EFICÁCIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES DO SEXO FEMININO PÓS-MASTECTOMIA RADICAL: REVISÃO INTEGRATIVA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11286907


Kelly Wanny De Lima Chaves Martins; Maria Wedna Bernardo; Mirelly Do Nascimento Melo; Orientadora: Professora Monique de Sousa Paixão; Coorientadora: Roberta Carvalho.


RESUMO

INTRODUÇÃO: De acordo com o INCA (2022), o câncer surge de uma mutação genética, que resulta em instruções errôneas para suas atividades. Essa modificação genética ocorre em genes específicos, os proto-oncogenes, que normalmente permanecem inativos em células saudáveis. O câncer de mama pode ser classificado como o de maior propagação entre as mulheres de todas as regiões do Brasil. A mastectomia radical é uma técnica cirúrgica que visa erradicar o tumor. Ela remove todo o tecido mamário, incluindo os linfonodos axilares e os músculos peitorais maior e menor localizados sob as mamas. OBJETIVO: Avaliar de acordo com a literatura, a eficácia do tratamento fisioterapêutico na recuperação de pacientes do sexo feminino submetidas à mastectomia radical.      MATERIAIS E MÉTODO: Revisão integrativa, realizada em bases de dados indexadas, tais como o PubMed, BVS e SciELO. Utilizou-se os descritores: Câncer de mama; Fisioterapia e Mastectomia, e seus correlatos na língua inglesa, com recorte temporal de 2019-2024. RESULTADOS: Na busca foi possível encontrar 83.829 artigos, e após a aplicação dos filtros 12.829, porém, apenas 10 artigos constituíram a amostra final. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atuação da fisioterapia no tratamento de pacientes submetidos ao procedimento de mastectomia radical, é de suma importância por ser responsável pela reabilitação, acolhimento e promoção da qualidade de vida dos pacientes de forma direta.

Palavras-chave: Câncer de mama; Fisioterapia; Mastectomia.

ABSTRACT

INTRODUCTION: According to INCA (2022), cancer arises from a genetic mutation, which results in erroneous instructions for its activities. This genetic modification occurs in specific genes, proto-oncogenes, which normally remain inactive in healthy cells. Breast cancer can be classified as the most widespread among women in all regions of Brazil. Radical mastectomy is a surgical technique that aims to eradicate the tumor. It removes all breast tissue, including the axillary lymph nodes and the pectoralis major and minor muscles located under the breasts. OBJECTIVE: To evaluate, according to the literature, the effectiveness of physiotherapeutic treatment in the recovery of female patients undergoing radical mastectomy. MATERIALS AND METHOD: Integrative review, carried out in indexed databases, such as PubMed, VHL and SciELO. The descriptors were used: Breast cancer; Physiotherapy and Mastectomy, and their correlates in the English language, with a time frame of 2019-2024. RESULTS: In the search, it was possible to find 83,829 articles, and after applying the filters, 12,829 were obtained, however, only 10 articles constituted the final sample. FINAL CONSIDERATIONS: The role of physiotherapy in the treatment of patients undergoing the radical mastectomy procedure is of utmost importance, as it is directly responsible for the rehabilitation, reception and promotion of patients’ quality of life.

Keywords: Breast cancer; Physiotherapy; Mastectomy.

1. INTRODUÇÃO

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2022), o câncer surge de uma mutação genética, uma alteração no DNA celular que resulta em instruções errôneas para suas atividades. Essa modificação genética ocorre em genes específicos, conhecidos como proto-oncogenes, que normalmente permanecem inativos em células saudáveis. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, desencadeando a transformação de células normais em cancerosas, as quais recebem informações incorretas para realizar suas funções. 

O tipo de câncer mais comum entre mulheres é o de mama, representando um desafio de saúde pública global. É a segunda principal causa de mortes por câncer entre a população feminina brasileira. Estimativas indicam que a incidência de neoplasias malignas da mama tem crescido mundialmente, tornando-a uma das principais preocupações de saúde pública em escala mundial. A neoplasia maligna mamária é uma doença rara entre mulheres jovens. No entanto, sua incidência aumenta progressivamente com a idade, tornando-se mais comum em mulheres acima de 50 anos (INCA, 2023).

O câncer de mama ainda pode ser classificado como o de maior propagação entre as mulheres de todas as regiões do Brasil, e suas taxas são mais altas no Sul e Sudeste. Para cada ano do triênio 2023-2025 são estimados 73.610 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 de casos por 100.000 mulheres. A taxa de mortalidade por neoplasia maligna mamária, ajustada por idade pela população mundial, foi 11,71 óbitos por cada 100.000 mulheres, em 2021 (INCA, 2022).

