FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE PULMONAR

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DIOGO FRANCISCO DA SILVA LIBANIO

Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia, Uninassau, para obtenção do título de Fisioterapeuta.
Orientador: Professor Dr. Francisco Carlos Santos Cerqueira.

DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todas as pessoas que fizeram e fazem parte da minha caminhada! OBRIGADO.

AGRADECIMENTO
Nenhuma batalha é vencida sozinha. No decorrer desta luta algumas pessoas estiveram ao meu lado e percorreram este caminho como verdadeiros soldados.

Agradeço primeiramente a Deus pela vida, e dom de cuidar das pessoas.
E por me ouvir nos momentos difíceis, me confortando e me dando força, fé, ânimo e coragem para chegar até aqui. Agradeço aos meus pais, que não só neste momento, mas em toda a minha vida estiveram comigo, ao meu lado, fornecendo o apoio, compreensão e estímulo em todos os momentos.

A UNINASSAU pela excelência de ensino.
Ao Professor Dr. Francisco Carlos Santos Cerqueira, pela orientação segura e amizade.

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Dr. Francisco Carlos Santos Cerqueira,

A todos os mestres e professores que fizeram parte da minha formação, obrigado pelo ensinamento e exemplo ao longo desta jornada.

Ao meu irmão, Jhonny, meu eterno amigo.
A minha companheira de caminhada Raynne Vitória, minha namorada, meu amor.
Aos grandes amigos conquistados na Faculdade, em especial o Jhonatan, Douglas, Tayara, Aurimar, Lafaelle e muitos outros.

EPIGRAFE
“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.”
R.J Palacio 2012

RESUMO

A fisioterapia respiratória pode definir-se como uma especialidade da fisioterapia que utiliza estratégias, meios, e técnicas de avaliação e tratamento que buscam a otimização do transporte de oxigénio, prevenindo, revertendo ou minimizando disfunções ventilatórias. A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa crônica causada pela microbactéria do gênero Mycobacterium, sendo a espécie Mycobacterium tuberculosis (Mtb) a mais comum. Uma das doenças que mais causam mortes no mundo, a TB afeta principalmente os pulmões (TB pulmonar), mas pode também afetar praticamente todos os órgãos do corpo humano (TB extrapulmonar). A TB é transmitida quando pessoas doentes com TB pulmonar expelem o agente etiológico pelo ar, através da fala, da tosse ou do espirro. Taxas tão elevadas de infecção e óbitos são causadas principalmente pela pobreza, que aumenta os riscos de subnutrição e dificulta o acesso à educação e à informação, e a baixa ou inexistente seguridade social (saneamento básico e tratamento universal a doenças como AIDS, hepatite e diabetes). A fisioterapia tem como proposito melhorar a ventilação pulmonar com realização da higiene brônquica em pacientes com tuberculose. O objetivo deste, apontar os tratamentos mais eficazes para a Tuberculose pulmonar, tanto no que se refere os tratamentos padrão ouro fisioterapêuticos relacionado a Fisioterapia Respiratória. A metodologia para tanto, foi nas bases físicas como Fisioterapia Hospitalar, Fundamentos da Terapia Respiratória e eletrônicas de dados Lilacs (https://lilacs.bvsalud.org/), PEDro (https://pedro.org.au/), PubMed (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/) e Scielo (https://scielo.org/). A conclusão concluir que a necessidade de aprofundar os conhecimentos nessa assunto é urgente, considerando a importância da Tuberculose Pulmonar e o papel significativo da fisioterapia na melhora da qualidade de vida destes pacientes.

Palavras-chaves: Fisioterapia Respiratória; Tuberculose Pulmonar; Tratamentos.

ABSTRACT

Respiratory physiotherapy can be defined as a specialty that uses assessment and treatment strategies and techniques that seek to optimize oxygen transport, preventing, reversing or minimizing ventilatory dysfunctions. Tuberculosis (TB) is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium microbacteria, the species Mycobacterium tuberculosis (Mtb) being the most common. One of the most fatal diseases in the world, TB mainly affects the lungs (pulmonary TB), but it can also affect practically all organs of the human body (extrapulmonary TB). TB is transmitted when people sick with pulmonary TB expel the etiologic agent through the air, through speech, coughing or sneezing. Such high rates of infection and deaths are mainly caused by poverty, which increases the risk of malnutrition and hinders access to education and information, and low or non-existent social security (basic sanitation and universal treatment for diseases such as AIDS, hepatitis and diabetes) ). Physiotherapy aims to improve pulmonary ventilation by performing bronchial hygiene in patients with tuberculosis. The objective of this, point out the most effective treatments for pulmonary tuberculosis, both in terms of gold standard physiotherapeutic treatments related to respiratory physiotherapy. The methodology was based on physical bases such as Hospital Physiotherapy, Fundamentals of Respiratory Therapy and electronic data Lilacs (https://lilacs.bvsalud.org/), PEDro (https://pedro.org.au/), PubMed (https: //pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/) and Scielo (https://scielo.org/). The conclusion concludes that the need to deepen knowledge on this subject is urgent, considering the importance of pulmonary tuberculosis and the significant role of physiotherapy in improving the quality of life of these patients.

