ENDOMETRITE FÚNGICA EM ÉGUAS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8365227


Evelyn Dafferner
Julia Paulino de Oliveira
Fernanda Jordão Affonso1


RESUMO

A equinocultura hoje no Brasil vem se intensificando a cada ano, e para um bom desempenho, a fertilidade das matrizes é um fator importante para o sucesso da produção. A endometrite é a patologia que tem os maiores índices de infertilidade em éguas, gerando grandes perdas econômicas e produtivas para criadores de equinos. Existem várias causas para o aumento dessa enfermidade, sendo uma delas o excesso de manipulação uterina, devido ao aumento das biotecnologias de reprodução existentes no mercado. A endometrite é uma inflamação crônica ou aguda do endométrio uterino e pode estar associada a uma infecção fúngica, bacteriana ou ainda ser apenas inflamatória.

Palavra-chave: éguas, endometrite, útero, fungos, infertilidade

ABSTRACT

Equine farming in Brazil today has been intensifying every year, and for good performance, the fertility of the matrices is an important factor for the success of production. Endometritis is the pathology that has the highest rates of infertility in mares, generating large economic and productive losses for equine breeders. There are several causes for the increase in this disease, one of which is excessive uterine manipulation, due to the increase in reproductive biotechnologies on the market. Endometritis is a chronic or acute inflammation of the uterine endometrium and may be associated with a fungal or bacterial infection or simply inflammatory.

Keywords: mares, endometritis, uterus, fungi, infertility

1. Introdução

A endometrite equina é considerada a principal causa de subfertilidade e infertilidade em éguas, tendo um impacto econômico, uma vez que muitas éguas deixam de gerar potros anualmente. Esta subfertilidade é devido ao ambiente infectado dentro do útero para o desenvolvimento do concepto (OLIVEIRA, 2006).

Constituem uma das causas mais importantes e frequentes de esterilidade e de baixa eficiência reprodutiva nos rebanhos. A endometrite é um processo infeccioso que acomete o endométrio das éguas e pode ser causada por processos não-específicos, isto é, não-venéreos, ou por germes que se instalam em razão de sua transmissão venérea, isto é, pela cobertura com garanhões infectados ou que tiveram contato sexual recente com éguas que apresentam endometrite. Rebanhos que apresentam baixa fertilidade ou grupos de éguas inférteis, devem antes de tudo ser pesquisados quanto a possibilidade de apresentarem infecções endometriais.(THOMASSIAN, 2005)

Esta doença possui características comuns aos processos inflamatórios em órgãos cavitários revestidos por mucosa. É o processo inflamatório mais frequente no útero de diversas fêmeas domésticas, que interfere negativamente na eficiência reprodutiva dos rebanhos, aumentando não só a ocorrência de repetição de cio, como o intervalo entre partos (NASCIMENTO e SILVA, 2003).

Éguas que conseguem eliminar os patógenos por meio de seus mecanismos de defesa uterina após a cobertura, possuem uma boa fertilidade. Aquelas que possuem falha neste mecanismo de limpeza podem desenvolver uma endometrite pós-cobertura ou uma endometrite aguda, e se esta não for tratada poderá se tornar crônica (SILVA, 2014).

Sendo assim, o objetivo do nosso trabalho é abordar e compreender a endometrite fúngica, tendo em vista que é uma importante enfermidade reprodutiva, pois éguas com endometrite fúngica possuem um pior prognóstico em relação aos outros tipos de endometrites,devido ao seu difícil diagnóstico e tratamento.

2. Endometrite

A endometrite é uma inflamação do endométrio que pode ser dividida em aguda, subaguda, crônica, crônica degenerativa, ou ainda induzida pós-cobertura (MACIEL, 2016).

Ela se caracteriza pela infecção e/ou inflamação do endométrio, onde as infecções podem ser estabelecidas quando os mecanismos naturais (físicos e moleculares) de defesa estiverem comprometidos (ÁVILA, 2020).

