FATORES RELACIONADOS AO CONTROLE DO HPV: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11087031


Ana Gabriela Da Silva Nascimento1
Ana Letícia Alencar De Araujo1
Lara Beatriz Sousa Maranhão1
Carolayne Bonfim Santos1
Pedro Agnel Dias Miranda Neto1-2
Silvio Gomes Monteiro2


RESUMO

Introdução: O câncer do colo do útero é uma patologia que se destaca como um agravo da saúde pública no Brasil, esse ocorre por meio do Papiloma Vírus Humano (HPV), que tem sua transmissão relacionado a via sexual e acomete tanto homens como mulheres, para controle dessa doença tem-se vacinas que são aplicadas ainda na adolescência e favorecem para a diminuição de casos. Objetivo: Mostrar a importância da vacinação contra o HPV e a sua relação com o câncer do colo do útero. Metodologia: Este é um estudo de revisão narrativa, guiado por descritores em ciências da saúde (DeCS) combinados com operadores booleanos: BVS “Controle do HPV” AND “Vacinação” AND ”Campanhas”. A coleta de dados se deu no mês de Novembro de 2023. Os critérios de inclusão dos artigos definidos, inicialmente, para a presente revisão foram: publicações em português, inglês e espanhol, com os resumos disponíveis nas bases de dados selecionada, ordenados por data sendo escolhidos artigos publicados nos últimos cinco anos; artigos publicados cuja metodologia adotada permitisse obter evidências fortes e foram excluídos artigos que não possuíam no seu corpo de pesquisa informações sobre a imunização contra o HPV. Resultados: O grande desafio do Brasil em conseguir alcançar a meta de cobertura vacinal no país relaciona-se com a desinformação da população e de profissionais da saúde, além de notícias falsas veiculadas pelas mídias também favoreceram para que adolescentes não querem vacinar e que seus responsáveis não incentivem ou permitam essa vacinação, o que prejudica a população  como um todo. Conclusão: Conclui-se que a vacinação é a melhor estratégia para o controle do HPV e que ambos os sexos devem ser vacinados, pois isso aumenta a taxa de cobertura e permite que o país avance às metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.

Palavras-chave: Controle HPV; Vacinação; Campanhas.

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como foco principal mostrar a importância do controle do Papiloma Vírus Humano (HPV). O câncer de colo do útero (CCU) é um agravo à saúde e é subdividido em carcinoma de células escamosas, esse é o tipo mais frequente e afeta o epitélio escamoso, e tem-se também o adenocarcinoma, esse é um tipo de câncer raro que acomete o epitélio glandular. Com isso, essa doença é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e envolve a população feminina, as lesões iniciais do CCU são acometidas por uma infecção crônica e assintomática pelo HPV, contudo quando essas lesões ficam evidentes e atingem órgãos genitais dos sexos feminino e masculino, elas aparecem com o aspecto de verrugas explícitas. Assim, a transmissão do vírus HPV se dá principalmente por relação sexual desprotegida com indivíduos infectados, classificando-a como uma Infecção Sexualmente Transmissível. (IST) (Júnior et al., 2023 ).

Então, existem mais de 200 tipos identificados do HPV, dentre esses 100 já foram sequenciados geneticamente. Assim, sabe-se que dentre esses 45 são sexualmente transmissíveis e infectam o trato urogenital, o HPV é dividido em subtipos, sendo o 6 e 11 de baixo risco oncogênico e responsável por cerca de 90% das verrugas genitais, os subtipos 33, 35, 45, 52 e 58 já possuem alta oncogenicidade e o subtipo 16 e 18 são os responsáveis por cerca de 70% das neoplasias do colo do útero. Dessa maneira, as lesões são diagnosticadas através da colpocitologia oncótica (Papanicolau) e confirmadas através do exame histológico (Gonçalves et al., 2020).

No Brasil a implantação da vacina contra o HPV no calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI) ocorreu no ano de 2014 e desde então está sendo inserida de forma gradativa na rotina de vacinação da população. Assim, essa vacina é direcionada para adolescentes do sexo feminino e masculino com as idades de 9 a 13 anos para as meninas e 11 a 14 anos para os meninos, tendo um esquema de duas doses em um intervalo de seis meses. Desse modo, a taxa de cobertura vacinal no Brasil ainda não é considerada diferente da de outros países e é insuficiente para a erradicação do câncer do colo do útero, pois essa passa por desafios que se relacionam com a decisão dos adolescentes de se vacinar e dos seus responsáveis, esse problema em relação à aceitação da vacinação gira em torno de notícias falsas (fake news) que são propagadas nos veículos de comunicação e desfavorecem para o controle dessa doença (Luvisaro et al., 2022).

