IMAGENS E TECNOLOGIAS NOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE DAS PUBLICAÇÃO DE 2014-2024

IMAGENS E TECNOLOGIAS NOS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE DAS PUBLICAÇÃO DE 2014-2024

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10248231857


Diogo Nascimento de Souza Lins[1]


Resumo: O presente artigo investiga como o uso de imagens e tecnologias móveis, como o m-learning, pode enriquecer a educação. O texto destaca as contribuições do professor Arnaldo Szlachta, da UFPE, que utiliza imagens e tecnologias como realidade aumentada e virtual para ensinar história e valorizar o patrimônio cultural. Szlachta desenvolve materiais didáticos que integram texto e imagem, além de promover tours virtuais e visitas a museus, proporcionando uma experiência de aprendizagem mais envolvente e aprofundada. O estudo conclui que essas abordagens tornam a educação mais dinâmica, interativa e acessível.

Palavras chave: Imagens e tecnologias, Aprendizagem tecnológica, Ensino e Aprendizagem

Abstract: This article investigates how the use of images and mobile technologies, such as m-learning, can enrich education. It highlights the contributions of Professor Arnaldo Szlachta from UFPE, who uses images and technologies like augmented and virtual reality to teach history and enhance cultural heritage. Szlachta develops educational materials that integrate text and images, and he also promotes virtual tours and museum visits, offering a more engaging and in-depth learning experience. The study concludes that these approaches make education more dynamic, interactive, and accessible.

Keywords: Images and Technologies, Technological Learning, Teaching and Learning

Resumen: El artículo “Imágenes y tecnologías en los procesos de enseñanza: un análisis de publicaciones sobre m-learning” explora cómo las imágenes y las tecnologías móviles, como el m-learning, enriquecen la educación. Destaca el trabajo del profesor Arnaldo Szlachta de la UFPE, quien utiliza imágenes y tecnologías como la realidad aumentada y virtual para enseñar historia y valorar el patrimonio cultural. Szlachta crea materiales didácticos integrando texto e imágenes y promueve recorridos virtuales y visitas a museos, proporcionando un aprendizaje envolvente y profundo. El estudio concluye que estos enfoques hacen que la educación sea más dinámica, interactiva y accesible.

Palabras clave: Imágenes y Tecnologías, Aprendizaje Tecnológico, Enseñanza y Aprendizaje

Introdução:

            Nos últimos anos, a incorporação de imagens e tecnologias digitais no ambiente educacional tem transformado significativamente os processos de ensino e aprendizagem. A evolução tecnológica oferece uma variedade de ferramentas que potencializam a capacidade dos educadores de criar experiências de aprendizagem mais envolventes e interativas.

            Desde o uso de recursos visuais como imagens e vídeos até a aplicação de tecnologias avançadas como realidade aumentada e plataformas de e-learning, as possibilidades são vastas e variadas.(MARIN et al, 2010)

            A utilização de imagens no ensino não é uma novidade; no entanto, com o advento das tecnologias digitais, a forma como essas imagens são apresentadas e exploradas em sala de aula mudou profundamente. Ferramentas digitais permitem não apenas a exibição de imagens, mas também a sua interação e manipulação, proporcionando uma compreensão mais profunda e contextualizada dos conteúdos. (SZLACHTA JUNIOR,; RAMOS, 2021).

            Além disso, a integração de tecnologias no ensino responde a um novo perfil de estudantes, que são nativos digitais e possuem uma familiaridade inerente com dispositivos e recursos tecnológicos. Esse contexto demanda dos educadores uma adaptação nas metodologias tradicionais para atender às expectativas e necessidades de uma geração que aprende de forma diferente. (COSTA; DUQUEVIZ; PEDROZA, 2015)

            Este artigo explora como as imagens e as tecnologias podem ser integradas de maneira eficaz nos processos de ensino, destacando os benefícios e os desafios dessa integração. Através de uma análise teórica e prática, buscamos fornecer insights sobre as melhores práticas e estratégias para a utilização dessas ferramentas, visando enriquecer a experiência educacional e promover um aprendizado mais significativo e duradouro. (SZLACHTA JUNIOR, 2017)

            Desde os primórdios da civilização, a imagem tem desempenhado um papel fundamental como recurso educacional. Na pré-história, os primeiros seres humanos utilizaram pinturas rupestres para registrar e transmitir conhecimento sobre o ambiente, a caça e os rituais. Essas imagens não apenas comunicavam informações práticas, mas também serviam como uma forma de conectar as gerações, preservando a cultura e as tradições de um grupo.

