FATORES ASSOCIADOS À SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

FACTORS ASSOCIATED WITH BURNOUT SYNDROME IN HEALTH PROFESSIONALS: A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11384583


Luiz Marcos Santos Barbosa¹;
Prof.ª Orientadora: Tainá de Freitas Ribeiro².


RESUMO

A síndrome de Burnout é um distúrbio psicossocial que se desenvolve como resposta ao alto nível de estresse crônico que ocorre geralmente em ambientes de trabalho, mas que podem ainda está associado à vida pessoal do indivíduo. Dessa forma o objetivo deste estudo é identificar os fatores a Síndrome de Burnout em profissionais da saúde.  Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados SCIELO, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, a amostra catalogada consta de 72 artigos, entre 2018 e 2023, sendo 19 pré-selecionados e 53 excluídos, com amostra final de 08 artigos. Os resultados revelaram que o esgotamento psicológico, condições de trabalho e carga horária desencadeiam o processo de fatores associados à Síndrome de Burnout nos profissionais de saúde.

Palavras-chave: Enfermagem; Estresse Ocupacional; Sobrecarga de Trabalho.

ABSTRACT

Burnout syndrome is a psychosocial disorder that develops as a response to the high level of chronic stress that generally occurs in work environments, but which can also be associated with the individual’s personal life. Therefore, the objective of this study is to identify the factors behind Burnout Syndrome in health professionals. This is a literature review, carried out in the SCIELO, Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences – LILACS databases, the cataloged sample consists of 72 articles, between 2018 and 2023, 19 of which were pre-selected and 53 excluded, with a final sample of 08 articles. The results revealed that psychological exhaustion, working conditions and workload trigger the process of factors associated with Burnout Syndrome in health professionals.

Key-words: Nursing; Occupational Stress; Work overload.

1 INTRODUÇÃO

O rápido ritmo das empresas e organizações tem impactado a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. A exposição prolongada a fatores estressantes no ambiente de trabalho leva ao desenvolvimento do estresse ocupacional, que está associado ao aumento da exaustão emocional, assim como com a baixa realização profissional. A Síndrome de Burnout começou a ser investigada devido aos estudos sobre estresse ocupacional em profissionais que atuam na área da assistência. O termo Burnout em inglês significa “queimar-se” ou “consumir-se”, esta doença é caracterizada por sinais e sintomas como irritabilidade, dores musculares, falta de apetite, esgotamento físico e mental que são específicos da síndrome (VASCONCELOS, MARTINO, 2017; FARIAS, et al, 2017).

A Síndrome de Burnout (SB) em profissionais de saúde começou a ser observada em meados, dos anos 50 por Hans Selye, e os primeiros estudos sobre a doença teve início na década de 1960. Em 1974 o psicanalista Herbert Freudengert observou que sua vida profissional vinha lhe trazendo descontentamento, desgosto, sensação de estafa relacionada à falta de energia emocional para o trabalho como também irritabilidade, dores musculares, falta de apetite, esgotamento físico e mental. O psicanalista incluiu ao quadro sintomatológico a irritação e inflexibilidade, fatores que prejudicam a saúde do profissional A doença foi caracterizada como síndrome do esgotamento profissional (SEP), reconhecida como psicopatologia ocupacional grupo V da CID-10 (VASCONCELOS et al,2019).

No Brasil, de acordo com o Ministério da saúde (2019), cerca de 70% das pessoas ativas no mercado conseguem, em algum momento, ter situações estressantes relacionadas ao trabalho, aproximadamente 10% das faltas estão relacionadas à pressão vivenciada no local. Os efeitos dessa condição podem ser vistos no desgaste das relações humanas, atrasos, redução da produtividade e falta de motivação. No campo da saúde, os desafios associados ao excesso de trabalho englobam acidentes laborais, erros de medicação, riscos ocupacionais, falta de reconhecimento, jornadas extenuantes, superlotação e fadiga. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019).