Visando abordar a problemática sobre o controle do CCU por meio da vacinação contra o HPV, tem-se o destaque sobre esse ser um problema de saúde pública no Brasil e necessitar de uma orientação sobre as suas formas de prevenção no meio social, a vacinação é o esquema mais efetivo e é realizada no período da adolescência, porém não é a única forma de controle, pois por se tratar de uma IST o uso de preservativos também é responsável por diminuir as chances de contaminação, o Papanicolau também é um exame que auxilia em uma detecção precoce sendo realizado nas consultas de rotina. Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa é mostrar através de um levantamento bibliográfico a importância da vacinação contra o HPV no período da adolescência. Dessa maneira, tem-se o estabelecimento de uma imunização antes do indivíduo iniciar a sua vida sexual o que favorece para que se tenha um controle maior sobre a doença. De forma mais específica, buscou-se mostrar que a vacinação é a melhor forma de se prevenir o câncer do colo do útero e que a população precisa estar ciente dos seus benefícios e das informações corretas sobre seu efeito em longo prazo.

2 METODOLOGIA

O estudo consiste em uma revisão narrativa da literatura, é um tipo de revisão que não segue um protocolo rigoroso de seleção e avaliação dos estudos, mas busca reunir evidências existentes e fornecer uma visão geral do tema em questão. Realizada por meio de pesquisa formal na base de dados BVS, com intuito de reunir publicações que abordassem a importância do controle do HPV por meio da vacinação. As buscas foram guiadas por descritores em ciências da saúde (DeCS), foram usados os descritores combinados com operadores booleanos: BVS “Controle do HPV” AND “Vacinação” AND ”Campanhas”. A coleta de dados se deu no mês de Novembro de 2023.

Os critérios de inclusão dos artigos definidos, inicialmente, para a presente revisão foram: publicações em português, inglês e espanhol, com os resumos disponíveis nas bases de dados selecionada, ordenados por data sendo escolhidos artigos publicados nos últimos cinco anos; artigos publicados cuja metodologia adotada permitisse obter evidências fortes e foram excluídos artigos que não possuíam no seu corpo de pesquisa informações sobre a imunização contra o HPV.

A busca foi realizada pelo acesso on-line e, utilizando os critérios de inclusão, a amostra final desta revisão foi constituída de 7 estudos.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com a utilização dos termos em combinados foram encontradas 271 publicações na BVS, segundo os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 7 estudos representados no Quadro 1, uma síntese das características dos estudos incluídos na pesquisa, por ordem cronológica de publicação.

Quadro 1 – Características dos estudos incluídos na pesquisa, por ordem cronológica de publicação.

 AnoAutorTítuloObjetivo
2023Santos et al.  Imunização contra o HPV no Brasil e propostas para aumentar a adesão às campanhas de vacinaçãoIdentificar as possíveis causas da baixa adesão às campanhas de vacinação no Brasil, encontrar e analisar campanhas referentes ao papilomavírus humano (HPV) no Brasil e no exterior e aplicar ferramentas de qualidade para elaborar propostas para aumentar a cobertura vacinal (CV) e prevenir o HPV no país.
2023Waheed et al.Planear, implementar e manter uma elevada cobertura de programas de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) : O que funciona no contexto de países com poucos recursos?Resumir as lições aprendidas com a introdução recente de programas de vacinação contra o HPV, desenvolver uma compreensão mais profunda dos facilitadores e barreiras aos programas de vacinação contra o HPV e identificar áreas chave para alcançar uma cobertura sustentável.
2022Luvisaro et al.Fatores ambientais associados à cobertura da vacina contra o papilomavírus humano em adolescentes: análise de 2016 a 2020.Analisar a associação entre os fatores do ambiente social e as taxas de cobertura da vacina contra o papilomavírus humano (HPV) nos adolescentes do estado de Minas Gerais.
 2022Martins et al.Vacinação contra o HPV na mulher adulta.Apresentar as melhores evidências da vacinação contra HPV nas mulheres adultas e colaborar para uma prática clínica atualizada.
2022Oliveiraet al.Anemia No Linfoma De Hodgkin: O Papel Da Interleucina-6 E Da Hepcidina. Analisar as estratégias para aumentar a cobertura da vacina contra o HPV e, à medida que os programas de controlo integrado evoluem e outras doenças associadas ao HPV se tornam importantes para a saúde pública, haverá necessidade de uma avaliação contínua dos programas e das políticas.
2021Santos et al.Desconhecimento sobre a campanha de vacinação contra o HPV entre estudantes brasileiros: uma análise multinível.Analisar a associação entre o desconhecimento sobre a campanha de vacinação contra o HPV e fatores individuais e contextuais em adolescentes brasileiros incluídos na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar.
2019Teixeira; MartinsVacinas contra HPV: separando os mitos da realidade.Informar as vantagens da vacinação e como agir em frente a recusa dos pacientes.

