ENTRE O COMANDO E O CUIDADO: UM OLHAR PSICANALÍTICO SOBRE A LIDERANÇA E A SAÚDE MENTAL NAS ORGANIZAÇÕES CONTEMPORÂNEAS

BETWEEN COMMAND AND CARE: A PSYCHOANALYTICAL LOOK AT LEADERSHIP AND MENTAL HEALTH IN CONTEMPORARY ORGANIZATIONS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202508201032


Felipe Mourato Inácio da Silva; Isabelly Regina Bezerra de Albuquerque Cortez; Patrícia Queiroz de Farias Cajueiro; Jaiflávio Jaime Lima; Marília Gabriele Alcântara Sitônio Galvão; Flavio Antônio de Almeida Júnior; Sebastião Duque Cajueiro; Micherllaynne Alves Ferreira Lins


RESUMO 

Este artigo apresenta uma revisão integrativa da literatura sobre as interfaces entre liderança organizacional, psicanálise e saúde mental no cenário pós-pandêmico. Parte-se do pressuposto de que a liderança contemporânea exige uma articulação equilibrada entre comando e cuidado, especialmente diante dos impactos emocionais intensificados pela pandemia de Covid-19. A análise contemplou publicações dos últimos cinco anos, com ênfase em estudos que abordam a psicanálise organizacional, a gestão das emoções e o papel da liderança na promoção do bem-estar psíquico dos trabalhadores. Os resultados indicam que práticas de liderança que consideram aspectos inconscientes, como mecanismos de defesa, transferências e contratransferências, contribuem para a construção de ambientes organizacionais emocionalmente saudáveis. Tais práticas não apenas reduzem o risco de adoecimento psíquico, mas também favorecem o engajamento e a produtividade das equipes. O estudo apresenta ainda recomendações metodológicas, quadros comparativos e pontos críticos para o avanço de futuras pesquisas no campo da psicanálise organizacional, ressaltando a importância de uma abordagem mais subjetiva e humanizada da liderança nas organizações contemporâneas. 

Palavras-chave: liderança; psicanálise organizacional; saúde mental; gestão emocional; pós-pandemia. 

ABSTRACT 

This article presents an integrative literature review on the interfaces between organizational leadership, psychoanalysis, and mental health in the post-pandemic scenario. It is based on the premise that contemporary leadership requires a balanced balance between command and care, especially given the emotional impacts intensified by the COVID-19 pandemic. The analysis included publications from the last five years, with an emphasis on studies addressing organizational psychoanalysis, emotion management, and the role of leadership in promoting employees’ psychological well-being. The results indicate that leadership practices that consider unconscious aspects, such as defense mechanisms, transferences, and countertransferences, contribute to building emotionally healthy organizational environments. Such practices not only reduce the risk of psychological illness but also promote team engagement and productivity. The study also presents methodological recommendations, comparative frameworks, and critical points for advancing future research in the field of organizational psychoanalysis, highlighting the importance of a more subjective and humanized approach to leadership in contemporary organizations. 

Keywords: LGBT Health, Public Policies, Health Promotion and Papanicolau Testing. 

INTRODUÇÃO 

As profundas transformações sociais, econômicas e culturais desencadeadas pela pandemia de Covid-19 impuseram novos desafios às organizações, especialmente no que se refere às práticas de liderança. O ambiente corporativo foi subitamente atravessado por instabilidades, exigindo dos gestores um reposicionamento diante das demandas subjetivas e emocionais das equipes. A lógica tradicional, centrada na racionalidade instrumental e no foco em metas e resultados, mostrou-se insuficiente frente ao agravamento dos quadros de sofrimento mental e à crescente precarização do trabalho (ALMEIDA, 2021).  

Neste cenário de crise prolongada e de reorganização estrutural, tornou-se evidente a necessidade de lideranças mais humanizadas, capazes de acolher as vulnerabilidades dos trabalhadores e lidar com aspectos emocionais que ultrapassam o discurso técnico da gestão. A intensificação de modelos híbridos e remotos, associada à sensação de instabilidade e medo vivenciada durante e após a pandemia, acentuou sintomas como ansiedade, burnout e depressão nas organizações (LIMA; SOUZA, 2022; FERNANDES; HUR, 2022). De acordo com 

Azevedo et al., (2023), os líderes passaram a desempenhar um papel estratégico na construção de ambientes de trabalho mais seguros psicologicamente, o que demanda o desenvolvimento de habilidades relacionais, escuta ativa e sensibilidade para com as necessidades psíquicas dos colaboradores.         

