IMPACTOS DO ENVELHECIMENTO E SEXUALIDADE NA POPULAÇÃO LGBTQIA+: REVISÃO INTEGRATIVA

IMPACTS OF AGING AND SEXUALITY ON THE LGBTQIA+ POPULATION: INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.7945394


José Alves Cristiano Júnior1
Mônica Rodrigues da Silva2


RESUMO

Esta revisão tem como principal norte, avaliar na  população em LGBTQIA+ os impactos do envelhecimento na sexualidade, seu papel na sociedade, importância e diferenças quanto ao tratamento e ainda, forte preconceito. Não é por acaso que a sociedade civil assiste com impotência como, ano após ano, os compromissos assumidos com esta população crescente se mantêm em boas intenções e passos insignificantes, sobretudo na área dos direitos humanos. Portanto, tem-se a relevância da discussão desta temática com o fim de assegurar os resultados positivos de saúde na vida adulta, especialmente caminhos resilientes onde recursos psicológicos e recursos sociais (estão associados a comportamentos de promoção da saúde, que por sua vez facilitam uma boa saúde geral na velhice).

Palavras Chaves: LGBTQIA+; Preconceito; Envelhecimento; Promoção da Saúde; População; Minorias Sexuais.

INTRODUÇÃO

À medida que a população mundial continua a aumentar e envelhecer, também é crescente o número de idosos. Segundo o relatório do Envelhecimento da População Mundial das Nações Unidas (ONU, 2019), uma em cada cinco pessoas terá mais de 65 anos até o ano de 2050, proporcionando maior visibilidade da diversidade entre os idosos, principalmente no que diz respeito à orientação sexual e à identidade de gênero. Por exemplo, mais de 39 milhões de pessoas nos EUA têm 65 anos ou mais, incluindo 2,4 milhões de pessoas que se identificam como lésbicas, gays bissexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais e outros (LGBTQIA+) (Associação Pan-americana de Psicologia – APA, 2021). Uma vez que os idosos representam um grupo demográfico crescente, surgem novos e importantes desafios em torno do envelhecimento bem-sucedido e digno para aqueles que pertencem a grupos minoritários de gênero e/ou sexuais.

À medida que políticas mais inclusivas forem implementadas em países ao redor do mundo para atender às necessidades sociais e legais de pessoas LGBTQIA+ mais velhas (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, 2020), a realidade desse grupo diversificado de pessoas também se tornará mais conhecida, incluindo fatores de estresse devido às interseções de preconceito de idade, homofobia, bifobia, transfobia, racismo ou pobreza. 

Nesse sentido, essas pessoas estão sujeitas a estressores únicos associados ao seu status de minoria e podem enfrentar dupla discriminação devido à idade e à identidade LGBTQIA+, tornando-as mais propensas a sofrer disparidades de saúde (PEREIRA, 2021).

Dessa forma, com a progressão dos estudos podemos identificar que em países ao redor do mundo, as pessoas LGBTQIA+ mais velhas cresceram em uma época em que sua orientação sexual e identidade de gênero eram consideradas doenças mentais e suas atividades sexuais eram atos criminosos ou pecaminosos. Ser heterossexual e cisgênero eram os únicos rótulos identitários válidos aceitos e, consequentemente, as pessoas LGBTQIA+ eram invisíveis, marginalizadas, excluídas socialmente e discriminadas (ABATIELL et al., 2011).

Antes dos movimentos de direitos humanos da década de 1970 e dos motins de Stonewall, as leis não reconheciam cônjuges e/ou parceiros, os serviços de saúde e o acesso à saúde eram dificultados pelo medo da discriminação, e a maioria das pessoas era menos propensa a se identificar ou revelar suas identidades. Essa invisibilidade criou muitos obstáculos no atendimento formal e manteve as identidades LGBTQIA+ escondidas das pesquisas científicas, dificultando a obtenção de dados precisos para essa população. A rejeição passada por familiares e amigos pode ter potencializado os impactos do estigma sexual e da adversidade, forçando-os a enfrentar isolamento social, sofrimento emocional e problemas relacionados à saúde. Apesar do início desafiador e ameaçador de suas vidas (BOWER, et al., 2021).