As regiões Sudeste e Sul têm as maiores taxas (12,43 e 12,69 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente), seguidas do Nordeste (10,75 óbitos/100.000 mulheres), Centro-Oeste (10,90 óbitos/100.000 mulheres) e Norte (8,59 óbitos/100.000 mulheres). Os óbitos relacionados ao câncer de mama ocuparam o primeiro lugar no país, representando 16,1% do total de óbitos por câncer (INCA, 2022).

Os sinais e sintomas para suspeita de câncer de mama incluem como principais alterações o aparecimento de vermelhidão na pele, edema, prurido, modificações na pele, dor na mama ou na axila, presença de nódulos na mama ou na axila e retrações ou abaulamentos com aspecto semelhante à casca de laranja. Ele também gera um impacto relevante na vida das mulheres afetadas, pois pode alterar seus sistemas emocional, físico e social (Pinheiro, T. S; Barros, H. V. O; Borges, K. W. C, 2020). 

Existem diversos métodos para diagnosticar o câncer de mama. A mamografia pode evidenciar anormalidades como áreas tumorais, distorção do parênquima mamário, microcalcificações ou espessamento da pele. A ultrassonografia é um método complementar que permite uma melhor delimitação do tumor. Também pode ser realizada a biópsia por agulha grossa, que remove uma pequena amostra de tecido mamário para análise histológica e avaliação imuno-histoquímica, auxiliando na definição do tratamento inicial (Philipsen, 2020).  

A mastectomia é um procedimento que visa a retirada total da glândula mamária, com a finalidade de reduzir a incidência e aumentar a expectativa de vida das mulheres, assim, oferecer uma margem de maior segurança. A cirurgia pode ser realizada de duas formas: a do tipo conservadora, na qual é retirada apenas a área em que o tumor está alojado ou a mastectomia, na qual é retirado todo o tecido mamário como forma de tratar o câncer. Dentre elas existem 6 tipos: mastectomia simples, mastectomia dupla ou bilateral, poupadora de pele, poupadora de mamilo, mastectomia radical e modificada (Pereira et al, 2019).

A mastectomia radical é uma técnica cirúrgica que visa erradicar o tumor. Ela remove todo o tecido mamário, incluindo os linfonodos axilares e os músculos peitorais maior e menor localizados sob as mamas. Seu objetivo é impedir que o tumor se espalhe e aumente a sobrevida das pacientes (Ramos, 2019). A mastectomia radical é um tratamento invasivo com grande impacto na vida das mulheres, tanto físicas quanto psicológicas (Gugelmin, M. R. G, 2018).

A fisioterapia pode ter grande importância na recuperação de pacientes pós-mastectomia perante os impactos negativos que o câncer de mama, ocasionalmente, gera. Seu objetivo é reduzir o tempo de recuperação para que as pacientes retomem suas atividades diárias (AVDs). Na oncologia, a fisioterapia visa preservar a funcionalidade do corpo e minimizar as sequelas causadas pela cirurgia em diversos aspectos da vida dessas mulheres (Pinheiro, T. S, Barros, H. V. O e Borges, K. W. C, 2020). 

O objetivo deste estudo foi avaliar, de acordo com a literatura, a eficácia do tratamento fisioterapêutico na recuperação de pacientes do sexo feminino submetidas à mastectomia radical. Bem como, auxiliar os profissionais na melhor escolha de método para aplicação clínica crítica, baseada em evidências, visando minimizar os impactos negativos e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

2. METODOLOGIA

O presente trabalho trata-se de uma revisão do tipo integrativa. A coleta de dados ocorreu no mês de março de 2024, nas bases de dados eletrônicas/bibliotecas: PubMed (National Library of Medicine), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e Scientifc Eletronic Library Online (SciELO). Os descritores utilizados para a busca dos artigos foram indexados nos DeCS-MeSH (Descritores em Ciências da Saúde): Câncer de mama/Breast cancer; Fisioterapia/Physiotherapy; Mastectomia/Mastectomy. Estes, foram associados ao operador booleano “AND”. Assim, os cruzamentos realizados foram: 1) Câncer de mama (Breast cancer) AND Fisioterapia (Physiotherapy), 2) Câncer de mama (Breast cancer) AND Mastectomia (Mastectomy), 3) Fisioterapia (Physiotherapy) AND Mastectomia/Mastectomy. 

Galvão, C, M; Sawanda, N. O e Trevisan, M. A. (2004), definem que revisão sistemática integrativa “é uma associação de todas as pesquisas relacionadas com um problema específico, que pode ser causa, diagnóstico e/ou prognóstico, feito de forma objetiva e retratado por meio de métodos científicos, que envolve uma intervenção para resolução do problema em questão.”

