EXAME ANDROLÓGICO EM UM JUMENTO (EQUUS ASINUS) DA RAÇA PÊGA.

ANDROLOGICAL EXAMINATION IN AN ASININE STALLION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7951176


Antonio Alexandre Costa de Paula Junior1, Caroline Olivveira Gibson de Vasconcelos1, Gabrielli Vitória Ferreira1, Marcelly Rodrigues da Silva1, Talyta Alves Prazeres1, Bernardo da Silva Cantizani2, Eliene Porto Sad Pina2, Dala Kezen Vieira Hardman Leite2


Resumo

A reprodução é de suma importância para a criação de equideos, com isso, é necessário aferição da fertilidade dos reprodutores. O exame andrológico é capaz de avaliar as condições clínicas reprodutivas e gerais desses animais, podendo alcançar um bom resultado para o parecer da eficiencia reprodutiva. É recomendado fazer o exame antes, durante e depois da estação de monta para evitar futuros problemas como machos subférteis ou inférteis. O conhecimento e avaliação da fertilidade de reprodutores é fundamental para o melhoramento genético. O objetivo desse trabalho visou relatar a avaliação andrológica em um jumento (Equus asinus) da raça Pêga. A pesquisa foi realizada com um jumento, idade 12 anos, proveniente da Fazenda Escola (UNIG) e submetido ao exame clínico geral, exame do sistema reprodutor específico e espermograma. O jumento foi submetido ao exame andrológico completo, onde foram avaliados os seguintes parâmetros: histórico e anamnese, exame clínico do sistema reprodutor, biometria testicular completa, exames macroscópico e microscópico do sêmen. Nos resultados do exame clínico geral o animal apresentou um escore de condição corporal (ECC) classificado em 3 e aprumos dentro da normalidade. Quanto ao seu comportamento sexual o animal demonstrou uma boa libído. O exame clínico geral e o exame de bolsa escrotal, testículos, epidídimos, pênis e prepúcio não apresentaram anormalidades. No exame clínico, a bolsa escrotal não encontrou-se feridas e nem ectoparasitas. Os dois testículos estavam presentes na bolsa escrotal e apresentaram forma, tamanho, mobilidade, e consistência dentro da normalidade. Quanto a biometria teticular foi encontrado o perímetro escrotal de 32,0 cm. No espermograma, as características macroscópicas apresentaram volume 30mL, coloração branco a amarelado, odor sui generis. Quanto a análise das características microscópicas, a motilididade foi classificada em 70% e vigor 3. Em relação as morfologias espermáticas encontramos 67,5% de espermatozóides normais, sendo que 9,5% de defeitos abaxial. Quanto aos defeitos maiores foi achado um total de 22,5%; 6,25% de defeitos menores e um total de defeitos de 32,5%. O laudo do animal foi questionável para reprodução, sendo indicado um novo exame andrológico do animal. Concluindo que o exame andrológico foi de grande valia para avaliação da fertilidade do reprodutor. Sendo assim, a importância de mais estudos em jumentos (Equus asinus) da raça Pêga.

Palavras-chave: Reprodução. Exame andrológico. Asinino.

Abstract

Reproduction is of paramount importance for the creation of equines; therefore, it is necessary to measure the fertility of the breeders. The andrological examination is capable of assessing the reproductive and general clinical conditions of these animals and can achieve a good result for the opinion of reproductive efficiency. It is recommended to do the exam before, during and after the breeding season to avoid future problems such as sub-fertile or infertile males. The knowledge and evaluation of the fertility of breeders is fundamental for genetic improvement. The objective of this work was to report the andrological evaluation in a donkey (Equusasinus) of the Pêga breed. The research was carried out with a donkey, aged 12 years, from Fazenda Escola (UNIG) and submitted to general clinical examination, examination of the specific reproductive system and spermogram. The donkey underwent a complete andrological examination, where the following parameters were evaluated: history and anamnesis, clinical examination of the reproductive system, complete testicular biometry, macroscopic and microscopic examinations of the semen. In the results of the general clinical examination, the animal presented a body condition score (ECC) classified as 3 and uprightness within the normal range. As for its sexual behavior, the animal showed a good libido. General clinical examination and examination of the scrotum, testicles, epididymis, penis and prepuce showed no abnormalities. In the clinical examination, the scrotum was not found wounds or ectoparasites. The two testicles were present in the scrotum and presented shape, size, mobility, and consistency within normal limits. As for testicular biometry, the scrotal perimeter was found to be 32.0 cm. In the spermogram, the macroscopic characteristics showed a volume of 30mL, white to yellowish color, sui generis odor. As for the analysis of microscopic characteristics, motility was classified as 70% and vigor 3. Regarding sperm morphologies, we found 67.5% of normal spermatozoa,

