GESTÃO DE SERVIÇO: ANÁLISE DO SISTEMA LOGÍSTICO DO SETOR DE RECEBIMENTO E ENVIO DE CARGAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202509220840


SILVA, Francisco Oliveira da


RESUMO

O presente estudo tem como objetivo geral refletir acerca dos sistemas de gestão logística aplicados aos setores de recebimento e envio de cargas, identificando fatores críticos de sucesso e oportunidades de otimização. Como objetivos específicos busca-se caracterizar os processos logísticos de recebimento e expedição; identificar as tecnologias e sistemas utilizados; analisar indicadores de desempenho relevantes; e examinar desafios e oportunidades de melhoria. A pesquisa adota abordagem qualitativa, com método descritivo, e técnica de revisão bibliográfica narrativa. Constatou-se que os processos de recebimento e expedição são interdependentes e estratégicos para a eficiência operacional, clamando integração entre fluxos de materiais, informações e recursos financeiros. Contudo, o recebimento é uma etapa delicada para acurácia de estoques e qualidade dos serviços, enquanto a expedição exige planejamento de rotas, seleção de transportadores e monitoramento contínuo. Nesse cenário, sistemas integrados WMS e TMS são fundamentais para controle de estoques, rastreabilidade, otimização de rotas e visibilidade de ponta a ponta, enquanto indicadores como OTIF, eficiência no recebimento e acuracidade de inventário permitem avaliação objetiva da performance e identificação de melhorias. Concluiu-se que a gestão logística bem-sucedida decorre do equilíbrio entre tecnologia, processos eficientes, monitoramento sistemático e capacitação de recursos humanos, promovendo eficiência operacional e qualidade de serviço.

Palavras-chave: Gestão Logística. Recebimento. Expedição. Indicadores de Desempenho.

ABSTRACT

The present study aims, in general, to reflect on logistics management systems applied to the cargo receiving and shipping sectors, identifying critical success factors and optimization opportunities. Specifically, it seeks to characterize the logistics processes of receiving and shipping; identify the technologies and systems used; analyze relevant performance indicators; and examine challenges and improvement opportunities. The research adopts a qualitative approach, using a descriptive method and a narrative literature review technique. It was found that receiving and shipping processes are interdependent and strategic for operational efficiency, requiring integration of material, information, and financial flows. Receiving is a critical stage for inventory accuracy and service quality, while shipping requires route planning, transporter selection, and continuous monitoring. In this context, integrated WMS and TMS systems are essential for inventory control, traceability, route optimization, and end-to-end visibility, while indicators such as OTIF, receiving efficiency, and inventory accuracy provide objective performanc evaluation and identify improvement opportunities. It is concluded that successful logistics management results from balancing technology, efficient processes, systematic monitoring, and human resource training, promoting operational efficiency and service quality.

Keywords: Logistics Management. Receiving. Shipping. Performance Indicators.

1 INTRODUÇÃO 

A gestão de serviços logísticos tem assumido relevante papel no cenário empresarial brasileiro, principalmente em setores de recebimento e envio de cargas, cenário que é comumente marcado pela crescente competitividade e pela necessidade de otimização dos recursos organizacionais. Logo, as operações logísticas de entrada e saída de mercadorias são questões não raras vezes críticas, mas de suma importância para o sucesso empresarial e a satisfação dos clientes finais.

O setor de recebimento e envio de cargas é um dos pontos mais críticos da cadeia de suprimentos, na medida em que representa a interface entre fornecedores, empresa e clientes. Tais processos abarcam desde o recebimento de matérias-primas e insumos necessários à produção até a expedição de produtos acabados, apresentando-se como atividades que impactam diretamente na acurácia dos estoques, no cumprimento de prazos de entrega e na qualidade do serviço prestado.

A logística inbound, caracterizada pelos processos de entrada de materiais, e a logística outbound, relacionada à distribuição de produtos acabados, clamam a adoção de estratégias específicas de gestão que contemplem aspectos tecnológicos, operacionais e estratégicos, pois a articulação adequada destes processos determina a redução de custos operacionais e também a melhoria do nível de serviço oferecido aos clientes, questão relevante para a manutenção da competitividade organizacional.

