ERGONOMIA NA PREVENÇÃO DE DORT’S EM TRABALHADORES

Lucas pereira de Souza1, Milena Gabriela Miguel Mendes2, Acadêmicos de Fisioterapia

1. Lucas Pereira de Souza, Graduando em Fisioterapia, Universidade São Lucas educacional. Ji-Paraná, RO, Brasil,
2. Milena Gabriela Miguel Mendes, Graduando em Fisioterapia, Universidade São Lucas educacional. Ji-Paraná, RO, Brasil,

Artigo cientifico apresentado ao Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná – UNISL, como parte dos requisitos para obtenção de nota da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso em Fisioterapia II no curso de Fisioterapia, sob orientação do Professor Dr. Clodoaldo de França.


Resumo 

Atualmente as empresas tem enfrentado um grande problema com a quantidade de afastamento de trabalhadores por DORT’S. No Brasil, os números são ainda mais expressivos, pois já chegaram a corresponder 70% dos casos reconhecidos pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). A sociedade foi beneficiada pelos avanços tecnológicos, mas em contrapartida os trabalhadores foram atingidos pela tensão de um mercado mais concorrido e saturado. Produção em larga escala, sobrecarga de trabalho, cobranças, excesso de força empregada para execução de tarefas, uso de instrumentos que transmitam vibração excessiva, trabalhos executados com posturas inadequadas.

Era necessária uma intervenção imediata. Investir no reparo poderia ser o caminho mais fácil para as empresas, mas não o melhor para a qualidade de vida dos funcionários. E assim surgiu a ergonomia, uma ciência da fisioterapia do trabalho; prevenir lesões musculo esqueléticas, proporcionando ao trabalhador bem-estar, melhor desempenho e produtividade no trabalho. Mostrando que ao se aplicar um olhar biomecânico, cinesioterápico, na rotina de trabalho dos empregados, a prevenção se torna a melhor alternativa quando se trata de DORT’S.

Ao longo desse artigo, iremos apresentar alguns estudos que comprovam que a aplicação de ergonomia é benéfica tanto para a empresa, quanto ao empregado. E que confirmam que a melhor maneira de tratar esse problema de saúde pública é com condutas fisioterapêuticas adequadas e a orientação ergonômica para as empresas.

Palavras-chave: Ergonomia, DORT´S, conduta fisioterapêutica, acidente de trabalho,

Abstract

The objective of this work is to demonstrate the importance of ergonomics in the work environment, to avoid and reduce accidents and the important action of the physiotherapist through occupational diseases, in addition to discussing the actions of companies that face the problem of workers leaving for DORT´ S e proposes better ways to treat this problem with appropriate physical therapist conduct and ergonomic guidance for companies

Key words: Ergonomics, Physioterapy, occupational accident

1. Introdução

Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT’S) é um problema de grande importância para a saúde pública dentro do quadro de morbidade de trabalhadores, pois gera uma incapacidade grande aos acometidos, esse problema representou em 2011 o segundo maior motivo de afastamento acidentários do tipo auxílio-doença no Brasil (MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL, 2011).

De acordo com o Ministério da Saúde, as DORT’S. Representa um dos grupos de doenças ocupacionais mais polêmicos do Brasil e em outros países. Reconhecidas pela previdência social desde 1987, tem sido, nos últimos anos dentre as doenças ocupacionais registradas as mais prevalentes, segundo estatísticas referentes a população trabalhadora segurada. (BRASIL. Ministério da Saúde 2000).

No Brasil, a síndrome de origem ocupacional foi reconhecida pelo ministério da previdência e assistência social como lesões por esforços repetitivos (LER), por meio da norma de técnica de avaliação de incapacidade. Em 1997, com a revisão desta norma foi introduzida a expressão distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT’S) (OPAS/OMS; MS, 2001).

Ela não se origina exclusivamente de movimentos repetitivos, podendo ocorrer pela permanência prolongada dos seguimentos corporais em determinadas posições, assim como a necessidade de concentração e atenção do trabalhador para a realização das atividades laborais e a pressão imposta pela organização do trabalho (MS, 2005). As DORT’S representam um grupo de doença, ocasionadas pelo uso inadequado e excessivo do sistema que agrupa ossos, músculos, tendões e nervos. Afetam principalmente as mãos, punhos, braços, antebraços, ombros e coluna cervical, e são frequentes no trabalho intenso e repetitivo, essas doenças se originam de variados tipos de pressão existentes no trabalho, atingindo as pessoas tanto fisicamente quando psicologicamente (Fundacentro, 2001).

As lesões músculos esqueléticas relacionadas ao trabalho no Brasil já chegaram ao índice de 70% dos casos reconhecidos de afastamento pelo INSS (MARTINS DUART, 2000).

