,  MONTOAN, CARVALHO, GONÇALVES, RAMOS, além disso, serve como fundamento  para promover um diálogo reflexivo sobre o tema. 

A educação inclusiva é crucial para o desenvolvimento de competências e habilidades  essenciais no cotidiano de crianças e adolescentes com necessidades educacionais específicas.  Para efetivar verdadeiramente a inclusão social, é fundamental adaptar o currículo e adotar  novas metodologias educativas. 

A inclusão social demanda reflexão sobre garantir o acesso e a permanência de alunos  antes excluídos do sistema educacional convencional, agora integrados às salas de aula  regulares. Embora sejam percebidos como “normais” pela sociedade, esses alunos precisam de  suporte adequado, considerando suas limitações variadas conforme o grau de deficiência.  Defendemos uma inclusão social autêntica, que transcenda os requisitos legais estabelecidos  em decretos e leis. 

O papel da escola contemporânea é acolher esses alunos, facilitando seu  desenvolvimento gradual com o apoio de professores e, se necessário, monitores. Isso inclui  também integrar os colegas de classe, promovendo a compreensão de que as diferenças  individuais devem ser respeitadas em um mundo diverso. 

2. A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA INCLUSÃO ESCOLAR 

No século XX, diversas iniciativas relacionadas às pessoas com deficiência foram  desenvolvidas, mas foi na década de 1970 que essas iniciativas ganharam verdadeira força. Foi  nesse período que as pessoas com deficiência começaram a lutar ativamente pelos seus direitos, marcando um momento significativo na história da inclusão. Em 1961, a Lei de Diretrizes e  Bases da Educação (LDB 4024/61) dedicou seu terceiro capítulo à educação de pessoas com  necessidades especiais: Art. 88 – A educação de pessoas com necessidades especiais deve,  sempre que possível, ser integrada ao sistema geral de ensino, com o objetivo de promovê-las  dentro da comunidade. 

O Artigo 88 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 4024/61) estabelece um  princípio fundamental para a educação de pessoas com necessidades especiais no Brasil. Ele  enfatiza a importância de integrar esses indivíduos no sistema geral de ensino, ao invés de isolá-los em instituições separadas. A implementação desse artigo requer adaptações no sistema  educacional, como a formação de professores, a disponibilização de recursos e a modificação  de currículos e métodos de ensino para atender às diversas necessidades dos alunos. A  abordagem inclusiva defendida pelo Artigo 88 é um passo importante para a construção de uma  sociedade mais justa e equitativa. 

Na década de 1970, movimentos sociais e ativistas começaram a pressionar por  mudanças significativas na legislação e nas políticas públicas em prol das pessoas com  deficiência. Um marco importante foi a promulgação da Lei de Educação para Todos os  Deficientes, que garantiu o direito à educação para crianças com deficiência em ambientes  educacionais regulares. Este evento inspirou outros países a adotarem políticas similares de  inclusão escolar. 

Desde então, a luta pelos direitos das pessoas com deficiência tem evoluído  globalmente, com avanços significativos na legislação e na conscientização pública. A inclusão  escolar tornou-se um princípio fundamental, promovendo não apenas a acessibilidade física,  mas também o desenvolvimento de metodologias educacionais inclusivas que atendam às  necessidades diversas dos alunos. Como discursado por Mantoan et. al. (2023, p.7) “Muitos  argumentos têm sido utilizados para combater os que lutam em favor da inclusão escolar, até  mesmo há os que nos acusam de promovê-la com irresponsabilidade! A eles temos de responder  com o sentido inovador e revolucionário nessa proposta educacional”. 

Essa evolução continua a desafiar as barreiras sociais e educacionais, buscando garantir  que todos os indivíduos tenham acesso igualitário à educação e oportunidades de vida plena. No entanto, essa luta perderia seu propósito se fosse plenamente respeitado o princípio  estabelecido no Artigo 7º da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, que  proclama a igualdade de todos perante a lei e o direito à proteção igualitária da lei. Embora esse  princípio seja amplamente reconhecido, a realidade demonstra que muitas vezes as pessoas com deficiência enfrentam discriminação e exclusão em várias esferas da sociedade, incluindo o  acesso à educação. Assim, a luta pela inclusão escolar continua sendo crucial para garantir que  esses direitos fundamentais sejam efetivamente assegurados e que todos os indivíduos tenham  a oportunidade de participar plenamente da vida social, educacional e econômica. 

Uma das recomendações mais importantes nesse contexto é a Declaração de Salamanca  (1997), que enfatiza a necessidade de todas as escolas encontrarem maneiras de receber e incluir  todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais ou  emocionais. No Brasil, diversos projetos de lei, estatutos e leis federais, estaduais e municipais  têm seguido essa diretriz global ao longo dos anos, culminando na Política Nacional de  Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). Esta política visa fornecer  suporte técnico-pedagógico tanto para pessoas com deficiência quanto para os professores que  trabalham com esses alunos, buscando promover uma educação inclusiva e de qualidade. 