É nesse contexto que se delimita o estudo apresentado, cujo objeto é a análise dos sistemas logísticos aplicados aos setores de recebimento e envio de cargas, com foco específico nos processos, tecnologias e indicadores de desempenho que caracterizam uma gestão eficiente destes serviços. O estudo abrange as operações de logística inbound e outbound, considerando suas interdependências e impactos na performance organizacional.

Assim, ante a complexidade das operações logísticas e da necessidade de otimização dos processos de recebimento e envio de cargas, dar-se-á seguimento ao estudo pautando-se no seguinte problema de pesquisa: Como os sistemas de gestão logística podem contribuir para a eficiência operacional e a qualidade dos serviços nos setores de recebimento e envio de cargas?

O estudo é relevante pois busca compreender os fatores críticos que determinam a eficiência dos sistemas logísticos de recebimento e envio. Em um cenário onde atrasos, avarias e falhas operacionais podem comprometer significativamente os resultados organizacionais, torna-se fundamental identificar as melhores práticas e tecnologias aplicáveis a estes processos. Logo, o estudo pode contribuir para reflexões acerca da gestão de serviços e aperfeiçoamento da logística do setor de recebimento e envio de cargas, ao subsidiar decisões estratégicas. 

Assim, tem-se como objetivo geral refletir acerca dos sistemas de gestão logística aplicados aos setores de recebimento e envio de cargas, identificando fatores críticos de sucesso e oportunidades de otimização. E, como objetivos específicos, busca-se: a) caracterizar os processos logísticos de recebimento e expedição de cargas; b) identificar as principais tecnologias e sistemas utilizados na gestão logística destes setores; c) analisar os indicadores de desempenho relevantes para avaliação da eficiência operacional; d) examinar os desafios e oportunidades de melhoria nos processos de recebimento e envio de cargas.

Para tanto, o estudo adota a abordagem qualitativa, pautada no método de procedimento descritivo. Quanto a técnica de pesquisa, classifica-se como revisão bibliográfica narrativa, pautando-se principalmente na literatura, em especial artigos científicos, dissertações e teses sobre o tema, publicados em fontes físicas e virtuais, com ênfase em plataformas como Scielo, Google Acadêmico e Portal Capes. 

Desta feita, e para melhor organização, o estudo é dividido em três seções, além da introdução e considerações finais. Na primeira seção aborda-se os fundamentos teóricos da gestão logística nos setores de recebimento e envio, apresentando conceitos centrais e principais abordagens. Por sua vez, na segunda seção analisa-se os sistemas e tecnologias aplicáveis a estes processos, destacando ferramentas de gestão como WMS e TMS. Por fim, na terceira seção, examina-se os indicadores de desempenho e práticas de monitoramento da eficiência operacional. Por fim, as considerações finais retomam o problema de pesquisa e sintetizam os principais achados do estudo.

2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA GESTÃO LOGÍSTICA NO RECEBIMENTO E ENVIO DE CARGAS

A gestão logística contemporânea fundamenta-se na compreensão sistêmica dos fluxos de materiais, informações e recursos financeiros que permeiam as organizações. Em se tratando do recebimento e envio de cargas, esta gestão ganha contornos próprios, que exigem uma análise teórica de conceitos relevantes para assegurar a adequada compreensão dos processos envolvidos.

Nesse cenário, a logística inbound, caracterizada pelos processos de entrada de materiais e insumos na organização, se apresenta como relevante, pois é o elo da cadeia logística interna. Segundo Nery, Freires e Oliveira (2022), este conjunto de atividades abrange desde a negociação com fornecedores até o armazenamento adequado dos materiais recebidos, passando por processos críticos de conferência, inspeção de qualidade e endereçamento no estoque.

