ESPOROTRICOSE FELINA: ABORDAGEM TERAPÊUTICA COM ANFOTERICINA B

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202501241052


Mariana Silvestre de Oliveira Donatilio¹; Wanessa Ferreira Boabaid²; Isadora Aparecida Reis Barbosa³; Carlos Henrique da Silva Xavier⁴; Maurício Luiz Mesquita de Palma⁵; Juliana Silva Ferreira⁶.


RESUMO

A esporotricose, comum em felinos, é causada pelo fungo Sporothrix spp, transmitido principalmente por mordeduras e arranhaduras. O tratamento padrão é o itraconazol, mas em casos refratários, a Anfotericina B injetável é utilizada em associação para potencializar a eficácia ao alterar a membrana celular do fungo. A pesquisa teve como objetivo geral descrever a abordagem terapêutica com Anfotericina B. Além disso, sua metodologia consiste em uma revisão de literatura, abordando pesquisas dentro dos últimos cinco anos. Concluiu-se que a anfotericina b é eficaz em casos refratários, mas deve-se ter grande cautela em seu uso, pois afeta intensamente o sistema renal do animal.

Palavras-chaves: Sporothrix spp. Tratamento. Recidivas

ABSTRACT

Sporotrichosis, common in felines, is caused by the fungus Sporothrix spp, transmitted mainly by bites and scratches. The standard treatment is itraconazole, but in refractory cases, injectable Amphotericin B is used in combination to enhance efficacy by altering the cell membrane of the fungus. The research had the general objective of describing the therapeutic approach with Amphotericin B. In addition, its methodology consists of a literature review, covering research within the last five years. It was concluded that Amphotericin B is effective in refractory cases, but great caution should be exercised in its use, as it intensely affects the animal’s renal system.

Keywords: Sporothrix spp. Treatment. Relapses

1. INTRODUÇÃO

A esporotricose é uma patologia comum na clínica de pequenos animais, principalmente em felinos. Esta patologia é causada pelo fungo Sporothrix spp e sua transmissão ocorre, majoritariamente, pelo contato físico a partir de mordeduras e arranhaduras. Seu tratamento possui o itraconazol como fármaco de eleição, porém em casos refratários e de difícil rescisão utiliza-se, de forma associada, a Anfotericina B injetável, que altera a membrana celular do fungo (Donatilio et al, 2024; Moreira; Sette; Araújo, 2022; Cristália, 2021, Spinosa; Górniak; Bernardi, 2023). A pergunta problema da pesquisa é: Quais são os efeitos clínicos e a eficácia da Anfotericina B no tratamento de casos refratários de esporotricose em felinos?

Tendo-se em vista tais informações, a primeira justificativa do presente projeto se norteia com base na grande relevância da esporotricose na clínica veterinária de pequenos animais que possui um caráter zoonótico. Sendo assim, o estudo acima desse tema tende a contribuir diretamente com a sociedade médica veterinária no manejo desta patologia.

Outro fator de relevância é a dificuldade no tratamento, que demanda meses para ter uma resolução, que, em alguns casos, não são positivas. Ao descrever os mecanismos de ação da patologia é possível compreender melhor as interações entre o agente causador, o hospedeiro e o ambiente, o que pode levar a um manejo mais eficaz e direcionado. A identificação precoce e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar a transmissão da esporotricose, tanto entre animais quanto entre humanos. Além disso, a compreensão dos fatores que influenciam a evolução da doença pode ajudar na formulação de protocolos de prevenção e controle, beneficiando não apenas os profissionais da veterinária, mas também a saúde pública.

Por fim, a última justificativa se dá ao uso da anfotericina b como fármaco alternativo para o tratamento de esporotricose recidivantes, onde auxilia na eliminação dos fungos, garantindo um sucesso maior nos pacientes acometidos com a doença. A anfotericina B, sendo um antifúngico de amplo espectro, demonstrou eficácia em casos refratários, especialmente quando outros tratamentos não apresentam resultados satisfatórios. Sua capacidade de atuar diretamente na membrana celular dos fungos contribui para uma abordagem terapêutica mais robusta e efetiva.