O trabalho é direcionado a uma revisão sistemática do tipo integrativa, por meios de pesquisas e resultados confiáveis, abordando a temática a partir de bases eletrônicas digitais, por leituras dos artigos que se baseiam em evidências científicas confiáveis. 

A investigação ocorreu de acordo com as seguintes etapas: 

1) Elaboração da temática, 

2) Seleção dos descritores e base de dados, 

3) Utilização da estratégia de busca, 

4) Análise dos resultados encontrados, 

5) Aplicação dos filtros da pesquisa, 

6) Seleção da amostra final (Liberati et al, 2009).

No estudo em questão aplicou-se a estratégia PICO onde “P” significa população ou pacientes, “I” significa Intervenção, “C’ significa Controle e “O” significa Desfecho. Ressalta-se que não foi utilizada a vertente “C” por não se tratar de análise clínica. A partir disso elaborou-se a seguinte questão norteadora: “Quais as evidências disponíveis na literatura sobre como a fisioterapia atua no processo de recuperação de mulheres que realizaram cirurgia de mastectomia radical e qual o impacto do tratamento fisioterapêutico na sua qualidade de vida?”

Quadro I: Utilização da estratégia de PICO.

ACRÔMIODEFINIÇÃODESCRIÇÃO

P

População
Pacientes do sexo feminino submetidas a mastectomia radical.

I

Intervenção
Tratamento fisioterapêutico com ênfase da cinesioterapia e da drenagem linfática manual.  
CControle ou comparaçãoNão se aplica. 


O


Resultados
Eficácia do tratamento fisioterapêutico na recuperação do membro afetado em pacientes pós operatório de mastectomia radical. 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2024.

Foram incluídos artigos originais, disponíveis na íntegra gratuitamente, publicados no período de 2019 a 2024, nos idiomas português e inglês, ensaios clínicos randomizados, análises clínicas e que respondiam à pergunta norteadora do trabalho. Estudos de revisão, artigos duplicados ou que fugiam à temática e que não respondiam à pergunta norteadora, artigos não disponíveis na íntegra, estudos em animais, estudos em homens, dissertações, monografias, teses e livros foram excluídos.

Na primeira busca foram encontrados 83.829 artigos, que em seguida foram aplicados os filtros para melhor direcionamento e busca em relação à temática. Após a aplicação dos filtros, foram encontrados 12.729 artigos, onde 51.852 foram excluídos pois não estavam nos últimos 5 anos, 6.603 português e inglês e 12.645 não eram textos completos gratuitos. Assim, também foram excluídos 5.892 artigos não relacionados ao tema; 3.257 artigos de revisão; 2.051 artigos duplicados; 298 artigos não disponíveis; 95 artigos de estudo com animais; 58 artigos de estudo com homens e 1.068 artigos que não respondiam à pergunta norteadora.

Figura 1: Fluxograma da seleção dos estudos, adaptado do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (Prisma, 2009).

As informações dos artigos foram extraídas através de um formulário padronizado, coletando dados sobre: Autor(es), ano de publicação, objetivo e resultados principais (Ursi ES, Galvão CM, 2006).

Figura 2: Estratégia de busca nas bases de dados. Fonte: Autores, 2024.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir está disposto o quadro de resultados com 10 artigos selecionados através da estratégia de busca disponível na metodologia apresentada na figura 2. 

Quadro II: Síntese dos estudos incluídos na revisão integrativa de acordo com: autor(es), título do artigo, ano de publicação, objetivo do estudo, método do estudo, intervenções e resultados principais.