            À medida que as sociedades se desenvolveram, a utilização de imagens na educação tornou-se mais sofisticada. No Egito antigo, hieróglifos em monumentos e papiros eram usados para registrar eventos históricos, ensinamentos religiosos e conhecimentos científicos. Essas imagens permitiam que o conhecimento fosse transmitido de maneira acessível, mesmo para aqueles que não sabiam ler.

            Na Grécia e em Roma, o uso de imagens em vasos, murais e esculturas era comum para ilustrar mitos, histórias e ensinamentos filosóficos. Essas representações visuais eram ferramentas poderosas para educar tanto os jovens quanto os adultos, ajudando-os a compreender conceitos complexos e a memorizar informações.

            Durante a Idade Média, as imagens continuaram a desempenhar um papel central na educação. Nas igrejas e catedrais, vitrais e afrescos narravam histórias bíblicas e ensinavam doutrinas religiosas a uma população em grande parte analfabeta. Os manuscritos iluminados, ricamente decorados com ilustrações, eram usados em escolas e mosteiros para a instrução dos clérigos e estudiosos.Com o Renascimento, houve um renascimento no uso das imagens como recurso educacional.

            A invenção da imprensa por Gutenberg em meados do século XV revolucionou a disseminação do conhecimento, permitindo a produção em massa de livros ilustrados. Ilustrações detalhadas em livros de anatomia, botânica e outras ciências naturais tornaram o aprendizado mais acessível e eficaz, facilitando a compreensão visual dos fenômenos estudados.No século XIX, com o advento das técnicas de impressão mais avançadas e da fotografia, as imagens se tornaram ainda mais prevalentes na educação.

            Livros didáticos ilustrados e fotografias começaram a ser amplamente utilizados nas escolas, proporcionando uma compreensão mais rica e detalhada dos conteúdos estudados. As gravuras e mapas ajudavam os alunos a visualizar eventos históricos, geográficos e científicos de maneira mais concreta e envolvente.No século XX, a televisão e o cinema emergiram como novas mídias visuais que revolucionaram a educação. Documentários, filmes educacionais e programas televisivos começaram a ser usados como ferramentas de ensino, proporcionando aos estudantes experiências visuais dinâmicas e interativas. Essas novas formas de imagem ajudaram a democratizar o acesso ao conhecimento, alcançando audiências mais amplas e diversas (SZLACHTA JUNIOR; RAMOS, 2021).

            Hoje, na era digital, o uso de imagens na educação atingiu um novo patamar. As tecnologias digitais permitem a criação e disseminação de conteúdos visuais interativos, como vídeos, infográficos, apresentações multimídia e simulações virtuais. Ferramentas como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) oferecem experiências imersivas que transformam a maneira como os alunos aprendem e interagem com o conhecimento. Plataformas online e recursos educacionais digitais tornam as imagens acessíveis a um público global, rompendo barreiras geográficas e socioeconômicas (SZLACHTA JUNIOR;  RODRIGUES JUNIOR; BONETE,  2022).

A imagem como recurso de aprendizagem

            A imagem como recurso de aprendizagem é uma estratégia pedagógica fundamental que tem sido utilizada ao longo da história da educação para facilitar a compreensão e a retenção de informações. A utilização de recursos visuais oferece uma série de benefícios que complementam e enriquecem o processo educativo, tornando o aprendizado mais eficaz e envolvente. (SZLACHTA JUNIOR, 2019).

            As imagens possuem um poder único de comunicar informações de forma rápida e eficiente. Elas podem simplificar conceitos complexos, tornando-os mais acessíveis e compreensíveis. O cérebro humano processa imagens de maneira diferente do texto, muitas vezes mais rapidamente e com maior retenção. Isso ocorre porque as imagens estimulam tanto o processamento visual quanto o emocional, criando conexões mais fortes e duradouras na memória. (MARTINS; GOUVÊA; PICCININI,, 2005)

            Os benefícios das imagens no contexto educacional são variados. Elas facilitam a compreensão, pois podem explicar conceitos abstratos de maneira concreta. Diagramas, gráficos e mapas são exemplos de como as informações visuais podem esclarecer tópicos que poderiam ser difíceis de entender apenas através de texto. (SZLACHTA ; PIOVESAN,, 2020).