Santos et al. (2020) apontam que o recebimento de mercadorias é talvez a mais delicada etapa da cadeia logística, pois é nessa fase que se inicia a movimentação dos produtos no armazém e se dá a entrada efetiva no estoque. Para garantir a acurácia do estoque e a satisfação dos clientes, torna-se fundamental estruturar um processo de recebimento eficiente e preciso, que minimize erros e otimize o fluxo de materiais.

De fato, o processo de recebimento físico envolve a recepção das mercadorias no local acordado, a descarga dos itens dos veículos de transporte, a conferência das quantidades e o exame das embalagens em busca de possíveis danos ou violações, evidenciando a sua complexidade. Logo, deve-se avaliar a integridade dos produtos, verificando se estão conforme os padrões de qualidade exigidos e se atendem às características especificadas nos pedidos de compra (Oliveira et al., 2023). 

Não destoa desse entendimento as lições de Soares et al. (2020), os quais ainda complementam que a conferência documental é também uma etapa crítica do processo em comento, envolvendo a verificação dos documentos de remessa, notas fiscais, ordens de compra e conhecimentos de transporte. Tal atividade visa identificar eventuais divergências relacionadas a itens, quantidades, preços, datas de validade e números de lote, assegurando a conformidade entre o solicitado e o efetivamente recebido.

Por outro lado, a logística outbound concentra-se nos processos de expedição e distribuição de produtos acabados aos clientes finais. Segundo Bartolomeo (2025), esta vertente logística abrange atividades desde a separação de pedidos até a entrega final, passando por processos de embalagem, roteirização e acompanhamento de entregas.

Barbosa et al. (2024) complementam que a logística outbound inicia-se com o recebimento dos pedidos dos clientes, seguindo-se a separação das mercadorias nos depósitos e sua preparação para expedição, fase esta que pode envolver a movimentação interna de produtos entre diferentes setores e a transferência de itens para centros de distribuição específicos, dependendo da estrutura organizacional adotada.

Nesse cenário, o planejamento das rotas de entrega se apresenta como relevante para a logística outbound, exigindo uma análise adequada dos fatores internos e externos que norteiam a gestão de serviço, bem como a análise das alternativas de transporte (Pinho, 2024). Quando a empresa não dispõe de frota própria, esta fase envolve a contratação de transportadoras ou prestadores de serviços logísticos, exigindo criteriosa avaliação de fornecedores e negociação de condições de serviço (Daneluci, 2021). 

Desta feita, é preciso reconhecer que a integração entre logística inbound e outbound é que determina o sucesso das operações logísticas organizacionais. Logo, fatores como comunicação eficaz entre os diferentes setores envolvidos, alinhamento de processos e sincronização de atividades para garantir fluxo contínuo de materiais e informações são necessários para a adequada gestão. 

Porém, Barbosa et al. (2024) destacam que a gestão de fornecedores se apresenta como questão relevante, pois, a um só tempo, é um ponto crítico da logística inbound e um fator para o sucesso organizacional, envolvendo o relacionamento e a coordenação com parceiros externos para garantir comunicação eficiente, resolução ágil de problemas e colaboração contínua para melhoria do desempenho da cadeia de suprimentos. Tal relacionamento estratégico pode determinar significativamente a qualidade dos materiais recebidos e a pontualidade das entregas.

Oliveira et al. (2023) destacam, ainda, que o controle de qualidade nos processos de recebimento envolve a realização de inspeções e testes para garantir que os materiais atendam aos padrões estabelecidos, atividade que pode incluir verificações visuais, testes de funcionalidade e análises laboratoriais, dependendo da natureza dos produtos recebidos e dos requisitos de qualidade organizacionais.

Por sua vez, a gestão de devoluções, tanto no âmbito inbound quanto outbound, é um processo complementar que demanda atenção específica. Conforme ensinam Gomes et al. (2025), este processo inclui o tratamento de materiais devolvidos, avaliação de sua condição e adoção de medidas apropriadas como reembolsos, substituições ou reparos, impactando diretamente na satisfação de clientes e fornecedores.