Keywords: Respiratory physiotherapy; Pulmonary Tuberculosis; Treatments.

3. INTRODUÇÃO

A fisioterapia respiratória é definida como uma especialidade que utiliza estratégias e técnicas de avaliação e tratamento que buscar a otimizar o transporte de oxigénio é prevenir, reverter ou minimizar disfunções ventilatórias (Luiz et al., 2012). Yokota et al. (2006) afirmar que a fisioterapia respiratória tem objetivo melhorar a função respiratória, promovendo e mantendo os níveis adequados de oxigenação na circulação, preservando a função pulmonar.

A fisioterapia respiratória tem dois aspectos caracterizado: 1 – higiene brônquica ou seja a remoção das secreções retidas; 2 – manutenção da expansibilidade pulmonar (Yokota et al, 2006). O sistema respiratório é constituído pela vias aéreas e pulmões, qual fornece oxigênio ao sangue para a respiração celular e para eliminar o dióxido de carbono. Também a fonação, vocalização e equilíbrio do PH dentro dos limites fisiológicos e produzido (MOORE; DALLEY, 2007; DOMINGOS, 2015).

A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa crônica causada pela microbactéria do gênero Mycobacterium, sendo a espécie Mycobacterium tuberculosis (Mtb) a mais comum. Uma das doenças que mais causam mortes no mundo, a TB afeta principalmente os pulmões (TB pulmonar), mas pode também afetar praticamente todos os órgãos do corpo humano (TB extrapulmonar). A tuberculose é transmitida quando pessoas doentes com TB pulmonar expele o agente etiológico pelo ar, através da fala, da tosse ou do espirro. Taxas tão elevadas de infecção e óbitos são causadas principalmente pela pobreza, que aumenta os riscos de subnutrição e dificulta o acesso à educação e à informação, e a baixa ou inexistente seguridade social (WHO, 2018).

Além disso, o fato de o espectro da TB ser muito dinâmico também acarreta o aumento do número de doenças e de óbitos, pois a doença pode assumir várias fases: infecção assintomática, enfermidade potencialmente letal, fazer com que a pessoa infectada não acredite na gravidade da doença e abandone o tratamento antes do tempo recomendado ou faça uso errado ou irregular dos medicamentos (BARRY III et al., 2009).

Tuberculose é assim identificada (FRITH, 2014), pois o Mtb, ao infectar o tecido pulmonar, atrai os macrófagos alveolares, que, ao defenderem o organismo da ameaça, fagocita os bacilos e criam pequenos tubérculos (granulomas), o Mtb fica alojado no estado latente, e pode sobreviver por décadas nesse estado. A dois estados da TB: a fase latente, qual a doença é assintomática e não transmissível, e o estado ativo, no qual o Mtb, consegue se proliferar e se espalhar no organismo, que geralmente ocorre quando o sistema imunológico do indivíduo está deficiente (PAI et al., 2016).

Propagada por todo o mundo, a TB afeta 1/3 da população mundial que são aproximadamente 10 milhões de pessoas desenvolver TB a cada ano, resultando em 2 milhões de mortes (WHO, 2018). De acordo com o Relatório Sobre a Tuberculose em 2018 da Organização Mundial da Saúde (OMS), a tuberculose é uma das 10 principais causas de mortes em seres humanos, sendo a mais letal causada por um único agente infeccioso (acima do HIV/AIDS). Estima-se que 10 milhões de pessoas desenvolveram a tuberculose em 2017 e a doença causou aproximadamente 1,3 milhões de mortes entre pessoas com HIV-negativo e cerca de 300.000 mortes por TB entre pessoas com HIV-positivo (WHO, 2018).

