IMPACTS OF URINARY INCONTINENCE ON THE QUALITY OF LIFE OF THE ELDERLY: LITERATURE REVIEW
Raimunda Jaicicléia da Silva1; Stheyce Laurenth Alves de Abreu1
Thaiana Bezerra Duarte²
Resumo
Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é caracterizada como a queixa de qualquer perda involuntária de urina, gerando um problema social ou higiênico mais comumente verificado com o avançar da idade impactando a qualidade de vida (QV). Objetivo: Verificar na literatura científica quais os impactos decorrentes da IU e suas repercussões na QV dos idosos. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo com abordagem qualitativa reunindo estudos realizados sobre o impacto da IU na QV dos idosos, utilizando as seguintes bases de dados: LILACS, SciELO, MEDLINE e PubMed, fazendo uso dos descritores: “Envelhecimento, Incontinência Urinária e Qualidade de Vida”. Resultados e Discussão: Foram selecionados 09 estudos de campo destinados aos impactos da IU na QV de idosos entre os anos de 2012 a 2019. O número geral de entrevistados dos artigos foi de 552 (489 mulheres e 63 homens) com média de idade de 72,22 anos. A IU causa um evidente impacto na QV e na percepção geral de saúde dos indivíduos acometidos. Relacionado a frequência e a quantidade de perdas urinárias encontradas em incontinentes, foram constatadas perdas várias vezes ao dia em pequena ou moderada quantidade. Conclusão: Conclui-se que as limitações nos idosos são consequências dos impactos referentes à IU que repercutem nas atividades de vida diária, bem como, no ambiente extradomiciliar, causando constrangimentos, exclusão social, preocupação, ansiedade e baixa autoestima.
Palavras-chave: Envelhecimento. Incontinência urinária. Qualidade de Vida.
Abstract
Introduction: Urinary Incontinence (UI) is characterized as the complaint of any involuntary loss of urine, generating a social or hygienic problem more commonly verified with advancing age, impacting quality of life (QOL). Objective: To verify in the scientific literature the impacts arising from UI and its repercussions on the QOL of the elderly. Materials and Methods: This is a descriptive literature review with a qualitative approach, bringing together studies carried out on the impact of UI in the enderly’s QoL, using the following databases: LILACS, SciELO, MEDLINE and PubMed, using the descriptors: \”Aging, Urinary Incontinence and Quality of Life\”. Results and discussion: 09 field studies were selected for the impact of UI on the QoL of the elderly between the years 2012 to 2019. The general number of articles interviewed was 552 (489 women and 63 men), with a mean age of 72.22 years. UI has an evident impact on QoL and on the general health perception of affected individuals. Related to the frequency and amount of urinary losses found in incontinent, small or moderate losses were found several times a day. Conclusion: It is concluded that the limitations in the elderly are consequences of the impacts related to UI that affect the activities of daily living, as well as in the extra-home environment, causing constraints, social exclusion, worry, anxiety and low self-esteem.
Keywords: Aging. Urinary incontinence. Quality of life.
¹ Discentes do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
² Doutora, Docente do Curso Superior de Fisioterapia – UNINORTE.
Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1232, Centro | Manaus | AM | CEP: 69020-030 | (92) 3212-5000.
- INTRODUÇÃO
A diminuição das funções corporais é um processo natural recorrente do envelhecimento que não depende de fatores externos ou patogênicos com consequências inevitáveis relacionadas à saúde (CIOSAK et. al., 2011). O envelhecimento é um fator fisiológico que acarreta vulnerabilidades, repercutindo na autonomia, capacidades físicas, destreza manual, cognição, mobilidade, alterações na bexiga, entre outros (MORAIS et. al., 2015). As limitações físicas e cognitivas podem desencadear o surgimento de patologias nas quais são consideradas uma grande ameaça a independência do indivíduo e de relevante problema da saúde pública (MELO et. al., 2012).