Portanto, a presente pesquisa possui como objetivo geral descrever a abordagem terapêutica com Anfotericina B. Além deste, possui como objetivos específicos descrever a farmacodinâmica e farmacocinética da anfotericina b; descrever as principais características da esporotricose felina; descrever formas de diagnósticos da patologia. 

2. MECANISMO DA ANFOTERICINA B

É um fármaco de apresentação humana, a anfotericina B é um antibiótico e antifúngico e seu uso é indicado para pacientes em tratamento de infecções fúngicas (ANVISA, 2018). Este princípio é derivado do Streptomyces nodosus, podendo ser fungistático ou fungicida dependendo da concentração obtida nos fluidos corporais e da sensibilidade do patógeno (Cristália, 2021).

A anfotericina B se liga à membrana celular do fungo sensível e altera sua permeabilidade membranosa, provocando o extravasamento dos componentes intracelulares (Cristália, 2021). É um antibiótico poliênico, formado por cadeias de carbono de dupla ligação e não exercem função antibacteriana, pois agem na membrana citoplasmática do patógeno, para isso esta membrana necessita ter um componente esteroide, que, no caso dos fungos, o fármaco se liga ao ergosterol (Barros; Stasi, 2012). A fórmula do medicamento pode ser observada na Figura 1.

Figura 1 – Fórmula da Anfotericina B 

Fonte: Barros; Stasi (2012)

Este fármaco não possui capacidade de absorção quando administrado via oral, sendo de uso exclusivo como injeções via intravenosa, mas pode ser utilizado de forma tópica. Após a infusão, cerca de 95% se torna circulante e localiza-se nos líquidos sinovial, peritoneal e pleural, possuindo baixa passagem via hematoencefálica, ou seja sua concentração no líquido cefalorraquidiano é baixa. Além disso, atravessa facilmente a placenta (Spinosa; Górniak; Bernardi, 2023; Riviere; Papich, 2021).

Sua biotransformação é pouco elucidada, porém sabe-se que sua excreção é realizada pelos rins. Além disso, possui meia vida de 24 a 48 horas, mas seu ciclo final se finaliza no 15° dia após a aplicação. Por este fato, deve-se atentar à nefrotoxicidade do fármaco (Spinosa; Górniak; Bernardi, 2023).

Como patógenos suscetíveis a este fármaco incluem Histoplasma capsulatum, Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Blastomyces dermatitidis, Candida spp. Porém, é indicado também para tratamento de patologias como a esporotricose, mucormicose e ficomicose (Riviere; Papich, 2021).

Sua infusão deve ser realizada com solução dextrose 5% a fim de evitar precipitações. A Tabela 1 mostra a forma de administração do fármaco em felinos.

Tabela 1 – Forma de administração da Anfotericina B

Fonte: Riviere; Papich, 2021 [Adaptado]

A anfotericina B não deve ser administrada se o paciente já estiver em tratamento com aminoglicosídeos, ciclosporinas e alguns antineoplásicos, pois podem aumentar os efeitos nefrotóxicos do antifúngico. Além disso, deve evitar o uso com corticosteroides e glicosídeos digitálicos, pois causam hipopotassemia (Riviere; Papich, 2021; Spinosa; Górniak; Bernardi, 2023). Apesar de Riviere e Papich mostrarem formas de tratamentos com este princípio, Spinosa, Górniak e Bernardi incluem em suas pesquisas a Tabela 2, demonstrando formas de utilizar a anfotericina B.