            Além disso, aumentam a memória, já que estudos mostram que a memória visual é uma das formas mais potentes de memória. As informações apresentadas com imagens são mais facilmente lembradas do que aquelas apresentadas apenas em forma textual. As imagens também aumentam o engajamento dos estudantes, pois tendem a capturar a atenção dos alunos de forma mais eficaz do que o texto puro. Imagens coloridas e atraentes podem motivar os estudantes, aumentando seu interesse e engajamento com o material. (SZLACHTA JUNIOR,; BONETE; MARTÍN,  2021)

            Ademais, estimulam o pensamento crítico, pois analisar e interpretar imagens pode desenvolver habilidades de pensamento crítico nos alunos. Fotografias históricas, obras de arte e caricaturas, por exemplo, podem ser utilizadas para promover discussões e debates, incentivando os alunos a observar detalhes, formular hipóteses e argumentar suas opiniões. (LOCASTRE; SZLACHTA JUNIOR, 2022)

            As aplicações práticas das imagens na educação são numerosas. Materiais didáticos frequentemente utilizam imagens para ilustrar conceitos. Diagramas anatômicos, mapas geográficos, gráficos de dados e ilustrações históricas ajudam a esclarecer e exemplificar o conteúdo. As tecnologias digitais também desempenham um papel importante, com ferramentas como apresentações em PowerPoint, infográficos digitais e vídeos educacionais aproveitando a força das imagens para transmitir informações de maneira dinâmica e interativa. Recursos como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) proporcionam experiências imersivas que podem transformar a aprendizagem em uma experiência mais envolvente e memorável. (CLYDE, 2004)

            A aprendizagem baseada em projetos é outra aplicação prática, onde projetos que envolvem a criação de recursos visuais, como murais, cartazes e maquetes, incentivam os alunos a pesquisar, sintetizar e apresentar informações de forma visual. Esse tipo de atividade não só reforça o aprendizado, mas também desenvolve habilidades de colaboração e criatividade. No ensino de disciplinas como História, Geografia e Artes, a análise de fontes visuais, como fotografias, mapas históricos e obras de arte, pode proporcionar uma compreensão mais profunda do contexto e das perspectivas de uma época.(SZLACHTA JUNIOR, 2018).

            Apesar dos benefícios, o uso de imagens na educação também apresenta desafios. É crucial garantir que as imagens sejam precisas e relevantes ao contexto educacional. Além disso, os educadores devem ser cautelosos para não sobrecarregar os alunos com informações visuais excessivas, o que pode causar distração e confusão. A formação contínua de professores no uso eficaz de recursos visuais é essencial para maximizar os benefícios desse recurso (SZLACHTA JUNIOR, et al, 2024.)

As metodologias ativas e tecnológicas no processo de aprendizagem

            As metodologias ativas e tecnológicas no processo de aprendizagem representam uma abordagem inovadora e dinâmica que visa engajar os alunos de maneira mais significativa, promovendo a construção do conhecimento de forma colaborativa e prática. Estas metodologias se concentram em colocar o aluno no centro do processo educacional, tornando-o agente ativo na construção do seu próprio conhecimento, ao invés de um mero receptor passivo de informações. ( BARBOSA; MOURA, 2013)

            As metodologias ativas são estratégias de ensino que incentivam a participação ativa dos estudantes no processo de aprendizagem. Entre as principais metodologias ativas, destacam-se a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), que desafia os alunos a resolverem problemas complexos e reais, promovendo o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico, resolução de problemas e trabalho em equipe.

            Os alunos são estimulados a pesquisar, discutir e propor soluções, assumindo um papel ativo em seu aprendizado. Outra metodologia importante é a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABPj), onde os alunos trabalham em projetos de longo prazo que culminam em um produto final, como apresentações, maquetes ou relatórios. Este método incentiva a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos e desenvolve habilidades de planejamento, execução e avaliação. A Sala de Aula Invertida é outra metodologia ativa significativa, em que os alunos estudam o conteúdo teórico em casa, através de vídeos ou leituras, e utilizam o tempo de aula para atividades práticas, discussões e resolução de dúvidas, permitindo um aprendizado mais aprofundado e interativo.