Keywords: Reproduction. Andrological examination. Asinine.

INTRODUÇÃO

A equideocultura vem crescendo no país, assim como a pesquisa desse seguimento (ALMEIDA; SILVA 2010). Recentemente em uma revisão do estudo do complexo do agronegócio do cavalo, indicou que a renda gerada, em 2015, totalizou R$ 16,15 bilhões, ocupando em média 607.329 pessoas diretamente (LIMA; CINTRA, 2017), dados que mostram a grande importancia do setor na economia do pais. A importação e exportação de animais vivos tambem é outro fator de destaque assim como as técnicas de melhoramento genético. Nesse mercado os animais podem ter preços elevados por conta do seu grande valor genético (REGATIERI; MOTA, 2012).

Um excelente exemplo são os muares, que históricamente eram considerados animais de carga apenas, entretanto, com o passar dos anos, esse enfoque mudou e a partir de cruzamentos selecionados, passaram a ser animais de grande importância, com alto valor zootécnico. O uso de Biotecnologias reprodutivas como a Inseminação Artificial tem ganho grande destaque no meio rural, a contribuindo com a reverberação econômica e social (NUNES, 2007; DIAZ- JIMENEZ et al, 2020; GOBATO, 2020; PEÑA ALFARO et al., 2021).

A transferência de embriões entre espécies diferentes demonstrou ser bem sucedida em equinos e muares, gerando uma variedade de diferentes espécies, isto por possuírem a capacidade do cruzamento com espécies fenotípica e cariotipicamente diferentes (LUNELLI, 2018).

A criação de jumentos têm sua devida importância por ser bastante utilizada para doação de sêmen, no território brasileiro, os asininos apresentam benefícios devido a qualidade de sêmen e padrão genético eficaz. O conhecimento da esfera reprodutiva do jumento e a interrelação com a reprodução equina auxiliará nos resultados e pesquisas de qualidade de sêmen associados com a biotecnologia da reprodução. A raça Pêga é genuinamente nacional, especificamente mineira ( NUNES, 2007; CANISSO et al., 2008; GOBATO, 2020).

Dentro de uma criação de equideo em algum momento o animal macho vai ser direcionado para a reprodução, para se consagrar por completo esse cargo de reprodutor é importante avaliar suas características reprodutivas (PAPA, 2020).

As funções do macho reprodutor vão desde a formação de espermatozoide até o momento da fecundação. As principais estruturas que compõe o sistema genital dos equideos são: os testículos, onde ocorre a produção dos espermatozoides; os epidídimos, que promovem a maturação e capacitação espermática; os ductos deferentes, que conduzemos espermatozoides até a uretra; as glândulas acessórias, denominadas ampola do ducto deferente, glândula vesicular, próstata e glândula bulbouretral, que secretam o plasma seminal; o pênis e a glande são constituídos por músculo cavernoso; e o prepúcio, que envolve a parte exposta do pênis, o mesmo é constituído de dupla camada que favorece a deposição do esmegma (PAPA, 2020).