Contribui para o seu aparecimento a execução de tarefas de forma inadequada, como: movimentos repetitivos, esforço físico, pressão mecânica, vibração, ritmo de trabalho acelerado, invariabilidade, monotonia de tarefas, trabalho muscular estático, choques, retraimento de tensões, ausência de intervalos de descanso, aspectos ambientais, posturas e movimentos realizados de forma incorreta, mantidos por tempo prolongado (GHISLENI et al. 2005 LIMONGI-PRAÇA et al., 1999; MACIEL et al., 2001; SILVA et al., 2002).

A sociedade foi beneficiada pelos avanços tecnológicos, mas em contrapartida os trabalhadores foram atingidos pela tensão de um mercado mais concorrido e saturado, onde as empresas prezam por uma maior quantidade de atividades realizadas em menor tempo levando os trabalhadores a exaustão e estresse, pois acabam por buscar um trabalho eficaz, mas imediato, desencadeando as doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho (GOMES; OLIVEIRA, 2004).

Um dos grandes agentes estressor que contribui para o surgimento das DORT’S são os conflitos entre metas organizacionais coma a necessidade individuais, isso porque há uma grande pressão organizacionais, o indivíduo por sua vez não tem liberdade para gerenciar suas atividade, realiza horas extras com jornada de trabalho extensas, atividades repetitivas com um ritmo muito grande de produção, acumulo de tarefas e funções, excesso de trabalho, ambientes de trabalho sem ergonomia com falta de reconhecimento pelo trabalho realizado, ocasionando uma fadiga, esgotamento físico e mental no trabalhador (GHISLENI MERLO, 2005).

Amparado na Resolução n. 259, de 18 de dezembro de 2003, do Conselho Federal de Fisioterapia Ocupacional (COFITTO), cabe ao fisioterapeuta do trabalho identificar, avaliar e observar os fatores ambientais que possam constituir risco a saúde funcional do trabalhador, em qualquer fase do processo produtivo, alertando a empresa sobre sua existência e possíveis consequências, realizar a análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador, considerando as diferentes exigências das tarefas nos seus esforços estáticos e dinâmicos, entre outras atribuições. Em 13 de junho de 2008, a Resolução n. 351 do COFFITO reconheceu a Fisioterapia do Trabalho como especialidade do profissional fisioterapeuta (BAÚ, KLEIN, 2009).

Feita a necessidade, assim nascia a Fisioterapia do Trabalho, que atualmente tem como base de intervenção a ergonomia, biomecânica, cinesioterapia, além dos conhecimentos fundamentais como fisioterapeuta, somados com uma equipe interdisciplinar, tem como objetivo ofertar qualidade de vida ao trabalhador, prevenir lesões musculo esqueléticas, proporcionando ao trabalhador bem-estar, melhor desempenho e produtividade no trabalho (BAU, 2002).

O fisioterapeuta especialista em trabalho se torna cada vez mais essencial no ambiente de trabalho atual pois atual principalmente pensando na ergonomia e biomecânica dos movimentos. Frente a isso os debates referentes a inserção deste profissional dentro das empresas brasileiras deu-se ativamente a partir de 1979, como forma de solução para os elevados índices de acidentes do trabalho (BAU, 2002).

O plano de tratamento abrange desde a explicação para o paciente sobre a dor, orientação sobre as posturas nas atividades, utilização de medicamentos e de tratamentos com terapia ocupacionais, até a avaliação de desequilíbrios psíquicos tomando conhecimento sobre as formas precoces de deu aparecimento (DIAS, 2001).

Para diminuir o crescente índice de afastamento, mas principalmente procurando melhorar a saúde do trabalhador, deve-se enfatizar avaliação, tratamento e prevenção para na ocasionar o aparecimento de DORT’S (DAVID G.C., 2005).

Ao empregador cabe recorrer a analise ergonômica do trabalho para avaliar a adaptação das condições laborais as características psicofisiológicas do empregado (MARTINS; DUARTE, 2000).

Nesse aspecto a ergonomia e a fisioterapia assume um papel importante na otimização da relação homem-trabalho. O fisioterapeuta pode mostrar as empresas que ao fornecer condições de conforto e segurança aos empregados, obtêm-se de forma associada um aumento da produtividade e melhoria de qualidade favorecendo a diminuição dos custos de produção (ABRAHÃO, 2005).

Embora os programas de tratamento e reabilitação de pacientes portadores de LER/DORT’S recomendarem uma intervenção multidisciplinar a fisioterapia e muitas vezes o primeiro e único procedimento terapêutico acessível e pode ser uma etapa de longa duração no tratamento desses trabalhadores (ASSUNÇÃO, 2001).