Fatores como isolamento social, dificuldades de acesso a cuidados de saúde, falta de apoio social e familiar, maior probabilidade de não ter filhos e maior chance de ter tido exposição ao longo da vida a experiências de discriminação e estigma social relacionados ao status de identidade sexual e de gênero (Sage et al., 2021) estão todos associados à presença de resultados de saúde negativos. Essa realidade é congruente com a Minority Stress Theory (Meyer et al., 2003), que afirma que conviver com estressores ao longo da vida impacta negativamente na saúde, no bem-estar e no envelhecimento bem-sucedido de pessoas LGBTQIA+. com mais idade.

Face ao exposto, o presente estudo tem como objetivo evidenciar quais os impactos do envelhecimento na vida sexual da população LGBTQ e as consequências na sua sexualidade. Foi utilizado a sigla LGBTQ e não LGBTQIA+ para a pesquisa bibliográfica,  uma vez que no período elencado para coleta de dados, não era contemplada a sigla atualizada vinculada a temática proposta. Dessa forma o estudo partiu da questão: Quais impactos o envelhecimento acerreta na sexualidade da população LGBTQ?

METODOLOGIA 

Essa pesquisa consta de uma Revisão Integrativa da literatura (RI). Esta metodologia  torna possível a compilação de estudos conclusos e a extração dos resultados, partindo do pressuposto de um tema elegível de interesse, permite ainda, a possibilidade da síntese de evidências de estudos práticos com a fusão dos benefícios dos resultados. O método é construído de acordo com a Prática Baseada em Evidências (PBE).  Sendo dessa maneira uma compilação com rigor metodológico o mais completo possível das literaturas pesquisadas que partilham semelhanças com a questão especificada (MENDES et al., 2008). 

A construção da RI foi delineada em seis etapas (Galvão, Sawada e Trevisan, 2004), sendo a primeira, a da elaboração da pergunta norteadora. Para a segunda etapa realizou-se a pesquisa e seleção das literaturas de amostragem, fase essa mais ampla e diversa, baseada nas pesquisas realizadas nas bases de dados eletrônicas.  Na terceira etapa, caracterizou-se os estudos e extraiu-se as informações dos artigos selecionados, norteado por instrumentos validados anteriormente na literatura (Ursi, 2005). Quanto a quarta etapa procedeu-se a análise crítica das literaturas inclusas. Na quinta etapa partiu-se para organização  e interpretação dos resultados. A sexta e última etapa permitiu-se a apresentação da síntese do conhecimento e a apresentação da RI de maneira especifica, apropriada, completa, clara e prática no sentido de que promover uma reflexão do desfecho dos resultados. 

Norteado pela questão anteriormente citada, efetuou-se a (coleta de dados ): busca literária nas bases de dados via  Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), na Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE, National Library of Medicine – PUBMED, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Bibliolteca Virtual em Saúde Enfermagem – BDENF. Utilizamos para busca os descritores em Ciência da Saúde (DeCS): Idoso; sexualidade; LGBTQ, associados ao operador boleano AND.  Os levantamentos dos artigos ocorreram no mês de outubro e novembro de 2022. Como critérios de inclusão: selecionou-se literaturas relacionadas à população LGBTQ em processo de envelhecimento que abordem a referida população com 50 anos ou mais e questões relacionadas à sexualidade, elencando as publicações dos últimos 5 anos, , em artigos completos e originais adequados a reponder a questão norteadora, disponíveis por acesso gratuito na forma online,  na língua portuguesa, inglesa e espanhola. Foram excluidos os artigos que não respondiam à questão norteadora, de revisão, os de acesso pago, estudos com participação de indivíduos com idade inferior à 50 anos, os publicados repetidamente e os de forma impressa.

RESULTADO 

Na busca da literatura, obtivemos um retorno de 44 artigos, os quais procedemos com a migração dos achados para o aplicativo Rayyan Qatar Computing Research Institute, recurso que auxilia  em pesquisas e que   agiliza inicilmente a  triagem de resumos e títulos, confere e exclui duplicidade das publicações,  mantém ainda a revisão por pares através do recurso convite a colaboradores, promove o armazenamento das referências importadas, ferramenta disponivel online (OUZZANI et al., 2016).  Destes, 44 artigos,  19  foram excluídos preliminarmente por não estarem disponiveis na forma  online e gratuita, 13 por abranger a população inferior a 50 anos, 2 por terem correspondência exata, 3 por serem artigos de revisão, 1  por não atender a questão norteadora, 1 por investigar população heteronormativa e 1 por não ter sido encontrado no endereço eletrônico. Dessa forma, obtivemos 4 artigos que foram inclusos na referida RI.

