HOME CARE PHYSIOTHERAPY: IMPORTANCE OF HOME CARE
REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th10249041459
Iuri Alves Viana [1]
Wanderleia Sannya David Alencar [2]
Carolina Gonçalves Pinheiro [3]
RESUMO
A fisioterapia no atendimento domiciliar é caracterizada como uma assistência, onde cuidados fisioterápicos são realizados na própria casa do paciente, permitindo uma avaliação profissional quanto à realidade e dificuldades do paciente. Almejando averiguar a atuação da fisioterapia enquanto atendimento domiciliar a partir da literatura existente, realizou-se uma revisão de literatura integrativa com 9 estudos, com uso dos descritores: “Physiotherapy in primary care” AND “Home care”. Diante dos estudos analisados percebe-se que a atuação da fisioterapia apresentou resultados benéficos quanto ao programa de reabilitação proposto para cada patologia em domicílio. Vale resslatar que, o atendimento domiciliar no Brasil no Sistema público acontece integrado a atenção básica e, regumentado pelo SUS. Portanto, evidencia-se a importância do atendimento domiciliar realizado pela fisioterapia, especialmente para aqueles que apresentam alguma restrição de locomoção, facilitando assim, o acesso a reabilitação.
PALAVRAS-CHAVE: Consulta Domiciliar; Fisioterapia; Atenção Básica.
ABSTRACT
Physiotherapy in home care is characterized as assistance, where physiotherapy care is carried out in the patient's own home, allowing a professional assessment of the patient's reality and difficulties. Aiming to investigate the role of physiotherapy as home care based on existing literature, an integrative literature review was carried out with 9 studies, using the descriptors: “Physiotherapy in primary care” AND “Home care”. In view of the studies analyzed, it is clear that the performance of physiotherapy presented beneficial results regarding the rehabilitation program proposed for each pathology at home. It is worth noting that home care in Brazil in the public system is integrated with basic care and regulated by the SUS. Therefore, the importance of home care provided by physiotherapy is evident, especially for those who have some mobility restrictions, thus facilitating access to rehabilitation.
KEYWORDS: Home Consultation; Physiotherapy; Basic Care.
INTRODUÇÃO
A primeira implantação de assistência domiciliar descrito na literatura, ocorreu nos Estados Unidos, em 1780, no Hospital de Boston, com enfermeiras. Posteriormente, em 1885 foi fundada a primeira Associação de Enfermeiras Visitadoras (Visiting Nurses Association – VNA), devido ao aumento do trabalho nesta nova perspectiva (BENASSI et al., 2012).
No Brasil, o serviço de assistência médica domiciliar teve início em 1949, especialmente com a criação do Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU), mediante o Decreto nº 27.664. Tal serviço foi o resultado de uma série de demandas sociais, tornando os atendimentos mais ágeis (SILVA et al., 2022).
O primeiro sistema de atenção domiciliar no Brasil foi criado no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo em 1967, almejando reduzir o número de leitos ocupados, e para tanto, foi implantado um tipo restrito de atendimento domiciliar, englobando os cuidados de baixa complexidade clínica. Posteriormente, houve um crescimento no número de empresas privadas do sistema de atenção domiciliar, passando de cinco empresas, em 1994, para uma marca superior a cento e oitenta empresas em 1999. Esse aumento caracteriza um modismo que privilegia o lucro fácil, sem a devida estrutura para o correto atendimento, o que levou muitas empresas a serem desqualificadas pelo sistema econômico, pela seleção natural da concorrência (AMARAL et al., 2001).
O serviço de fisioterapia domiciliar aumentou consideravelmente no Brasil e em diversos países. Através da Lei nº 10.424/02 do Sistema Único de Saúde (SUS), o atendimento domiciliar foi fundamentado, organizando as condições para promoção da saúde de forma que aconteça a proteção, recuperação da saúde, a organização, assim como o funcionamento de serviços correspondentes (PIRES; ARANTES, 2022).
De acordo com a portaria Nº 825, 25 de abril de 2016, sobre a atenção Domiciliar no âmbito do SUS, fica estabelecida que os atendimentos de saúde em domicilio serão ofertadas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) descentralizadas afim de que reduzam a demanda de atendimento hospitalar, e que haja cuidados paliativos, promoção e prevenção a saúde em casa. Essa é uma das estrategeias do ministério de saúde para levar a saúde para populações fragilizadas e que não consegue ter acesso (BRASIL, 2016).
