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Dra. Catia Maria Coimbra de Almeida
Pós-graduação em Pneumofuncional – Castelo Branco; Capacitação em Medicina do Sono – AFIP; Mestranda em Senescencia – Universidade Fernando Pessoa – Portugal; Responsável pelo Serviço Fisioterapia Respiratória e Reabilitação Pulmonar Aqua Fish.
PALESTRANTE CONFIRMADA
Contextualização: O sono é impulsionado por um relógio circadiano interno que codifica nossa exposição à luz diária. O nascer e o pôr do sol fixam a janela da luz solar disponível para esse relógio, enquanto fatores sociais, como normas culturais ou obrigações de trabalho, modulam a quantidade de luz que chega ao relógio através do bloqueio seletivo da luz durante o dia ou do uso de luz elétrica à noite. Compreender como esses fatores conspiram para controlar o sono é de vital importância, pois o sono prejudicado representa uma ameaça imediata e premente à saúde humana. O sono também está relacionado à memória e ao aprendizado. Durante o sono de ondas lentas, a memória é consolidada, o que significa que as partes da memória que aprendemos durante o dia se reúnem de forma coerente, para que as informações possam ser acessadas quando necessário. Apesar de a importância de dormir bem, milhões de pessoas não dormem o suficiente e muitas sofrem com a falta de sono.
Desenvolvimento: A privação do sono é um evento extremamente comum na sociedade moderna e é o resultado de uma grande variedade de fatores, incluindo distúrbios do sono, outras condições médicas, demandas sociais e domésticas. É acompanhada por alterações significativas de humor, alerta e desempenho. Apesar do crescente interesse científico pelo sono, desde os primeiros registros da atividade cerebral, há relativamente poucos estudos que examinam as causas e as consequências neurocomportamentais e fisiológicas da restrição crônica do sono, de maneira controlada e cuidadosa.
Considerações finais: Apesar de existir apenas quatro décadas, o campo da medicina do sono promoveu a criação de novas atividades de investigação de pesquisas clínicas além de motivar alterações sociais, trabalhísticas e de política pública no reconhecimento do impacto dos distúrbios do sono para a sociedade.
Leitura complementar:
Chiu HY, Huang HC, Chen PY, Hou WH, Tsai PS. Walking improves sleep in individuals with cancer: a meta-analysis of randomized, controlled trials. Oncol Nurs Forum. 2015;42(2):E54‐E62. doi:10.1188/15.ONF.E54-E62
Tufik S, Santos-Silva R, Taddei JA, Bittencourt LR. Obstructive sleep apnea syndrome in the Sao Paulo Epidemiologic Sleep Study. Sleep Med. 2010;11(5):441‐446. doi:10.1016/j.sleep.2009.10.005.
Yang PY, Ho KH, Chen HC, Chien MY. Exercise training improves sleep quality in middle-aged and older adults with sleep problems: a systematic review. J Physiother. 2012;58(3):157‐163. doi:10.1016/S1836-9553(12)70106-6
Yumino D, Redolfi S, Ruttanaumpawan P, et al. Nocturnal rostral fluid shift: a unifying concept for the pathogenesis of obstructive and central sleep apnea in men with heart failure. Circulation. 2010;121(14):1598‐1605. doi:10.1161/CIRCULATIONAHA.109.902452