De forma análoga, o rastreamento e monitoramento de materiais em trânsito, utilizando tecnologias como Sistema de Posicionamento Global (GPS) e sistemas de identificação por radiofrequência, proporcionam visibilidade e controle sobre a localização e status dos materiais, contribuindo para maior precisão no planejamento e execução das atividades logística (Gomes et al., 2025).

Resta evidente, portanto, que os fundamentos teóricos da gestão logística evidenciam que os processos de recebimento e envio de cargas são complexos, interdependentes e estratégicos para a eficiência organizacional. A logística inbound e outbound, embora distintas em suas funções, compartilham a necessidade de integração sistêmica, envolvendo o fluxo coordenado de materiais, informações e recursos financeiros. 

Ademais, conceitos como conferência física e documental, controle de qualidade, planejamento de rotas, gestão de fornecedores e monitoramento tecnológico mostram-se essenciais para assegurar a acurácia dos estoques, a pontualidade das entregas e a satisfação de clientes e parceiros. Assim, a base teórica demonstra que a eficiência operacional depende da combinação equilibrada de processos bem estruturados, tecnologia adequada e gestão eficiente de pessoas e fornecedores.

Desta feita, tem-se que o estudo dos fundamentos teóricos da gestão logística aplicada ao recebimento e envio de cargas evidencia que a integração entre processos inbound e outbound, aliada à utilização de sistemas de controle, indicadores de desempenho e boas práticas de gestão, se apresenta como um fator determinante para o sucesso organizacional, sendo mister, contudo, aprofundar na análise dos sistemas e tecnologias aplicadas a gestão de serviço logístico, objeto da próxima seção. 

3 SISTEMAS E TECNOLOGIAS DE GESTÃO LOGÍSTICA

A implementação de sistemas tecnológicos adequados no setor de serviços logísticos é um fator determinante para a eficiência das operações de recebimento e envio de cargas. No cenário atual, caracterizado pela crescente complexidade das cadeias de suprimentos e pela exigência por maior agilidade e precisão nos processos, as organizações têm adotado soluções tecnológicas integradas que possibilitam melhor controle e otimização de suas operações.

Os sistemas de gestão de armazéns, conhecidos pela sigla WMS (Warehouse Management System), segundo Silva e Vasconcelos (2021), representam uma das principais ferramentas tecnológicas aplicadas aos processos de recebimento e armazenagem, pois tais sistemas fornecem funcionalidades específicas para o controle e otimização das atividades de armazenamento, desde o recebimento de mercadorias até sua expedição final.

De fato, o WMS atua tanto no fluxo de informações quanto no fluxo de materiais. No que se refere ao fluxo de informações, trata das rotinas administrativas relacionadas à emissão de documentos fiscais, registro de custos e organização do espaço físico (Silva; Vasconcelos, 2021). Quanto ao fluxo de materiais, concentra-se nas atividades operacionais como movimentação de materiais, alocação de lotes, expedição e processos de embarque e desembarque (Trindade; Brito; Silva, 2022). 

Reis et al. (2022) enfatizam, ainda, que entre as principais funcionalidades do WMS destacam-se o controle de localização e rastreabilidade dos produtos, a redução de erros no inventário, a implementação de métodos como PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) e FEFO (First-Expire, First Out), a gestão inteligente do picking e reabastecimento, além da emissão de relatórios estratégicos com análises de Curva ABC e KPIs logísticos.

Silva e Vasconcelos (2021) pontuam, também, que a precisão das informações proporcionada pelo WMS contribui significativamente para a melhoria da qualidade do atendimento aos clientes, garantindo maior velocidade no compartilhamento de dados, atualização constante do inventário e otimização da circulação de materiais nos armazéns.