Figura:  Fluxograma que apresenta os estudos, selecionados e inclusos na revisão. Elaborado a partir  das recomendações Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), Minas Gerais Brasil, 2022.

Fonte: Autores, 2022.

Quanto os artigos selecionados 5 foram publicados no  idioma inglês e um na língua portuguesa,  eles foram publicados em revistas indexadas entre os anos de 2017 a 2021. Os estudos selecionados incluem-se nas abordagens qualitativa e/ou quantitativa, com ou não recorte transversal, com análise descritva e exploratória ou não. De acordo com a classificação dos níveis de evidência VI (MELNYK et al., 2015). 

Para contemplação da extração dos dados, considerou-se o instrumento validado por (URSI 2005), e elencamos os itens: Autores, título do artigo (periódicos; volume, número de páginas, ano),  delineamento/nível de evidência, amostra, objetivos e resultados. Como produto da pesquisa  podemos  vizualizar a apresentação dos artigos selecionados para essa RI, no quadro a seguir:

Quadro 1. Classificação dos estudos quanto ao estudo/ano, delineamento/nível de evidência, amostra, objetivos e resultados. Uberlandia, MG Brasil, 2023. 

AutoresTítulo do artigoPeriódico (vol, nº, pag ano)AmostraObjetivosResultadosNivel de evidência
Santos, José Victor de Oliveira; Araújo, Ludgleydson Fernandes de; Envelhecimento Masculino entre Idosos Gays: suas Representações Sociais / Male Aging Among Older Gay Men: Their Social Representations / Envejecimiento Masculino Entre Gays De Edad Avanzada: Sus Representaciones SocialesEstud. pesqui. psicol. (Impr.);21(3): 971-989, set.-dez. 2021. tab, ilusParticiparam 20 homens gays idosos com idades entre 60 e 75 anos, média de 63,25 (DP=3,58). Para apreensão dos dados, realizaram-se entrevistas semiestruturadas sobre envelhecimento masculino, que foram analisadas mediante o programa IRAMUTEQ, que realiza a classificação hierárquica descendente.Identificar as representações sociais do envelhecimento masculino entre homens idosos gays.Este estudo divide as representações sociais dos participantes em classes de proximidade lexical, que resultaram em quatro classes mudanças biopsicossociais, negação da velhice, aceitação das mudanças e cuidar para ter saúde. Discussão As representações sociais dos participantes exibem o conhecimento sobre as mudanças que culminam na velhice, assim como a negação destas mudanças. E, ainda, a preocupação com a sexualidade, associando a masculinidade à ereção. Em suas representações sociais, eles abordam soluções para lidar com as dificuldades que surgem na velhice, como o autocuidado. VI
Hughes, MarkSaúde e bem-estar de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais com 50 anos ou mais / Health and well being of lesbian, gay, bisexual, transgender and intersex people aged 50 years and over.Aust Health Rev – Volume 42, Edição 2, pp. 146-151 – publicado em 2018-01-01Este estudo compreendeu uma pesquisa de saúde e bem-estar  de 312 pessoas LGBTI com 50 ou mais em New South Wales. A Pesquisa incluiu a medida Short-Form 12 (SF-12) de qualidade de vida relacionada à saúde, a medida Kessler 10 (K10) de sofrimento psicológico e a Escala de Solidão de três itens.O objetivo do presente estudo foi examinar a saúde e o bem-estar de lésbicas, gays, bissexuais, trasngênero e intersexuais (LGBTI) mais velhos, os problemas de saúde que os preocupam, os serviços que usam e os desfios para acessar os serviços.Embora LGBTI estejam bem, tanto física quanto mentalmente, eles parecem enfrentar um risco maior de certos problemas de saúde em comparação com a população em geral
VI