No Brasil, assim como em diversos países em desenvolvimento, o aumento da população idosa vem ocorrendo de forma progressiva, sem a correspondente modificação nas condições de vida da população (DAWALIBI et. al., 2013).
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de idosos no Brasil aumentou 18% nos últimos cincos anos, tornando necessário uma maior atenção à saúde dos idosos. Estima-se que em 2060, o percentual da população com 65 anos ou mais de idade chegará a 25,5% (58,2 milhões de idosos), ocorrendo a ampliação da expectativa de vida, repercutindo no aumento da prevalência de Incontinência Urinária (IU) (IBGE, 2018). A prevalência desta disfunção em idosos é estimada entre 17% a 31% em homens e entre 23% a 63% em mulheres (MACIEL et. al., 2012; NARDI, 2013). Porém, estes valores podem alterar de acordo com o perfil da população e o local em que residem.
Segundo a Sociedade Internacional de Continência, a IU é caracterizada como a queixa de qualquer perda involuntária de urina, gerando um problema social ou higiênico. Esta não é uma alteração específica do envelhecimento, no entanto, é mais comumente verificada com o avançar da idade, sendo considerado um dos principais problemas geriátricos na atualidade (MORAES, MARINO, SANTOS, 2010). A IU é de caráter multifatorial, porém sua etiologia pode ser neurogênica ou não. A forma neurogênica está interligada à lesão medular traumática, acidente vascular encefálico e esclerose múltipla. A forma não neurogênica tem associação com a insuficiência do esfíncter uretral, cirurgias, multiparidade, fraqueza dos músculos do assoalho pélvico, entre outros (CONITEC, 2019).
Os tipos mais comuns de IU são: Incontinência Urinária de Esforço (IUE), que ocorre quando há perda de urina durante algum esforço que aumente a pressão intra-abdominal, como tosse, espirro ou exercícios físicos; Incontinência Urinária de Urgência (IUU), caracterizada pela perda de urina acompanhada por uma sensação de urgência para urinar; Incontinência
Urinária Mista (IUM), quando há queixa de perda associada à urgência e também a esforços (CARVALHO et. al., 2014).
Em consequência da IU a Qualidade de Vida (QV) torna-se prejudicada, uma vez que esta é definida como um conjunto de fatores que podem ser influenciados pelo estilo de vida de cada pessoa, incluindo a prática alimentar, atividade física e acompanhamento contínuo da saúde. Com o passar do tempo os indivíduos tornam-se mais vulneráveis, pois o envelhecimento compromete os processos fisiológicos e metabólicos normais, ocasionando perdas inevitáveis (MALTA; PAPINI; CORRENTE, 2013).
A literatura aborda que a IU é responsável por muitos problemas domiciliares e sociais relacionados aos idosos, sendo que estes tendem a se isolar devido às limitações que refletem em suas atividades de vida diária. Além disso, representa um fator que interfere na saúde física e mental do indivíduo, diminuindo sua autoconfiança e afetando a sua QV. (GUNNEL et. al., 2004; SANTOS, SANTOS, 2010).
Nesse sentido, o propósito desta revisão é verificar na literatura científica quais os impactos decorrentes da IU e suas repercussões na QV dos idosos. Torna-se válido o conhecimento atualizado sobre o tema, pois com a obtenção dos resultados deste estudo é possível estimular a elaboração de métodos de prevenção e tratamento para implementação na área da saúde, ampliando o olhar profissional para a valorização da percepção da população idosa, além de corroborar na redução de gastos econômicos e diminuição dos impactos no estado mental e físico que influenciam no ambiente privado e/ou social. - MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma Revisão de Literatura de caráter descritivo com abordagem qualitativa, que possuiu o intuito de reunir estudos realizados sobre o impacto da IU na QV dos idosos.