Uma vez que a SB não causa relatório compulsório, o Ministério da Saúde não contabiliza com exatidão o total de brasileiros que são afetados por ela. Portanto entre os anos de 2017 e 2018, o desenvolvimento de benefícios de auxílio-doença com a patologia chegou a 114,80%. Em um estudo realizado pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR) no ano de 2018 foi calculado que 32% dos profissionais no país sofrem desta doença, em números significariam mais de 33 milhões de cidadãos. Em uma comparação entre oito países, o Brasil ganhou da China e dos Estados Unidos, só permanecendo abaixo do Japão, com 70% da população afetada (PEBMED, 2019). 

Segundo Bezerra, et al, (2019), o estresse ocupacional destaca-se como principal fator preceptivo da SB em profissionais acometidos e sintomas como cefaleia, tonturas, dispneia, distúrbios de sono, instabilidade emocional, ira e ansiedade somada ainda à falta de habilidade social também são sim estresse ocupacional relacionado à doença destaca-se como principal fator preceptivo da doença e desencadeando decadência profissional com pensamentos depressivos e negativos.

Dessa maneira, os profissionais da área da saúde são considerados um grupo de grande importância quando se trata de bem-estar no trabalho. Quando esses profissionais são afetados, é comum observar uma redução na qualidade do serviço prestado, aumento nos erros de procedimentos, maior índice de faltas, menor engajamento no trabalho, diminuição da satisfação, maior sofrimento pessoal, aumento de conflitos com colegas e familiares, uso abusivo de álcool e outras substâncias, menor nível de atividade física ou de lazer. Como resultado, os impactos psicológicos se tornam evidentes, causando mudanças negativas no ambiente de trabalho e no relacionamento com pessoas próximas. (MOTA et al., 2020; VASCONCELOS, MARTINO, 2017).

Considerando o local de trabalho destes trabalhadores que frequentemente atuam em hospitais ou postos de saúde com condições precárias, é comum observar uma queda na produtividade, conflitos entre colegas, uso de substâncias psicoativas, e uma diminuição tanto na satisfação no trabalho quanto na vida pessoal. (PERNICIOTTI et al., 2020; PEREIRA et al., 2021). As variáveis ligadas ao Burnout podem ser divididas em duas categorias: elementos situacionais, que se referem as particularidades das empresas, e elementos individuais e de caráter. (ESTEVES; LEÃO; ALVES, 2019).

Atualmente, com a pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, houve um aumento significativo na preocupação com a saúde mental dos profissionais de saúde que estão na linha de frente. Em tempos de pandemia, o foco principal acaba sendo no combate ao vírus, o que pode resultar na negligência da saúde dos profissionais envolvidos. (BORGES, et al;2021). O fundamento para a realização do estudo baseia-se na necessidade de investigar fatores produtores da SB em profissionais da saúde que trabalham na assistência e subsidiar importantes fatores associados à SB em profissionais de saúde. Com Isso traz à tona a questão dos elementos associados à Síndrome de Burnout em profissionais da saúde, que é o foco central desta pesquisa. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo é identificar os fatores que influenciam o surgimento da Síndrome de Burnout em profissionais da área da saúde. Diante desse cenário, o objetivo desta pesquisa é identificar os fatores que contribuem para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout em profissionais de saúde.

2 METODOLOGIA

Como procedimento metodológico, será realizado uma revisão de literatura sobre a temática abordada neste estudo. Foi realizado busca de artigos nas bases de dados SCIELO e LILACS, no período de 2018 e 2022, os descritores foram selecionados a partir da terminologia em saúde consultada nos Descritores em Ciências da Saúde (DECS-BIREME).

A pesquisa buscou responder a seguinte pergunta norteadora: Quais os fatores associados à Síndrome de Burnout em profissionais de saúde? A composição da amostra incluiu artigos disponíveis eletronicamente, completos, em português, nacionais, publicados durante o período de 2018 a 2022 e que respondessem à pergunta norteadora do estudo. Foram excluídos trabalhos que não se enquadraram no período estabelecido; os que não se classificaram como artigo científico, teses, dissertações, publicações no formato de livros, ausência de relação com o objeto deste estudo e duplicidade. A Tabela 1 a seguir conta com os critérios de inclusão e exclusão que serão definidos e escolhidos de acordo com os objetivos do estudo em questão.