IDAutores (ES)  e ano de publicação Objetivo do estudoMétodo do estudo IntervençõesResultados  
01Gozzo, T. O et al., 2019.Identificar o perfil de mulheres com linfedema após tratamento do câncer de mama. Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo.Drenagem linfática manual, exercícios terapêuticos miolinfocinéticos e estimulação elétrica de alta voltagem (EEAV). Além disso, foi utilizado o enfaixamento compressivo e as braçadeiras para a redução do volume dos membros afetados. O estudo expõe que os métodos utilizados tiveram um resultado significativo na diminuição do linfedema do membro afetado. Porém, a técnica de DLM sem a junção de outro exercício não demonstrou uma eficácia significativa. 
02Ammitzbell, G et al., 2019.Avaliar como o exercício supervisionado atua no desenvolvimento e prevenção de linfedemas em pacientes que realizaram cirurgia de mastectomia.Ensaio clínico randomizado. Foram realizados exercícios supervisionados para fortalecimento da musculatura de membro superior com progressão de cargas e monitoramento.O estudo demonstrou que dentre os grupos e as intervenções realizadas não houve diferenças significativas na diminuição do linfedema, mas que o exercício de resistência diminui a exacerbação do linfedema.
03Majed, M et al., 2020.Determinar o efeito de um programa de exercícios terapêuticos com ligações de acompanhamento em casa na amplitude de movimento do ombro e na qualidade de vida de pacientes após mastectomia em um país de renda média Ensaio clínico randomizado controlado. A intervenção foi subdividida em três fases, pacientes que receberam educação pré-operatória, treinamento em exercícios terapêuticos e cuidados hospitalares. Obteve a melhoria significativa da qualidade de vida (QV) e da amplitude de movimento (ADM) do ombro das mulheres libanesas após a mastectomia.
04Galaverna, L. S et al., 2020.Analisar as características dos movimentos de ombro e cotovelo de mulheres submetidas à cirurgia oncológica mamária e relacioná-las com o ganho funcional conquistado por quatro meses de intervenção fisioterapêutica individualizada com eletroterapia e cinesioterapia.Estudo observacional analítico. Os tratamentos aplicados no estudo foram as técnicas fisioterapêuticas, que incluíam eletroterapia e cinesioterapia. O estudo considerou que houve uma melhoria funcional considerável nas pacientes submetidas à intervenção, além de uma funcionalidade eficaz dos movimentos de ombro e cotovelo. 
05Liang, M. et al., 2020. Resumir as evidências atuais para avaliar a eficácia da drenagem linfática manual (DLM) na prevenção e tratamento do linfedema em pacientes após cirurgia de câncer de mama.Estudo de revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados. Técnica do efeito da drenagem linfática manual no tratamento de linfedema e na sua prevenção do mesmo.No estudo observou-se que a drenagem linfática manual não adicionou efeitos no tratamento e também na prevenção do linfedema no pós-operatório de cirurgia de câncer de mama. 
06Domingos, H. Y. B et al., 2021. Comparar a QV antes e após 10 sessões de cinesioterapia. Métodos: Ensaio clínico não aleatorizado, envolvendo mulheres que realizaram 10 sessões de fisioterapia após cirurgia para câncer de mama.Ensaio clínico não randomizado.  A cinesioterapia com protocolo de tratamento de mobilização passiva, alongamentos, exercícios livres, e exercícios com carga de 0,5 a 1kg. Apresentou a eficácia  da cinesioterapia  na promoção e qualidade de vida, melhorando a função física, o desempenho funcional e a melhora do quadro álgico. 
07Paskett, E. D et al., 2021. O linfedema afeta muitas mulheres tratadas de câncer de mama. Examinamos a eficácia de uma intervenção apenas educacional (EO) versus educação + intervenção de compressão/exercício de manga (LEAP) na incidência de linfedema e amplitude de movimento (ADM) em um estudo randomizado em grupo (NCT00376597) em 38 locais de grupos cooperativos. Estudo randomizado. Intervenção apenas educacional (EO) e educação ao programa LEAP (Lymphedema education and prevention), que consiste  em exercícios de respiração, alongamento, fortalecimento e ao uso de roupas de compressão para prevenir o linfedema e na melhora da amplitude de movimento.O grupo de mulheres que realizou LEAP apresentou um rápido resultado em relação à amplitude de movimento em comparação ao grupo  EO. 
08Arranz-Martín, L. B et al., 2022. Determinar a eficácia de um programa desenvolvido por fisioterapeutas adaptado à síndrome da rede axilar (AWS) em mulheres após cirurgia de câncer de mama.  Ensaio clínico de centro único, randomizado, cego e de grupos paralelos.DLM na axila e braço ipsilateral proximal usando golpes de reabsorção, DLM específica do polegar utilizando movimentos de reabsorção e exercícios de braço ativos e assistidos por ação progressiva. Nesse estudo foi perceptível uma melhora significativa na região do ombro, em relação aos exercícios realizados pelo grupo de fisioterapia adaptado ao AWS.
09Rett, M. T et al., 2022.Comparar a amplitude de movimento (ADM), a intensidade e a caracterização da dor no membro superior (MS) homolateral à cirurgia entre as 1ª, 10ª e 20ª sessões de fisioterapia, além de correlacionar estas variáveis.Ensaio clínico autocontrolado. Os métodos fisioterapêuticos foram aplicados em dias alternados durante a semana. Que incluiu mobilização passiva glenoumeral, e escapulotorácica e cicatricial, alongamento passivo da musculatura cervical e MS, exercícios resistidos, pendulares e ativos-livres de ombro. Houve um aumento significativo da amplitude de movimento do membro superior homolateral ao longo das 20 sessões, além da redução significativa da intensidade da dor e índice de avaliação da dor. 
10Mohite, P. P, Kanase, S. B., 2023. Determinar a eficácia do exercício de fortalecimento escapular para dor e incapacidade funcional após mastectomia radical modificada.  Ensaio clínico controlado. Exercícios convencionais e exercícios de fortalecimento escapular.Observou-se que o exercício de fortalecimento escapular juntamente com o exercício convencional apresentou resultados eficazes, obtendo uma melhora significativa na flexão, abdução e rotação externa do ombro em comparação aos exercícios convencionais.  
Fonte: Autores, 2024. 