Umas das principais dificuldades que as equipes multiprofissionais se deparam é em como garantir e levar um serviço de qualidade e que atenda ao paciente que está em domicilio, diante de fatores como: as diretrizes de orçamento para tecnologia repassadas do ministério da saúde, locais, fazer com que o paciente entenda que ele precisa fazer a parte dele, acolhimento profissional e também familiar ou de um cuidador (BRASIL, 2013).
Vale ressaltar que uma das atividades realizadas na Estratégia Saúde da Família (ESF) é a visita domiciliar, que proporciona ao profissional a possibilidade de adentrar o espaço da família e identificar suas necessidades e potencialidades, possibilitando a interação em ambientes familiares e sociais. Assim, a visita domiciliar é uma tecnologia que viabiliza a criação de espaços de intersubjetividade, onde ocorrem falas, escutas e interpretações. O fisioterapeuta cuida da saúde da população com ênfase no movimento e na função, prevenindo, tratando e recuperando disfunções e doenças e a especialidade saúde coletiva é reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e sua prática enfoca a realidade social, econômica, epidemiológica e familiar (BEZERRA; LIMA; LIMA, 2015).
Assim, a atenção domiciliar consiste em uma modalidade de atenção à saúde que envolve promoção da saúde, prevenção, tratamento, reabilitação e paliação em domicílio, de forma conjunta com as Redes de Atenção à Saúde (RAS). Vale ressaltar que essa modalidade tem aumentado em resposta às mudanças demográficas, epidemiológicas, sociais e culturais que vêm tomando lugar, tanto no Brasil quanto no cenário global, para atender à necessidade de possibilidade e sustentabilidade econômica dos sistemas de saúde, bem como pela busca de uma proposta de cuidado que promova maior conforto aos usuários e às suas famílias (PROCÓPIO et al., 2020).
Buscando garantir a continuidade do cuidado em integração com a rede de atenção à saúde, foi instituída a Atenção Domiciliar como modalidade complementar ou substitutiva às já existentes. O Programa Melhor em Casa, do SUS, criado em 2011, visa à redução da demanda e/ou permanência da internação hospitalar, a humanização da atenção, a desinstitucionalização e a ampliação da autonomia dos usuários a partir de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestados em domicílio por equipe multidisciplinar (PEREIRA; GESSINGER, 2014).
A atenção domiciliar inclui-se na RAS do SUS assumindo os princípios e diretrizes deste sistema, previstos em lei, ressaltando-se a universalidade, equidade, a integralidade, a resolubilidade e a ampliação do acesso, associados ao acolhimento e à humanização, que devem ser observados na organização dos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) (CASTRO et al., 2018).
Vale ressaltar que o atendimento domiciliar abrange a parcela da população que está impossibilitada de acessar os serviços, ampliando a visão de saúde por meio de um processo educativo. A assistência domiciliar possibilita que os profissionais possam conhecer a realidade de vida da população e estabelecer vínculo, bem como reduzir o número de internações dos pacientes (PEREIRA; GESSINGER, 2014).
A fisioterapia no atendimento domiciliar é caracterizada como uma assistência, onde cuidados fisioterápicos são realizados na própria casa do paciente, permitindo uma avaliação profissional quanto à realidade e dificuldades do mesmo, e a partir disso, traçar um protocolo de assistência que se aplique à realidade do paciente (BENASSI et al., 2012). O que se observa, portanto, é a possibilidade da fisioterapia ir até aos pacientes, rompendo, desse modo, com a lógica do atendimento terapêutico convencional (SILVA et al., 2022).
Assim, o paciente não terá que se locomover até a clínica, tendo muitas vezes que enfrentar trânsito e congestionamento, e poderá escolher o melhor horário para o atendimento no conforto de sua residência, com a sua família, local onde se sente mais seguro e à vontade, fatores que influenciam positivamente no tratamento. Há ainda casos em que o paciente encontra-se restrito ao leito, condição que exige maiores demandas de trabalho para o seu deslocamento ao atendimento fisioterapêutico em uma clínica (SILVA; DURÃES; AZOUBEL, 2011).
A fisioterapia na atenção domiciliar é essencial e, portanto, esta deve ser uma categoria que precisa fazer parte da equipe multiprofissional, uma vez que, a fisioterapia não só vai tratar da doença, como também a prevenção e promoção a saúde em todos os níveis de atenção à saúde (FELICIO et al., 2005).
