Nova Fisio, Revista Digital. Rio de Janeiro, Brasil, Ano 15, nº 87, Julho/Agosto de 2012. http://www.novafisio.com.br
Estudo Correlacional da Qualidade de Vida em Amputados de Membros Inferiores Transfemoral e Transtibial
CORRELACIONAL STUDY OF QUALITY OF LIFE IN AMPUTAID OF LONER LIMB TRANSFEMORAL AND TRANSTIBIAL
Ewerton Silva Gomes; Renato Augusto Maciel Coutinho; Karla Maria Pereira Baraúna; Enéias Forte Valetine.
Bacharéis em Fisioterapia: jsantanagomes@uol.com.br
Revisado por: Rodrigo Silva Perfeito (rodrigosper@yahoo.com.br)
Nova Fisio, Revista Digital. Rio de Janeiro, Brasil, Ano 15, nº 87, Julho/Agosto de 2012. http://www.novafisio.com.br
Resumo
Introdução: A amputação de um membro inferior caracteriza em uma mudança no estilo de vida de forma abrupta nos indivíduos. Assim a qualidade de vida desses indivíduos pode apresentar alterações consideráveis, as condições do coto ou alterações da clinica geral do paciente podem agravar ainda mais seu quadro clinico. Objetivo: verificar e correlacionar a Qualidade de vida em amputados de membros inferiores transfemoral e transtibial. Metodologia: Realizada no centro de reabilitação do estado do Amapá (CREAP) e no centro clinico de reabilitação SEAMA compreendido entre Julho e Agosto de 2010. Os voluntários foram submetidos a uma palestra educativa aos amputados com o intuito de fornecer-lhes orientações, finalizando com a aplicação do questionário de qualidade de vida SF-36. Resultados: Não apresentou diferencia significativa nos domínios de capacidade funcional (p=0,69); limitação por aspecto físico (p=0,32); EGS (p= 0,12) nos grupos estudados. No entanto, ao comparar a DOR (p= 0,002) e a VITALIDADE (p=0,012), verificou-se de forma estatisticamente significativa que os amputados transfemoral obtiveram melhores escores nesses domínios que os amputados transtibial. Nos domínios AS (p= 0,000); LAE (p= 0,002) e SM (p=0,012) o grupo de amputados transtibial obtiveram de forma significativa melhores escores que o grupo de amputados transfemoral. Conclusão: Se analisou o objetivo inicialmente definidos para o presente estudo pode-se concluir os indivíduos amputados de nível transtibial tem melhor qualidade de vida quando comparados com os amputados de nível transfemoral.
Palavras chave: Amputação, qualidade de vida, Questionário SF-36 .
Abstract
The loner limb amputation (LLA) characterize on a life style change of a abrupt shape of the human being, so the quality life (QL) of this people could show a significant alteration; the general clinic altartion of the patient could make clinical situation worse. Objetive: is need to check and to compare the QL in amputaid patient of loner limb transfemoral and transtibial. Method: the realization on the (CREAP) center of rehabilitation from the state of Amapá and (SEAMA) was lornd between july and august of 2010, the volunteer was submit to a educative lecture for the amputaid patient with the aim of give orientation and care; and make every one conscious about that, at last the questions application about quality life SF-36. Result: not show a significative diference on the fields of functional capacity (p=0,69); restriction for physical aspect (p=0,32); EGS (p=0,12) on the studing group. But in compare with the pain (p=0,002) and the vitality (p=0,012) has a significative static check that the amputation transfemoral had a better score than amputation transtibial had a better score than amputation transfemoral fields. Conclusion: The objectives at first analyse and definite in the present studing. We could conclude that, the individual of transtibial amputation have better quality life when compare whit the transfemoral amputation person.
Keywords: Amputation, quality of life, Questionnaire SF-36
Introdução
As amputações de membros inferiores são procedimentos cirúrgicos que acontecem desde os mais remotos tempos da humanidade, nas quais deixam sequelas irreversíveis (CARVALHO, 1999). Nos Estados Unidos a prevalência de amputados encontra-se entre os 300.000 e 500.000, onde se incluem os de origem congênita e adquirida numa proporção de 2:1 (KREMENTZ, 1992). De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 466.937 mil brasileiros sem um membro ou parte dele. Os dados são referentes ao Censo de 2009 e envolvem amputados e pessoas que já nasceram sem um membro. No Brasil, segundo estatísticas da ortopédica Catarinense, as principais causas das amputações de MMII são os acidentes automobilísticos, acidentes de trabalho, problemas vasculares e tumores malignos. Acredita-se que aproximadamente 85% de todas as amputações sejam de MMII, as amputações de extremidades inferiores são cada vez mais frequentes em pessoas com diabetes mellitus, tornando-se importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Seja qual for sua origem, a cirurgia de amputação é sempre uma experiência traumática que afeta definitivamente a vida das pessoas (CARVALHO, 2003).