Apesar dessa crescente valorização do cuidado no exercício da liderança, a literatura científica ainda apresenta lacunas significativas quanto à compreensão das dinâmicas inconscientes que perpassam os processos de gestão. A psicanálise organizacional, enquanto campo interdisciplinar, oferece subsídios para uma leitura mais complexa das relações laborais, ao considerar que a subjetividade não está dissociada da estrutura organizacional. Segundo Dejours (2016), o sofrimento no trabalho está relacionado não apenas às condições objetivas, mas também à forma como o sujeito se insere e é reconhecido no coletivo. Essa abordagem compreende que os vínculos entre líderes e liderados são atravessados por processos como transferência, projeção, identificação e mecanismos de defesa, os quais influenciam o clima organizacional, a motivação e o desempenho (SOUZA et al., 2021).  

Dantas et al. (2021) ressaltam que lideranças sensíveis às manifestações do inconsciente tendem a promover contextos mais saudáveis, nos quais o trabalhador se sente acolhido, ouvido e valorizado. Isso impacta diretamente nos índices de produtividade e na redução do adoecimento psíquico, constituindo-se como uma estratégia ética e eficaz de gestão. O Conselho Federal de Enfermagem (2023) destaca, ainda, que o fortalecimento do cuidado nas práticas de liderança é fundamental para garantir ambientes laborais que respeitem a saúde mental e emocional dos profissionais.      

Diante dessa problemática, este artigo tem como objetivo revisar a literatura recente sobre a interface entre liderança organizacional, psicanálise e saúde mental nas organizações contemporâneas. A proposta é refletir sobre os desafios e avanços relacionados à gestão emocional no cenário pós-pandêmico, contribuindo para a atualização teórica e o aprimoramento das práticas gerenciais orientadas pelo cuidado, pela escuta e pela subjetividade no mundo do trabalho. 

MATERIAIS E MÉTODOS 

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cujo objetivo foi identificar, analisar e sintetizar as principais produções científicas relacionadas à liderança organizacional, à psicanálise e à saúde mental no contexto corporativo pós-pandêmico. Essa abordagem metodológica permite a construção de uma síntese abrangente do conhecimento disponível, integrando estudos com diferentes desenhos metodológicos e oferecendo subsídios para a prática profissional e futuras investigações. 

A busca pelos estudos foi realizada entre os meses de maio e julho de 2025, nas bases de dados PubMed, SciELO, Google Scholar, BVS, PePSIC, LILACS e Medline. Foram considerados artigos publicados no período de 2021 a 2025, com o intuito de captar produções recentes e alinhadas ao contexto pós-pandêmico. Os idiomas aceitos foram português, inglês e espanhol, e os descritores utilizados nas estratégias de busca foram: “liderança”, “psicanálise organizacional”, “saúde mental”, “gestão emocional”, “Covid-19”, “pós-pandemia”, “clima organizacional”, “transferência”, “defesa”, “burnout” e “work engagement”. 

Foram incluídos na revisão artigos originais e revisões sistemáticas publicados em periódicos científicos revisados por pares, que abordassem ao menos dois dos eixos temáticos centrais: liderança, psicanálise organizacional e saúde mental no trabalho. Foram excluídas publicações opinativas, duplicadas, textos sem acesso ao conteúdo completo e trabalhos que não tratassem explicitamente de aspectos psicanalíticos vinculados à liderança ou à saúde mental nas organizações. 

Após a triagem inicial por títulos e resumos, os artigos elegíveis foram lidos na íntegra. A extração dos dados foi realizada com base em um roteiro temático previamente elaborado, permitindo a organização das informações em categorias analíticas, posteriormente sistematizadas em quadros comparativos. Essa abordagem possibilitou uma leitura crítica e interpretativa do material selecionado, identificando convergências, lacunas e contribuições relevantes para o campo. Ressalta-se que todos os artigos revisados respeitam os princípios éticos internacionais para pesquisa científica. 

RESULTADOS E DISCUSSÕES 

A análise sistemática da literatura revelou diversas contribuições recentes sobre liderança, psicanálise organizacional e saúde mental no contexto pós-pandêmico. Primeiramente, destaca-se que práticas de gestão emocional, como escuta ativa, diálogo aberto, empatia institucionalizada e espaços de acolhimento, têm se mostrado eficazes na construção de ambientes psicologicamente seguros (NEVES; VIEIRA NETO, 2025; ALMEIDA, 2021; AZEVEDO et al., 2023; LOPES; BARBOSA, 2024).    