Os seguintes passos realizados nesta revisão foram: definição do tema, elaboração do questionamento norteador visando identificar quais os impactos ocasionados pela IU na QV dos idosos. Ainda se fez necessário a busca na literatura de artigos correspondentes, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão e interpretação dos resultados. As seleções dos artigos ocorreram entre os meses de fevereiro a abril de 2020, por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), sendo as seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE) e PubMed, utilizando os descritores: “Envelhecimento, Incontinência Urinária e Qualidade de Vida” nos idiomas português e inglês.
Na produção desta revisão foi estabelecido critérios de inclusão como: estudos observacionais, transversais e/ou pesquisas qualitativas que avaliaram a QV em idosos com IU. Desta forma, foram excluídos artigos não disponíveis na íntegra, publicações anteriormente ao ano de 2012 e os que continham duplicidade.
Para método de organização foi adicionado um fluxograma para sintetizar a seleção dos artigos pesquisados, além de uma tabela com os dados encontrados como: autor/ano, questionários, objetivos e resultados, afim de compará-los. Também foi feito um gráfico demostrando as porcentagens do tipo de incontinência mais ocasionada nos estudos utilizados neste artigo. Todos os resultados foram calculados em média, obtendo os valores necessários para compor o gráfico. - RESULTADOS E DISCUSSÃO
A figura 1 demonstra o fluxograma da seleção dos artigos utilizados para a elaboração deste estudo, onde 82 deles foram encontrados no banco de dados da LILACS, SciELO, MEDLINE e PubMed. Porém, ao passarem por critérios de inclusão e análise detalhada, 09 artigos elegidos compuseram os resultados deste estudo.
A tabela 1 abaixo demonstra características referentes aos 09 estudos de campo voltados para os impactos da IU na QV de idosos entre os anos de 2012 a 2019, contendo a síntese de dados destacados nesse estudo.
Tabela 1 – Distribuição dos artigos segundo autor/ano, objetivo e resultados.
O gráfico 1 a seguir, demonstra a porcentagem de IUE, IUU e IUM evidenciando o tipo que mais acomete os idosos de acordo com os resultados dos autores expostos na tabela 1, onde o número geral de entrevistados foi 552 (63 homens e 489 mulheres) com média de idade 72,22 anos. Todos os resultados foram calculados em média obtendo os valores abaixo, tendo em vista que os autores Ferreira, Kawasara e Batista (2019), não relataram em seu estudo as prevalências referentes a IUE, IUU e IUM.
Gráfico 1 – Prevalência dos tipos de incontinência urinária entre os estudos incluídos na revisão.
A IU pode ser considerada uma das patologias que mais acometem os idosos pelo contínuo aumento da sobrevida (IRBER, MORAES e FRIGO, 2011). Nos homens, o aumento da próstata é o fator determinante para alterações do fluxo urinário, enquanto nas mulheres, a principal alteração se dá pela redução da pressão máxima de fechamento uretral, diminuição da vascularização, atrofia dos tecidos que revestem a uretra, a bexiga e a vagina, fatores anatômicos, obesidade, antecedentes obstétricos e a menopausa (TAVARES et. al., 2011). No gráfico 1 notou-se que a IUU (37,94%) e a IUE (37,6%) não obtiveram grande diferença, sendo que a IUM apresentou apenas 21,97% quando comparada as demais, o motivo mais provável desta discrepância pode dar-se pelo fato de somente 4 dos 9 artigos descreverem os valores para IUM. A IUU demonstrou valor ligeiramente superior devido a uma consequência da bexiga hiperativa comum em idosos. A bexiga hiperativa é uma disfunção do trato urinário que afeta negativamente a qualidade de vida, cujo principal sintoma para a sua definição é a urgência miccional, mesmo na ausência de fatores metabólicos, infecciosos ou locais. Desta maneira, o músculo detrusor apresenta contrações involuntárias durante a ação miccional, podendo ser de origem neurogênica ou idiopática (HAYLEN et. al., 2010).