No presente estudo foram selecionados 10 artigos, os quais demonstram a eficácia da fisioterapia no tratamento de pacientes pós-mastectomia. Os autores utilizaram técnicas de cinesioterapia e drenagem linfática manual como forma de tratamento para as pacientes selecionadas nos estudos. Foram categorizados os grupos em: grupo A, no qual foram realizadas técnicas de mobilização, alongamento, fortalecimento, exercícios ativos livres e exercícios resistidos, o grupo B tratamento com a técnica de drenagem linfática manual e o grupo C tratamento com drenagem linfática manual e cinesioterapia, incluindo bandagem elástica, enfaixamento compressivo e vestimentas de compressão.

Fonte: Autores, 2024.
Figura 3: Diagrama dos grupos de intervenções. DLM = Drenagem linfática manual.

A cirurgia de mastectomia radical é uma técnica que busca remover todo o tecido mamário, incluindo os linfonodos axilares e os músculos peitorais maior e menor localizados sob as mamas, com isso, o procedimento irá causar diversas sequelas nos pacientes, entre eles; restrição da ADM, diminuição da força muscular, surgimentos de aderências e linfedemas, rigidez articular, alteração de sensibilidade e dor (Rett, M. T. et al 2022). 

A seleção do tipo de tratamento (TTO) do câncer de mama decorre do estadiamento do tumor, da quantidade de linfonodos que foram atingidos e da presença ou ausência da metástase. O TTO cirúrgico é o principal método, podendo ser desde cirurgia conservadora de mama, a mastectomia (retirada da mama), correlacionada ou não à linfonodectomia axilar ou então, a biópsia do linfonodo sentinela. Atualmente, alguns pacientes podem se beneficiar do procedimento de reconstrução da mama imediata ou tardia (Domingos et al, 2021). 

Reet, M. T, et al (2022) expõe que foram avaliadas 49 mulheres pós cirurgia de câncer de mama,  onde o intuito da sua pesquisa é comparar a correlação entre ADM e a intensidade da dor após a intervenção individualizada da cinesioterapia e avalia a confrontação, para isto foi utilizado a escala de EVA que avalia a dor, e a goniometria para avaliar a ADM. No método de cinesioterapia realizado com as pacientes foi observado  uma melhora significativa tanto para a ADM, quanto para a redução da intensidade da dor do MMSS homolateral.

Em contrapartida, outro estudo realizado por Domingos, H. Y. T, et al (2021),  que utilizou um método de questionário para avaliação, abordando que no aspecto geral, foram avaliadas 35 mulheres após procedimento de mastectomia, que passaram por sessões de fisioterapia utilizando a cinesioterapia. De acordo com os questionários as pacientes tiveram um resultado satisfatório, dando destaque nos âmbitos do escore do desempenho funcional, que são:  dor, função física, insônia, fadiga, incluindo também sintomas da mama e do braço ou seja, obteve-se melhorias em diversos aspectos no quesito de QV. 

Segundo o estudo de Gozzo, T. O. et al (2019), onde traz a técnica de drenagem linfática manual (DLM) realizada para o tratamento de mulheres que apresentam linfedema após a realização da mastectomia, não exibindo um efeito significativo quando realizada como forma única de tratamento, todavia, quando realizada de forma conjunta, associada com outras técnicas, como por exemplo a cinesioterapia, o seu resultado foi positivo e observada uma melhora relevante na diminuição do linfedema e na qualidade de vida das pacientes.

 Entretanto, o estudo de Arranz-Martín, L. B. et al (2022), explana que recrutou 96 mulheres e dividiu-as em dois grupos, grupo de fisioterapia AWS (AWSPt-G): que obteve um tratamento adaptado para reduzir a dor causada pela AWS e recebeu o tratamento de DLM combinada com exercícios progressivos, e o grupo controle (GC): o qual recebeu o tratamento com exercícios ativos progressivos de braço e ombro e de facilitação neuromuscular proprioceptiva. Durante a pesquisa o autor descreve cada passo do tratamento realizado e em resposta destacou que o grupo de fisioterapia AWS obteve melhor resultado no seu tratamento, assim, evidenciou que a cinesioterapia juntamente com a DLM apresenta um melhor resultado no tratamento de mulheres pós mastectomia, corroborando com o estudo de Gozzo, T. O et al (2019), onde apresentou melhores resultados,  principalmente no alívio das dores, diminuição do linfedema e melhora na ADM e na qualidade de vida.