Não há como negar, contudo, que os sistemas de gestão de transportes, denominados TMS (Transportation Management System), complementam as funcionalidades do WMS ao focarem especificamente na otimização dos processos de transporte e distribuição (Gonzales; Ruiz; Cláudio, 2024). O TMS é responsável pelo gerenciamento de frete, otimização de rotas e seleção de transportadoras, atuando como elemento central na coordenação das atividades de movimentação de cargas (Cabral Filho, 2023).

Nogueira e Ochi (2024) assinalam, também, que o funcionamento do TMS se baseia na conexão com sistemas de transportadoras, permitindo acesso, armazenamento e comparação de informações detalhadas sobre estas empresas, uma vez que o sistema oferece funcionalidades que permitem às organizações otimizar itinerários e modos de transporte, além de possibilitar o rastreamento em tempo real do andamento das entregas.

Nesse contexto, Gonzales, Ruiz e Cláudio (2024) defendem que a integração entre WMS e TMS potencializa significativamente os benefícios de ambos os sistemas. Quando trabalham de forma simbiótica em uma plataforma unificada, permitem agilidade, visibilidade e colaboração de ponta a ponta na cadeia de suprimentos, unificando os fluxos de trabalho de entrada e saída e proporcionando maior eficiência operacional.

Não é demais ressaltar que esta integração possibilita, por exemplo, que informações de estoque do WMS alimentem diretamente o sistema de transporte, otimizando todo o ciclo logístico. Os cálculos de fretes simulados no TMS podem utilizar informações oriundas do sistema de armazenamento, resultando em maior precisão no planejamento e execução das operações.

De toda forma, é preciso atentar ao fato de que a automatização dos processos de recebimento tem se mostrado fundamental para reduzir a dependência de mão de obra e diminuir os custos operacionais dos processos manuais. Como observam Trindade, Brito e Silva (2022), os sistemas automatizados de recebimento proporcionam previsibilidade desde o momento em que o estoque entra nas instalações, definindo o curso ideal para cada pedido que sai da operação.

Portanto, ao automatizar o processo de armazenamento desde o início, as organizações conseguem aumentar a precisão e simplificar as redes da cadeia de suprimentos, tornando-as mais eficientes e confiáveis. Todos os materiais recebidos são verificados quanto à qualidade, quantidade e eventuais danos, assegurando maior controle sobre o processo.

Em meio a esse cenário, Nascimento et al. (2023) apontam que as tecnologias de identificação automática, como códigos de barras e RFID (Radio Frequency Identification), têm revolucionado os processos de recebimento e expedição. Estas tecnologias permitem identificação rápida e precisa de produtos, reduzindo significativamente os tempos de processamento e minimizando erros de identificação.

Casado (2022), ao analisar as novas tecnologias aplicadas à logística, apontam que a implementação de coletores de dados móveis nos processos de recebimento e expedição facilita a captura de informações em tempo real, permitindo atualização instantânea dos sistemas de gestão e proporcionando maior agilidade na tomada de decisões operacionais.

De forma análoga, os sistemas de gestão integrada ERP (Enterprise Resource Planning) também exercem função de relevo na coordenação das atividades logísticas com demais processos organizacionais. O ERP atua no planejamento de recursos empresariais, cuidando de aspectos como contabilidade, gerenciamento de pedidos e faturamento, integrando-se com WMS e TMS para formar um tripé digital que suporta a execução de todo o processo logístico (Pandolfi; Pinto; Pandolfi, 2024).

Ademais, tem-se a digitalização da cadeia logística, conceito associado à logística 4.0 e que, segundo Casado (2022), representa uma tendência crescente na gestão de recebimento e envio de cargas, pois incorpora inteligência artificial nos processos, internet das coisas (IoT), ferramentas de gestão de risco e resiliência, além do uso de software como serviço (SaaS).

Por último, mas não menos importante, há também a utilização de dashboards de logística proporciona visualização sintética de dados críticos, indicadores e métricas essenciais para decisões estratégicas. Conforme Silva e Santos (2025), estes painéis transformam grandes volumes de dados em informações de desempenho acessíveis, apresentadas através de gráficos e tabelas que facilitam a análise e o acompanhamento das operações.