Durante o tratamento a atividade em grupos juntamente com os procedimentos terapêuticos para pacientes tem sido usada desde do início dos anos 90. Elas têm efeito com que os trabalhadores afetados saibam lidar de forma mais independente com o seu estado clinico e com as limitações associadas, que eles mudem a sua forma de trabalhar e de praticar as atividades de sua vida diária e que eles também possam diminuir o sofrimento causado pela doença e da culpa que consequentemente os atingem por causa do adoecimento do qual são vítimas (LIMA; OLIVEIRA, 1995).

Dentro deste contexto o presente estudo tem como objetivo apresentar a fisioterapia como melhor alternativa como prevenção das DORT’S.

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2. Materiais e métodos

O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática qualitativa. A coleta de dados foi realizada pela revisão bibliográfica através de artigos científicos, pesquisados nas bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online). MEDLINE (United States National Library of Medicine), onde os descritores de assuntos foram, DORT’S, ergonomia, fisioterapia na DORT, LER/DORT’S.

Sendo artigos de literatura portuguesa, principalmente dos anos de 1995 a 2020, foram selecionados 54 artigos e 36 utilizados para a pesquisa.

Os critérios de inclusão foram individuais, artigos com maior abordagem ao tema proposto e que tinham em seu conteúdo trabalhadores com idade ativa. Como critério de exclusão foram, trabalhadores que já tinham algumas doenças, artigos antigos e que não atendia aos critérios pré-estabelecidos.

3. Resultados e Discussões

O MS afirma que as LER/DORT’S representa o principal grupo de agravos a saúde do trabalhador, podendo acometer todas as faixas etárias e categorias profissionais expostas aos fatores de risco. Essas afecções são consideradas a segunda causa de afastamento do trabalho, perdendo por incapacidade e sofrimento.

Segundo (FERREIRA,2015) a ergonomia é considerada uma das mais importantes vertentes da saúde ocupacional e vem ganhando cada vez mais terreno nos últimos anos. Sua aplicação pratica vem contribuir para o incremento da produtividade e melhoria da saúde dos trabalhadores.

Isto leva a considerar que a ergonomia pode ser uma das principais possibilidades para a prevenção, tratamento, restrições de danos pessoais e econômicos, em toda a sua amplitude, pois, por meios da ergonomia, pode-se constatar diversos aspectos primordiais para a prevenção de passivos ocupacionais, dentre ele: biomecânica do posto de trabalho, a organização do trabalho, o levantamento e priorização dos riscos, e ainda fatores físicos e psicossociais dos trabalhadores, dentre outros. (ROCHA,2012).

Ainda segundo (LIDA 2005) a aplicação da ergonomia como ferramenta nos processos produtivos, de qualidade, nos equipamentos, maquinas ou tecnologias, no sentido amplo, traz, entre outros, harmonia e equilíbrio ao ser humano em seu trabalho, consequentemente gerando lucros e produtividade para a empresa e qualidade de vida no trabalho como um todo. A atuação da ergonomia está relacionada com a atuação com os aspectos organizacional do trabalho, procurando reduzir a fadiga e a monotonia, principalmente pela eliminação do trabalho altamente repetitivo, dos ritmos mecânicos impostos ao trabalhador, e a falta de motivação provocada pela pouca participação do mesmo nas decisões sobre seu próprio trabalho.

De acordo com (LIDA 2005) a aplicação da ergonomia na área de trabalho permite o alcance destes objetivos mediante a adaptação das máquinas, ferramentas, e ambiente de trabalho, as características psicofisiologicas, antropométricas e biomecânicas do homem.

(ASSUNÇAO 2001) acrescenta que a ergonomia tem relação direta da prevenção da LER/DORT, uma vez que ela está preocupada com o conforto dos trabalhadores.

Para (MASCULO 2011) a ergonomia é como uma ciência que trata a adaptação e a melhoria das condições de trabalho do homem no sentido amplo, tem uma importância significativa dentro das empresas pois além de evitar acidentes e doenças ocupacionais, ajuda a projetar maquinas e equipamentos adequados ao elemento humano, reduzir os desconfortos físicos e mentais dos trabalhadores em seu ambiente de trabalho, além de reduzir os custos de produção e absenteísmo e aumentar a produtividade, gerando lucros.

(KROEMER, GRANDJEAN, 2005) segue a mesma linha de raciocínio e complementa dizendo que com a ergonomia é possível configurar antecipadamente os postos de trabalho, no sentido de reduzir as exigências biomecânica, colocar todos os objetos que compões mesmo dentro dos alcances dos movimentos corporais dos trabalhadores e levar em consideração uma série de informações relacionadas com segurança do trabalho.

Para (LIDA, 2005) a aplicação da ergonomia como ferramenta nos processos produtivos, de qualidade, nos equipamentos máquinas ou tecnologias, no sentido amplo, traz, entre outros, harmonia e equilíbrio ao ser humano em seu trabalho, consequentemente gerando lucros e produtivamente para a empresa e qualidade de vida no trabalho como um todo.