Pacientes que estão restritos ao domicílio e/ou ao leito em sua grande maioria necessitam da realização da fisioterapia, e geralmente por tempo prolongado. Esse sem dúvida é um desafio para os pacientes, para os familiares e para a Atenção Básica. Pacientes que estão com algum grau de comprometimento na funcionalidade, a fisioterapia será primordial, especialmente para evitar que agrave suas enfermidades e, consequentemente ocorra uma perda maior de funcionalidade. Além disso, é possível manter ou até mesmo ganhar novamente as funções e movimento. Dessa forma, a fisioterapia domiciliar é de suma importância e pesquisar acerca da ação da fisioterapia enquanto atendimento domiciliar na atenção básica e entender como esta acontece, poderá elucidar questionamentos acerca dessa atuação.
A Fisioterapia nos atendimentos domiciliares em pacientes acamados ou impossibilitados almeja realizar atividades para que consigam desenvolver suas atividades de vida diária (AVD), melhorando a qualidade de vida e evitando possíveis complicações (ALVES et al., 2020).
Percebe-se que os fisioterapeutas não estão totalmente inseridos na Atenção Básica, tendo muitas localidades sem a fisioterapia, mesmo sendo comprovado a importância dessa categoria na Atenção Básica, como evidenciados nos estudos de Maia et al. (2015); Souza e Bertolini (2019) e Alves et al. (2020).
Dessa forma, esse estudo almejou averiguar a atuação da fisioterapia enquanto atendimento domiciliar a partir da literatura existente, além de apresentar a amostra dos estudos analisados; verificar as principais patologias atendidas pela fisioterapia em domicílio e descrever a quantidade de sessões ou tempo de acompanhamento pela fisioterapia.
TIPO DE ESTUDO
Trata-se de uma revisão integrativa, que segundo Souza, Silva e Carvalho (2010), a revisão integrativa permite a inclusão de métodos diversos, sendo possível inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para compreensão completa do fenômeno analisado.
ESTRATÉGIAS DE BUSCA DOS ARTIGOS
As buscas pela pesquisa, foram executadas pelas base de dados eletrônicas PubMed, LILACS e Scielo e foram realizadas no mês de março de 2024. Os descritores (DeCS) utilizados para a busca nas bases eletrônicas foram: “Physiotherapy in primary care” AND “Home care”
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE
Foram consideradas analise dos artigos originais sobre a fisioterapia e atendimento domiciliar, textos completos gratuitos, disponíveis na integra pelo meio online, que fossem dos últimos 5 anos de 2019 a 2024. Foram excluídos estudos que não enfatizem a fisioterapia e atendimento domiciliar, artigos do tipo revisão, dissertações e teses.
SELEÇÃO DOS ESTUDOS E EXTRAÇÃO DE DADOS
Inicialmente foi realizado uma exploração dos títulos dos artigos apresentados por meio da estratégia de buscas. A segunda etapa, foi a leitura dos resumos, considerando os critérios de inclusão pré- definidos. A terceira etapa consistiu na leitura dos estudos na íntegra, resultando em 09 estudos conforme o fluxograma abaixo:
FLUXOGRAMA 1: Seleção de artigos.
AVALIAÇÃO DE DADOS
Para facilitar a análise dos artigos selecionados foram construídas tabelas para melhor interpretação dos mesmos. E para garantir a validade dessa revisão, os estudos foram selecionados e analisados minunciosamente, buscando resultados diferenciados em vários estudos. Na coleta dos dados foram observados alguns pontos que são necessários nos artigos científicos como: (identificação, título, autores, ano, objetivos, resultados); método (o tipo de estudo, local, e técnica para a coleta de dados) e consequentemente os resultados obtidos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para realização da pesquisa “título” foi realizado uma busca em três bases de dados, porém foram analisados 09 artigos pesquisados presentes em uma base de dados, Pubmed. Os estudos analisados foram selecionados a partir do critério de inclusão dos últimos 5 anos, sendo encontrados artigos entre os anos de 2019 e 2021, maioria do ano de 2019.
A tabela 1 apresenta os estudos analisados, na qual todos verificaram a atuação da fisioterapia domiciliar em alguma patologia em específico. Quanto a quantidade de participantes, variaram de 21 participantes a 621 participantes. Assim, ao todo foram 1415 sujeitos que participaram dos estudos.