Portanto, a adoção e integração de sistemas tecnológicos como WMS, TMS e ERP, aliados a soluções de automação, identificação automática e dashboards de monitoramento, configuram-se como elementos essenciais para a gestão logística eficiente no recebimento e envio de cargas. Tais ferramentas promovem visibilidade de ponta a ponta, redução de erros, otimização de processos e suporte à tomada de decisão estratégica, evidenciando que a tecnologia sustenta a operação diária, mas também potencializa a agilidade, confiabilidade e competitividade da cadeia de suprimentos contemporânea.

4 INDICADORES DE DESEMPENHO E MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL

A mensuração do desempenho das operações logísticas de recebimento e envio de cargas é um elemento fundamental para a gestão eficiente destes processos. Os indicadores de desempenho, também conhecidos como KPIs (Key Performance Indicators), proporcionam base objetiva para avaliação da eficácia operacional, identificação de oportunidades de melhoria e tomada de decisões estratégicas (Celim; Sartori, 2025).

No âmbito da logística de recebimento, a eficiência no recebimento da mercadoria representa indicador primordial para avaliar a produtividade do trabalho realizado na área de recebimento do armazém, indicador este que permite avaliar o desempenho dos sistemas de transporte e armazenamento, a eficiência dos dispositivos de recebimento e o nível de treinamento dos operadores.

A fórmula para medir a eficiência no recebimento de mercadorias baseia-se na relação entre o volume de estoque recebido e o número total de horas de trabalho despendidas (Lopes; Justa, 2025). Por exemplo, se uma empresa recebe 480 unidades de carga por dia e o armazém opera em três turnos de trabalho, a eficiência no recebimento seria de 20 unidades de carga por hora.

Já Machado e Santos (2021) preconizam que a ocupação das docas de carga se apresenta como outro indicador relevante, medindo a utilização efetiva das estruturas de recebimento em relação à sua capacidade total, pois permite identificar gargalos nas operações de recebimento e planejar adequadamente a distribuição temporal das entregas.

Não destoa dessa lição os ensinamentos de Miquilim (2023), que ainda aponta a acuracidade de inventário como indicador que avalia a precisão entre os registros e o estoque físico, evitando discrepâncias que podem comprometer toda a cadeia logística. Logo, na visão do autor, este indicador é fundamental para assegurar que as informações de estoque sejam confiáveis e possam subsidiar adequadamente as decisões de reposição e planejamento.

Contudo, para as operações de expedição e distribuição, o indicador On Time In Full (OTIF) assume importância fundamental por medir a operação sob a perspectiva do cliente final, na medida em que retrata a eficiência no cumprimento de prazos e o êxito nos processos de atendimento, demonstrando que a empresa entregou os pedidos no local solicitado, de forma completa e dentro dos parâmetros esperados (Miquilim, 2023).

O cálculo do OTIF envolve a relação entre o número de entregas realizadas conforme especificado e o número total de entregas, multiplicado por 100 para obtenção do percentual. Para avaliação adequada deste indicador, deve-se dispor de data e hora de processamento do pedido, previsão de entrega ao consumidor e registro atualizado do OTIF (Celim; Sartori, 2025).

Tem-se, ainda, o indicador On Time Delivery (OTD) complementa o OTIF ao focar especificamente no cumprimento de prazos de entrega. Para Miquilim (2023), este indicador mede o percentual de entregas realizadas no prazo determinado em relação ao total de pedidos expedidos no mesmo período, permitindo identificar problemas específicos relacionados à gestão de transportes.

Dando seguimento, e conforme pontuam Celim e Sartori (2025), o índice de ocorrências também deve ser reconhecido para monitoramento de eventos não planejados que impactam negativamente as operações. Avarias, extravios, trocas e devoluções são exemplos de ocorrências que afetam a produtividade e geram custos extras, demandando análise detalhada para identificação de causas e implementação de melhorias.