Fonte: Próprio autores.

O câncer do colo do útero é transmitido por meio do contato sexual que constitui a principal via de transmissão do HPV. Com isso, dentre os variados tipos de câncer existentes, o câncer do colo do útero é o único que possui um imunizante como preventivo. O Brasil implantou a vacinação em 2014 e colocou como meta uma cobertura de 80%, todavia em 2021, sete anos após a implantação, o país ainda não havia conseguido atingir a sua meta. Assim, existem vários modelos de campanhas de vacinação e tem-se sucesso em países como Austrália, México e Peru que conseguiram ultrapassar a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), isso ocorreu através de técnicas de marketing social nas campanhas de vacinação que conseguiram engajar o público. No Brasil, tem-se um desafio relacionado à falta de informações claras sobre os benefícios da vacinação, muitos brasileiros possuem medo, desconfiança ou acham que a vacinação é desnecessária, além disso, os responsáveis pelos adolescentes se preocupam de ser inseguro vacinar ou que poderia induzir seus filhos a entrarem em uma vida sexual precoce. Logo, a falta de informação causa impacto na decisão desses responsáveis em relação à adesão à vacinação, provocando uma baixa cobertura vacinal no país (Santos; Santos; Fernandes, 2023).

A imunização contra o HPV no Brasil foi a primeira a ser implantada na América do sul e esse foi o sétimo país do mundo a implantar essa vacinação para os meninos, para o sexo masculino essa vacina proporciona proteção contra câncer de pênis, garganta e ânus, sendo essas doenças provocadas pelo HPV, porém para que essa cobertura aconteça efetivamente devem-se manter as taxas de cobertura com as metas estabelecidas pela OMS focando em vacinar os dois gêneros. Sendo assim, vacinando o sexo masculino ocorre uma proteção cruzada para as mulheres sendo favorável para ambos os sexos, o que beneficia para o aumento da cobertura. Um ponto de destaque e que preocupa nas pesquisas é a maior falta de conhecimento sobre o vírus HPV pelos adolescentes do sexo masculino, vários estudos apontam sobre a transmissão ocorrer com maior facilidade do homem para mulher, assim, esses tem a menor adesão à vacina e resistência ao uso de preservativos, esse uso protege parcialmente contra a contaminação, porque ainda deixa a possibilidade de ter algum contato com as lesões, pois eles protegem contra o contágio na penetração, logo essa exposição do sexo masculino prejudica toda a população. Em frente a isso, uma forma de contornar esse cenário seria se 90% das mulheres se vacinassem, porém não é a realidade, pois a falta de conhecimento das campanhas de vacinação possibilita que esses comportamentos de risco sexuais e a falta de orientação permaneçam (Santos et al., 2021).

A importância de escolher se vacinar favorece não somente o indivíduo, mas a população como um todo, porque uma vez que apenas um único adolescente que já possui uma vida sexual ativa, não fazendo uso do preservativo, e acaba se contaminando com o vírus HPV, esse pode transmitir para todos os parceiros e também para pessoas que já se vacinaram, sendo essas pessoas aquelas que ainda não atingiram os níveis de anticorpos suficientes, o que demonstra que uma única pessoa pode causar prejuízo na vida de várias outras. Por isso, é de extrema importância que todos se vacinem e quando essa cobertura atingir um valor de 100% a segurança será para todos e chega-se na possibilidade de erradicação do câncer ocasionado pelo HPV (Teixeira; Martins, 2019). Dessa forma, não existem contraindicações para adultos se vacinarem, para as mulheres nessa fase é indicado que essa vacina seja dada até os 45 anos, mas será necessária uma avaliação médica individualizada, assim, mesmo sendo benéfica para adultos a eficácia da vacina é maior na adolescência, todavia essa vacinação não pode deixar de ser priorizada, porque ela ainda garante o impedimento de complicações da infecção e aumenta as taxas de cobertura favorecendo para erradicação (Martins et al., 2022).