Sendo assim, os artigos usados nesta pesquisa possuem seus resultados relacionados à QV, baseados em entrevistas realizadas, utilizando dois questionários específicos: King’s Health Questionnaire (KHQ) (Pitangui, Silva, Araújo, 2012; Santos, Costa, 2018; Ferreira, Kawasara, Batista, 2019; Oliveira et. al., 2014; Krindges, Casarotto, 2019) e International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) (Weschenfelder et. al., 2016; Carvalho et. al., 2014; Roig, Souza, Lima, 2015; Silva et. al., 2019; Krindges, Casarotto, 2019).
3.1 King’s Health Questionnaire
O KHQ é constituído de 30 questões, divididas em 9 domínios como: percepção geral de saúde, impacto da incontinência urinária, limitações de atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relacionamento pessoal, emoções, sono/disposição e medidas de gravidade. Além disso, o instrumento possui uma escala de sintomas com itens relacionados ao aumento da frequência urinária, noctúria, urgência, hiperreflexia vesical, IUE, enurese noturna, incontinência no intercurso sexual, infecções urinárias e dor na bexiga. As respostas são baseadas em uma escala numérica crescente e de acordo com a intensidade da queixa (0: não; 1: um pouco/às vezes; 2: mais ou menos/várias vezes; 3: muito/sempre). Este, é pontuado por cada um de seus domínios, variando de 0 a 100 e quanto maior a pontuação obtida, pior é a QV relacionada àquele domínio (FONSECA et. al., 2005).
3.2. Estudos realizados com o KHQ
O estudo de Pitangui, Silva e Araújo (2012), feito com 40 idosas com idades entre 60 e 98 anos, onde 19 apresentavam IU, demonstrou que a percepção geral da saúde afetou a qualidade de vida em 51,31 ± 22,78 DP das entrevistadas. Já no estudo de Santos e Costa (2018), realizado com 21 idosos de ambos os sexos, com idades entre 60 e 82 anos, este mesmo domínio apresentou um valor significativamente mais baixo, obtendo a média de (36,25 ± 12,76 DP), houve ainda uma discrepância nos valores em média encontrados para o impacto da IU na QV entre os dois estudos (26,31 ± 28,50 DP) e (45 ± 16,31 DP), respectivamente, sendo que o estudo que apresentou maior interferência na percepção geral de saúde demonstrou menor impacto na QV.
Nesse sentido, a percepção geral de saúde possui avaliação pessoal do bem-estar vinculado à capacidade de realizar atividades. Esta, envolve fatores diversos como estilo de vida, estado emocional, demográfico e socioeconômico (PAVÃO, WERNECK, CAMPOS, 2013; HOFELMANN, GARCIA, FREITAS, 2014). Com o passar da idade, mudanças emocionais e sociais tendem a surgir de acordo com o ponto de vista psicológico. Essas ocorrências refletem em uma percepção negativa na QV do idoso, ocasionando não somente preocupação para si, mas também para familiares e sociedade em geral, tendo em vista o aumento do grau de dependência do idoso (BÁRRIOS, FERNANDES, 2014). Segundo Santos e Costa (2018), as pontuações encontradas nos resultados contradizem o que foi relatado pelas idosas no que se refere ao impacto da IU que apresentou escore baixo. Os dados da pesquisa mostram que a IU repercute bastante na QV das idosas, no entanto, as mesmas convivem com os impactos como um fator fisiológico pertencente ao envelhecimento, não agregando estes impactos à má QV. Comparando com os demais estudos, na pesquisa de Oliveira et. al., (2014) os valores para percepção geral de saúde foram caracterizados com a menor média entre eles. Já no estudo de Ferreira, Kawasara e Batista (2019), foram selecionadas 33 idosas na faixa etária de 65 a 90 anos, onde os maiores domínios encontrados foram: percepção geral de saúde (46,21 ± 21,75 DP), impacto da IU (32,32 ± 41,23 DP), medidas de gravidade (45,2 ± 26,76 DP) e