3. A ESCOLA COMO ESPAÇO DE INCLUSÃO E DIVERSIDADE 

A inclusão social transcende os debates e as lutas diárias pelo acesso das crianças  diferentes ao ambiente escolar. É essencial que a escola esteja verdadeiramente preparada, com  um currículo adaptado e professores capacitados para enfrentar as dificuldades cotidianas com  esses alunos. Isso não apenas promove um ambiente de aprendizagem inclusivo, mas também  fortalece a integração e o desenvolvimento de todos os estudantes, garantindo que cada um  receba o apoio necessário para alcançar seu pleno potencial acadêmico e pessoal. 

Além da adaptação do currículo e da capacitação dos professores, é fundamental que a  escola promova um ambiente acolhedor e inclusivo, onde todos os alunos se sintam valorizados  e respeitados. De acordo com Moraes (2019) destaca que a capacitação dos professores e outros  profissionais envolvidos no processo educacional é fundamental para assegurar a inclusão  efetiva dos alunos com deficiência. Segundo ele, a educação inclusiva ainda enfrenta  deficiências na formação dos docentes, o que torna o contexto das pessoas com deficiência mais  preocupante e pode perpetuar uma situação de exclusão disfarçada de inclusão. Isso envolve  não apenas ajustes físicos e pedagógicos, mas também a promoção de uma cultura escolar que  celebre a diversidade e estimule a colaboração entre todos os membros da comunidade  educativa. Carvalho (2010) sinaliza que existem diversos tipos de deficiências, no entanto,  optamos por mencionar três neste trabalho para evidenciar de forma específica os principais  tipos encontrados no contexto escolar. São eles:  

Deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla: Engloba uma variedade  de condições que afetam o desenvolvimento intelectual, visual, auditivo, físico  ou uma combinação desses aspectos. 

Problemas de conduta (condutas típicas): Refere-se a dificuldades  comportamentais que podem interferir no aprendizado e na interação social dos  alunos. 

Superdotação: Indica alunos com habilidades excepcionais ou talentos notáveis  em áreas específicas, que requerem abordagens educacionais diferenciadas para  estimular seu potencial máximo. 

A inclusão social na escola não se limita apenas ao acesso físico, mas engloba o  compromisso com a igualdade de oportunidades e o pleno desenvolvimento de cada estudante,  independentemente de suas diferenças. Nesse sentido, Montoan (2007, p.45) afirma que:  

A inclusão é um desafio que, ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da educação básica e superior, pois para que os  alunos com e sem deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. 

A escola deve promover o respeito mútuo e estar disposta a se reinventar para atender  às demandas do momento atual. O planejamento das atividades deve ser feito com cuidado e  respeito, levando em consideração as especificidades dos alunos, para que a inclusão seja  genuína e significativa. Segundo Mantoan (2003), para superar esses desafios no ambiente  escolar, o primeiro passo é transformar o modelo educacional, garantindo que todas as escolas  sejam pedagogicamente reorganizadas para promover o diálogo, solidariedade, criatividade, e  cultivar um espírito crítico entre todos os colaboradores. Essas habilidades são essenciais para  fortalecer os princípios da cidadania. 

Sendo assim, assessorar o professor na resolução de problemas do dia a dia na sala de  aula implica em criar alternativas que possam beneficiar todos os alunos de maneira equitativa.  Isso requer não apenas oferecer suporte técnico e pedagógico, mas também promover um  ambiente de colaboração e aprendizagem contínua entre educadores. Ao identificar e  implementar estratégias eficazes, os professores podem não apenas enfrentar desafios  específicos com mais eficiência, mas também proporcionar um ambiente de ensino mais  inclusivo e acolhedor, onde todos os alunos tenham a oportunidade de prosperar e alcançar seu  pleno potencial acadêmico e social. Como pontuado por Ramos, (2023, p. 11) “Na escola  inclusiva, temos de acreditar que a teoria sócio construtiva de fato funciona e que as diferenças entre os sujeitos de um grupo é que promovem o desenvolvimento”. A inclusão de estudantes  com deficiências, necessidades especiais ou limitações pode ser mais complexa nesse formato  de ensino, exigindo adaptações e recursos adicionais para garantir que todos os alunos tenham  acesso igualitário à educação. 