Tabela 2 – Formas de tratamento com anfotericina B

Fonte: Spinosa; Górniak; Bernardi, 2023

No início do tratamento tem sido relatado o aparecimento de calafrios e pirexia, que são, normalmente, controlados pelo uso de dipirona. O tratamento intravenoso tendem a desenvolver tromboflebite, portanto deve-se utilizar outras veias periféricas a cada aplicação (Spinosa; Górniak; Bernardi, 2023)

3. CARACTERÍSTICAS DA ESPOROTRICOSE

A esporotricose é causada por um fungo dimórfico e saprófita do gênero Sporothrix spp, este é um agente zoonótico que causa surtos epidêmicos em diversas regiões. Este microrganismo cresce em locais úmidos (entre 92% a 100% de umidade), e seus esporos podem ser veiculados pelas correntes de ar com temperatura entre 26 e 28°C (Donatilio et al, 2024; Moreira; Sette; Araújo, 2022).

Esta também é conhecida como “doença do jardineiro” pois possui preferências em locais como madeira, vegetais e o solo. Este penetra somente os epileios degradados, sendo assim, peles inteiras não são contaminadas. As principais portas de entradas do fungo são: mucosas e salivas, pele lesionada e, ocasionalmente, via respiratória superior (Assis et al, 2022; Donatilio et al, 2024; Moreira; Sette; Araújo, 2022).

Apesar de ser uma zoonose, os felinos são mais acometidos que os seres humanos, sendo estes os principais hospedeiros e fonte de infecção. Mais comum em gatos semi-domiciliados e com acesso a rua. Seu período de incubação varia conforme local de inoculação, podendo durar entre dias a meses (Araujo et al, 2020).

Nos felinos, as apresentações clínicas se manifestam como feridas no rosto e nas patas (Figura 2), apatia e anorexia, levando a um emagrecimento progressivo, além de secreções nasais e espirros (Donatilio et al, 2024).

Figura 2 – Felino com lesão na face e membro anterior direito

Fonte: Donatilio et al (2024)

As lesões nos felinos possuem grandes quantidades de leveduras, estas ulceram e eliminam exsudato serosanguinolento. Esta alta concentração nas feridas potencializa a capacidade infectante. Além disso, os gatos tendem a se lamberem, ao passar pela ferida acaba disseminando o fungo pelo corpo (TECSA, 2020).

3.1 ESPOROTRICOSE COMO ZOONOSE: SINTOMAS EM HUMANOS

O ministério da saúde (2022) cita que a esporotricose humana se apresenta como uma micose subcutânea, porém outras formas de apresentação como a extracutânea, linfocutânea e disseminada podem surgir. 

Além disso, sua evolução pode ser de forma subaguda ou crônica. A causa do aparecimento pode estar ligada às formas que o fungo se apresenta, sendo micelial (filamentos) encontradas no solo e substâncias orgânicas ou na forma de levedura (parasita) presentes em outros animais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022; MINISTÉRIO DA SAÚDE 2023).

O seu diagnóstico pode ser baseado em casos epidemiológicos e estudo micológico, como o cultivo do fungo com material exsudatos de lesões, aspirados de abscessos, fragmentos de tecido, líquido sinovial, swabs de conjuntiva ocular, líquor e secreções respiratórias (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2023). A Figura 3 mostra formas de apresentação da doença em humanos.

Figura 3 – Apresentações clínicas em humanos

Fonte: Ministério da Saúde, 2023

O tratamento da esporotricose humana em adultos é feito com itraconazol (200mg/dia) ou terbinafina (500mg/dia). Deve-se ressaltar a importância da profilaxia contra esta patologia, como o uso de EPI para manusear animais contaminados, uso de proteção para manusear o solo e plantas, limpeza periódica do quintal e mapear possíveis reservatórios no ambiente (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2023).

3.2 DIAGNÓSTICO

O diagnóstico pode ser realizado com base na anamnese, além da observação das lesões, podendo se apresentar de forma ulcerada, hiperpigmentadas e edemaciadas. Porém, ao se suspeitar de esporotricose, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), como luvas e máscaras se torna indispensável (Feroldi; Roring, 2024).