O sistema genital dos equideos possuem suas caracteristicas morfológicas, os testiculos que ficam localizados em posição oblíqua, possuem medidas mais simétricas, mas é tolerado assimetrias entre eles. As caracteristicasdos testículos podem varias de acordo com a idade do animal. O orgão deve ser avaliado por completo, deve-se observar se há lesões, edemas, se sua mobilidade está dentro da conformidade, se tem dor na palpação e se sua simetria está conforme deveria ser. Para auxiiar nessa avaliação, é utilizado um paquímetro que informa quais são as medidas aferidas durante o exame de biometria testicular. Os parâmetros normais conforme os estudos são de 5,0 a 12,0 cm do polo proximal até o polo distal do testículo (sem contar com a cabeça e cauda do epidídimo), a sua largura é de 4,0 a 8,0 cm na porção medial do testículo, na posição lateromedial, e altura de 4,0 a 8,0 cm na porção medial do orgão na medida infero superior (PAPA, 2020).

O exame andrológico é um dos mais relevantes para a seleção de um garanhão, envolve uma série de etapas que se inicia com a avaliação e verificação completa do aparelho reprodutor, observando se tem alguma alteração causada pelo ambiente que possa afetar a vida reprodutiva dos cavalos (Colégio Brasileiro de Reprodução Animal – CBRA, 2013). Canisso et al., 2008 citam que as diversas particularidades dos jumentos em relação as outras espécies não são relatadas no manual para exame andrológico do CBRA, 2013. Ressaltando, a importância do conhecimento de suas particularidades reprodutivas para uma melhor avaliação da fertilidade (CANISSO et al., 2008; LIPPI et al., 2014; OLIVEIRA et al., 2019; DIAZ- JIMENEZ et al, 2020).

O exame andrológico pode identificar alterações regressivas e progressivas, alterações genitais, problemas inflamatórios e até distúrbios, sejam eles na libido ou até na cópula. Esses problemas podem causar déficit na monta quanto na fertilização. Os autores citam ainda importância do uso da ultrassonografia para avaliação das glândulas vesiculares (LIPPI, et al. 2014). Este exame não é definitivo, pois a vida reprodutiva do garanhão pode ser alterada por processos patológicos, sendo assim, o exame tem validade de até 60 dias, pois nesse período ocorre o ciclo completo daespermatogênese, até o momento da ejaculação. A avaliação é recomendada para antes, durante e no final da estação de monta, problemas de fertilidade, vendas de reprodutores, exposição e provas a reprodutores destinados a criação e prevenção do sêmen (CBRA,2013).

Entretanto, para a utilização da Inseminação Artificial e a criopreservação é necessário a avaliação clínica e seminal dos animais, ou seja, a realização de um exame andrológico minucioso. Os exames de motilidade e vigor do espermograma são examinados e avaliados imediatamente após a coleta seminal. Nos jumentos e garanhões o método de coleta de predileção é a vagina artificial (DIAZ- JIMENEZ et al, 2020; OLIVEIRA et al., 2019; ORTIZ et al., 2019; BARROS, 2021; PEÑA ALFARO et al., 2021). Destacando, que os autores DIAZ- JIMENEZ et al, 2020 que o exame ginecológico na fêmea é fundamental para que ocorra uma gestação satisfatória.

O objetivo desse trabalho visou relatar a avaliação andrológica em um jumento (Equus asinus) da raça Pêga.

RELATO DE CASO

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da Universidade Iguaçu sob o número PEBIO/UNIG Nº 0011/2022, estando o animal localizado na Fazenda Escola do curso de Medicina Veterinária da Universidade Iguaçu, Campus Iguaçu – UNIG, mediante a autorização do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para uso de animais em Pesquisa.

Um jumento da raça Pêga, de 12 anos de idade, alimentado com ração, feno e suplementação, foi encaminhado para a realização do exame andrológico.

Precedendo-se ao exame semiológico do trato reprodutor masculino, o animal então foi identificado por ficha individual e fora realizado uma anamnese completa, incluindo a avaliação do histórico do animal em relação a reprodução e seu controle sanitário. Segundo o relato do responsável pelo animal na fazenda, o aanimal em questão já havia realizado inúmeras montas com prole, mas há um mês não estava em atividade sexual, devido ao término da estação de monta.