Tabela 1 – Distribuição de artigos pelo objetivo e sujeitos da pesquisa
TÍTULO/ AUTOR/ ANO | PARTICIPANTES |
Results From a Randomized Controlled Trial to Address Balance Deficits After Traumatic Brain Injury. TEFERTILLER et al., 2019. | N=63 (Programa de exercícios domiciliares tradicional n=32; sistema de jogo de realidade virtual n=31) há pelo menos 1 ano após o TCE, deambulando de forma independente dentro de casa, não recebendo atualmente serviços de Intervenção de Fisioterapia. |
Home-based exercise and bone mineral density in peritoneal dialysis patients: a randomized pilot study. WATANABE et al., 2021. | N=53 pacientes estáveis em diálise peritoneal (26 do grupo de intervenção; sexo masculino, idade mediana, 66 anos; 27 do grupo de cuidados habituais; sexo masculino, idade mediana 64 anos). |
Effect of combined home-based, overground robotic-assisted gait training and usual physiotherapy on clinical functional outcomes in people with chronic stroke: A randomized controlled trial. WRIGHT et al., 2021. | N=34 pacientes ambulatoriais com AVC crônico que recebem fisioterapia usual. |
Effect of a Multicomponent Home-Based Physical Therapy Intervention on Ambulation After Hip Fracture in Older Adults: The CAP Randomized Clinical Trial. MAGAZINER et al., 2019. | N=210 participantes foram randomizados e reavaliados 16 e 40 semanas depois. |
Changes in vascular and inflammatory biomarkers after exercise rehabilitation in patients with symptomatic peripheral artery disease. GARDNER et al., 2019. | N=114 pacientes foram randomizados em um dos três grupos (n = 38 por grupo). |
The effect of home exercise on the posture and mobility of people with HAM/TSP: a randomized clinical trial. MOTA et al., 2020. | N= 49 participantes (18 Grupo com supervisão, 16 Grupo sem supervisão, 15 Grupo controle). |
Feasibility of preoperative supervised home-based exercise in older adults undergoing colorectal cancer surgery – A randomized controlled design. KARLSSON et al., 2019. | N=21 pacientes do sexo masculino |
Effectiveness of a Long-Term, Home-Based Aerobic Exercise Intervention on Slowing the Progression of Parkinson Disease: Design of the Cyclical Lower Extremity Exercise for Parkinson Disease II (CYCLE-II) Study. ALBERTS et al., 2021. | N=250 participantes |
Outpatient physiotherapy versus home-based rehabilitation for patients at risk of poor outcomes after knee arthroplasty: CORKA RCT. BARKER et al., 2020. | N= 621 participantes (309 participantes foram designados para o programa de reabilitação domiciliar de Reabilitação Baseada na Comunidade após Artroplastia do Joelho – CORKA, recebendo uma mediana de cinco sessões de tratamento e 312 participantes foram designados para cuidados habituais, recebendo uma mediana de quatro sessões). |
FONTE: Dados da pesquisa, 2024
A tabela 2 apresenta as patologias tratadas no domicílio, havendo variedade nos 9 estudos, Traumatismo Crânio Encefálico, Insuficiência Renal Crônica, Acidente Vascular Encefálico, Fratura de Quadril, Doença Arterial Periférica, Paraparesia Espástica Tropical, Câncer Colorretal, Doença de Parkinson, Artroplastia de Joelho. Quando as áreas de atuação, há um predomínio, de acordo com as patologias, a fisioterapia neurofuncional, seguido da traumato-ortopedia.
A visita domiciliar é caracterizada como o deslocamento do profissional até o domicílio do usuário, almejando atenção à saúde, aprendizagem ou investigação, podendo ser considerada como um método, uma tecnologia e um instrumento, viabilizando o cuidado das pessoas com algum nível de dependência física ou emocional e com dificuldades de sair do seu domicílio (MEDEIROS; PIVETTA; MAYER, 2012).
A escolha pela fisioterapia domiciliar ocorre especialmente por motivos como incapacidade físico-funcional, restrição ao leito ou até mesmo pela facilidade desse tipo de atendimento para os pacientes com dificuldade de locomoção bem como seus familiares (PIRES; ARANTES, 2022).