Tabela 1 – Critérios de inclusão e exclusão.

Critérios de InclusãoCritérios de Exclusão
Artigos disponíveis eletronicamente. Artigos completos. Artigos publicados em português, nacionais. Publicações entre 2018 a 2023 e que respondessem à pergunta norteadora do estudo  Trabalhos que não se enquadraram no período estabelecido; Os que não se classificaram como artigo científico, teses, dissertações, publicações no formato de livros, ausência de relação com o objeto deste estudo e duplicidade.

Fonte: Elaborado pelo autor com base na analise de dados, 2022.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Inicialmente, 72 artigos foram identificados. Após uma leitura completa dos artigos pré-selecionados, 53 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão. Após seleção inicial, os 19 artigos foram explorados novamente e participaram da composição da amostra final 08 (oito) artigos, por responderem à pergunta norteadora da pesquisa. A Figura 1 a seguir sintetiza o processo de seleção dos artigos para composição da amostra do estudo.

Figura 1: Fluxograma de seleção dos artigos nas bases de dados: SCIELO e LILACS

Total: 08 artigos selecionados

Tabela 3 – Principais estudos selecionados aos fatores associados à Síndrome de Burnout em profissionais de saúde.

Autor/anoTítuloObjetivosResultados
Costa et al., 2018Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagemIdentificar a prevalência da SB em profissionais de Enfermagem de emergênciaMédia da prevalência de pontuação nas três categorias da Síndrome de Burnout; Emocional; relacionado com o paciente e relacionado ao trabalho.  
Paiva et al., 2019Causas da síndrome de Burnout em enfermeirosExplorar o conhecimento existente na literatura sobre os fatores que desencadeiam a Síndrome de Burnout em enfermeiros.A jornada excessiva de trabalho é um dos fatores responsáveis pela Síndrome de Burnout em enfermeiros. E a insatisfação profissional.
Bezerra et al., 2019Prevalência do estresse e síndrome de Burnout em enfermeiros que trabalham em turnos hospitalares.Investigar o nível de estresse e a presença da Síndrome de Burnout em enfermeiros que trabalham nos turnos diurno e noturno na área hospitalar.Os resultados indicaram que a dimensão da Síndrome de Burnout para as equipes diurna e noturna foi avaliada como média a baixa. O escore para o nível de estresse no turno diurno foi de 2,35 e no turno noturno foi de 2,31, ambos classificados como níveis médios.
Esteves, Leão e Alves, 2019A fadiga e o estresse como fatores preditores da Síndrome de Burnout em profissionais da saúde.O objetivo do estudo foi conhecer em que grau os efeitos do cansaço e do estresse desencadeiam a Síndrome de Burnout em profissionais da saúde.A fadiga, o apoio social e o controle como indicadores da Síndrome de Burnout.
Maciel, Gonçalves, 2020Incidência da síndrome de Burnout na enfermagemO objetivo desta pesquisa é analisar a prevalência da Síndrome de Burnout em profissionais de enfermagem.Os fatores relacionados à SB em enfermeiros, atuante no contexto hospitalar;  Envolvem: condições inadequadas de trabalho, jornadas de trabalho extensas, remuneração, sobrecarga psicológica, cognitiva e física.
Santos, et al., 2021O papel do enfermeiro ocupacional na prestação de cuidados de saúde e na prevenção da síndrome de Burnout entre os profissionais de saúde.Explorar, com base em artigos publicados, a participação do enfermeiro do trabalho na promoção da saúde e na prevenção da síndrome de Burnout em profissionais de saúde.Estimular a equipe a participarem de programas e cursos de atualização específica. Desenvolver novos conhecimentos, buscando assim a redução dos índices de síndrome de Burnout
Borges, et al., 2021Fatores de risco para a síndrome de Burnout em profissionais da saúde durante a pandemia de covid-19Analisar os fatores de risco para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout em profissionais da saúde durante a pandemia da COVID-19.Sobrecarga de trabalho, estresse, esgotamento físico, depressão e interação social comprometida.
Soares et al 2022Fatores associados ao Burnout em profissionais de saúde durante a pandemia de Covid-19: revisão integrativaCompreender as consequências causadas no período da pandemia da Covid-19 na saúde mental dos profissionais de saúde buscando fatores associados ao desenvolvimento da SB.Comprova que a experiência profissional, qualidades de trabalho, condição financeira, relação entre trabalho e família, receio de contágio e transmissão da doença foram os fatores principais associados ao desenvolvimento de SB em profissionais de saúde.
Fonte: Elaborado pelo autor com base na análise de dado, 2023.