No exame físico geral do animal foi realizado o escore decondição corporal (ECC) (escala de 1 a 5), e a avaliação dos aprumos. Em seguida, o jumento foi colocado em tronco de contenção e submetido ao exame físico específico do sistema reprodutor masculino, no qual ocorreu a inspeção da bolsa escrotal, avaliando as caracteristicas da pele, presença de ectoparasitas, feridas e lesões. A bolsa escrotal foi avaliada quanto ao tamanho e forma. Para o exame dos testículos e epidídimos, foram realizados a inspeção e palpação, no intuito de constatar sua presença ou não, avaliar tamanho, forma, mobilidade e consistência dos mesmos. Consequentemente, foi realizada a aferição da biometria testicular, no qual utilizou-se um barbante na porção mais larga dos testículos, e após medido com uso de uma fita métrica em centímetro para a avaliação do perimetro escrotal (Figura 1 A e B). Com o uso do paquímetro foi mensurado a largura e comprimento dos testículos. Subsequente, o prepúcio e o pênis do animal foram inspecionados, para identificação da presença de secreção, hematomas, feridas e sujidades.

Figura 1: A- Exame Clínico da bolsa escrotal e dos testículos B- Medição do perímetro escrotal

Fonte: Arquivo pessoal, 2023

Coleta de sêmen

O método de coleta de sêmen utilizado foi a vagina artificial, na presença de uma égua no cio (Figura 2), conforme relatam os autores DIAZ- JIMENEZ et al, 2020; ORTIZ et al., 2019; PEÑA ALFARO et al., 2021

O sêmen foi avaliado quanto as características macroscópicas: volume, coloração e odor e microscópia: motilidade, vigor e morfologia espermática. Para a avaliação seminal foi seguido o protocolo do manual de exame andrológico do CBRA (2013).

Figura 2: Coleta de sêmen do jumento por meio do método da vagina artificial

Fonte: Arquivo pessoal, 2023

Nos resultados do exame clínico geral o animal apresentou um escore de condição corporal (ECC) classificado em 3 (escala de 1 a 5), e quanto a avaliação dos aprumos encontrou-se dentro da normalidade. Quanto ao seu comportamento sexual o animal demonstrou uma boa libido.

No exame clínico, a bolsa escrotal não se encontrou alterada. Os dois testículos estavam presentes na bolsa escrotal e apresentaram forma, tamanho, mobilidade, e consistência dentro da normalidade. Quanto a biometria testicular foi encontrado o comprimento de 6,2 cm e largura de 4,0 cm do testículo direito e no esquerdo apresentou comprimento de 6,5 cm e largura de 4,3 cm. E o perímetro escrotal de 32,0 cm. Quanto as avaliações dos epidídimos, pênis e prepúcio não foram encontrados alterações.

No espermograma, as características macroscópicas apresentaram volume 30mL, coloração branco amarelado, odor sui generis. Quanto a análise das características microscópicas, a motilidade foi classificada em 70% e vigor 3. Em relação as morfologias espermáticas encontramos 67,5% espermatozóides normais, sendo que dos 9,5% de defeitos abaxial. Em relação aos defeitos maiores foram encontrados 22,5% (cauda enrolada na cabeça, piriforme, defeitos de peça intermediária e cauda na cabeça); 6,25 de defeitos menores (cauda dobrada e cabeça isolada normal) e um total de defeitos espermáticos de 32,5%. O laudo do animal foi questionável para reprodução, sendo indicado um novo exame andrológico do animal.

DISCUSSÃO

Nos resultados do exame clínico geral o animal apresentou um escore de condição corporal (ECC) classificado em 3 (escala de 1 a 5), e aprumos que encontrou-se dentro da normalidade de acordo com o manual de exame andrológico e avaliação seminal, CBRA, 2013 e PAPA, 2020. Os autores acima citado relatam a importância do escore de condição corporal entre 3 e 4, além dos aprumos dentro da normalidade para não prejudicar ou impedir a cópula. Além de, também estar de acordo com o relato de caso quanto ao seu comportamento sexual.