Pires; Arantes (2022) complementam ainda, que o fisioterapeuta domiciliar beneficia o ser humano, proporcionando melhor qualidade de vida às pessoas que necessitam deste atendimento em suas necessidades individuais, abrangendo também seus familiares e cuidadores, através de condutas preventivas, curativas e reabilitadoras.
Diante das patologias encontradas nos estudos, é perceptível que as nove patologias podem restringir o indivíduo ao domicílio seja de forma temporária ou definitiva.
Tabela 2 – Distribuição dos estudos de acordo com a patologia, área da fisioterapia e quantidade de sessões
TÍTULO/ AUTOR/ ANO | PATOLOGIA TRATADA/ ÁREA | QUANTIDADE DE SESSÕES/ TEMPO DE ACOMPANHAMENTO |
Results From a Randomized Controlled Trial to Address Balance Deficits After Traumatic Brain Injury. TEFERTILLER et al., 2019. | Traumatismo crânio Encefálico Neurofuncional | Intervenção de fisioterapia domiciliar, 3-4 vezes por semana durante 12 semanas, com cada sessão durando 30 minutos. |
Home-based exercise and bone mineral density in peritoneal dialysis patients: a randomized pilot study. WATANABE et al., 2021. | Insuficiência renal crônica Nefrologia | Exercícios domiciliares (exercícios resistidos, alongamentos e exercícios aeróbicos como caminhada) durante 6 meses, caminhar por 20 a 30 minutos, 3 a 5 vezes por semana e aumentar para 500–1000 passos, todos os meses. |
Effect of combined home-based, overground robotic-assisted gait training and usual physiotherapy on clinical functional outcomes in people with chronic stroke: A randomized controlled trial. WRIGHT et al., 2021. | Acidente vascular encefálico Neurofuncional | Fisioterapia usual mais (1) programa de treinamento de marcha assistido por robótica no solo de 10 semanas, usando o dispositivo por 30 minutos por dia, ou (2) grupo de controle, 30 minutos de atividade física por dia. |
Effect of a Multicomponent Home-Based Physical Therapy Intervention on Ambulation After Hip Fracture in Older Adults: The CAP Randomized Clinical Trial. MAGAZINER et al., 2019. | Fratura de quadril Traumato-ortopedia | A intervenção de treinamento (tratamento ativo) incluiu treinamento aeróbico, de força, de equilíbrio e funcional. Diariamente, caminhada de 300 metros. O grupo controle ativo recebeu estimulação elétrica nervosa transcutânea e exercícios ativos de amplitude de movimento. Ambos os grupos receberam 2 a 3 visitas domiciliares de um fisioterapeuta durante 16 semanas. |
Changes in vascular and inflammatory biomarkers after exercise rehabilitation in patients with symptomatic peripheral artery disease. GARDNER et al., 2019. | Doença Arterial Periférica Vascular | Intervenções de exercícios, consistindo em programas domiciliares e supervisionados de caminhada intermitente até dor de claudicação leve a moderada por 12 semanas. 3 vezes por semana, durante 15 minutos cada sessão. |
The effect of home exercise on the posture and mobility of people with HAM/TSP: a randomized clinical trial. MOTA et al., 2020. | Paparesia Espástica Tropical Neurofuncional | Exercícios guiados por um guia durante seis meses, 2 vezes por semana, durante 50 minutos: supervisionados (GS), não supervisionados (GP) e controle (GC). |
Feasibility of preoperative supervised home-based exercise in older adults undergoing colorectal cancer surgery – A randomized controlled design. KARLSSON et al., 2019. | Câncer colorretal Oncológica | O exercício (respiratório, de força e aeróbico) consistiu de 2 a 3 sessões supervisionadas por semana nas casas dos participantes, durante pelo menos 2 a 3 semanas ou até a cirurgia, e um programa de exercícios auto administrado entre elas. |
Effectiveness of a Long-Term, Home-Based Aerobic Exercise Intervention on Slowing the Progression of Parkinson Disease: Design of the Cyclical Lower Extremity Exercise for Parkinson Disease II (CYCLE-II) Study. ALBERTS et al., 2021. | Doença de Parkinson Neurofuncional | Exercícios aeróbicos, na qual os participantes receberam uma bicicleta estacionária vertical entregue em suas casas durante o período de estudo de 12 meses. Os participantes completaram uma sessão introdutória de exercícios de 10 minutos supervisionada por um fisioterapeuta neurológico para garantir a segurança do participante. Era realizado 3 vezes/semana por 45 minutos. |
Outpatient physiotherapy versus home-based rehabilitation for patients at risk of poor outcomes after knee arthroplasty: CORKA RCT. BARKER et al., 2020. | Artroplastia de joelho Traumato-ortopedia | O programa de reabilitação domiciliar de Reabilitação Baseada na Comunidade após Artroplastia do Joelho (CORKA), recebendo uma mediana de cinco sessões de tratamento (intervalo 4-7 sessões), durante 12 meses. |
FONTE: Dados da pesquisa, 2024
O fisioterapeuta em atendimento domiciliar contribui de forma decisiva no tratamento dos pacientes que por conta de suas incapacidades e disfunções neurológicas são deixados nos leitos e/ou cadeiras de rodas, sem que haja a oportunidade de reabilitação e reintegração destes pacientes à sociedade (FELÍCIO et al., 2005).