O útero das éguas suporta uma diversidade moderada de microrganismos e, sua composição, está amplamente relacionada com a microbiota encontrada no orifício cervical externo. Essa comunicação da população microbiana entre a vagina e o útero pode ser explicada pela abertura da cérvix durante o estro e a proximidade do lúmen uterino com a vagina. As éguas suscetíveis são propensas a desenvolver infecção crônica e, algumas dessas infecções, são devido a capacidade de bactérias e fungos produzirem biofilme (ÁVILA, 2020).

Éguas que apresentam incapacidade em promover a limpeza uterina e remoção de subprodutos de inseminação ou parto podem desenvolver endometrite. As perdas podem ser percebidas quando há falha na concepção, abortamentos, desenvolvimento de placentite ou metrite pós parto. Diversos fatores da égua e dos microrganismos contribuem para a patogênese da endometrite, como Idade, conformação perineal, limpeza uterina e competência cervical podem diferenciar os indivíduos. Animais susceptíveis à endometrite são incapazes de limpar subprodutos inflamatórios, detritos pós parto ou do acasalamento são denominadas Em contraste, “resistentes” são aquelas que realizam eliminação rápida de contaminantes do útero e, consequentemente, não são propensas à infecção uterina. A endometrite também pode ser influenciada pelo patógeno agressor e pela resposta imunológica subsequente a ele ( SÁ, 2017).

O sêmen no útero da égua induz uma inflamação fisiológica. Essa endometrite transitória ocorre após a cobertura ou inseminação artificial, a fim de remover os espermatozóides excedentes, plasma seminal e possíveis contaminantes (RUY, 2014).

É preciso ter cuidado ao afirmar que uma égua está com endometrite sem exames complementares, pois, a infertilidade na espécie também pode ser desencadeada por fatores como alterações hormonais, anatômicas e nutricionais.

Alguns sinais clínicos como presença de secreções pela comissura ventral vulvar e aumento de volume são indicativos de inflamação uterina. No exame com o espéculo pode se demonstrar a presença de exsudato na vagina. Com a utilização de ultrassonografia, é possível observar áreas hipoecogênicas no lúmen uterino, referente ao acúmulo de fluido inflamatório. No entanto, há casos de endometrite que não apresentam alterações ao exame clínico, e nesses casos a principal queixa no histórico reprodutivo da égua é o retorno repetido ao cio ou morte embrionária (SILVA, 2014).

2.1.1 Fatores Predisponentes

Existem vários fatores relacionados com a égua e com os microrganismos que podem contribuir para a patogênese da endometrite (ROMEIRAS, 2017).

2.1.2 Éguas susceptíveis à Endometrite

As éguas suscetíveis são aquelas consideradas incapazes de solucionar a inflamação do endométrio até 48 horas após a cobertura, ao contrário das éguas resistentes que solucionam esta inflamação em até 24 horas. Há a tendência dessas éguas apresentarem características em comum, como idade avançada, histórico de falhas reprodutivas repetitivas e de endometrites recorrentes (MACIEL, 2016).

2.1.3 Barreira física

As barreiras físicas são constituídas pela vulva, prega vestíbulo-vaginal e a cérvix e têm como função impedir a entrada de microrganismos no endométrio. Estas barreiras anatômicas devem estar íntegras, já que mudanças na conformação comprometem sua eficácia (TOLEDO, 2014)

Entre os mecanismos físicos que contribuem para a defesa uterina incluem-se o fechamento dos lábios e o posicionamento da vulva, a contratilidade do miométrio e a eficiência da cérvice, além da produção de muco pelo endométrio. Deficiência na limpeza do útero no período do estro pode causar endometrite na égua (RUY, 2014).

2.1.4 Defesa celular e humoral

O endométrio é considerado parte do sistema imune, por produzir e secretar imunoglobulinas (RUY, 2014).