Os artigos analisados descreveram os fatores associados à Síndrome de Burnout em profissionais de saúde, Costa et al., (2018) enfatizam que dentre as variáveis ​​frente ao aparecimento dos sintomas da Síndrome de Burnout, destaca-se a alta carga de trabalho, o fato do profissional de saúde ter mais de um vínculo empregatício, devido à insatisfação salarial, o que resulta em aumento da jornada de trabalho, podendo causar além dos riscos do trabalho, estresse, depressão, baixa qualidade de vida, descontentamento com a estabilização entre saúde pessoal e trabalho e, o mais importante, Síndrome Burning tem sido relatado em todas as áreas médicas e profissionais de saúde.

Segundo Paiva et al., (2019), os principais fatores associados à Síndrome de Burnout em enfermeiro e a jornada excessiva de trabalho, seguida da insatisfação profissional. Entende-se que o bem-estar físico e emocional no espaço de trabalho não depende apenas da relação dos profissionais e a unidade, gerando um desafio entre os mesmos. Portanto destaca-se que o bem-estar no local de trabalho é muito importante para a saúde do individuo. Sendo assim a qualidade de vida está relacionada às obrigações e perspectivas do ser humano e, consequentemente, à motivação no trabalho, através de relações benéficas ​​e harmoniosas, porém será necessário que os profissionais de saúde tenham consciência da importância do autocuidado no local de trabalho e do desenvolvimento de uma política de atenção à saúde do trabalhador, levando em consideração as características desses trabalhadores, pois estão expostos a condições de saúde vulnerável.

Já em seu estudo Bezerra et al (2019), descrevem que houve uma relação estatisticamente, expressiva entre estresse e fadiga. Ressalta então que, mesmo com níveis moderados de estresse e áreas de fadiga, há a necessidade, por parte do ambiente de trabalho, de buscar formas para reduzir as causas subjacentes como diminuir a carga horaria de trabalho, grande número de funcionários, revisão salarial, conscientização e reconhecimento dos funcionários, além de atividades físicas, em equipe, bate papo nas horas vagas e, eventos de relaxamento, como ginástica para os funcionários, podem ser potencializados pelo serviço para evitar elevados níveis de estresse, Síndrome De Burnout como também o aparecimento de patologias.

Esteves, Leão, Alves (2019) explicam que altos níveis de fadiga e baixas condições de suporte social estiveram agregados a altos níveis de depressão, preguiça e culpa. Por contras, a presença de fadiga em níveis reduzidos, o sentimento de controle e um forte apoio social são considerados como indicadores antecipados de menor risco de Burnout no ambiente de trabalho.  Adicionalmente, altos níveis de exigência estão ligados a uma parcela significativa apenas. Os pesquisadores afirmam que tanto o suporte social quanto a fadiga se destacaram como marcadores importantes da gravidade do Burnout.