O traumatismo crânio encefálico (TCE), é um trauma que causa lesão anatômica, como fratura de crânio ou lesão no couro cabeludo, ou comprometimento funcional das meninges, encéfalo ou seus vasos, podendo ser leve, moderado ou grave e é considerado uma das principais causas de morte e de deficiências físicas (GARCIA; CABRAL, 2022).
Garcia; Cabral (2022) atentam que reabilitar um paciente após TCE é um processo longo e complicado e, deve ser levado em consideração peculiaridades da evolução neurológica, devendo ser iniciado o mais precoce possível.
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é caracterizado por um conjunto de eventos cerebrovasculares, que ocorrem devido a uma disfunção presente na irrigação sanguínea cerebral de forma aguda e rápida. Pode ser dividido em duas categorias de acordo com a sua etiologia: isquêmico ou hemorrágico (MARGARIDO et al., 2021).
O AVE é uma das maiores causas de sequelas que geram incapacidades funcionais, como a paralisia total ou parcial do hemicorpo, além de disfunções sensoriais, visuais, autonômicas e cognitivas, necessitando de um processo de reabilitação efetivo (LOPES et al., 2021).
A fisioterapia é essencial para recuperação de pacientes vítimas de AVE, devido as inúmeras sequelas nos indivíduos acometidos, como alterações físicas e repercussões e o fisioterapeuta é responsável por identificar as funções prejudicadas e estimulá-las para melhorar sua funcionalidade, bem como por auxiliar a reinserção social do paciente e melhorar sua qualidade de vida (LIMA; CONCEIÇÃO; TAPPARELLI, 2022).
A doença de Parkinson (DP) se caracteriza como uma doença crônica e neurodegenerativa (Santos; Ferro, 2022). Pessoas com doença de Parkinson têm sua funcionalidade afetada devido aos inúmeros comprometimentos desencadeados pela doença, como bradicinesia, rigidez, tremor de repouso e instabilidade postural e a fisioterapia nesses casos, almeja maximizar a capacidade funcional através da reabilitação do movimento (AZEVEDO et al., 2021).
A paraparesia espástica tropical, causada pelo retrovírus HTLV-1, tem como sintomatologia a fraqueza dos membros inferiores, dor lombar, podendo afetar também os esfíncteres vesical e intestinal e pode ter uma progressão rápida, com a perda de funcionalidade independente como o equilíbrio dinâmico e a coordenação motora nos primeiros três meses após diagnóstico ou ter uma progressão lenta, com alterações na velocidade da marcha, na distância percorrida, no passo, passada e cadência da marcha. (FARIAS; PINTO, 2024).
A fisioterapia tem papel importante para a reabilitação e como estratégia de otimizar a qualidade de vida dos pacientes (FARIAS; PINTO, 2024). Mota et al. (2020) complementam que a fisioterapia tem resultados positivos em pessoas com paraparesia espástica tropical, porém a mobilidade e a distância dos centros de reabilitação limitam a participação em programas ambulatoriais.
A traumato-ortopedia também foi relatada em dois estudos, na fatura de quadril e na artroplastia de Joelho, doenças que podem deixar os indivíduos restritos ao domicílio.
A maioria das pessoas com fratura de quadril apresenta dificuldade para caminhar após a fratura (MAGAZINER et al., 2019). A fisioterapia no tratamento pós-operatório de pacientes com fratura do fêmur almeja aumentar a força muscular, melhorar a segurança e eficiência da deambulação, fornecendo assim, maior independência ao paciente (SANTOS; VIEIRA, 2021).