O útero possui tecido linfóide associado à mucosa, que produz e secreta imunoglobulinas (Ig). Alguns estudos mostraram que ocorre difusão passiva de Ig da circulação periférica para o lúmen uterino e que a IgG e a IgA são produzidas localmente pelo trato genital, sendo esta última predominante. Estudos imunohistoquímicos do endométrio sugeriram que as concentrações de Ig livres mantêm-se num nível constante durante todo o ciclo éstrico (FERREIRA,2021).

Este órgão encontra-se sujeito a mudanças cíclicas que afetam sobretudo o endométrio e a população de leucócitos residentes. Foi demonstrada a existência de uma população residente de PMN no endométrio, em éguas saudáveis, durante a fase inicial do estro e 24 a 96 horas após a ovulação. De fato, durante o estro podem ser encontrados PMN no endométrio, à superfície e dentro dos vasos. No entanto, os PMN presentes no tecido estão relacionados com inflamação. Pode também ser observado um pequeno número de linfócitos dispersos no endométrio normal, estando o seu aumento relacionado com a ocorrência de um processo inflamatório crônico. Os macrófagos e os plasmócitos são também indicadores de inflamação crónica e a presença destes últimos pode estar relacionada com a produção de genes específicos. Os eosinófilos são indicadores de alguns processos inflamatórios característicos, como infecções fúngicas ou pneumovagina (ROMEIRAS, 2017).

3. Endometrite Fúngica

A endometrite fúngica é reconhecida como uma causa importante de infertilidade em éguas, por ser de difícil tratamento e de prognóstico ruim. Os agentes fúngicos que causam doenças reprodutivas, geralmente são oportunistas, sendo assim, para a infecção se estabelecer é preciso de uma condição predisponente (FERREIRA, 2021).

Os microrganismos mais isolados nas endometrites fúngicas são a Candida spp., Aspergillus spp. e Mucor spp. Entretanto, a Candida albicans é o agente fúngico que mais acomete o trato reprodutivo da égua, aparentemente é capaz de causar maior prejuízo ao endométrio por produzir e liberar enzimas, como a elastase, e por ser um fungo filamentoso tendo melhor habilidade para penetrar tecidos, provocando, consequentemente uma infecção mais profunda (MELO, 2019).

As éguas podem ou não apresentar secreção vaginal, dependendo do grau de lesões. O útero se apresenta espessado devido às reações inflamatórias e ocasionalmente poderá, nas afecções crônicas ou de menor gravidade, eliminar em quantidade moderada uma secreção de coloração clara através da vagina. O exame com espéculo pode revelar congestão vascular moderada. Os casos mais graves podem se caracterizar por descargas purulentas, grumosas e geralmente inodoras. (THOMASSIAN, 2005).

3.1. Diagnóstico

O diagnóstico das endometrites representa um desafio, dado que os sinais clínicos podem ser sutis e apenas detectados em certas fases do ciclo estral (ROMEIRAS, 2017).

Vários fatores contribuem para isso, como a falta de direcionamento de material uterino para a cultura fúngica em meios específicos, demora no crescimento das colônias fúngicas e necessidade de colorações especiais que facilitam a visualização do fungo na amostra de tecido (MELO 2019).

Contudo, o diagnóstico das endometrites é baseado num exame ginecológico completo da égua, onde pode-se incluir o histórico do animal, a inspeção do animal, palpação retal, e outras técnicas complementares que estão diretamente ligadas ao diagnóstico preciso da enfermidade, na qual está a cultura bacteriológica e fúngica, vaginoscopia e o uso da ultrassonografia (MELO, 2019).

Portanto, deve ser levado em consideração diversos fatores para poder ser concluído o diagnóstico da endometrite fúngica.

3.1.1 Histórico

Segundo Toledo, conhecimento e estudo detalhado da vida reprodutiva da égua deve ser obtido pelo histórico reprodutivo da fêmea. É necessário estar a par das técnicas de cobertura utilizadas anteriormente, idade, número de partos, complicações anteriores, retenções de placenta, número de estações vazias com abortamento ou perda embrionária (TOLEDO, 2014).