De forma análoga, o tempo de ciclo do pedido, também conhecido como Lead Time, mede o período total necessário para conclusão de um pedido, desde seu recebimento até a entrega final. Para Lopes e Justa (2025), este indicador permite identificar gargalos nos processos de estoque, transporte ou atendimento, possibilitando ajustes que otimizam os processos e reduzem tempos de resposta.

Do mesmo modo, o percentual de cargas rastreáveis avalia quantas cargas enviadas podem ser monitoradas durante o transporte, apontando o nível de automatização e confiabilidade do sistema logístico (Miguilim, 2023). Segundo Machado e Santos (2021), um baixo percentual de cargas rastreáveis indica necessidade de revisão da estratégia de monitoramento e investimento em tecnologias de rastreamento.

Ademais, o nível médio de estoque mede o volume médio de estoque mantido em determinado período, sendo crucial para manter o equilíbrio entre excesso e falta de produtos. Conforme Miguilim (2023), este indicador impacta diretamente nos custos de armazenagem e na capacidade de atendimento da demanda.

Da mesma forma, os custos logísticos da empresa representam indicador abrangente que soma todos os gastos relacionados às operações logísticas, incluindo estoque, transporte, pedidos e tributos. Tal indicador, segundo Lopes e Justa (2025), pode ser segmentado em custos internos, externos e por produto, facilitando a identificação de oportunidades de redução de custos e otimização de recursos.

Outrossim, tem-se também a taxa de rotatividade de estoque ou giro de estoque indica a frequência com que o estoque é renovado em determinado período, sendo fundamental para avaliação da eficiência na gestão de materiais. Para Celim e Sartori (2025), um giro adequado indica equilíbrio entre oferta e demanda, evitando excessos que oneram custos e faltas que comprometem o atendimento.

Já Machado e Santos (2021) pontuam que o nível de serviço de entregas também deve ser considerado um fator estratégico que mede o cumprimento de prazos considerando o tempo desde a saída do veículo até a chegada ao cliente, verificando se o pedido foi entregue parcial ou totalmente, na medida em que permite identificar atrasos, mapear regiões críticas e desenvolver soluções específicas para diferentes áreas de atuação.

Ainda segundo Machado e Santos (2021), a disponibilidade de rastreamento representa indicador tecnológico importante para acompanhar a localização das cargas em tempo real, proporcionando maior transparência aos clientes e permitindo intervenções proativas em caso de desvios ou atrasos, assim como também ocorre com a capacidade de armazenagem, critério que avalia a utilização da infraestrutura disponível em relação à demanda de armazenamento, sendo crucial para o gerenciamento de estoque e planejamento de expansões ou otimizações do espaço físico.

Celim e Sartori (2025) vão além, e pontuam que a frequência de atualização de status, enquanto índice de desempenho, mede com que regularidade o sistema logístico atualiza informações sobre o status das operações, sendo fundamental para manutenção da visibilidade operacional e comunicação eficaz com clientes e parceiros.

Independentemente do índice ou modelo adotado, Silva e Vasconcelos (2021) destacam a necessidade instrumentos para coleta de dados confiáveis, processos padronizados de mensuração e análise regular dos resultados obtidos, assim como o estabelecimento de metas adequadas a cada indicador, baseadas em padrões de referência setoriais e objetivos organizacionais, medida fundamental para transformar a mensuração em ferramenta efetiva de gestão.

Destarte, os indicadores de desempenho e o monitoramento contínuo das operações logísticas são essenciais para garantir eficiência, confiabilidade e melhoria contínua nos processos de recebimento e envio de cargas. Métricas como OTIF, OTD, acuracidade de inventário, tempo de ciclo, custos logísticos e rastreabilidade fornecem bases objetivas para avaliação da performance, identificação de gargalos e tomada de decisões estratégicas, demonstrando que a mensuração sistemática é ferramenta indispensável para otimizar recursos, reduzir erros e assegurar níveis elevados de serviço ao cliente.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Buscou-se, ao longo do presente estudo, discorrer sobre os sistemas logísticos aplicados aos setores de recebimento e envio de cargas, partindo da premissa de que se trata de uma questão complexa e estratégica no contexto organizacional contemporâneo. Retomando o problema de pesquisa inicialmente proposto – como os sistemas de gestão logística podem contribuir para a eficiência operacional e a qualidade dos serviços nos setores de recebimento e envio de cargas? – demonstrou-se que a que a eficiência destes sistemas se fundamenta na integração harmoniosa de elementos tecnológicos, processuais e gerenciais.