A artroplastia total do joelho (ATJ) foi identificada como uma das cirurgias mais eficazes para a artrite do joelho (MORETE-PINTO; SOUSA-CORREA, 2021). E a fisioterapia é fundamental para a reabilitação do pós-cirúrgico da ATJ. Inicialmente para prevenir eventos trombóticos nos membros inferiores, com exercícios de bombeamento de tornozelo, ganhar extensão da articulação do joelho, minimizar o quanto antes o edema, com a crioterapia e a eletroterapia, recuperar a amplitude de movimento completa em todas as movimentações do joelho e retornar a força e o trofismo muscular do membro. E, a ausência de um tratamento reabilitativo contribui negativamente para a função da articulação do joelho (IOSHITAKE et al., 2016).
Estudos apresentaram também um programa de reabilitação domiciliar em casos de Insuficiência Renal Crônica, Câncer colorretal e Doença Vascular Periférica.
A Insuficiência Renal Crônica caracteriza-se por alterações na função ou estrutura dos rins, de evolução lenta, progressiva e irreversível cujas principais são hipertensão arterial, Diabetes Mellitus e glomerulonefrites, entre outras. Conforme sua progressão, a Insuficiência Renal Crônica é classificada em cinco estágios que requerem tratamento e acompanhamento específicos a depender do grau de lesão renal, sendo o quinto e último estágio, marcado pela fase terminal da insuficiência renal crônica, na qual Terapias Renais Substitutivas como Hemodiálise, Diálise Peritoneal e/ou transplante são necessárias (ALMEIDA et al., 2023).
Os benefícios versus limitações do exercício supervisionado versus exercício domiciliar têm sido tema de debate, porém é notório que o Câncer Colorretal, afeta profundamente a saúde e causa efeitos prejudiciais à qualidade de vida (QV) e à capacidade funcional (CF) e o exercício físico regular é recomendado para prevenir o Câncer Colorretal e tem sido associado à redução da mortalidade específica e por todas as causas do Câncer Colorretal (KRAEMER et al., 2022).
A doença arterial periférica (DAP) é altamente prevalente e leva à má qualidade de vida e está associada a uma alta taxa de mortalidade. Pacientes com DAP também apresentam maior carga cardiovascular, inflamação e estresse oxidativo do que idosos saudáveis. E, programas de exercícios domiciliares e supervisionados são eficazes para diminuir a apoptose de células endoteliais cultivadas em pacientes com DAP sintomática e um programa de caminhada domiciliar monitorado melhora os marcadores circulantes da capacidade antioxidante endógena, angiogênese, inflamação derivada do endotélio e glicemia em pacientes com DAP sintomática (GARDNER; PARKER; MONTGOMERY, 2019).
Tefertiller et al. (2019) pesquisou um grupo de participantes com Traumatismo crânio Encefálico realizou uma Intervenção de fisioterapia domiciliar, 3-4 vezes por semana durante 12 semanas, com cada sessão durando 30 minutos.
Watanabe et al. (2021) em um grupo de pacientes com Insuficiência renal crônica realizou exercícios domiciliares (exercícios resistidos, alongamentos e exercícios aeróbicos como caminhada) durante 6 meses, caminhar por 20 a 30 minutos, 3 a 5 vezes por semana e aumentar para 500–1000 passos, dependendo da sua capacidade, todos os meses.
Wright et al. (2021) realizou em pacientes com AVE um programa de treinamento de marcha assistido por robótica no solo de 10 semanas, usando o dispositivo por 30 minutos por dia, e um grupo de controle com 30 minutos de atividade física por dia.
Magaziner et al. (2019) em pacientes que sofreram fratura de quadril foi realizado a intervenção de treinamento (tratamento ativo) incluiu treinamento aeróbico, de força, de equilíbrio e funcional, diariamente com caminhada de 300 metros. O grupo controle ativo recebeu estimulação elétrica nervosa transcutânea e exercícios ativos de amplitude de movimento. Ambos os grupos receberam 2 a 3 visitas domiciliares de um fisioterapeuta semanalmente durante 16 semanas.
Gardner et al. (2019) pesquisou participantes com Doença Arterial Periférica, realizando intervenções de exercícios, consistindo em programas domiciliares e supervisionados de caminhada intermitente até dor de claudicação leve a moderada por 12 semanas, 3 vezes por semana, durante 15 minutos cada sessão.