De acordo com Liang, M. et al (2020), a técnica de drenagem linfática manual (DLM) utilizada em pacientes pós cirurgia de câncer de mama para tratamento de diminuição do linfedema e manipulado também para sua prevenção não tem um efeito significativo para os pacientes, o autor caracteriza que a técnica de DLM realizada sozinha ou relacionada com outras terapias feitas na prevenção ou no tratamento do linfedema não acrescenta muitos benefícios para os pacientes, pois, foi identificado que o tamanho do linfedema não apresentou uma redução significativa e da mesma forma, não mostrou qualquer efeito no tratamento realizado. Não corroborando com os estudos citados acima, onde foi utilizado técnicas de DLM e cinesioterapia para redução do linfedema, em compensação alcançou resultados positivos.

 Contudo o estudo de Ammitzboll, G. et al (2019), utilizou o método em duas fases e dois grupos, o primeiro foi o grupo de intervenção que realizou exercícios de resistência supervisionados e auto administrativos e o segundo grupo foi o de controle que realizou exercícios de força. Quando se trata do grupo de intervenção que realizou exercícios o qual envolveram os grupos musculares do membro superior, membro inferior e núcleo, explanou um resultado significativo em comparação ao outro grupo, dessa forma, o autor detalha que a cinesioterapia realizada com exercícios de carga progressiva (PRT) tem um efeito benéfico em relação a  melhora da força das pacientes que realizaram mastectomia, porém, em relação a diminuição do tamanho do linfedema, o método de PRT não demonstra evidências de evolução para as pacientes, confirmando assim com o estudo de Liang, M. et al (2020) que utilizaram técnicas diferentes e não obtiveram resultados em relação ao linfedema. 

Entretanto, no estudo realizado por Paskett, E. D et al (2021), trás como um dos resultados as medições pré-operatórias do braço sendo concluídas antes do primeiro tratamento quimioterápico. Os participantes elegíveis receberam exercícios individualizados por um fisioterapeuta, por exemplo, exercícios de alongamento, fortalecimento e exercícios respiratórios, de acordo com as necessidades de cada paciente. Diante disso, o estudo demonstrou sucesso com os exercícios propostos, pois ocorreu uma melhora significativa da ADM, melhorou também a gravidade do linfedema, onde ocorreu uma diminuição e o uso de manga/manopla foram técnicas que contribuíram significativamente na vida de cada paciente.  

Majed M. et al (2020), utilizaram 2 grupos, cada um com 30 pessoas. Um grupo de intervenção e o outro grupo de controle, o grupo de intervenção recebeu educação pré-operatória acompanhado com treinamento de exercícios terapêuticos, orientado pelo investigador principal, além dos cuidados hospitalares de rotina, em contrapartida, o grupo de controle recebeu cuidados hospitalares de rotina que não incluíram treinamento de exercícios terapêuticos e nem educacionais. Em síntese observou-se que de início não ocorreu distinção entre os grupos, no entanto, houve uma diferença significativa após 2 ou 4 semanas no quesito bem-estar físico, psicológico, social e espiritual, apresentando-se uma melhora significativa em sua QV e ADM.

Segundo Domingos, H. Y. T. et al (2021), que citam a atuação da fisioterapia por meio da cinesioterapia, com o uso de exercícios ativos livres, exercícios de resistência, mobilização e alongamento tem se revelado como alternativa terapêutica para evitar ou reduzir complicações da cirurgia no tratamento de câncer de mama, por todos os benefícios como resultado, sendo a melhora da finalidade respiratória, o aumento da flexibilidade, da força muscular e da mobilidade articular. Vale ressaltar que em relação ao estudo de Majed M. et al (2020) onde o mesmo não especifica os tipos de exercícios utilizados na pesquisa, os resultados mostraram-se similares ao estudo atual.

Mohite P. P. e Kanasé B. S. (2023), fizeram sua pesquisa em dois grupos, cada um contendo 43 pessoas, no qual o grupo A realizou o método de exercício convencional e o grupo B exercícios de fortalecimento escapular em conjunto com exercício convencional. No decorrer do estudo foi possível observar que o grupo B, por estar com técnicas associadas, apresentou um resultado significativo no quesito de intensidade da dor, incapacidade funcional e no aumento de amplitude de movimento de flexão, abdução e rotação externa pós-tratamento. Em contrapartida, o estudo de Arranz-Martín, L. B. et al (2022), realizou a técnica de exercícios progressivos associado a DLM e mostrou um resultado eficaz no alívio das dores, diminuição do linfedema e melhora na ADM e na qualidade de vida.