O diagnóstico baseado na resposta terapêutica e sinais clínicos é possível, alguns autores como Donatilio et al (2024) citam em seu relato desta forma. Porém, para algo mais conclusivo, exames laboratoriais se tornam indispensáveis. Exames como histopatológico, sorologia, isolamento de fungo e citologia podem ser utilizados para maior embasamento (Feroldi; Roring, 2024).

No relato descrito por Bedrikow e Novais-Mencalha (2022), o método diagnóstico escolhido foi o imprint da lesão sem escariação, encaminhado para realização da citologia, apresentando somente células de defesas e presença de bactérias cocos. Porém, após alguns dias, o mesmo método foi realizado, mas após escariação da lesão, sendo capaz de diagnosticar o fungo Sporothrix sp.

Além dessa pesquisa, Schneider et al (2022) optaram pela cultura fúngica como método de diagnóstico, realizando a coleta de exsudato a partir das lesões do animal. Quando a patologia se apresenta na forma extracutânea, é possível realizar a coleta de sangue, líquido cefalorraquidiano, líquido sinovial ou secreção broncopulmonar para análise laboratorial (Feroldi; Roring, 2024).

O exame citopatológico é o método mais econômico e fácil de realizar, oferecendo resultados mais rápidos (Feroldi; Roring, 2024). Porém, como visto no trabalho de Bedrikow e Novais-Mencalha (2022) o resultado negativo neste exame não elimina a possibilidade da presença do fungo.

A cultura micológica é considerada padrão-ouro para o diagnóstico da esporotricose, pois é capaz de isolar o patógeno (Feroldi; Roring, 2024). Sendo assim, o resultado descrito por Schneider et al (2022) é tido como conclusivo. 

Há outras patologias que podem ser confundidas com a esporotricose, podendo tê-las como diagnóstico diferencial. Patologias como criptococose, leishmaniose e neoplasias cutâneas são as mais frequentes confundidas. Além dessas, a doença leproide felina, causada pela candidíase e micobactérias pode ser considerada como diagnóstico diferencial (Feroldi; Roring, 2024).

4. TRATAMENTO DA ESPOROTRICOSE FELINA

Apesar dos autores (Freitas; Xavier; Blankenheim, 2023; Rosa et al, 2017; Paula et al, 2023) citarem o itraconazol como fármaco de eleição para o tratamento da esporotricose, ambos afirmam que em casos refratários e persistentes o uso da anfotericina B auxilia no tratamento.

Rosa et al (2017) afirma que o uso do fármaco na veterinária ainda é restrito, mas pode ser utilizado em infusão lenta (4-6 horas) em dias alternados. Além disso, cita o uso associado ao itraconazol oral.

Paula et al (2023) cita que a esporotricose nasal possui mais desafios no tratamento do que a forma cutânea, sendo recomendado o uso da anfotericina B nesses casos. Apesar disso, ainda recomenda-se o uso associado com itraconazol oral. A via de eleição em felinos é a subcutânea, a fim de evitar efeitos maiores de nefrotoxicidade, justificando a falta do uso do mesmo na rotina veterinária. Portanto, sua recomendação e utilização são somente para casos de difícil tratamento e refratários (Rosa et al, 2023).

Santos (2019) realizou um estudo com sete felinos, onde foram submetidos a terapia com anfotericina B. A cura clínica foi vista em 85,7% dos animais por via intralesional, onde foi necessário de 3 a 5 sessões de aplicação do fármaco. Além desse resultado, o uso da medicação via subcutânea obteve cura clínica em cerca de 43% dos animais.

Apesar dos resultados serem satisfatórios, é importante destacar que o uso da anfotericina B pode causar efeitos adversos como o desconforto no local de aplicação, edema local, abscesso e injúria renal, sendo este último o mais preocupante. Baseado nestes efeitos, o acompanhamento laboratorial, averiguando a função renal dos pacientes se torna indispensável (Paula et al, 2023). 