Na saúde do amputado a prótese ocupa um papel de destaque na qualidade de vida desses indivíduos, estudos revelam que quanto maior a adaptação em manejar a prótese, maior a liberdade segurança para realizar atividades de vida diária em casa e participar de eventos sociais (CARVALHO, 2003). As próteses são dispositivos destinados a complementar a ausência de um membro (superior ou inferior) ou parte dele. A complementação visa substituir função, composição e sustentação corporal, quanto na marcha, dependendo do nível de amputação, dos componentes utilizados e do alinhamento da prótese durante a confecção e treino, podendo a marcha ser completamente normal (LIANZA, 1995).
Após a amputação, a utilização de uma prótese oferece uma imagem corporal normal, ajudando o individuo a desenvolver maior confiança, habilidades físicas e melhorando sua qualidade de vida (QV) (BILODEAU, 2000). Cada vez mais a avaliação da QV tem sido usada como uma ferramenta na área da saúde, permitindo avaliar o estado de saúde das pessoas. Atualmente, não cabe apenas aos profissionais de saúde determinar a QV dos pacientes através do estudo dos resultados das intervenções médicas, mais sim ao próprio doente percepcionar o seu estado de saúde e consequentemente QV relacionada com a saúde (DEMET et al., 2002; GODOY et al., 2002). Tradicionalmente, as medidas de QV utilizadas nos amputados concentravam-se na medição do estado funcional, porém, vários autores consideraram esta abordagem insuficiente, acrescentando que a função não deve ser tratada de forma isolada de aspectos gerais da QV (DEMET et al., 2002). Relativamente a estudos efetuados em amputados, alguns autores discutem fatores que influenciam de alguma forma a QV, contando-se entre eles a idade dos indivíduos, o tempo que decorre após a amputação e o nível de amputação (DEMET et al., 2002; CARVALHO, 2003).
Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar e correlacionar a QV de amputados de MMII, que consiste em um importante assunto a ser abordado e identificar se existirão diferenças na QV e na satisfação com a vida em amputados de MMII de nível transfemoral e transtibial, contribuindo assim para a elaboração de instrumentos e projetos adequados para serem repassados para esses indivíduos no intuito de obter independência e possível satisfação em relação à vida.
Metodologia
Pacientes e Métodos
Foi realizado um estudo do caráter transversal, em um período compreendido entre Julho e Agosto de 2010. A coleta de dados foi realizada no Centro de Reabilitação do Estado do Amapá (CREAP), na cidade de Macapá – Amapá. Com uma amostra de 32 indivíduos, sendo 13 do sexo feminino e 19 do sexo masculino, com idade entre 20 e 60 anos. O tamanho da amostra foi tomado com referência a Pasquali (2003), que afirma que amostras com número superior a 30 indivíduos são consideradas grandes. Dos 32 participantes deste estudo, 17 possuíam amputação a nível transfemoral e 15 a nível transtibial. Das amputações vinte e três (71,87%) apresentavam como causa vascular o motivo da amputação; 5 (15,62%) como causa traumática e 4 (12,50%) como causa infecciosas. Os critérios para exclusão do estudo impossibilitaram a participação de indivíduos com amputação de membros superiores, indivíduos amputados ao nível de desarticulação do quadril ou nível de amputação abaixo da desarticulação do tornozelo, indivíduos que tivessem idade inferior a dezoito anos ou superior a sessenta e cinco anos, e que não tivessem capacidade de responder o questionário. Todos os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Questionário de Qualidade de Vida – SF-36
O instrumento utilizado para avaliar a qualidade de vida foi o questionário genérico de qualidade de vida SF-36, traduzido e validado no Brasil por Ciconelli et al. (2000). A aplicação do instrumento foi realizada após a palestra realizada no (CREAP), com o tema; “qualidade de vida em amputados de MMII”.