Por fim, Gozzo, T. O et al (2019) destacam que mulheres que desenvolveram o linfedema, geralmente, apresentaram fatores de risco como a presença de comorbidades (obesidade e HAS), além da utilização de cirurgias radicais e o tratamento radioterápico. Após a intervenção fisioterapêutica individualizada em pacientes submetidas a cirurgias oncológicas mamárias com o uso da cinesioterapia e eletroterapia, verificou-se uma evolução considerável no aumento da ADM de abdução e flexão do ombro, na qual houve um ganho funcional avaliado pelo questionário (DASH) (Galaverna et al, 2020). 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos resultados obtidos, foi apresentado  que a atuação da fisioterapia no tratamento de pacientes submetidos ao procedimento de mastectomia radical, é de suma importância, pois o profissional é responsável pela reabilitação, acolhimento e promoção da qualidade de vida dos pacientes. O acompanhamento e execução dos exercícios de forma correta, objetiva melhorar a qualidade de vida dos pacientes para maximizar sua função motora, promover o alívio das dores, favorecer a diminuição das lesões causadas pós-cirúrgicas , além de contribuir para a melhoria da autoestima da paciente cirúrgica e oferecer métodos para o bem-estar físico e psicológico.

Este estudo, parte do pressuposto, da atuação da fisioterapia no tratamento da mastectomia radical, diante do cenário dos profissionais de saúde que executam as técnicas realizadas e como as equipes multiprofissionais enxergam o desempenho e performance da fisioterapia na assistência ao tratamento cirúrgico de pacientes pós  mastectomia.

Contudo é de extrema importância que haja investimento em estudos do tipo randomizados e ensaios clínicos,  que abordam a temática aqui discutida, tendo em vista que ainda há uma carência de literatura disponível na atuação da fisioterapia com ênfase na drenagem linfática manual para que seja estudada de forma mais detalhada.

REFERÊNCIAS 

AMMITZBOLL, Gunn. et al. Treinamento resistido progressivo para prevenir linfedema de braço no primeiro ano após cirurgia de câncer de mama: resultados de um ensaio clínico randomizado, American Cancer Society Journals, v. 125, n. 10, p. 1683-1692, 2019. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30633334/#:~:text=Conclusions%3A%20This%20study%20provides%20no,at%20high%20risk%20for%20lymphedema.>. Acesso em: 20 de abril de 2024. 

DOMINGOS, Helena Yannael Bezerra. et al. Cinesioterapia para melhora da qualidade de vida após cirurgia para câncer de mama. Revista Fisioterapia Brasil, v. 22, n. 3, p. 385-397, 2021. Disponível em: <Cinesioterapia para melhora da qualidade de vida após cirurgia para câncer de mama | Fisioterapia Brasil (convergenceseditorial.com.br)>. Acesso em: 19 de abril de 2024.

GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie. Okino; TREVIZAN, Maria. Auxiliadora. REVISÃO SISTEMÁTICA: RECURSO QUE PROPORCIONA A INCORPORAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS NA PRÁTICA DA ENFERMAGEM. Rev Latino-am Enfermagem, n. 3, v. 12, p. 449-556. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rlae/a/kCfBfmKSzpYt6QqWPWxdQfj/abstract/?lang=pt#ModalTutors>. Acesso em: 07 de Maio de 2024.

GALAVERNA, Lucas dos Santos. et al. Análise Biofotométrica de Movimentos de Ombro e Cotovelo Relacionados com o ganho funcional e tipos cirúrgicos em mulheres submetidas à cirurgia oncológica mamária. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 66, n. 2, p. 1-9, 2020. Disponível em: <Análise Biofotométrica de Movimentos de Ombro e Cotovelo Relacionados com o Ganho Funcional e Tipos Cirúrgicos em Mulheres submetidas à Cirurgia Oncológica Mamária | Revista Brasileira de Cancerologia (inca.gov.br)>. Acesso em: 9 de abril de 2024.

GOZZO, Thais de Oliveira. et al. Perfil de mulheres com linfedema no pós-tratamento de câncer de mama. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, v. 23, n.4, p. 1-7, 2019. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ean/a/d4h7JffsXYZTbLcPFZyVgjj/?lang=en>. Acesso em: 17 de abril de 2024. 

GUGELMIN, Márcia Regina G. Recursos e Tratamentos Fisioterápicos utilizados em linfedema pós-mastectomia radical e linfadenectomia. Arquivos Catarinenses de Medicina, n. 43, v. 3, p. 174-182, 2018. Disponível em: <https://revista.acm.org.br/index.php/arquivos/article/view/353>. Acesso em 06 de março de 2024.