Toda escola, para atender à perspectiva da inclusão, precisa se destacar por oferecer um  ensino de qualidade que capacite seus alunos a atender, ao menos minimamente, às demandas  do mercado de trabalho. Uma sociedade evoluída engajada em projetos humanitários não  apenas proporciona um ensino científico de qualidade a todos, mas também se compromete  com o bem-estar e o desenvolvimento integral de seus membros. 

Para atender a esse objetivo, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na  Educação Básica estabelecem que a inclusão demanda a presença de profissionais  especializados, como: 

Professores capacitados para cada situação: professores capacitados para classes comuns com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais são aqueles que comprovem que, em sua formação, de nível médio ou superior, tiveram acesso a conteúdo sobre Educação Especial adequado para: perceber as necessidades dos alunos e valorizar a educação inclusiva; flexibilizar a ação pedagógica de modo adequado às necessidades de aprendizagem; avaliar a eficácia do processo e atuar em equipe, inclusive com professores especializados em Educação Especial compreensão das singularidades de seus alunos e do processo de aprendizagem. (BRASIL, 2001, p. 59.) 

A inclusão requer que a escola ofereça oportunidades para o progresso dos alunos com  deficiência, o que depende principalmente da adaptação das práticas pedagógicas para atender  à diversidade dos estudantes. A inclusão escolar não se limita apenas à presença física dos  alunos com deficiência nas salas de aula regulares. Ela envolve a criação de condições  favoráveis para que esses alunos possam não apenas participar, mas também progredir e  alcançar seu potencial máximo de aprendizagem. Isso requer, acima de tudo, a adequação das  práticas pedagógicas, que devem ser flexíveis e sensíveis às necessidades individuais de cada  estudante. “É evidente a necessidade de empenho de todos os profissionais da escola, incluindo  o professor do atendimento, os demais docentes e a equipe pedagógica” (Gonçalves, 2021, p.  29-30). A diversidade dos sujeitos envolvidos implica em estratégias diferenciadas de ensino,  métodos de avaliação inclusivos e um ambiente educacional que promova a colaboração e o  respeito mútuo entre todos os alunos. Assim, a escola não apenas acolhe, mas também capacita  e valoriza a contribuição única de cada indivíduo para a comunidade escolar. Para fundamentar  esse aspecto, Carvalho (2010) ressalta que é necessário reconhecer que a educação inclusiva  tem progredido lentamente, mas já pode ser considerada uma modalidade escolar distinta, focada em atender os alunos para promover sua formação cidadã e cultural. Em suma, os objetivos fundamentais da inclusão vão além de simplesmente ter o aluno  presente na sala de aula, eles buscam efetivamente promover o seu desenvolvimento pessoal,  levando em consideração suas características individuais e o que os distingue positivamente  dos demais. Isso envolve criar um ambiente educacional que não apenas acolha, mas que  também reconheça e valorize as habilidades únicas de cada estudante. Ao fomentar um  ambiente inclusivo, a escola não apenas prepara os alunos para enfrentar desafios acadêmicos,  mas também para se tornarem cidadãos conscientes, empáticos e capazes de contribuir de forma  significativa para a comunidade em que vivem. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS  

A realização desta pesquisa possibilitou uma compreensão inicial sobre a inclusão, sua  finalidade e como deve ser implementada para um público que, por muito tempo, foi excluído  e hoje é mais amplamente aceito pela sociedade. No entanto, para uma preparação contínua,  especialmente dos educadores, é crucial expandir e aprofundar o tema em futuras pesquisas,  dado que essa necessidade é evidente no cotidiano de toda a sociedade, especialmente no  contexto educacional. Considera-se que as mudanças são essenciais para a inclusão, mas  exigem esforço coletivo, transformando a escola em um ambiente de construção de  conhecimento onde não há discriminação baseada em idade ou habilidade. Nesse sentido, a  educação deve ser abrangente e complexa, promovendo o aprendizado ao longo da vida. Todos  os alunos, independentemente das dificuldades, podem se beneficiar dos programas  educacionais, desde que recebam oportunidades adequadas para desenvolver seu potencial. Isso  requer dos professores uma mudança de postura e uma redefinição de papéis que favoreçam  efetivamente a aprendizagem dos alunos. 

A inclusão educacional nas escolas regulares representa um caminho complexo e  necessário para garantir o acesso igualitário à educação a todos os alunos, independentemente  de suas características individuais. Esta pesquisa levanta importantes desafios, como a  necessidade de adaptação curricular, formação adequada dos professores e criação de ambientes  inclusivos que promovam o respeito à diversidade. Ao mesmo tempo, oferece perspectivas  significativas, como o potencial de desenvolver habilidades sociais e acadêmicas em um  ambiente diversificado e enriquecedor. A busca por uma educação verdadeiramente inclusiva requer um compromisso contínuo com a equidade e a justiça educacional, visando o pleno  desenvolvimento de todos os alunos em suas trajetórias escolares. 