sono/disposição (23,23 ± 27,3 DP). No estudo de Oliveira et. al., (2014) realizado com 20 idosas entre 60 anos ou mais, os domínios prevalentes foram: percepção geral de saúde (40 ± 12,56 DP), sono/disposição (37,47 ± 36,23 DP), impacto da incontinência (36,63 ± 28,39 DP). De acordo com o estudo de Krindges e Casarotto (2019), 55 idosas na faixa etária entre 60 e 85 anos, foram submetidas ao KHQ, destas, 26 (47,3%) relataram apresentar IU, sendo preeminentes os resultados expressados em média de pontuação: percepção geral de saúde 46,15; impacto da IU 51,28; limitações físicas 30,12 e sono/disposição (23,07). Pôde-se notar que os valores encontrados para percepção geral de saúde e sono/disposição nos estudos de Ferreira, Kawasara, Batista (2019) e Krindges, Casarotto (2019), foram bastante semelhantes, porém apresentaram diferença quando relacionados aos impactos da IU na QV. O estudo de Krindges mostrou também uma alta média referente às limitações físicas, sendo que o segundo maior valor no estudo de Ferreira é pertencente ao domínio medidas de gravidade. No estudo de Oliveira et. al. (2014), relacionando ao impacto da IU, esta apresentou resultados similares quando comparado ao domínio sono/disposição do mesmo artigo, sendo o último domínio citado com maior valor para este dentre os três autores. De acordo com estudos, a má qualidade do sono é uma característica decorrente da IU, que repercute negativamente no cotidiano dos idosos e contribui para uma maior prevalência de dificuldade do sono e consequentemente na disposição. Desta forma, pesquisas apontam que alterações comportamentais, como evitar o excesso de líquidos antes de dormir diminuem a perda urinária melhorando a qualidade do sono (FONSECA et. al., 2010). Ainda no estudo de Oliveira et. al. (2014), os idosos interrogados no domínio sono/disposição relataram que a IU interfere no seu sono, onde 62% apresentaram intensidade moderada para o sintoma noctúria. A noctúria é um dos casos mais frequentes quando relacionada à IU. Alterações como aumento da secreção de vasopressina e do hormônio natriurético podem estar interligados a distúrbios no ato do sono, acarretando episódios de perda de urina noturna, mesmo em indivíduos saudáveis (BARENTSEN et. al., 2012). Dos cinco artigos que utilizaram como base o KHQ, o domínio percepção geral de saúde prevaleceu em três deles, sendo que dois artigos apresentaram o impacto da IU na QV como maior valor, seguido dos domínios: medidas de gravidade, sono/disposição e limitações físicas.
3.3. International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form
O ICIQ-SF, validado por Tamanini et. al. (2004), é um instrumento utilizado para avaliar o impacto da IU na QV e a qualificação da perda urinária, formado por seis alternativas que verificam: sexo, frequência da perda urinária, quantidade de perda urinária, impacto da IU e quando perde urina. Este questionário identifica como incontinente o indivíduo que relata pelo menos um episódio de perda urinária por semana durante os 90 dias anteriores à pesquisa, possuindo um escore ICIQ-SF acima de zero. Neste sentido, é considerado continente apenas os avaliados que respondem “nunca”, “nenhuma” ou “não interfere” nas alternativas 3, 4, 5 e 6 do questionário.
A interferência da perda urinária na vida diária varia de 0 (não interfere) a 10 (interfere muito), dividindo o impacto dessa interferência em cinco níveis: (0) nada, (1-3) leve, (4-6) moderado, (7-9) grave e (10) muito grave. O resultado do escore ICIQ-SF é calculado pela soma das questões 3, 4 e 5, variando de 0 a 21, sendo que quanto maior for esse escore, maior a severidade da perda de urina e o impacto da QV (TAMANINI et. al., 2006).