3.1.2 Inspeção Vaginal ou anamnese

A conformação perineal é um dos aspectos mais importantes da anamnese, durante a inspeção deve ser observado a presença de possíveis fatores predisponentes como, a pneumovagina, que em éguas mais velhas, geralmente, apresentam alteração pela inclinação vulvar. Deve-se avaliar também, a coaptação vulvar, a funcionalidade da cérvix, a coloração de mucosa, a presença ou não de urina e fezes acumuladas na vagina, presença de secreção mucopurulenta. Todas essas alterações podem ser visualizadas através do espéculo vaginal (CAMOZZATO, 2010).

3.1.3 Palpação transretal, Ultrassonografia e Vaginoscopia

Na palpação transretal percebe-se um útero flácido e aumentado de volume, o que se deve ao edema inflamatório. É importante a verificação da atividade ovariana para que essa seja relacionada com o tônus uterino. Permitindo a diferenciação de uma atrofia uterina fisiológica, de casos de atonia de útero, decorrente de alterações degenerativas como as endometrites (TOLEDO, 2014).

O exame ultrassonográfico tem vantagens como, não ser invasivo, ser uma técnica simples, segura para o animal e o veterinário, além de fornecer um diagnóstico rápido (RUY, 2014).

A utilização de imagens ultrassonográficas permite avaliar o crescimento folicular, alterações ovarianas, edema uterino, estimativa do estágio do ciclo estral, acúmulo de líquido e sua gravidade, além de possíveis patologias uterinas (FERREIRA, 2021).

O exame visual da vagina com auxílio de um espéculo é chamado de vaginoscopia, e é elemento essencial em um exame de rotina reprodutiva, além disso, deve ser sempre realizado em águas consideradas subférteis ou problema. Quando realizado corretamente, pode fornecer informações sobre a presença de anormalidades como traumas, o estado fisiológico do ciclo estral, avaliar a integridade do esfíncter vestíbulo-vaginal, detectar a presença de líquidos como pus ou urina na vagina, ou discrepâncias entre o relaxamento cervical e estágio do ciclo, além da cor e umidade da mucosa vaginal identificadas visualmente (MATTOS, 2017).

3.1.4 Cultura Bacteriológica e fúngica

Tem a função de identificar o agente associado, possivelmente, à inflamação e realizar o antibiograma para futuros tratamentos. Tem significado clínico quando associado a indícios de inflamação do endométrio detectados mediante citologia e/ou biópsia, devendo o agente ser potencialmente patogênico para ser levado em consideração. Agentes irritantes como ar (pneumovagina) e urina (urovagina) não estão associados a crescimento bacteriano (TOLEDO,2014).

A cultura uterina geralmente é realizada pela utilização de swab ou pela técnica de lavagem de baixo volume, sendo esta considerada mais sensível para diagnosticar endometrite bacteriana (FERREIRA, 2021).

O resultado da cultura tem que ser baseado no microorganismo isolado, no histórico clínico do animal e nos exames ginecológicos (RUY, 2014).

A cultura deverá fornecer informações sobre o número e o tipo de crescimento bacteriano. O plaqueamento direto do microrganismo no meio de cultura, sem conservação intermediária em meio nutriente é necessário para se obter informações tanto qualitativas quanto quantitativas (TOLEDO, 2014).

Dessa forma, a combinação do exame citológico e cultura microbiológica representa uma ferramenta de grande utilidade para a identificação dos quadros de endometrite fúngica, conferindo maior sensibilidade diagnóstica ( PEDROSO, 2014).

4.TRATAMENTO

O tratamento da endometrite em éguas, visa corrigir o defeito anatômico, reduzir a resposta inflamatória e reduzir as contaminações do útero e eliminação dos microrganismos patogénicos (MELO, 2019).