As regiões que ficam no oeste do Pacífico e no sudeste da Ásia registraram 56% dos casos de Tuberculose, na Índia 24% e na China 11% sendo os países com o maior número de registros. Também nas regiões do continente africano ocorreram 25% dos casos (ZUMLA et al. 2015). As taxas de incidência da tuberculose em 2017 no mundo podem ser vistas na imagem da Figura 1. O Ministério da Saúde informou que, no Brasil, no mesmo período, a TB causou 4.426 mortes e a microbactéria causou 72.770 novos casos (BRASIL, 2018).

Figura 1 – Taxas de incidência da TB no mundo por 100.000 habitantes em 2017.

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Fonte: Global TB report 2018.

Mesmo sendo uma doença evitável e curável, na grande maioria dos óbitos que ocorre nas regiões metropolitanas e em unidades hospitalares. Essa doença e classificada pela OMS como infecciosa de agente único que mais mata, chegando a superar o vírus da imunodeficiência humana (HIV).

O ministério da saúde mostrou dados que 10,4 milhões de pessoas contraíram a doença no mundo em 2016 e cerca de 1,3 milhão morreu em decorrência dela. A TB é considerada uma doença grave de saúde pública mundial, chegando atinge todas as faixas etárias; devido às suas complicações, principalmente quando associada a condições sociais e econômicas precárias, a doença ainda causa muitas mortes.

O presente trabalho tem o objetivo de verificar se a fisioterapia respiratória contribui, ou não para resolução positiva, ou seja se é eficaz enquanto no tratamento da tuberculose pulmonar. Simultaneamente procurar contribui para a prática baseada na evidência, especificamente, do fisioterapeuta na intervenção na TB pulmonar.

O trabalho tem algumas partes importantes, como: Descrever a fisiopatologia da Tuberculose Pulmonar. A segunda parte apontar os tratamentos mais eficazes para a Tuberculose. A terceira parte apontar os tratamentos padrão ouro fisioterapêuticos relacionado a Fisioterapia Respiratória, seguindo com a análise, discussão e resultados dos mesmos.

Por fim elaboram-se as conclusões e efetuam-se algumas reflexões sobre o conteúdo deste estudo bem como se apontam algumas limitações encontradas.

4. DESENVOLVIMENTO

4.1 Fisiopatologia da Tuberculose Pulmonar

A transmissão do M. Tuberculosis de uma pessoa com doença ativa a outra, é exclusivamente por via inalatória, através de gotículas de secreção respiratória. Pela grande estabilidade da micobacteria nessas gotículas e no escarro, podem permanecer viáveis no escarro seco por até seis semanas. (MARTINS et al, 2009).

O agente da TB é o Mycobacterium Tuberculosis, sendo as vias aéreas principal porta de entrada para o parasita, basta tosse ou fala de um a pessoa infectada contendo um ou dois bacilos viáveis no seu interior para transmitir. (SANTORO, et al 2014). A bactéria tende a alcançar os alvéolos pulmonares, onde os bacilos se implantam, e é o órgão mais acometido pela doença (80 a 90 % dos casos). (SANTORO, et al 2014).

A fagocitose começa a o correr nos alvéolos pulmonares, por meio da ligação do bacilo com vários receptores celulares, para a infecção ser barrada é preciso que os bacilos sejam contidos no lisofagossomo. (SANTORO, et al 2014)

A evolução da doença ocorre quando a resposta imunológica não é efetiva para bloquear o bacilo, deixam o interior do macrófago e disseminam-se para corrente linfática. (SANTORO, et al 2014).

4.1.1 Sinais e Sintomas

Nos primeiros estágios da TB os sinais e sintomas encontram-se ausentes, muitas vezes a TB é diagnosticada incidentalmente por realização de radiografias de tórax de rotina. (GOODMAN, SNYDER, 2010).

A apresentação da TB pulmonar é através da tosse por 2 semanas ou mais além de sintomas respiratórios como dor torácica, dispneia e hemoptise, sistêmicos por febre vespertina, sudorese noturna, anorexia e emagrecimento. (MARTINS et al, 2009).

As formas extrapulmonares apresentam, além das manifestações sistêmicas, sintomatológicas relacionadas com a localização das doenças, tais como: linfonodomegalia, derrame pleural e/ou espessamento pleural, rouquidão, meningite, hematúria e dor lombar, obstrução intestinal, dor óssea e edema peri-articular, ocular e nódulos de pele. (MARTINS et al, 2009, p ag. 528).