Apoiar os líderes também se mostrou essencial. Estudos revelam que o suporte psicológico, formação emocional e canais institucionais de escuta favorecem o bem-estar deles, o que reverbera positivamente no clima organizacional e na qualidade das relações de trabalho (SOUZA et al., 2021; LIMA; SOUZA, 2022; FERNANDES; HUR, 2022; OLIVEIRA‑SILVA, 2023).   

Outro ponto relevante envolve a eficiência da liderança transformacional em cenários de crise. Investigação conduzida no Brasil mostra que lideranças que inspiram confiança e promovem senso de propósito ajudam a reduzir estresse, ansiedade por incerteza financeira e burnout (BRAGA, 2023; KLOUTSINIOTIS et al., 2022; BRAGA, 2023).  

Além disso, um estudo quantitativo com 108 líderes identificou sete fatores latentes associados à melhoria da saúde mental, entre eles: modelo de gestão, suporte durante a pandemia, produtividade, valorização da liderança e engajamento (NEVES; VIEIRA NETO 2025).   

Em ambientes de trabalho remoto, como no serviço público, práticas de gestão de pessoas mediadoras têm contribuído para a manutenção da qualidade de vida e resiliência (BARRETO; DEMO 2025). Ademais, uma revisão sistemática apontou que a falta de apoio, feedback e reconhecimento por parte da liderança está fortemente associada ao aumento dos sintomas depressivos em trabalhadores da saúde (COTTAFAVA et al., 2025).  

Por fim, gestores brasileiros relataram que houve maior atenção à saúde mental nas organizações durante a pandemia, mas as estruturas ainda se mostraram insuficientes para implementá-la adequadamente (LOPES; BARBOSA, 2024).

Tabela 1 – Análise dos Estilos de Liderança e seus Efeitos na Saúde Mental dos Colaboradores

Os resultados desta revisão integrativa evidenciam que o cenário pós-pandêmico provocou uma significativa reconfiguração no papel da liderança organizacional, deslocando o foco exclusivo da produtividade para uma atuação mais sensível às dimensões subjetivas e emocionais do trabalho. A literatura analisada reforça que, diante do agravamento do sofrimento psíquico nas equipes, liderar passou a exigir mais do que habilidades técnicas: tornou-se um exercício ético e afetivo, no qual o cuidado, a escuta ativa e a empatia se tornaram competências centrais (ALMEIDA, 2021; AZEVEDO et al., 2023; FERNANDES; HUR, 2022).   

A psicanálise organizacional contribui de maneira fundamental para essa compreensão ao demonstrar que os vínculos no ambiente de trabalho são atravessados por mecanismos inconscientes como transferências, projeções, defesas e ansiedades, que influenciam diretamente o desempenho, a motivação e o bem-estar (SOUZA et al., 2021; DEJOURS, 2016). Nesse sentido, lideranças que reconhecem e acolhem tais processos tendem a criar ambientes mais seguros psicologicamente, favorecendo o desenvolvimento emocional das equipes.  O destaque para estilos de liderança como o transformacional, o ético, o servidor e o ressonante demonstra que esses modelos, ao priorizarem o vínculo humano e a valorização subjetiva, reduzem a ocorrência de burnout e fortalecem o senso de pertencimento, como sugerido por Braga e Santos (2023), Souza et al. (2021) e Kloutsiniotis et al. (2022). Em contrapartida, estilos diretivos ou autoritários, ainda presentes em muitas organizações, revelam-se contraproducentes, pois reforçam a hierarquia verticalizada e ampliam o sofrimento organizacional (DANTAS et al., 2021; PEREIRA; COSTA, 2022).  

Outro ponto importante diz respeito à saúde emocional dos próprios líderes. Os achados confirmam que o líder, frequentemente visto como “provedor” de estabilidade emocional, também está vulnerável aos impactos da sobrecarga, da tomada de decisões sob pressão e da ausência de suporte institucional. Estudos como os de Neves; Vieira Neto et al., (2025) e Lima e Souza (2022) chamam atenção para a urgência de estratégias que envolvam o cuidado com a liderança — inclusive com políticas de apoio psicológico, programas de desenvolvimento emocional e espaços de supervisão institucional.      