Enquanto Maciel e Gonçalves, (2020), concluíram que os principais fatores relacionados à SB em profissionais de saúde, que atuam principalmente em ambiente hospitalar, incluem aspecto organizacional, condição inadequada de trabalho, jornadas de trabalho longas, excesso de trabalho, conflitos entre as pessoas, baixos autoestima e remuneração, integrados a transtornos mentais, psicológicos e físicos profissionais. Esses fatores devem ser considerados na avaliação do ambiente de trabalho hospitalar, visando assim uma boa qualidade de vida desses profissionais de saúde.

Santos, et al., (2021) explanam que é de grande importância observar as medidas dadas aos enfermeiros para os profissionais de saúde, que é uma etapa efetiva e informativa para eles, pois adquirem conhecimentos básicos para prevenir a SB. Portanto os enfermeiros conhecem os fatores que colaboram e os que interferem na prevenção da SB. Com isso identifica várias opções de atenção à saúde mental no ambiente de trabalho que ajudam na manobra do estresse.

Borges, et al., (2021) Durante a pandemia de COVID-19, foram discutidos os riscos à saúde mental, incluindo o aumento significativo de casos confirmados e suspeitos, a separação de entes queridos, o estresse no trabalho, o temor de contágio ou de doenças graves, a superlotação, a angústia provocada pela perda de pacientes, bem como os impactos de ansiedade, depressão, insônia, estresse relacionado ao sono e despertar, fadiga, fragilidade nas relações sociais e o recebimento de más notícias.

Diante disso Soares et al., (2022) diz que vários elementos estão ligados ao surgimento da Síndrome de Burnout entre os profissionais de saúde durante a pandemia de Covid-19, incluindo aspectos relacionados ao ambiente de trabalho e à saúde social. As consequências acontecem de alguns aspectos relacionados ao desenvolvimento profissional das unidades de saúde, pois esses profissionais muitas vezes têm longas jornadas de trabalho por falta de especialistas, descanso ruim, alto nível de tensão e contato próximo com o paciente, o que pode levar a problemas físicos, fadiga e esgotamento emocional, sintomas da característica de desenvolvimento da Síndrome de Burnout.

4 CONCLUSÃO

As pesquisas examinadas indicam que os profissionais de saúde estão expostos à síndrome de Burnout devido à intensidade do trabalho, à sobrecarga de tarefas devido à alta demanda nos serviços e à convivência diária no ambiente de trabalho com diversos estresses, como dor, sofrimento, morte, pressão dos pacientes e familiares, dificuldades de relacionamento com os superiores e até mesmo conflitos com os colegas de trabalho.

As consequências negativas das repercussões negativas da síndrome de Burnout na vida diária dos profissionais de saúde e nos cuidados prestados aos pacientes ressalta a importância urgente de intervenções para esses profissionais. Essas intervenções visam diminuir os níveis de estresse no trabalho, promover a autoestima, encorajar o autocuidado e estabelecer um ambiente de trabalho saudável. Portanto, o estudo destaca a necessidade de conscientização sobre a síndrome de Burnout, a fim de que os profissionais estejam sensibilizados e informados sobre os fatores que contribuem para essa condição.

REFERÊNCIAS

BEZERRA, C. M. B. et al, Prevalência do estresse e síndrome de burnout em enfermeiros no trabalho hospitalar em turnos. REME. Rev. Min Enf. 2019 23: e-1232. Disponível em: DOI: 10.5935/1415-2762.20190080. Acesso em: mai.2022.

BORGES, F. E. S. et al., Fatores de risco para a síndrome de burnout em profissionais da saúde durante a pandemia de covid-19.  Rev. Enf. Atual In Derme Disponível em: https://doi.org/10.31011/reaid-2020-v.94-n.32-art.835. Acesso em: mai. 2022.

COSTA, S.M.S. et al.,  Sín    drome de Burnout em profissionais de enfermagem. Rev enf. UFPE on line. 2018;14:e243351 Disponivel em: DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.243351. Acesso em mai.2022.

ESTEVES, G. G. L.; LEÃO, A. A. M.; ALVES, E. O. Fadiga e estresse como preditores do Burnout em Profissionais da Saúde.  Rev. Psicologia Organizações e Trabalho, Disponível em: doi: 10.17652/rpot/2019.3.16943. Acesso em: mai.2022.