Há uma pequena divergência relacionada aos sinais e sintomas clínicos entre os autores MARTINS et al e GOODMAN, SNYDER. Conforme GOODMAN, SNYDER (2010, p ag. 298) a TB tem como sinais e sintomas fadiga, mal-estar, anorexia, perda de peso, febre baixa especialmente no final da tarde, sudorese noturna, tosse produtiva frequente, dor surda, pressão ou desconforto no tórax e dispneia.

4.2 Tratamentos mais eficazes para a Tuberculose Pulmonar

Pacientes com tuberculose pulmonar, após o fim do tratamento medicamentoso, podem apresentar distúrbios ventilatórios e entre os resquícios mais comuns, estão o enfisema regional, estrias atelectasias e fibrose pleural, o que pode levar inclusive a lobectomia, toracoplasia ou pnemectomia, reduzindo a tolerância ao exercício e levando a um declínio da qualidade de vida.

Além do comprometimento pulmonar, o emagrecimento causado pela doença pode levar a uma redução de massa muscular, o que pode causar redução da força muscular respiratória.

Através de um conjunto de técnicas manuais é possível realizar a higiene brônquica em pacientes com acometimentos pulmonares, com o objetivo de melhorar a oxigenação, eliminar as secreções produzidas pelas doenças, neste caso TB, promover a reespansão pulmonar, prevenir complicações. (LIEBANO et al, 2009, CAVALHEIRO et al, 2012).

4.2.1 Compressão torácica

Técnica utilizada para favorecer a expectoração, manualmente assistida consiste em realizar o movimento do reflexo de tosse com o auxílio do fisioterapeuta. Tem por objetivo aumento da pressão abdominal, direcionando uma compressão na região torácica ou próxima a região epigástrica, assim favorecendo a expectoração. (PRESTO, DAMAZIO, 2009).

4.2.2 Percussão torácica manual

Manobra desobstrutiva associada a drenagem postural, porem esta técnica para alguns autores causa micro atelectasias e podem precipitar o broncoespasmo. (PRESTO, DAMAZIO, 2009). Esta técnica é realizada com as mãos, esta deve estar em concha e se realiza apenas na expiração, sobre a zona que apresenta acúmulo de secreção com o tempo de realização de 3 a 5 minutos. (PRESTO, DAMAZIO, 2009, LIEBANO, 2009).

4.2.3 Vibração torácica

É a realização de uma contração isométrica dos músculos do fisioterapeuta que geram a vibração. Deve ser realizada na região de acumulo de secreção e na fase expiratória antecedida por uma inspiração profunda. Ela promove o deslocamento de secreções. (PRESTO, DAMAZIO, 2009).

Também podemos utilizar a vibração associada com a compres são, a então vibrocompreção. Objetivo é aumentar os índices de deslocamento de secreção. (SARMENTO, 2009).

4.2.4 Ginga

Manobra indicada para desobstrução brônquica e aumento da mobilidade do tórax e oxigenação pulmonar realizada no ato expiratório. Com as duas mãos espalmadas na região lateral do tórax, abaixo da axila, durante cada expiração o fisioterapeuta comprime para dentro e para baixo o tórax, deve ser realizada em toda extensão do gradil costal. (AZEREDO, IRVIN, TECKLIN, apud).

4.2.5 Compressão descompressão torácica súbita

Técnica que promove a desobstrução brônquica, favorecimento da expectoração e variação do fluxo expiratório. Realiza-se com o apoio das mãos e antebraço do fisioterapeuta na região inferior do tórax durante vários ciclos respiratórios, pedindo sempre ao paciente uma inspiração profunda para que no final da mesma bruscamente liberar as mãos próximo ao final dela. (AZEREDO, IRVIN, TECKLIN, apud).

4.2.6 CPAP

O uso de dispositivos e equipamentos que geram pressão positiva nas vias aéreas pode ser aplicado somente na fase inspiratória, somente na fase expiratória ou em ambas as fases da respiração.

Os dispositivos que oferecem a respiração por pressão positiva intermitente, sistema EPAP, CPAP e BiPAP podem oferecer gerar essa pressão nas vias aéreas.

A CPAP (Pressão positiva contínua nas vias aéreas) é obtida com um gerador de fluxo, que pode ser utilizada em pacientes em ventilação espontânea, com e sem vias áreas artificiais, que consiste na aplicação de um nível de PEEP associada a um fluxo inspiratório nas vias aéreas.

Os benefícios do uso da CPAP estão relacionados ao aumento da pressão alveolar e da capacidade residual funcional, o que determina o recrutamento de alvéolos previamente colapsados.