            A integração de tecnologias no processo educacional potencializa ainda mais as metodologias ativas. Ferramentas como plataformas de ensino online, aplicativos educacionais, realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) permitem que os alunos acessem recursos variados e interativos, proporcionando um ambiente de aprendizagem mais envolvente e personalizado. As plataformas de ensino online, como Google Classroom, Moodle e Canvas, facilitam a gestão do aprendizado, permitindo a entrega de materiais, realização de atividades e avaliação do progresso dos alunos de forma eficiente. Os aplicativos educacionais oferecem atividades interativas e gamificadas que incentivam o engajamento dos alunos e tornam o aprendizado mais divertido e eficaz. Tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual proporcionam experiências imersivas que permitem aos alunos explorar ambientes virtuais, realizar simulações e visualizar conceitos abstratos de maneira concreta e visual (RAMOS; SZLACHTA JUNIOR, 2022).

            A utilização de tecnologias também facilita a personalização do ensino, permitindo que os professores adaptem o conteúdo e as atividades às necessidades e interesses individuais dos alunos. Isso pode ser feito através de plataformas adaptativas que ajustam automaticamente o nível de dificuldade das atividades com base no desempenho do aluno, ou através de recursos como tutoriais online e vídeos explicativos que os alunos podem acessar de acordo com seu próprio ritmo e disponibilidade.

Tecnologias educacionais e as pesquisas nesse campo

            No contexto das metodologias ativas e tecnológicas no processo de aprendizagem, o uso de imagens e a questão do patrimônio histórico e identidade desempenham um papel crucial. O trabalho do professor Arnaldo Szlachta da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é exemplar nessa área, destacando a importância de integrar esses elementos para enriquecer a educação histórica e fortalecer a compreensão dos alunos sobre sua própria identidade e cultura. (BONETE, ; SZLACHTA JUNIOR, 2023)

            O professor Arnaldo Szlachta tem se dedicado ao estudo e à aplicação de metodologias que utilizam imagens e patrimônios históricos como recursos educacionais valiosos. Seu trabalho enfatiza como esses elementos podem ser utilizados para promover uma aprendizagem mais significativa e engajadora, ajudando os alunos a desenvolver uma conexão mais profunda com o passado e a compreender melhor o presente. (DIAS-TRINDADE; SZLACHTA JUNIOR; BONETE, 2022)

            Szlachta defende que as imagens, sejam elas fotografias, pinturas, mapas ou documentos históricos, são ferramentas poderosas no ensino de história. Elas não apenas ilustram fatos e eventos, mas também permitem que os alunos explorem e interpretem diferentes perspectivas históricas. Através da análise de imagens, os estudantes podem desenvolver habilidades críticas ao questionar e interpretar as fontes visuais, entendendo o contexto e as intenções por trás de cada imagem.Outro aspecto central do trabalho de Szlachta é a valorização do patrimônio histórico como um recurso educativo. (RAMOS; SZLACHTA JUNIOR, 2019).

            Ele argumenta que o estudo do patrimônio, que inclui monumentos, edificações, sítios arqueológicos e tradições culturais, é essencial para a formação da identidade dos alunos. Ao aprender sobre o patrimônio local e nacional, os estudantes podem reconhecer a importância da preservação e valorização de sua herança cultural, desenvolvendo um senso de pertencimento e responsabilidade. (SZLACHTA JUNIOR; GAMA, 2022).

Szlachta também incorpora metodologias ativas e tecnologias digitais em suas práticas educacionais. Ele utiliza plataformas digitais, realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) para criar experiências de aprendizagem imersivas e interativas. Por exemplo, através de tours virtuais por patrimônios históricos ou a exploração de artefatos em 3D, os alunos podem ter uma experiência mais tangível e envolvente da história. Essas ferramentas tecnológicas permitem que os estudantes explorem e interajam com o patrimônio de maneiras que seriam impossíveis em um ambiente de sala de aula tradicional.