Instituto Nacional do Câncer (INCA). Como surge o câncer?, 2022. Disponível em : <https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/como-surge-o-cancer)>. Acesso em: 17 de março de 2024.

Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimativa 2023: Incidência de câncer no Brasil. 2023. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/estimativa-2023-incidencia-de-cancer-no-brasil>. Acesso em: 12/03/2024. 

LACOMBA, María Torres. et al. Drenagem Linfática Manual Com Braço Progressivo Exercícios para síndrome da teia axilar após mama Cirurgia de câncer: um ensaio clínico randomizado. Revista de Fisioterapia e Reabilitação, v. 102, p. 1 – 11, 2022. Disponível em: <https://academic.oup.com/ptj/article/102/3/pzab314/6497842>. Acesso em: 06 de abril de 2024. 

LIANG, Mineração. et al. Drenagem linfática manual para linfedema em pacientes após cirurgia de câncer de mama: uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados, Revista Medicina Baltimore, v. 99, n. 49. p. 1-10, 2020. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33285693/>. Acesso em 06 de abril de 2024. 

LIBERATI, Alessandro. et al. A declaração PRISMA para relatar revisões sistemáticas e meta-análises de estudos que avaliam intervenções em saúde: explicação e elaboração. PLoS Medicine, v. 6, n.7, 2009. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19621070/>. Acesso em: 10 de Abril de 2024. 

MAJED, Mohamad. et al. O Impacto dos Exercícios Terapêuticos na Qualidade de Vida e amplitude de movimento do ombro em mulheres após uma mastectomia, um RCT. Jornal de Educação sobre o Câncer, v.37, p. 843-851, 2020. Disponível em: <The Impact of Therapeutic Exercises on the Quality of Life and Shoulder Range of Motion in Women After a Mastectomy, an RCT | Journal of Cancer Education (springer.com)>. Acesso em 20 de março de 2024.

MOHITE, Prajwalraje Pramod; KANASE, Suraj Bhimrao. Eficácia dos exercícios de fortalecimento escapular no ombro, disfunção por dor e incapacidade funcional após modificação mastectomia radical: um ensaio clínico controlado. Jornal Asiático-Pavífico de Prevenção do Câncer, v. 24, n. 6, p. 1-6, 2023. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37378941/>. Acesso em 03 de março de 2024. 

PACHECO, Mariana Nolde; DETONI, Adriano Filho; MELO, Alberto Denizar da Silva. Fisioterapia para o tratamento do linfedema no pós-operatório de mastectomia: revisão de literatura. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 13, n. 4, p. 4-7, 2011. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/5572>. Acesso em: 2 de março de 2024.

PASKETT, Electra D. et al. Um estudo randomizado para prevenir linfedema em mulheres tratadas de câncer de mama: CALGB 70305 (Alliance), Manuscrito do autor, v. 127, n. 2, p. 1-18, 2022. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33079411/>. Acesso em: 26 de abril de 2024. 

PEREIRA, Antônio Pedro Valle Mejdalani. et al. Mastectomia e mamoplastia na vida  das mulheres com câncer de mama. Cadernos da Medicina – UNIFESO, v. 2, n. 1, 2019. Disponível em: <https://revista.unifeso.edu.br/index.php/cadernosdemedicinaunifeso/article/view/1294>. Acesso em: 12 de abril de 2024.

PHILIPSEN, Viviane Renata. Avaliação do perfil dos tumores de mama localmente avançados de estadiamento inicial T4N0 no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, 2020. Disponível em: <https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/2225>. Acesso em: 17 de março de 2024.

PINHEIRO, Thaís Sousa; BARROS, Haylla Vitoria Oliveira; BORGES, Kalléria Waleska Correia. Atuação da fisioterapia no tratamento de sequelas incapacitantes em pacientes com câncer de mama. Revista Liberum Accessum, v. 4, n. 1, p. 13-20, 2020. Disponível em: <http://revista.liberumaccesum.com.br/index.php/RLA/article/view/35>. Acesso em: 05 de março de 2024.

RETT, Mariana Tirolli. et al. Fisioterapia após cirurgia de câncer de mama melhora a amplitude de movimento e a dor ao longo do tempo. Revista Fisioterapia e Pesquisa, v.29, n.1, p.46-52, 2022. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/fp/a/XVJsFXgpFy4CDxS96rgJn9w/?lang=pt>. Acesso em: 06 de março de 2024.

URSI, Elizabeth Silva; GALVÃO, Cristina Maria.Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura / Perioperative prevention of skin injury: an integrative literature review. Revista Latino-Americana de Enfermagem, n. 14, p. 124-131, 2006. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rlae/a/7hS3VgZvTs49LNX9dd85VVb/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 10 de abril de 2024.