Michaels, Stuart; Milesi, Carolina; Stern, Michael; Viox, Melissa Heim; Morrison, Heather; Guerino, Paul; Dragon, Christina N; Haffer, Samuel C.Melhorando as medidas de identidade sexual e de gênero em inglês e espanhol para identificar idosos LGBT em pesquisas / Improving Measures of Sexual and Gender Identity in English and Spanish to Identify LGBT Older Adults in Surveys.LGBT Health – Volume 4, Edição 6, pp. 412-418 – publicado em 2017-11-01Entrevistas cognitivas foram conduzidas por entrevistadores especialistas com 48 não-lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (não-LGBT) e 9 LGBT mais velhos falantes de inglês e espanhol.O objetivo desta pesquisa é avançar no estudo das disparidades de saúde enfrentadas por minorias sexuais e de gênero mais velhas, avaliando a compreensão e melhorando as medidas de identidade sexual e de gênero em pesquisas.Os entrevistados foram capazes de responder a perguntas sobre seu sexo atribuído no nascimento e identidade de gênero atual com sucesso, apesar da falta de entendimento claro de alguns entrevistados cisgêneros sobre a opção de resposta transgênero. Pelo contrário, enquanto a grande maioria dos falantes de língua inglesa conseguiu responder com sucesso à pergunta sobre sua identidade sexual, quase 60% dos falantes de espanhol não LGBT não selecionaram a categoria de resposta “heterossexual, ou seja, não gay (ou lésbica)”.  A sondagem qualitativa do processo de resposta apontou principalmente para a dificuldade de compreensão do termo “heterossexual”, levando-os a escolher “outra coisa” ou a dizer que não sabiam responder.VI
Dragon, Christina N; Laffan, Alison M; Erdem, Erkan; Cahill, Sean R; Kenefick, Daniel; Ye, Jiahui; Haffer,  Samuel C.Indicadores de saúde para minorias sexuais mais velhas: Pesquisa Nacional de Saúde por Entrevista , 2013-2014 / Health Indicators for Older Sexual Minorities: National Health Interview Survey, 2013-2014.
 LGBT Health – Volume 4, Edição 6, pp. 398-403 – publicado em 01/10/2017 Os dados das Pesquisas Nacionais de Saúde (NHIS) de 2013 e 2014 foram agrupados para aumentar o tamanho da amostra e os métodos de pesquisa estabelecidos foram seguidos conforme recomendado por estudos anteriores de orientação sexual do NHIS. Realizamos análises descritivas sobre as diferenças entre os grupos SM e heterossexuais, com 65 anos ou mais, para 12 indicadores de saúde.Explorar os resultados de uma pesquisa de saúde nacionalmente representativa nos EUA, para elucidar alguns indicadores de saúde para minorias sexuais mais velhas.Quatro dos 12 indicadores de saúde foram significativamente diferentes para minorias sexuais, e três desses quatro indicaram resultados ou comportamentos de saúde positivos quando comparados com heterossexuais. As minorias sexuais tinham mais de três vezes mais probabilidade de receber o teste de HIV do que os pares heterossexuais. As minorias sexuais eram mais propensas a receber uma vacinação contra influenza e muito mais propensas a relatar uma saúde excelente ou muito boa do que seus pares heterossexuais. Minorias sexuais tinham duas vezes mais chances de relatar consumo excessivo de álcool, o que é consistente com pesquisas anteriores para minorias sexuais adultas.VI

Fonte: Autores 2023.

ANÁLISE 

Orientação Sexual e Identidade de Gênero  

Michaels et al.,  (2017) salienta que diferenciar identidade sexual e de gênero para pessoas mais velhas em pesquisas é essencial, para melhor compreensão das ocorrências de disparidades LGBT em envelhecimento. Discorreram sobre os temas; identidade sexual, confusão de identidade sexual e identidade de gênero, desconforto com a pergunta, identidade sexual normal, opções de resposta limitadas, compreensão e consistência das respostas à questão de identidade sexual, identidade de gênero, (sexo atribuido no nascimento e identidade de gênero atual), compreensão do transgênro como incluindo uma transformação fisica, compreensão do transgênero como identidade de gênero, incapacidade de definir o termo “transgênero”, respostas a questões de indentidade de gênero entre  entrevistados espanhóis. Sobre as questões identidade sexual e de gênero em adultos LGBT com mais idade, resultou que todos os  adultos mais velhos foram capazes de diferenciar identidade atribuida ao sexo e a identidade de gênero . Inferiu que, as evidências da pesquisa é um norte a outros estudos para melhor compreensão do tema e respostas as lacunas existentes. Para ele, nada é perfeito, mas as evidências apresentadas abriu caminhos para compreensão das disparidades de saúde, sociais  das minorias sexuais e de gênero, no grupo de idosos LGBT.