 Além disso, os resultados apontam que a pandemia funcionou como catalisador para a visibilização da saúde mental nas organizações, mas também revelou fragilidades estruturais. Apesar de avanços pontuais, muitas instituições ainda carecem de uma política sólida e contínua voltada ao bem-estar psíquico, com ações muitas vezes restritas ao discurso ou aplicadas de forma isolada (LOPES; BARBOSA, 2024; COTTAFAVA et al., 2025).   

 Dessa forma, compreende-se que práticas de gestão emocional não devem ser encaradas como soluções paliativas ou momentâneas, mas como parte integrante da cultura organizacional. Isso exige comprometimento da alta gestão, investimento em formação contínua, mudanças na estrutura de trabalho e um olhar ampliado sobre o que significa “liderar” em contextos de vulnerabilidade.        

Assim, a literatura sugere que o fortalecimento da liderança emocionalmente inteligente e psicanaliticamente informada pode funcionar como eixo estruturante de mudanças organizacionais sustentáveis, promovendo não apenas o desempenho, mas também a saúde coletiva no trabalho. A incorporação dessa abordagem é especialmente relevante em tempos de incerteza prolongada e mudanças sociais aceleradas, como os vivenciados no pós-pandemia. A interseção entre liderança e psicanálise oferece uma perspectiva inovadora para compreender fenômenos organizacionais atuais. O líder é agente central na constituição do ambiente psíquico coletivo (SOUZA et al., 2021). Transferências, projeções e vulnerabilidades emocionais impactam a saúde mental da equipe, podendo tanto favorecer o cuidado quanto gerar comando excessivo.           

No pós-pandemia, torna-se urgente reconfigurar as bases da liderança para práticas empáticas e dialógicas. Lideranças desvinculadas do cuidado intensificam sofrimento e sintomas como absenteísmo, adoecimentos e baixa produtividade, enquanto líderes que promovem espaços transicionais favorecem ambientes saudáveis e produtivos (DANTAS et al., 2021; AZEVEDO et al., 2023). 

Desafios incluem formação continuada em habilidades emocionais, políticas organizacionais integrativas e legitimação do cuidado em saúde mental (FERNANDES; HUR, 2022; LIMA; SOUZA, 2022). Cuidados com o líder são tão essenciais quanto com as equipes, dada a influência direta no clima organizacional e rotatividade (SOUZA et al., 2021; ROCHA NEVES; VIEIRA NETO, 2024).  

Limitações do estudo incluem escassez de pesquisas empíricas nacionais e focalização predominantemente no cuidado do liderado. Recomenda-se maiores investigações que considerem especificidades culturais e contextuais. 

CONCLUSÃO 

A liderança organizacional no cenário pós-pandêmico demanda uma reconfiguração profunda de seu papel tradicional. Liderar, hoje, implica não apenas coordenar processos e alcançar metas, mas, sobretudo, exercer o cuidado como dimensão estruturante da gestão. A partir da perspectiva da psicanálise organizacional, compreende-se que a saúde mental dos trabalhadores está intrinsecamente relacionada ao estilo de liderança adotado, às dinâmicas inconscientes que permeiam as relações de trabalho e ao ambiente emocional promovido pelos gestores.          

Lideranças que reconhecem e acolhem as vulnerabilidades — tanto próprias quanto das equipes — contribuem significativamente para a construção de ambientes organizacionais mais saudáveis, resilientes e abertos à inovação. Essas lideranças favorecem o pertencimento, reduzem o adoecimento psíquico e potencializam o desempenho coletivo de maneira sustentável.          

Diante dos achados desta revisão, recomenda-se o investimento contínuo em formação emocional para líderes, com ênfase no desenvolvimento de competências como empatia, escuta ativa e autorregulação. Além disso, destaca-se a importância da implementação de políticas institucionais de cuidado, da estruturação de espaços de escuta e do fortalecimento de redes de apoio psicossocial no ambiente de trabalho.       

Essas práticas não devem ser vistas como ações pontuais, mas como parte de uma estratégia organizacional comprometida com o bem-estar coletivo e com a sustentabilidade psíquica do trabalho. Ao integrar comando e cuidado, as organizações não apenas respondem às exigências contemporâneas, mas constroem culturas mais humanas, éticas e inovadoras. 

REFERÊNCIAS 

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