            Entre os projetos e iniciativas destacados pelo professor Szlachta, está a criação de materiais didáticos que combinam texto e imagens de forma integrada, promovendo uma compreensão visual dos conteúdos históricos. Além disso, ele incentiva a realização de visitas a museus, sítios históricos e outros patrimônios culturais como parte do currículo escolar, proporcionando aos alunos uma experiência de aprendizagem prática e contextualizada.O trabalho do professor Arnaldo Szlachta na UFPE é um exemplo significativo de como o uso de imagens e a valorização do patrimônio histórico podem transformar o processo de aprendizagem.

            Ao integrar essas abordagens com metodologias ativas e tecnologias digitais, Szlachta oferece uma educação mais rica e envolvente, que não apenas transmite conhecimento histórico, mas também fortalece a identidade cultural e o senso de pertencimento dos alunos. Seu trabalho destaca a importância de uma educação que valoriza o patrimônio e utiliza recursos visuais para criar conexões significativas entre o passado e o presente, preparando os estudantes para serem cidadãos conscientes e engajados.

Considerações finais

Neste artigo buscamos oferecer uma análise detalhada sobre a influência positiva das imagens e das tecnologias móveis, como o m-learning, no processo educativo. Ao explorar a interseção entre recursos visuais e tecnologias digitais, o estudo revela como essas ferramentas têm o potencial de enriquecer e transformar a educação, tornando-a mais envolvente, interativa e eficaz. (SZLACHTA JUNIOR;  RAMOS, 2019).

            Uma das contribuições mais notáveis do artigo é a discussão sobre o trabalho do professor Arnaldo Szlachta da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Szlachta tem se destacado na aplicação de imagens e tecnologias como realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) no ensino de história e na valorização do patrimônio cultural. Suas iniciativas, que incluem a criação de materiais didáticos que integram texto e imagens, bem como a promoção de tours virtuais e visitas a museus, têm demonstrado um impacto significativo na forma como os alunos interagem com o conteúdo histórico e cultural. Ao utilizar essas tecnologias, Szlachta proporciona aos alunos experiências de aprendizagem mais imersivas e concretas, facilitando a compreensão de conceitos complexos e estimulando uma apreciação mais profunda do patrimônio cultural.

            O estudo conclui que a integração de imagens e tecnologias móveis no ensino não apenas melhora a qualidade da educação, mas também promove um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e acessível. A capacidade das tecnologias móveis de oferecer acesso instantâneo a recursos educativos e de criar experiências de aprendizagem personalizadas é um avanço significativo em relação aos métodos tradicionais. As ferramentas digitais permitem que os alunos interajam com o conteúdo de maneiras novas e criativas, o que pode aumentar o engajamento e a retenção de informações.

            Além disso, as metodologias ativas, combinadas com o uso de imagens e tecnologias, têm o potencial de transformar a sala de aula em um espaço mais participativo e colaborativo. A utilização de AR e VR, por exemplo, não só torna o aprendizado mais visual e interativo, mas também permite que os alunos vivenciem cenários históricos e culturais de forma mais imersiva, o que pode aprofundar a compreensão e a conexão com o material estudado.

            As considerações finais ressaltam que a aplicação de imagens e tecnologias móveis deve ser vista como uma oportunidade para inovar e aprimorar práticas pedagógicas. No entanto, é importante que educadores e gestores estejam atentos à necessidade de formação contínua para o uso eficaz dessas ferramentas e à necessidade de garantir que todos os alunos tenham acesso igual às tecnologias.

            O estudo confirma que a incorporação de imagens e tecnologias móveis no ensino pode transformar significativamente a educação, tornando-a mais adaptada às necessidades contemporâneas dos alunos. As abordagens discutidas no artigo, especialmente as iniciativas do professor Arnaldo Szlachta, ilustram como a integração de recursos visuais e tecnológicos pode não apenas melhorar a qualidade do ensino, mas também promover uma compreensão mais rica e contextualizada do conteúdo. O futuro da educação parece promissor com a contínua evolução dessas ferramentas, oferecendo novas possibilidades para um aprendiz

ado mais engajante e significativo.

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[1]     Possuí graduação em Educação Física, e é mestrando em Educação pelo PPGEdu pela linha Identidades e Memórias da Universidade Federal de Pernambuco