No estudo de Hughes et al., 2017, em que analisa dados de uma pesquisa voltada a populaçao em envelhecimento e em especial a população LGBTI mais velhas, resultando na  experimentação mais altos dos niveis de sofrimento psicológico, pior saúde mental e solidão, isto é quando comparada a valores da população em geral. A maioria dos entrevistados relataram abertos sobre sua sexualidade, fato importante para afirmação da identidade de gênero. Em contrapartida, o acesso aos  serviços de saúde foi um dificultador para acesso por causa de seu gênero ou diversidade sexual.

Os autores Santos et al. (2021), os idosos percebem o preconceito motivado pela orientação sexual que durante os relatos no estudo em que alguns dos  participantes não expressavam falas da orientação sexual no envelhecimento, valendo dessa forma,  reflexo da homofobia internalizada. Para eles (Santos et al., 2021), explorar os estudos fundamentados nas representações sociais, as quais se mantém na invisibilidade socialmente, possibilitam compreender o conhecimento  compartilhado pelos idosos gays. Dessa forma o estudo demonstra  as possibilidades de discussões aos prestadores de serviços, principalmente de saúde e ciências humanas na atuação de criação de  instrumentos protetores das classes sociais que viabilizem um envelhecimento saudável a esse grupo marginalizado socialmente, contribuindo de forma a reduzir os impactos na sexualidade dessa seara e fortalecendo a identidade de gênero.

Somando a isso, Christina et al. (2017) analisou os avanços na aceitação da identidade LBTQ  nas últimas décadas em pesquisas,  fundamentando seus estudos em uma pesquisa anual que monitora a saúde da populaçao dos EUA, os dados apontam que entrevistados de minorias sexuais (SM), foram mais propensos a relatar dados e referiram no geral uma boa saúde, bons hábitos e cuidados com a saúde, expressarão significamente hábitos etilista e tabagista, fato que, destaque que entre idosos SM frente para o  elevado consumo de álcool que tem impactos negativo no comportamento de saúde, por exemplo, redução na expectativa de vida. Ainda, quando comparadas aos heternormativos LGBTQ parecem adotar medidas preventivas de saúde (vacinação, teste HIV). Como viés, a pesquisa aponta  que não há clareza se a resposta resultou da resiliência persistente entre os LGBTQ ou se a população heteronormativa não experimentaram redução na percepção de boa saúde.

Envelhecimento Saúde e Sexualidade Orgulho de “Ser”

Entretanto, Christina et al., demonstrou os avanços da populaçao LGBTQ nas últimas décadas, embora subgrupos permanecam em desvantagem motivadas por lacunas de dados. Ainda assim,  em minorias sexuais mais velhas percebeu-se que houve medidas de prevenção para a saúde melhor,  principalmente relacionado a teste de HIV e receber imunização contra influenza. Relataram também mais altas  taxas de saúde excelente ou muito boa quando comparadas as dos seus pares heteronormativos. Ressalta a pesquisadora  que ainda não esta claro se o resultado se dá pela resiliência persistente entre as minorias sexuais mais velhas ou se os heterossexuais mais velhos tem redução na percepção da boa saúde (CHRISTINA, et al.,).

No estudo michael et al., a questão de identidade de genero em que trabalhou em dupla etapa (cisgênero e transgênero) não detectou problemas sobre a questão de “ser”. Eles realizaram uma revisão dos termos a questão da identidade sexual  para os falantes de inglês e espanhol, visto que, houve o não  entendimento do termo “transgênero” e dificuldades em entender também o termo “heterossexual”. Dessa forma, entenderam que a distinção dos termos corretamente a identidade sexual e de gênero de adultos mais velhos nos estudos é essencial para as pesquisas e diminuição das disparidades sociais e de saúde de minorias sexuais e de gênero, principalmente na população idosa. 