É necessária a identificação do fungo através de um teste de sensibilidade a antifúngicos. O tratamento da endometrite fúngica é demorado e nem sempre bem sucedido (TOLEDO, 2014).

É um processo demorado, sendo essencial o estabelecimento de um protocolo terapêutico adequado, que inclui a correção de fatores predisponentes e uma combinação de lavagens uterinas, infusões intra uterinas e sistémicas de agentes antifúngicos e administração de fármacos ecbólicos (FRANCO, 2023).

O tratamento terapêutico das endometrites inclui o uso de imunoestimulantes, no intuito de aumentar a imunidade local, e a aplicação de antimicrobianos por via sistêmica ou por infusões uterinas. A seleção dos antimicrobianos a serem utilizados para o tratamento é baseada na prevalência dos microrganismos e na susceptibilidade destes frente aos antimicrobianos (RUY, 2014).

Segundo Franco, normalmente, o tratamento é realizado localmente, através do contato direto com os tecidos afetados. No entanto, a administração por via sistémica pode ser benéfica em infecções muito extensas (FRANCO, 2023).

Está ainda descrito que os antifúngicos possuem uma eficácia maior em meios ácidos, sendo por isso benéfico a realização de uma lavagem uterina prévia com uma solução de ácido acético a 2% ou iodopovidona a 0,05%. O DMSO também está descrito como tratamento complementar de endometrite fúngica (FRANCO, 2023).

4.1.1 Lavagem uterina

A lavagem uterina tem o objetivo de auxiliar a limpeza do órgão, pois remove debris celulares, organismos infecciosos e fluido do lúmen uterino, reduzindo a carga bacteriana e células inflamatórias.

A lavagem uterina é empregada como forma de promover uma limpeza física do endométrio, facilitando a ação de drogas a serem infundidas posteriormente, como antibióticos, que não agem satisfatoriamente na presença de pus ou tecidos necróticos (MELO, 2019).

4.1.2 Antifúngicos

É necessária a identificação do fungo através de um teste de sensibilidade a antifúngicos.

Em sua maioria, as infecções por fungos são superficiais e o tratamento por infusão uterina de antifúngico aparenta ser o mais eficiente. Os antifúngicos mais utilizados para infusão intra-uterina são a nistatina, e a anfotericina B, o ketoconazole ou o clotrimazole.

Como os antifúngicos atuam melhor em meio ácido, a lavagem uterina com uma solução de ácido acético a 2% deve anteceder a infusão de antifúngico (TOLEDO, 2014).

4.1.3 Drogas Ecbólicas

A utilização de fármacos ecbólicos (ocitocina, carboxina, PGF2α) estimula a contratilidade do miométrio, podendo ser administrados isolados ou então associados à lavagem uterina, de acordo com a severidade do acúmulo de fluidos inflamatórios (LEBLANC, 2010).

Tais como a ocitocina trata-se de um método eficaz para o tratamento não invasivo para a eliminação de qualquer fluido intrauterino. A dose baixa de ocitocina (10 UI / égua) por via intravenosa produz boas contrações que ajudam a expelir o fluido uterino. Uma maior duração da atividade pode ser obtida por administração intramuscular (20 UI/égua). A PGF2α tais como Cloprostenol (250mcg/égua) ou dinoprost (5mg/égua) também podem produzir contrações uterinas significativas (CARNEIRO, 2023).

5. Conclusão

A endometrite fúngica foi reconhecida como uma importante causa de subfertilidade em éguas, por ser de difícil diagnóstico e tratamento. Por isso, as éguas com endometrite fúngica possuem um prognóstico desfavorável em relação aos outros tipos de endometrites. Cabe ao médico veterinário diagnosticar e tratar da forma correta, e acima de tudo acompanhar o manejo, pois um manejo correto das éguas, associada ao controle de idade, raça e boas práticas de profilaxia reduzirá o número de casos desta patologia.

6 . REFERÊNCIAS

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1 Orientadora