O SF-36 é composto por 36 itens, fornecendo pontuações em oito dimensões da QV: Capacidade Funcional (CF), Aspectos Físicos (AF), Dor, Estado Geral de Saúde (EGS), Vitalidade (VIT), Aspectos Sociais (AS), Aspectos Emocionais (AE) e Saúde Mental (SM). O resultado é expresso por uma pontuação que varia de 0 (mais comprometido) a 100 (nenhum comprometimento). A validade do SF-36 é confirmada e demonstrada através do uso em pesquisas de diversas nacionalidades e distintas patologias, permitindo assim comparações de um grupo com um modelo populacional ou entre diferentes enfermidades (LOPES et al., 2007).
Análise Estatística
O programa estatístico utilizado foi BioEstat versão 5.0. Para a verificação das possíveis relações envolvendo a variável qualidade de vida adotou-se a correlação de Pearson (r). Com o propósito de manter a cientificidade da pesquisa, o presente estudo admitirá o nível de significância de p < 0,05, isto é, 95% de probabilidade de que estejam certas as afirmativas e ou negativas denotadas durante as investigações, admitindo-se, portanto, a probabilidade de 5% para resultados obtidos por acaso.
Resultados e discussão
Durante a pesquisa foi possível obter através da aplicação do questionário de QV, respostas na qual mostrou como é visível a inter-relação do cotidiano de um individuo amputado de MMII com a QV que este vive e almeja. Com isso, foram alcançados resultados diretos que refletem os aspectos de maior relevância para o meio de atividade de um amputado de MMII, como na tabela 1 onde descreve os domínios referentes à QV no grupo de amputados transfemoral.
Na tabela 2 estão sendo apresentados os domínios referentes à QV, referente ao grupo de amputados de nível transtibial.
Na análise descritiva dos domínios referente à QV no grupo de amputados transfemoral pode-se observar na tabela 1, que em média, os indivíduos amputados de nível transfemoral pontuaram melhor no domínio de dor apresentando uma média aritmética de (53,4), com desvio padrão de (5,4), já os transtibiais pontuaram na média aritmética (44) e desvio padrão de (16,3). De acordo com Carvalho (2003) o coto do amputado transfemoral tende a apresentar uma maior quantidade de tecidos moles no ponto medial e lateral da coxa diminuindo sua dor por evitar o contato direto sob áreas de alivio que são saliências ósseas, na extremidade da tíbia e cabeça da fíbula. Já a amputação de nível transtibial é uma secção da pele fáscia e musculatura látero-anterior realizada em nível de secção óssea, favorecendo assim a dor. Na dimensão de vitalidade, inclui os níveis de energia e de fadiga, permitindo captar melhor as diferenças de bem-estar. Verificou-se de forma estatisticamente significativa melhor escores que os amputados de nível transtibial, com média aritmética de (62,5), e desvio padrão de (15,1) o grupo transtibial pontuou em Md (45, e s (17,2). avaliação da QV dentro do domino capacidade funcional, encontra-se correlação com a dimensão vitalidade, com média aritmética de (65), e desvio padrão de (24), o grupo transtibial obteve na Md (65) e no s (19,8). A dimensão limitação por aspecto físico esta relacionada com a dimensão capacidade funcional e aspecto geral de saúde, esses domínios não apresentaram uma diferença significativa, LAF com média aritmética de (62), e com o seguinte desvio padrão (32,7), já os transtibiais pontuaram na Md (100), e s (38). Estes resultados já eram esperados, uma vez que do ponto de vista físico pressupõe que os amputados de nível transfemoral sejam indivíduos com menor facilidade para movimentação, menos independentes, sendo mais comum a apresentarem mais dificuldades a se adaptarem a uma prótese que os amputados transtibiais. Os estudos de Helm et al (2000) e Peters et al (2001), concordam com os achados dos resultados, na medida que referem que a amputação transfemoral e as amputações em níveis mais proximais estão mais associadas a uma redução da função. Acrescentam, que a capacidade de deambular nos amputados de nível transfemoral esta estreitamente relacionada com o nível de amputação, sendo pior nos amputados bilaterais e amputados Transfemoral. Conforme já demonstrado por vários autores (GAUTHIER et al, 2000a; 2000b; LEUNG et al, 2000; NISSEN et al, 2000; GAILEY et al, 2002; TRABALLESI et al, 2002; CHAMLIAN e MASIERO, 2003), o nível