Nos estudos dos autores Santos et al. (2021) 20% do grupo pesquisado expressam livremente essa homossexualidade em qualquer local e contexto. Dessa forma, demonstra empoderamento da identidade de genero frente ao envelhecimento e o ser para si. Em somatória, outra conseguência do envelhecimento abordadas foi uso de medicamentos (Citrato de Sidenafila) que atua na vasodilatação dos vasos sanguineos e como efeito colateral atua nos corpos cavernosos do pênis,  promovendo a ereção peniana (Sociedade Brasileira de Urologia, 2006) maneira encontrada de superar os intempéres biológicos do envelhecimento.

DISCUSSÃO

De acordo com os  estudos (Bloemen et al. 2021)  em que atentam  para o envelhecimento LGBT  marcado pelo aumento da vulnerabilidade ao risco de abusos, dentre eles,  a discriminação por ser LGBT somado ao fator de ser idoso, dessa maneira, relatam principalmente problemas  por segrecação por  profissionais de saúde. Nesse sentido, a identidade LGBT parece estar atrelada a uma culpa por ser diferente ao padrão de comportamento heteronormativo, dessa forma, a ação que vai na contramão de  estudos e políticas sociais ( Bezerra et al., 2021) em que visavam  a equidade ao acesso dos serviços de saúde e criminaliza entravés comportamentais e discriminatórios a essa seara.

Não há consenso quanto à definição de envelhecimento bem-sucedido. No entanto, poderíamos defini-lá como a capacidade do idoso de administrar os desafios específicos dessa fase da vida de forma próspera e satisfatória, com boa capacidade funcional, física e cognitiva, e envolvimento ativo na vida psicossocial. Essa definição contrasta com a noção de envelhecimento como patologia (ZHANG et al., 2018), centrada em déficits e perdas.

Quando comparados aos heterossexuais e cisgêneros mais vividos, pessoas  LGBTQ principalmente no limiar e na terceira idade apresentam sistematicamente piores resultados de saúde mental; ou seja, maior vulnerabilidade  à depressão e ansiedade, sofrimento emocional, menos satisfação sexual e de relacionamento, mais solidão e maior risco de suicídio. Associados a essas disparidades outros fatores acentuam a vulnerabilidade, por exemplo, a convivência com a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a internalização do estigma (Barrett et al., 2015). De outra maneira, as necessidades de saúde mental das pessoas LGBTQ idosa é uma preocupação importante, ao mesmo tempo que criam necessidade de procurar estratégias específicas para minimizar esses riscos e, simultaneamente, promover um envelhecimento bem-sucedido

Para ajustar ainda mais essa definição as pessoas LGBTQ na terceira idade, devemos incluir critérios que transcendam o meramente modelo biomédico que considera critérios subjetivos baseados na idade, nas características da pele, no processo biológico das mudanças fisicas e das limitações morfológica (Santos et al. 2001). Aqui, os seguintes fatores geralmente são incluídos: variáveis ​​de saúde mental, estratégias de enfrentamento, relacionamentos sociais, atitudes, bem-estar emocional, envolvimento comunitário e aprendizado contínuo, resiliência em torno de construções sociais negativas de identidades LGBTQ e a constante desafios associados ao processo de envelhecimento e sucessivas saídas do armário (PEREIRA et al., 2019).

Muitas pessoas LGBTQ em processo de envelhecimento e com mais idade podem ter desenvolvido estratégias para lidar com a adversidade em idades mais jovens que se mostraram úteis nas últimas partes de suas vidas, ajudando-as a desenvolver estratégias de enfrentamento que são potencialmente generalizáveis ​​para outras tarefas de desenvolvimento envolvidas no processo de envelhecimento. Assim, por sua vez, pode proporcionar benefícios psicológicos para os indivíduos. Muitas dessas tarefas envolvem uma resposta proativa a várias situações adversas e ambientes hostis (ROWAN et al., 2014), geralmente envolvendo LGBTQ, fobia e preconceito de idade.