O fisioterapeuta tem o papel de atuar em todos os segmentos no sistema respiratório, sendo a terapia indicada para tratamento de afecções sistêmicas, prevenção de recidivas de doenças pulmonares e prevenção de patologias associadas.

4.3 Tratamentos padrão ou fisioterapêuticos relacionado a Fisioterapia Respiratória

Foram feitos diversas pesquisas nas bases de dados relacionado na metodologia desse artigos, mas não foi achando nada relevante com esse assunto. Em muitos artigos, as descrições do assunto são incompletas, os resultados e tratamentos propostos não tem detalhados ou até mesmo não são descritos. A dificuldade em encontrar pesquisas científicas que abordem o tratamento fisioterapêutico na TP é preocupante, uma vez que ocorrem de 8 a 9 milhões de casos novos por ano no mundo.

4.4 Análise, Discussão e Resultado

4.4.1 Análise

Ao analisar pode observa-se que a tuberculose pulmonar (TP) é uma das doenças que mais causam mortes no mundo, que afeta principalmente os pulmões, mas também pode afetar praticamente todos os órgãos do corpo humano. Segundo (WHO, 2018) taxas tão elevadas de infecção e óbitos são causadas principalmente pela pobreza, que aumenta os riscos de subnutrição e dificulta o acesso à educação e à informação.

(BARRY III et al., 2009) diz que a doença pode assumir várias fases: infecção assintomática, enfermidade potencialmente letal, e com isso faz com que a pessoa infectada não acredite na gravidade da doença e abandone o tratamento bem antes do tempo recomendado, é até mesmo fazendo o uso errando oi irregular dos medicamentos.

A fisioterapia respiratória ainda não possuir tratamentos com evidencias cientificas forte e os artigos sobre o tema são escasco, mas e utilizado um conjunto de técnicas manuais, que buscas promover a reespansão pulmonar e prevenir complicações.

4.4.2 Discussão

Em termos de discussão foi visto que a pesquisa sobre TP e ligeiramente fácil, comparando com a procura sobre tratamentos da fisioterapia respiratória, principalmente em termo de tratamento padrão ouro, no qual não ser teve relatos fidedignos sobre tal.

A OMS mostra um relatoria em 2018, que fala sobre a TB, no qual tuberculose é uma das 10 principais causas de mortes em seres humanos, sendo a mais letal (acima do HIV/AIDS) causada por um único agente infeccioso. Já (WHO, 2018) Estima-se que 10 milhões de pessoas desenvolveram a tuberculose em 2017 e a doença causou aproximadamente 1,3 milhões de mortes entre pessoas com HIV-negativo e cerca de 300.000 mortes por TB entre pessoas com HIV-positivo.

Mesmo com todos esses relatos as pesquisas científicas que abordam tratamento da fisioterapia respiratória na TP, é difícil e bem preocupante.

4.4.3 Resultado

São os seguintes os resultados alcançados: foi visto que há uma dificuldade bastante grande para achar tratamentos fisioterapêuticos em relação a TP, foram até encontrados alguns tratamentos, mas os mesmo não tem evidências cientificas. A pesquisa sobre apontar os tratamentos padrão ou fisioterapêuticos relacionado a Fisioterapia Respiratória, não foi concluída por faltas de achados científicos sobre o assunto.

A fisioterapia respiratória tem um papel importante sobre TP, principalmente após o fim do tratamento medicamentoso, no qual o mesmo pode vim apresentar distúrbios ventilatórios e comprometimento pulmonar, o fisioterapeuta tem o objetivo de melhorar a oxigenação, eliminar as secreções, que a doença produz.

5. CONCLUSÃO

O artigo trata da fisioterapia respiratória no tratamento da tuberculose pulmonar, para tanto, foram apresentado os seguintes pontos: 1 – Descrição da fisiopatologia da Tuberculose Pulmonar; 2 – Tratamentos mais eficazes para a Tuberculose Pulmonar e 3 – Os tratamentos padrão ou fisioterapêuticos relacionado a Fisioterapia Respiratória.

No curso da pesquisa, verificou-se que os autores demostrar que a TB e uma das doenças que mais causam mortes no mundo e que afeta principalmente os pulmões.

Ao final desse trabalho pode-se concluir que a necessidade de aprofundar os conhecimentos nessa assunto é urgente, considerando a importância da Tuberculose Pulmonar e o papel significativo da fisioterapia na melhora da qualidade de vida destes pacientes.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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