Um fator de destaque entre as dificuldades enfrentadas em relação à vacinação da população está ligado à formação dos profissionais da saúde, pois durante a sua formação acadêmica a maioria não possui consciência em relação à vacina, etiologia da doença, faixa etária alvo, estratégias de distribuição e importância de informar a população, isso dificulta o aumento para adesão da população a vacina, pois os próprios profissionais, muitas vezes, não tem o conhecimento para ser passado, uma estratégia utilizada contra isso em alguns países é fazer um treinamento específico sobre o HPV para favorecer a adesão da população, pois esses poderão esclarecer nos postos de saúde sobre a doença e a importância da vacina (Waheed et al., 2023). Outro fator de fundamental importância para o aumento da adesão à vacina contra o HPV é o investimento na educação dos adolescentes, é importante que nas escolas ocorra uma sensibilização, porque dessa forma quando esses jovens forem atingidos por notícias midiáticas sensacionalistas eles saberão se posicionar diante daquilo que sabem sobre a imunização e sua importância, não contrariando a adesão e até esclarecendo para sua família a importância de se vacinar (Oliveira et al., 2022).

Assim, um detalhe importante que prejudicou o aumento das taxas de cobertura ocorreu no ano de 2020, pois com a pandemia notou-se uma diminuição dessa adesão à vacinação, fator que não se liga somente contra o HPV, mas vacinas em geral o que reflete em prejuízo ao controle do câncer do colo do útero. Logo, é necessário que ambos os sexos realizem a vacinação e quanto mais jovens maiores os benefícios desse imunizante, pois esses ainda não foram expostos aos subtipos virais do HPV, o que permite que a eficácia e imunogenicidade aumentem (Luvisaro et al., 2022).    

4 CONCLUSÃO

Conclui-se que a vacinação é a melhor estratégia para o controle do HPV e que ambos os sexos devem ser vacinados, pois isso aumenta a taxa de cobertura e permite que o país avance em frente às metas estabelecidas pela OMS, a vacina sendo aplicada na adolescência, conforme as idades estabelecidas, produz uma maior eficácia, todavia isso não anula a importância dela ser aplicada na fase adulta, sabe-se que a eficácia é menor, porém ela previne complicações. Logo, as campanhas de vacinação e a divulgação de informações que alertem a sociedade sobre os prejuízos e a importância de se vacinar devem ser priorizadas pelo governo e não se deve deixar de capacitar os profissionais da saúde sobre esses fatores e também adentrar os ambientes escolares com essas informações, pois uma das maiores barreiras está sendo a desinformação e agindo dessa maneira consegue-se estabelecer avanços imunológicos contra o CCU.

AGRADECIMENTOS

Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular – Funadesp, pela bolsa de Iniciação Científica que proporcionou o aprimoramento científico e desenvolvimento das acadêmicas de Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde Pitágoras Codó. E o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001, com bolsa de pós-graduação.

REFERÊNCIAS

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década de progresso e lições aprendidas. Expert Review of Vaccines, v. 21, n. 11, p. 1576, 2022. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/14760584.2022.2125383. Acesso em: 11 nov.2023.

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SANTOS, Maria Aparecida Paulo dos et al. Desconhecimento sobre a campanha de vacinação contra o HPV entre estudantes brasileiros: uma análise multinível. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 6232, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/6hhtJ3bwt6yfDzzjQf4Rkbs/?lang=pt. Acesso em: 11 nov.2023.

SANTOS, Wagner Mesojedovas; SANTOS, Debora Mesojedovas; FERNANDES, Márcia Santana. Imunização do HPV no Brasil e propostas para aumento da adesão à campanha de vacinação. Revista de Saúde Pública, v. 57, p. 2-4, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/VxL3HJ4cNvmFWKGVdrwTczK/?lang=pt. Acesso em: 11 nov. 2023.

TEIXEIRA, Julio César; MARTINS, Cecília Maria Roteli. Vacinas contra HPV: separando os mitos da realidade. Femina, p. 866, 2019. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1425741. Acesso em: 11 nov. 2023.

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1Faculdade de Ciências da Saúde Pitágoras Codó – MA;

2Universidade Federal do Maranhão – UFMA.