Evidenciou-se, ainda, que os fundamentos teóricos da gestão logística no recebimento e envio de cargas baseiam-se na compreensão sistêmica dos fluxos de materiais, informações e recursos financeiros. A logística inbound, caracterizada pelos processos de entrada de materiais, e a logística outbound, relacionada à distribuição de produtos acabados, constituem elementos interdependentes que requerem gestão integrada para maximização dos resultados organizacionais.

Verificou-se, também, que o processo de recebimento representa etapa crítica que determina a acurácia dos estoques e a qualidade dos serviços subsequentes. As atividades de conferência física e documental, inspeção de qualidade e endereçamento adequado dos materiais surgem como fatores determinantes para o sucesso das operações logísticas. Restou claro que os processos de expedição e distribuição demandam planejamento cuidadoso de rotas, seleção adequada de transportadores e monitoramento contínuo das entregas.

No âmbito tecnológico, evidenciou-se que a implementação de sistemas integrados WMS e TMS é um elemento fundamental para otimização das operações de recebimento e envio. O WMS, focado na gestão de armazéns, oferece funcionalidades essenciais para controle de estoque, rastreabilidade de produtos e otimização do espaço físico. O TMS, direcionado à gestão de transportes, proporciona otimização de rotas, seleção de transportadores e rastreamento de entregas.

Portanto, o alinhamento entre estes sistemas potencializa significativamente seus benefícios individuais, proporcionando visibilidade de ponta a ponta na cadeia de suprimentos e facilitando a tomada de decisões baseadas em informações precisas e atualizadas. As tecnologias de automação, identificação automática e digitalização dos processos surgem como tendências consolidadas que contribuem para redução de erros, aumento da agilidade operacional e melhoria da qualidade dos serviços.

No que tange a investigação dos indicadores de desempenho, percebeu-se a sua importância para monitoramento e melhoria contínua das operações logísticas. Indicadores como OTIF, OTD, eficiência no recebimento, acuracidade de inventário e tempo de ciclo do pedido proporcionam base objetiva para avaliação da performance operacional e identificação de oportunidades de otimização.

Nesse cenário, a mensuração adequada destes indicadores clama a adoção de sistemas de coleta de dados confiáveis, processos padronizados e análise regular dos resultados obtidos. A definição de metas específicas e a comparação com benchmarks setoriais constituem elementos essenciais para transformar os indicadores em ferramentas efetivas de gestão estratégica.

Não se ignora, ainda, que se constou a existência de obstáculos que apontam para a necessidade de integração entre diferentes tecnologias, o treinamento adequado das equipes operacionais, a gestão eficaz de relacionamentos com fornecedores e transportadores, além da adaptação contínua às mudanças nas demandas do mercado e nas tecnologias disponíveis.

Nesse cenário, pode-se afirmar que o sucesso na gestão de sistemas logísticos de recebimento e envio de cargas resulta da combinação equilibrada entre investimentos em tecnologia, desenvolvimento de processos eficientes, capacitação de recursos humanos e implementação de sistemas de monitoramento e controle adequados.

Concluiu-se, assim, que os sistemas de gestão logística contribuem para a eficiência operacional e qualidade dos serviços através da integração de tecnologias apropriadas, processos bem estruturados e indicadores de desempenho que permitam monitoramento contínuo e melhoria sistemática das operações. A visão sistêmica destes processos, considerando suas interdependências e impactos organizacionais, é um elemento fundamental para o sucesso da gestão logística contemporânea.

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