No exame clínico, a bolsa escrotal não encontrou-se alterada. Os dois testículos estavam presentes na bolsa escrotal e apresentaram forma, tamanho, mobilidade, e consistência dentro da normalidade. Quanto a biometria testicular foi encontrada o comprimento de 6,2 cm e largura de 4,0 cm do testículo direito e no esquerdo apresentou comprimento de 6,5 cm e largura de 4,3 cm. E o perímetro escrotal de 32,0 cm. Quanto as avaliações dos epidídimos, pênis e prepúcio não foram encontradas alterações, estando de acordo com as características clínicas do sistema reprodutor, e a biometria testicular, no qual o manual do CBRA, 2013 relata quanto aos garanhões. Papa, 2020 afirma que os parâmetros normais são quanto ao comprimento 5,0 a 12,0 cm do polo proximal até o polo distal do testículo o e a sua largura é de 4,0 a 8,0 cm na porção medial do testículo estando de acordo com o relato

O método de coleta de sêmen utilizado foi a vagina artificial, com a presença de uma égua no cio de forma adequada e satifatória de acordo com os autores DIAZ- JIMENEZ et al, 2020; ORTIZ et al., 2019; PEÑA ALFARO et al., 2021 que discorrem sobre a predileção do método de coleta dos jumentos no qual é a vagina artificial. Ressaltando, a importância do conhecimento de suas particularidades reprodutivas para uma melhor avaliação da fertilidade ( CANISSO et al., 2008 ; LIPPI et al., 2014; OLIVEIRA et al., 2019 DIAZ- JIMENEZ et al, 2020), conforme relato de caso.

No espermograma, as características macroscópicas apresentaram volume 30mL e odor sui generis. Quanto a análise das características microscópicas, a motilidade foi classificada em 70% e vigor 3, estando de acordo com as normalidades referidas no manual para exame andrológico e avaliação de sêmen animal do CBRA (2013) nos equídeos e DIAZ- JIMENEZ et al, 2020; ORTIZ et al., 2019 que dizem que os valores de referência de volume de ejaculado em jumentos são de 30 mL a 60 mL. O odor da coleta se apresentou sui generis estando de acordo CBRA (2013) e Canisso et al., 2008 que relata as características acima citadas como desejáveis. Entretanto, a coloração branco amarelada encontrada no presente jumento não se encontrou de acordo com CBRA (2013), DIAZ-JIMENEZ et al, 2020; ORTIZ et al., 2019, no qual relatam que a coloração do ejaculado deve ser branca acinzentada.

Em relação as morfologias espermáticas encontramos 67,5% espermatozóides normais, sendo que dos 9,5% de defeitos abaxial. Em relação aos defeitos maiores foram encontrados 22,5% (cauda enrolada na cabeça, piriforme, defeitos de peça intermediária e cauda na cabeça); 6,25 de defeitos menores (cauda dobrada e cabeça isolada normal) e um total de defeitos espermáticos de 32,5%. Canisso et al., 2008 descreveram sobre a morfologia espermática, no qual citaram que os espermatozóides são semelhantes ao touro e carneiro, com exceção de apresentarem espermatozóides com cabeça assimétrica e a inserção abaxial da cauda. A inserção abaxial da cauda é considerada normal nos equídeos e não como defeito maior citado no caso de ruminantes, estando de acordo com nosso relato que foi encontrado 9,5% de defeitos abaxiais na avalição da morfologia espermática.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O exame andrológico é de extrema relevância na avaliação da fertilidade do reprodutor, sendo primordial para um melhoramento genético. Nos jumentos (Equus asinus) da raça Pêga, torna-se necessário um maior número de experimentos, devido a carência de estudos. Esse relato servirá como referência para futuros estudos.

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1Discente do curso de Medicina Veterinária – Universidade Iguaçu campus Nova Iguaçu, RJ, Brasil.
2Docente do curso de Medicina Veterinária – Universidade Iguaçu campus Nova Iguaçu, RJ, Brasil. Av. Abílio Augusto Távora 2134, Nova Iguaçu, RJ, 26275-580. dkezen@gmail.com