 Acrescentando ainda, o uso de substâncias  farmacológicas (Citrato de Sildenafila) permeia como um dos meios de empoderamento no comportamento sexual masculino,  visto como uma das possibilidades de superar os intempéres do envelhecimento (COUTO 2011). disparidades de saúde (SPEH et al., 2019). Para a  Associação Americana de Psicologia – APA, idosos LGBT tendem a vivenciar disparidades únicas, com isso, podem ser afetados desproporcionalmente pela pobreza, condições de saúde física e mental, dificuldades no acesso aos serviços de saúde, por isso, é preciso estar atento e zelosos as políticas  nos cuidados com o envelhecimento das minorias sexuais (Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS, 2016).

Contudo, vários fatores de proteção foram identificados no desenvolvimento da resiliência contra a marginalização e a heteronormatividade entre pessoas LGBTQ mais idosa, incluindo altos níveis de autoestima e autoeficácia [associados a uma experiência de maior qualidade de vida], domínio e esperança (associado a melhor saúde mental). Por outro lado, manter a capacidade de se recuperar de situações adversas e responder a ambientes hostis – e, consequentemente, reduzir o risco de vulnerabilidade em estágios mais avançados do ciclo de vida – para muitos idosos LGBTQ envolve o desenvolvimento de famílias de escolha, bem como grupos comunitários ou clandestinos. O objetivo dessas associações é obter apoio social e a reinterpretação dos processos de normalização das sequências de vida em desacordo com a heteronormatividade, bem como a possibilidade de redefinir o sucesso em seus projetos de vida como uma pessoa LGBTQ válida (FABBRE, 2015).

CONCLUSÃO

As pessoas LGBTQ em envelhecimento e com idade mais avançada representam um grupo diversificado de pessoas que ainda estão expostas à adversidade, estigma, marginalização e discriminação, com maior probabilidade de isolamento, menor apoio social e, portanto, maior risco de apresentar piores indicadores de saúde física, mental e social. Os modelos heteronormativos de envelhecimento não se adaptam às necessidades específicas dos idosos LGBTQ e são marcados por uma dupla lente de estigmatização (LGBTQ – fobia e agismo – “teoria” que é criada por alguém sobre algo com base unicamente nas suas opiniões e intenções, sem nenhum tipo de argumentação concreta ou justificativa.). O resultado é uma espessa invisibilidade, incompatível com a criação de ambientes formais e informais que promovam o envelhecimento bem-sucedido e o combate à solidão e ao isolamento social. Ao realizar estudos baseados na investigação das necessidades e vivências de pessoas LGBTQ mais velhas que integrem perspectivas críticas e ajustadas,

Apesar dos riscos e vulnerabilidades que as pessoas LGBTQ envelhecidas e com mais idade experimentam, também são possíveis resultados de saúde positivos na vida adulta, especialmente caminhos resilientes em que recursos psicológicos (por exemplo, avaliação de identidade positiva) e recursos sociais (por exemplo, conexão social) estão associados a comportamentos promotores de saúde , que por sua vez facilitam uma boa saúde geral na velhice. Esses achados sugerem que a interação de fatores sociais e psicológicos pode ajudar os idosos LGBTQ a manter uma boa saúde e promover um envelhecimento bem-sucedido, mesmo em um contexto ambiental de marginalização. 

Portanto, o envelhecimento bem-sucedido é possível em indivíduos LGBTQ em processo de envelhecimento, pois os recursos psicológicos e de resiliência social podem compensar o impacto da desvantagem. Dessa forma, a relevância dessa RI para a prática clinica na enfermagem atém para que enfermeiros possam ter um olhar holístico sobre o indivíduos LGBTQIA+, considerando e respeitando as histórias vividas, a identidade de gênero, as vulnerabilidades, as relações afetivas, fatores de  proteção e  diante disso, devem proporiconar mecanismos de promoção a resiliência  com a prática de educação continuada nas unidades de Saúde e territórios adscritos. 

REFERÊNCIAS

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1https://orcid.org/0009-0000-7921-2265
Graduando da Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Uberlândia – MG, da Faculdade de Medicina da UFU (FAMED), do Curso de Graduação em Enfermagem – UFU

2ORCID: https://orcid.org/.0000-0003-1661-6312
Professora da Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Uberlândia – MG, da Faculdade de Medicina da UFU (FAMED), do Curso de Graduação em Enfermagem – UFU; doutora pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, do programa de graduação em atenção a saúde (PPGAS) UFTM, Uberaba – MG