3.4. Estudos realizados com o ICIQ-SF
O estudo de Krindges e Casarotto (2019), também utilizou o questionário ICIQ-SF, onde dentre 26 idosas que apresentaram IU, a maioria (46,2%; n=12) tiveram perda de urina com frequência de uma vez ou menos por semana. Além disso, a maioria das idosas (84,6%; n=22) relataram que a perda de urina era em pequena quantidade. Comparando os dados encontrados no artigo acima com a pesquisa de Weschenfelder et. al. (2016), realizada com 125 idosos: (49 portadores de IU) com idades variando de 60 a 96 anos de ambos os sexos, percebeu-se que o impacto da perda de urina na QV apresentado foi bastante notável, onde os resultados gerais evidenciaram que a maior parte dos idosos avaliados descreveram que a quantidade de perda urinária é pequena (25,6%), com leve impacto na (17,6%) na QV. Em contrapartida, no estudo de Krindges e Casarotto (2019), a maioria das entrevistadas ditaram ter um impacto muito grave na QV devido a presença da IU com (42,3%; n= 11). Segundo a literatura, a IU pode acarretar sentimentos diversos como preocupação, baixa autoestima, ansiedade, depressão, receio e frustração gerando a exclusão social do idoso. Porém, esses sentimentos se alternam de acordo com o tipo de incontinência e percepção individual. A IU também é responsável por promover dificuldades econômicas para os idosos, consistindo no consumo de materiais como fraldas e absorventes. (OLIVEIRA et. al., 2010; LOUREIRO et. al., 2011). Desta maneira, a perda involuntária de urina gera desconforto físico, social, psicológico, higiênico e econômico, prejudicando significativamente a QV dos idosos incontinentes (BOLINA et. al., 2013). No estudo de Weschenfelder et. al. (2016), os participantes foram divididos demograficamente por grupo 1 urbano (G1) e grupo 2 rural (G2), com 89 e 36 idosos, respectivamente. Os resultados mostraram que não existiram diferenças significativas na quantidade de perda urinária entre os entrevistados do meio urbano e rural, exceto nos casos de perda intensa, onde os moradores do meio rural apresentam quase o dobro dos relatos referentes ao grupo urbano. Quanto ao impacto da perda urinária, 4% dos idosos do G1 apresentaram impacto grave, sendo que o G2 mostrou 8,33% no mesmo quesito. Já no estudo elaborado por Carvalho et. al. (2014), onde foram avaliadas 132 idosas (54 incontinentes e 78 continentes) com idades entre 60 e 91 anos, a maioria 77,9% avaliou não ter impacto na QV relacionado à perda urinária, apresentando somente impacto leve em 7,6%. Porém, na pesquisa de Roig, Souza e Lima (2015), que foi realizada com 143 idosos (61 apresentavam IU) com idades acima de 60 anos, o maior nível de impacto descrito foi leve por 46,5% dos entrevistados. Ainda nesta vertente, o estudo de Silva et. al. (2019), feito com 16 idosas na a faixa etária entre 65 e 78 anos, mostrou que o impacto da IU na QV foi descrito por 58% das idosas como muito grave. Quanto à frequência com que as idosas perdem urina, no estudo de Carvalho et. al. (2014), 59,1% das entrevistadas relataram que nunca perdem urina e 23,5% afirmam perder uma vez por semana ou menos. Em consonância, o trabalho feito por Roig, Souza e Lima (2015), mostra resultados parecidos, pois 59,4% dos idosos relataram nunca ter perda urinária, sendo que 22,4% relataram perder várias vezes ao dia, enquanto somente 4,2% afirmaram ter perda uma vez por semana ou menos. Desta forma, os resultados acima podem ser justificados devido a maioria dos idosos dos dois estudos não apresentarem diagnóstico de IU. Sendo assim, a perda e a frequência de perda urinária não podem ser detectadas nestes indivíduos. Já as idosas que perdem urina uma vez por semana ou menos ou várias vezes ao dia se dá pelo distúrbio ser mais frequente no sexo feminino, podendo se manifestar mais comumente em mulheres acima dos 50 anos, bem como, em mulheres mais jovens, porém, com menos frequência. Esta prevalência torna-se correlacionada ao fato de a mulher apresentar “falhas naturais” no assoalho pélvico, sendo estas: hiato vaginal e hiato retal. Nesse sentido, a musculatura que dá sustentação aos órgãos pélvicos e produzem contração da uretra para evitar a perda urinária, sejam mais frágeis nas mulheres (BRASIL, 2018). Relacionado à quantidade da perda de urina o estudo de Carvalho et. al. (2014), cita que as idosas avaliadas relataram perder urina em pequena quantidade. Já Roig, Souza e Lima (2015), descreveram que 59,4% dos idosos relataram não ter perdas, porém a maioria (14,7%) dos idosos que sofriam com o problema apresentavam grande perda. É de suma importância observar que este dado é intimamente ligado com a frequência da perda de urina, porém, sabe-se que a percepção e mensuração da quantidade de perda urinária pode ser bastante relativa de indivíduo para indivíduo (CARVALHO et. al., 2014).