mais proximal de amputação, a demora no início do tratamento e da protetização aliados aos aspectos psico-sociais (baixa escolaridade e desemprego) estão relacionados aos piores prognósticos de reabilitação e, conseqüentemente, na percepção da QV. No domínio aspecto geral de saúde, os amputados de nível transfemoral obtiveram na média aritmética (44), com o desvio padrão de (20,8), como dito anteriormente o resultados os scores apresentados não apresentam uma diferença significativa estatisticamente, sendo os resultados obtido pelo grupo transtibial, Md (40) e s (2,4). A saúde mental dos amputados de nível transfemoral foi inferior aos escores obtidos pelos amputados de nível transtibial, apresentando média aritmética de (40), e desvio padrão de (13,8), já os transtibiais obtiveram na Md (48), e no s (5,8). No presente estudo a Saúde Mental foi preenchida de forma positiva pelos pacientes transtibial, esses obtiveram melhores escores que os transfemorais, os domínios Aspectos Sociais e Limitação por Aspecto Emocional acabam interferindo na Saúde Mental. De acordo com (BOCOLINI, 2000), existe uma maior probabilidade de que o amputado transfemoral apresente sinais de depressão quando comparados com o amputado de nivel transtibial, devido a muitas vezes nao apresentar uma marcha normal, acredita-se que as pessoas ao redor do paciente transfemoral poderão perceber sua deambulação de forma alterada. Este fato gera transtornos psico-sociais para o amputado transfemoral, o mesmo preferindo muitas vezes ficar confinado em sua residencia reprimido e com medo sobre a opiniao das outras pessoas. Em ASPECTOS SOCIAIS, o resultado da média aritmética nos amputados de nível transfemoral é de (50), apresentando o desvio padrão de (15,6), já foi alcançado pelos transtibiais na Md (100), s (6,5). Na tabela 2 a dispersão dos dados para os domínios AGS, AS, LAE e SM apresentaram dentro da normalidade. Para os domínios CF, LAF, VIT e DOR observou-se uma alta dispersão. Tal fato nos levam a optar pela mediana como medida de tendência central para os domínios com alta dispersão. Através do teste de normalidade da amostra apenas a variável AGS e SM na tabela 1 apresentou uma distribuição normal, os demais domínios tanto nas tabelas 1 e 2 apresentaram uma distribuição não-normal. Assim, o modelo estatístico inferencial adotado para a comparação das variáveis em questão foi um teste não-paramétrico.
O gráfico 1, apresenta resultados da análise descritiva dos dados amostrais envolvendo medidas de tendência central e de dispersão e desvio padrão para variável QV.
O gráfico 1 apresenta a comparação de médias entre os grupos de amputados transfemoral e transtibial. O teste não paramétrico Mann – Whitney não apresentou diferencia significativa nos domínios CF (p=0,69); LAF (p=0,32); AGS (p= 0,12) nos grupos estudados. No entanto, ao comparar a DOR (p= 0,002) e a VITALIDADE (p=0,012), verificou-se de forma estatisticamente significativa que os amputados transfemoral obtiveram melhores escores nesses domínios que os amputados transtibial. Nos domínios AS (p= 0,000); LAE (p= 0,002) e SM (p=0,012) o grupo de amputados transtibial obtiveram de forma significativa melhores escores que o grupo de amputados transfemoral.
Durante a pesquisa foi possível obter através da aplicação desse questionário, respostas na qual mostrou como é visível a inter-relação do cotidiano de um individuo protetizado com a QV que este vive e almeja. Com isso, foram alcançados resultados diretos que refletem os aspectos de maior relevância para o meio de atividade de um protetizado, na tentativa de contribuir de forma considerável para os que já se fazem eficientes. A escassez de trabalhos sobre qualidade de vida em indivíduos amputados de MMII ressalta a importância do estudo e dificulta a comparação e discussão dos dados com a literatura. Com a importância de conscientizar e comprovar cientificamente, ao amputado acerca do tema abordado, mostrando a sociedade suas dificuldades e desafios enfrentados para a superação da deficiência, a reabilitação desse tipo de paciente não se resume a colocá-lo de pé e fazê-lo locomover-se, significa também integrá-lo ao convívio social, a carreira profissional e as práticas esportivas e recreativas, buscando melhor qualidade de vida aos prejuízos que forem observados.