Mota et al. (2020) pesquisou participantes com Paparesia Espástica Tropical com um programa de exercícios guiados por um guia durante seis meses, 2 vezes por semana, durante 50 minutos.
Karlsson et al. (2019) com participantes com Câncer colorretal realizou exercícios (respiratório, de força e aeróbico) que consistiu de 2 a 3 sessões supervisionadas por semana nas casas dos participantes, durante pelo menos 2 a 3 semanas ou até a cirurgia, e um programa de exercícios auto administrado entre elas.
Alberts et al. (2021) com pacientes com a Doença de Parkinson foram submetidos a Exercícios aeróbicos, na qual os participantes receberam uma bicicleta estacionária vertical entregue em suas casas durante o período de estudo de 12 meses. Os participantes completaram uma sessão introdutória de exercícios de 10 minutos supervisionada por um fisioterapeuta neurológico e as sessões eram realizadas 3 vezes/semana por 45 minutos.
Barker et al. (2020) com participantes que realizaramArtroplastia de joelho realizaram um programa de reabilitação domiciliar de Reabilitação Baseada na Comunidade após Artroplastia do Joelho (CORKA), recebendo uma mediana de cinco sessões de tratamento (intervalo 4-7 sessões).
Todos os estudos apresentaram resultados benéficos quanto ao programa de reabilitação proposto para cada patologia em domicílio. Embora alguns estudos, como no estudo de Tefertiller et al. (2019), no estudo de Watanabe et al. (2021) e no estudo de Barker et al. (2020), não tenha conseguido comprovar uma relevância maior no programa proposto quando comparado a um método tradicional, apresentaram ainda, respostas relevantes quanto melhora no equilíbrio, redução de quedas, redução de custos.
Silva, Durães e Azoubel (2011) em seu estudo demonstraram benefícios da prática da fisioterapia domiciliar proporcionando resultados positivos para o paciente; para família, para o contexto domiciliar e para as relações entre família e fisioterapeuta.
No estudo realizado por Medeiros; Pivetta; Mayer (2012), com estagiários do curso de fisioterapia, relataram que a prática da visita domiciliar foi relevante para sua formação, pois possibilita participar da realidade das famílias, ampliando a visão e o conceito de saúde para um cuidado global e humanizado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos estudos analisados percebe-se que a atuação da fisioterapia apresentou resultados benéficos quanto ao programa de reabilitação proposto para cada patologia em domicílio. Vale resslatar que, o atendimento domiciliar no Brasil no Sistema público acontece integrado a atenção básica e, regumentado pelo SUS.
Quanto a quantidade de participantes nos estudos analisados, variaram de 21 participantes a 621 participantes, totalizando 1415 sujeitos que participaram dos estudos. Todos os estudos abordaram patologias diferentes, maioria na fisioterapia neurofuncional, seguido da traumato-ortopedia. Percebe-se que as patologias abordadas nos estudos, Traumatismo Crânio Encefálico, Insuficiência Renal Crônica, Acidente Vascular Encefálico, Fratura de Quadril, Doença Arterial Periférica, Paraparesia Espástica Tropical, Câncer Colorretal, Doença de Parkinson, Artroplastia de Joelho, restringem os pacientes ao domicílio, sendo necessário o atendimento no domicílio.
O acompanhamento desses pacientes no domicílio variou de 2 – 3 semanas a 12 meses, com sessões diárias ou no mínimo 2 vezes por semana, com duração mínima de 20 minutos e máxima de 50 minutos.
Portanto, evidencia-se a importância do atendimento domiciliar realizado pela fisioterapia, especialmente para aqueles que apresentam alguma restrição de locomoção, facilitando assim, o acesso a reabilitação.
REFERÊNCIAS
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[1] Fisioterapeuta, Centro Universitário Vale do Salgado, Icó, Ceará, Brasil. E-mail: alvesiurii12@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0009-3024-4704
[2] Fisioterapeuta, Pós graduada em Saúde da Mulher, Centro Universitário Vale do Salgado, Icó, Ceará, Brasil. E-mail: wsannya@gmail.com. Orcid: https://orcid.org/0009-0006-7601-7046
[3] Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde pelo Centro Universitário FMABC, Centro Universitário Vale do Salgado, Icó, Ceará, Brasil. E-mail carolgpinheiro@hotmail.com. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-6327-1551