Além do uso do antifúngico foco da pesquisa, terapias complementares podem ser instauradas, como as intervenções cirúrgicas a fim de realizar a ressecção do ferimento do animal, a Figura 4 mostra um felino cuja o procedimento cirúrgico é recomendado (Freitas; Xavier; Blankenheim, 2023; Rosa et al, 2017).

Figura 4 – Animal com deformação do espelho nasal

Fonte: Freitas; Xavier; Blankenheim, 2023

Outras alternativas de fármacos recomendados para o tratamento da esporotricose felina são: flucitosina, posaconazol, ravuconazol, cetoconazol e terbinafina. Além de fármacos, o uso de terapias complementares como a termoterapia, ozonioterapia, irradiação, criocirurgia e homeopatia (Paula et al, 2023; Rosa et al, 2017).

5. MATERIAL E MÉTODOS

Esta pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa descritiva, com foco em uma revisão de literatura sistemática e objetiva. A coleta de dados foi conduzida principalmente por meio do Google Acadêmico, com a inclusão de estudos publicados nos últimos cinco anos, garantindo a atualidade e relevância das informações. Os artigos selecionados foram aqueles que oferecem contribuições significativas para a compreensão do tema em questão, com ênfase na aplicabilidade prática dos resultados nas decisões clínicas.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Conforme cita Santos (2019) o uso da Anfotericina B vem trazendo bons resultados no tratamento da esporotricose, auxiliando numa crescente taxa de cura de casos refratários. Apesar disso, Rosa et al (2017) afirma que o uso desse fármaco ainda é restrito na área veterinária.

Em contrapartida, Freitas, Xavier & Blankenheim (2023), Paula et al (2023) e Donatilio et al (2024) apresentam o itraconazol como fármaco de eleição, e de acordo com Moreira, Sette & Araújo (2022), Cristália (2021) e Spinosa, Górniak & Bernardi (2023) o uso da Anfotericina B pode auxiliar na quebra da membrana celular do fungo, causando a morte do microorganismo. 

Em conjunto a isto, o Ministério da Saúde (2022; 2023) divulgam notas sobre como identificar a espiritualidade felina e humana, buscando elucidar a sociedade leiga acerca da gravidade da patologia. 

Em síntese, este antibiótico poliênico é recomendado para o tratamento da esporotricose felina em conjunto com o fármaco de eleição, itraconazol. Portanto, para seu diagnóstico é de suma importância exames complementares como a cultura fúngica para maiores elucidações, apesar de ser possível alcançar o diagnóstico com os aspectos clínicos (Feroldi; Roring, 2024).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A esporotricose é uma patologia fúngica de difícil tratamento, podendo durar de 2 até 6 meses em média. Porém, em casos refratários a associação de fármacos fungicidas e fungistáticos é preconizada para auxiliar na remissão. A anfotericina B é recomendada, principalmente, em esporotricose nasal que possui mais desafios do que a forma cutânea.

Além disso, compreender os limites do tratamento com a droga de escolha, o itraconazol, é fundamental para assegurar uma melhor qualidade de vida ao animal. Dessa forma, o uso da Anfotericina B pode ser indicado com mais rapidez, permitindo a alta do paciente de maneira mais segura.

Portanto, o presente trabalho é de grande relevância no meio acadêmico e para a área de clínica de felinos, pois essa patologia, infelizmente, é endêmica em algumas regiões do país. Dessa forma, contribui para que os médicos veterinários possam definir tratamentos alternativos para casos recorrentes.

REFERÊNCIAS

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¹Discente de Medicina Veterinária da Faculdade Serra Dourada Lorena;
²Graduada em Ciências Biológicas pela UCPEL e Discente de Medicina Veterinária do Centro Universitário Ingá;
³Discente de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras;
⁴Discente de Medicina Veterinária da Universidade Santa Úrsula;
⁵Graduado em Medicina Veterinária pela Faculdade Anhembi Morumbi;
⁶Discente de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Piauí.