Considerações Finais
Se analisar os objetivos inicialmente definidos para o presente estudo, pode-se concluir que os indivíduos amputados de nível transtibial têm melhor QV quando comparados com que os amputados de nível transfemoral.
Referencias bibliográficas
BILODEAU, S. Lower Limb prosthesis utilization by elderly amputees. Prosthetics and Orthotics International 2000; 24(2):126-132.
CARVALHO, J. Amputações de membros inferiores: em busca de plena reabilitação. 1a ed. São Paulo: Manole, 1999.
CARVALHO, J. Amputações de membros inferiors. 2ª edição, São Paulo: Manole, 2003.
CHAMLIAN, T; MASIERO, D. Perfil epidemiológico dos pacientes amputados tratados no Centro de Reabilitação Lar Escola São Francisco. Acta Fisiátrica; 5(1): 38-42, 2003.
CICONELLI, R; FERRAZ, M; SANTOS, W; MEIANAO, I; QUARESMA, M. Tradução para o português e validação do questionários genérico de avaliação de qualidade de vida “medical outcomes study 36-item short-form health survey (SF-36)”. Ver Bras Reumatol; 39: 143-50. 2000
DEMET, K; GUILHERME, F; MARTINET, N; ANDRÉ, J. Nottingham Health Profile: reliability in a sample of 542 Subjetcs with major amputation of one or limbs. Prosthetics and Orthotics International 2002; 26: 120-123.
GAILEY, R; et al. The amputee mobility predictor: an instrument to assess determinants of the lower-limb amputee´s ability to ambulate. Arch Phys Med Rehabil 2002; 83(5):613-27.
GAUTHIER, C; GRISÉ, M; POTVIN, D. Predisposing factors related to prosthetic use by people with transtibial and transfemoral amputation. J Prosthet Orthot;10(4):99-109. 2000a.
GAUTHIER, C; GRISÉ, M; POTVIN, D. Enabling factors related to prosthetic use by people with transtibial and transfemoral amputation. Arch Phys Med Rehabil; 80(6):706-13. 2000b.
GODOY, J; BRAILE, D; BUZZATO, S; LONGO, O. Quality of Life After Amputation. Psychology, Health & Medicine 2002; 7 (4): 397-400.
HELM, P; ENGEL, T; KRISTIANSEN, V; ROSENDAHL, S. Function after lower limbamputation. Acta Orthop. Scand., 57, 154-157. 2000
KREMENTZ, J. How it feels to live with a physical disability. New York: Simon & Schuster, 1992.
LEUNG, E; RUSH, P; DEVLIN, M. Predicting prosthetic rehabilitation outcome in lower limb amputee patients with the functional independence measure. Arch Phys Med Rehabil; 77(6):605-8. 2000.
LIANZA, S. Medicina de Reabilitação 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.
LOPES, A; CICONELLI, R; REIS, F. Medidas de avaliação de qualidade de vida e estados de saúde em ortopedia. Revista Brasileira de Ortopedia.; v.42 (11/12); São Paulo, 2007.
NISSEN, S; NEWMAN, W. Factors influencing reintegration to normal living after amputation. Arch Phys Med Rehabil; 73(6):548-51. 2000
PASQUALI, L. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis: Vozes, 12: 374 – 50;2003.
PETERS, E; CHILDS, M; WUNDERLICH, R; HARKLESS, L; ARMSTRONG, D; LAVERY, L (2001). Functional Status of Persons with Diabetes-Related Lower –Extremity Amputations. Diabetes Care. 24, 1799-1804.
TRABALLESI, M; BRUNELLI, S; PRATESI, L; PULCINI, M; ANGIONI, C; PAOLUCCI, S. Prognostic factors in rehabilitation of above knee amputees for vascular diseases. Disabil Rehabil; 20(10):380-4. 2002
eu gostaria de receber no meu e-mail ESTUDO CORRELACIONAL DA QUALIDADE DE VIDA EM AMPUTADOS DE
MEMBROS INFERIORES.
eu gostaria de receber no meu e-mail Estudo Correlacional da Qualidade de Vida em Amputados de Membros Inferiores Transfemoral e Transtibial em pdf
eu gostaria de receber no meu e-mail Estudo Correlacional da Qualidade de Vida em Amputados de Membros Inferiores Transfemoral e Transtibial em pdf