FARIAS, M. K  et al., As conseqüências da síndrome de burnout em profissionais de enfermagem: revisão integrativa. Ciências Biológicas e de Saúde Unit Alagoas v. 4 n. 2 p. 259-270 Nov. 2017.

MACIEL, A. P. N. GONÇALVES, J. R. Incidência da síndrome de burnout na enfermagem. Revista JRG de Estudos Acadêmicos -Ano III (2020), volume III, n.6 (jan./jun.) -, ISSN: 2595-1661. Disponível em: http://doi.org/10.5281/zenodo.4292365. Acesso em: abr. 2022.

MOTA, B. S. et al., As contribuições da síndrome de burnout para o déficit do trabalho da enfermagem: revisão integrativa da literatura. Rev. El. Acer Saúde. Vol.12(10) e4383. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.25248/reas.e4383.2020. Acesso em: mai.2022.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 188, de 3 de fevereiro de 2020. Declara Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo Coronavírus (2019-nCoV). Diário Oficial da União, 2020.

PAIVA, J. D. M. et al., Fatores desencadeantes da síndrome de burnout em enfermeiros. Rev. enf. UFPE, Recife, ISSN: 1981-8963 13(1):483-90, 2019. Disponivel em: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i02a235894p483-490-2019. Acesso em: abr.2022.

PEBMED, 2019. Disponível em: https://pebmed.com.br/sindrome-de-burnout-entra-na-lista-de-doencas-da-oms/?utm_source=artigoportal&utm_medium=copytext. Acesso em: Mai.2022.

PEREIRA, S. S. et al., Variáveis interventoras do burnout em profissionais de saúde dos serviços emergenciais. Texto Contexto Enf. 2021. 30: e 20190245. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2019-0245. Acesso em: mai.2022.

PERNICIOTTI, P. Síndrome de Burnout nos profissionais de saúde: atualização sobre definições, fatores de risco e estratégias de prevenção. Rev. SBPH vol. 23 no. 1, Rio de Janeiro, 2020.

SANTOS, F.C. et al., A atuação do enfermeiro do trabalho na assistência à saúde e prevenção da síndrome de Burnout em profissionais de saúde. ISSN: 2525-8761. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.1, p 1051-1064 Jan. 2021. Disponível em: https://doi:10.34117/bjdv7n1-071. Acesso em: abr. 2022.

SOARES, J. P. et al., Fatores associados ao burnout em profissionais de saúde durante a pandemia de Covid-19: revisão integrativa. Saúde Debate Rio de Janeiro, V. 46, N. Especial 1, P. 385-398, Mar 2022. Disponível em: DOI: 10.1590/0103-11042022E126. Acesso em mai.2022.

VASCONCELOS, E. M, MARTINO, M. M. F. Preditores da síndrome de burnout em enfermeiros de unidade de terapia intensiva. Rev. Gaúcha Enf. 2017; 38 (4): e65354. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2017.04.65354. Acesso em: mai.2022.

YAMAGUCHI, M. U.;  MOREIRA, H. A.; SOUZA, K. N. Síndrome de Burnout em médicos: uma revisão sistemática. Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Medicina. UniCesumar, Maringá/PR, em 2017. Rev. Bras. Saúde Ocupacional ISSN: 2317-6369. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/2317-6369000013316.  Acesso em: mai.2022


1Acadêmico do Curso de Bacharelado em Enfermagem
Instituição: Centro Universitário UniFavip – Wyden
Endereço: Av. Adjar da Silva Casé, Nº 800, Indianópolis, Caruaru – PE, CEP: 55024-740.
E-mail: luizmarcossb@gmail.com

2Docente. Instituição: Centro Universitário UniFavip – Wyden
Endereço: Av. Adjar da Silva Casé, Nº 800, Indianópolis, Caruaru – PE, CEP: 55024-740.
E-mail: taina.ribeiro@professor.unifavip.edu.br