Ainda segundo (QUIROZ, MEJIA 2016) em muitas empresas foram eliminadas as grandes perdas dos processos e que na maioria das vezes foram facilmente identificáveis. Pois ambientes de trabalho ergonomicamente adequados melhoras a satisfação e o desempenho das pessoas, cujo resultado final na qualidade dos produtos e na produtividade como um todo.

Em 2018 (SANTOS,REIS, ALMEIDA E OLIVEIRA 2019) implantaram técnicas ergonômicas no setor de recebimento de matérias de um almoxarifado e constou que após a empresa adotar a ginastica laboral para os funcionários no início de cada turno de trabalho e manter os exames periódicos dos colaboradores em dia, foi evidenciado no ambulatório médico localizado dentro da empresa, que o índice de solicitação de comprimidos para o combate de dores musculares diminuiu chegando a 22% no mês de novembro de 2018. Também foi investido em tecnologia, treinamentos adequados, melhorias nos postos de trabalhos e EPIS e no ano de 2019, a companhia teve seus primeiros resultados com a diminuição de pessoas afastadas, para alcançar esses resultados, (SANTOS, REIS, ALMEIDA E OLIVEIRA 2019).

Já setor de desossa de um frigorifico, com as melhorias efetivadas, a partir de março de 2014, também foi identificada redução de registros de acidentes de trabalho, conforme pode ser visto na Figura 6. Os registros apontaram 19 ocorrências (em fevereiro de 2014) contra 7 ocorrências em fevereiro de 2015, perfazendo uma redução dos acidentes em 36,8%. (GODAN, FERRAZ 2015).

Em um estudo de caso feito recentemente por (SANTOS, ARÃO DIA 2020), após adotar algumas ações ergonômicas para o setor de carteiro dos correios, relatou que de acordo com o estudo realizado junto aos colaboradores, os mesmos informam que a Ginástica Laboral – GL, ver , tem contribuído no desenvolvimento de seu trabalho: “aumento da disposição e no ritmo de trabalho proporcionando melhor agilidade no desenvolvimento das tarefas”; “exercita o corpo com alongamentos; inibição do surgimento de lesões e desconfortos que oriunda das atividades”; “desperta a consciência para a importância de se exercitar”; “melhora significativa na QVT” .Diante de todos estes relatos positivos, ainda segundo os colaboradores a GL deveria ser obrigatória por parte da empresa.

No setor de bancários, a implantação da ergonomia apresentou resultados semelhantes. A pesquisa deixou claro que as queixas de dor ou desconforto dos trabalhadores tinham causas biomecânicas (posturas desfavoráveis, repetitividade, ausência de micropausas). Após o período de 3 meses da pesquisa, onde houve a implantação de algumas técnicas ergonômicas, os resultados mostram-se positivos para a diminuição desses relatos. (BAU 2005).

Já (LUZ, LEAL, ALVES 2011), mostrou em um estudo feito em uma empresa, que os efeitos da ergonomia não são benéficos somente ao bem estar dos funcionários, mas também trouxe redução de estoques, redução de tempo de deslocamento, redução de esforço físico no abastecimento da linha e aumento da produtividade, o grupo calculou os tempos e a produtividade alcançados sobre as propostas de melhoria, chegando à conclusão que o projeto de melhoria é atrativo financeiramente.

(QUEIROZ, MEJIA 2016) Citam diversos benefícios da implementação da ergonomia e afirmam que usando a ergonomia como ferramenta em seus programas de melhorias continuas as empresas poderão: aumentar a eficiência do elemento humano; aumenta a qualidade técnica dos funcionários; aumentar a moral e a satisfação dos funcionários;

4. Conclusões

As patologias que mais acometem os trabalhadores estão relacionadas as doenças ocupacionais, visando diminuir o afastamento desses trabalhadores a ergonomia vem como uma oportunidade para as empresas reeducar seus empregados, realizar os ajustes nos postos de trabalho de acordo com as características físicas e mentais do trabalhador, melhorando o ambiente de trabalho evitando o afastamento precoce, visando também proporcionar saúde e bem-estar, com aumento de produtividade, conforto e segurança e consequente mente mais lucro para a empresa.

Após a implantação, o serviço dos funcionários apresentou maior segurança, rendimento, consequentemente aumentando a produção e economizando tempo. Em alguns setores, onde alguns serviços braçais foram automatizados, a mão de obra dos funcionários foi remanejada para outros setores e a empresa evitou gastos maiores com a contratação de novos funcionários.

Os estudos pesquisados comprovaram os benefícios da implantação da ergonomia, não só para os funcionários como também para a empresa.

6. Referências

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