Em última análise, a inclusão educacional nas escolas regulares não é apenas uma  questão de garantir acesso físico, mas de criar um ambiente onde cada aluno seja valorizado  por suas contribuições únicas. Superar os desafios envolvidos requer não apenas políticas  inclusivas e recursos adequados, mas também uma mudança cultural e pedagógica que promova  a aceitação e a colaboração entre todos os membros da comunidade escolar. Ao enfrentar esses  desafios com determinação e compromisso, as escolas podem não apenas atender às  necessidades variadas de seus alunos, mas também prepará-los para uma sociedade diversa e  inclusiva, onde todos têm a oportunidade de aprender, crescer e contribuir plenamente. 

REFERÊNCIAS 

BRASIL, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Secretaria de Educação Especial – MEC/ SSESP, 2008. Disponível em: www.mec.gov.br/sseesp. Acesso em 25 de junho de 2024. 

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a educação especial na educação básica. MEC: SEESP, 2001. 

BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação  Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 dez. 1961.  Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm. Acesso em: 4 jul. 2024. 

CARVALHO, Rosita Edler. Escola Inclusiva: a reorganização do trabalho pedagógico. 3. ed.  Porto Alegre: Mediação, 2010. 

DECLARAÇAÕ DE SALAMANCA, e linha de ação sobre necessidades educativas especiais/  tradução: Edilson Alkmim da Cunha. 2ª Ed Brasília: CORDE, 1997. 

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Assembléia Geral das Nações  Unidas em Paris. 10 dez. 1948. Acesso em: 01 de julho de 2024. 

GONÇALVES, Patricia. Atendimento educacional especializado. Intersaberes, 2021.

MONTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar. O que é? Por quê? Como fazer? São  Paulo: Moderna, 2007. 

MORAES, Mariana. O papel do professor na educação inclusiva; ead.faesa.br; 2019; acessado  22/07/2023: https://ead.faesa.br/blog/educacao-inclusiva 

RAMOS, Rossana. Inclusão na prática: estratégias eficazes para a educação inclusiva. (4a ed.)  Summus, 2023.


1Eliana Maria de Sousa Lima e Sousa Doutoranda em Ciências da Educação Faculdade de Ciências Sociales  Interamericana (FICS) ellimaesousa@gmail.com (92)981055355
2Michely Queiroz de Lima Menezes Doutoranda em Ciências da Educação Faculdad de Ciencias Sociales  Interamericana (FICS) menezesmaylla@gmail.com (85)997832163
3Juçara Aguiar Guimarães Silva Doutoranda em Ciências da Educação Faculdad de Ciencias Sociales  Interamericana (FICS) escolaraiosecreche@hmail.com (77)988662475
4Daniela Rodrigues de Godoy Mestranda em Tecnologias Emergentes em Educação pela MUST  University drodriguesdegodoy@gmail.com (31)98529-7646
5Pedro Norberto de Paula Filho Mestrando em Educação Fundação Universitária Iberoamericana – Florianópolis  (FUNIBER) pedronorb@yahoo.com.br (11)956304796
6Tiago Costa Silva Mestre em Tecnologias Emergentes na Educação pela Must University com diploma  reconhecido pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID tiagocosta64278@qmail.com (98)98488-4301
7Vitor Bandeira Campos Doutorando em Ciências da Educação Faculdad de Ciencias Sociales Interamericana  (FICS) vitband@gmail.com (85) 987329476
8Mirian Roberta dos Santos Fujiyoshi Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (CMAEE) Iva de Abreu Costa Silva, Curitiba-PR,  Brasil. fujiyoshimirian@gmail.com (41) 99929-8844 
9Andréia de Sousa Magalhães Caetano Doutoranda em Ciências da Educação Faculdad de Ciencias Sociales  Interamericana (FICS) andreiasm23@hotmail.com (85)99132-5420
10Soraya Maria Souza Magalhães Doutoranda em Ciências da Educação Faculdade de Ciencias Sociales Interamericana (FICS) sorayamsouzam@gmail.com (85)988174300
11Aldicéa Gomes Pereira Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação-MUST-UNIVERSITY ceiapereira2010@hotmail.com (27)99911-8539
12Elineide Cavalcanti de Oliveira Doutoranda em Ciências da Educação Instituição: Facultad Interamericana De  Ciências Sociales (FICS) E-mail: Elineide16oliveira@gmail.com (81) 9984899060
13Paulo Roberto Brito Pimentel Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação pela Instituição Must University profpaulopimentel@gmail.com (88)988213508
14Janice Dalva dos Santos Damião Mestre em Tecnologias Emergentes em Educação pela Instituição Must  University janicedalva@gmail.com (75)991818420