No estudo elaborado por Silva et. al. (2019), 50% das idosas falaram ter perda urinária em pequena quantidade, enquanto 41,7% relataram ter perda de urina em moderada quantidade. É provável que a perda urinária em maior volume seja responsável pelo constrangimento, onde Matos et. al. (2019), afirma ser um fator significativo na vida dos idosos acometidos, gerando insegurança quanto ao risco de urinar em público ou de outras pessoas identificarem o problema. Alguns idosos não possuem o conhecimento necessário da disfunção, ocasionando preocupações relacionadas à falta de informação, prevenção e tratamento. Observa-se que os incontinentes se excluem socialmente por vergonha, evitando a prática de atividades antes realizadas e interações sociais refletindo em retração e isolamento. O receio de vivenciar a vergonha perante a sociedade e profissionais de saúde leva a não procura por tratamento ou procura tardia fazendo com que a patologia evolua com maiores consequências. A IU causa efeitos com diferentes intensidades na vida das mulheres, quer sejam limitações fisiológicas impostas pela doença, quer seja pelas alterações psicológicas referentes à inibição social e familiar que impactam na QV (FERNANDES et. al., 2015). Com base no exposto, a IU não deve ser considerada como uma disfunção pertencente ao envelhecimento. Sendo assim, observa-se a necessidade de práticas fisioterapêuticas que visem a prevenção e tratamento para melhoria do bem-estar físico e mental desta população. As principais limitações presentes neste estudo foram relacionadas a grande diferença no número de entrevistados entre as pesquisas, dificultando na comparação e mensuração dos resultados, assim como a escassez de estudos transversais e observacionais acerca de assunto, mostrando serem necessários mais estudos com maior controle do número de entrevistados para um favorável entendimento e enriquecimento desta temática.
- CONCLUSÃO
Conforme as entrevistas feitas com ambos os questionários, a IU causa um evidente impacto na qualidade de vida e na percepção geral de saúde dos indivíduos acometidos, onde alguns fatores causais se sobressaem como percebido nos domínios do KHQ: medidas de gravidade, sono/disposição e limitações físicas causadas pela IU. Já nas alternativas do ICIQ-SF, os avaliados demonstraram ter impacto entre leve e muito grave na qualidade de vida, sendo o último relacionado à frequência e à quantidade de perdas urinárias que foram encontradas em muitos dos avaliados, como várias vezes ao dia em pequena ou moderada quantidade. Conclui-se que as limitações nos idosos são consequências dos impactos referentes à IU, que repercutem nas atividades de vida diária, bem como, no ambiente extradomiciliar, causando constrangimentos, exclusão social, preocupação, ansiedade e baixa autoestima.
Situações intimamente ligadas à IUU e IUE, tipos de incontinência mais prevalentes neste estudo, respectivamente.
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