REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11215267
José Carlos Rapozo Mazulo Neto
RESUMO
O treinamento de força é um grande aliado na proteção contra a osteoporose, já que um de seus benefícios é o de estimular as células responsáveis pela melhora da massa óssea. Com o treinamento de força vamos gerar um novo osso que o corpo usa para se adaptar às cargas mecânicas. Dessa forma, o problema desta pesquisa é: quais são os benefícios do treinamento resistido em mulheres com osteoporose? O objetivo geral é identificar os benefícios do treinamento resistido em mulheres com osteoporose e na sua prevenção. Os objetivos específicos são descrever a osteoporose e suas principais complicações; conceitualizar o treinamento resistido com peso e seus benefícios; e correlacionar os benefícios apresentados pelo treinamento resistido com peso em relação a mulheres com osteoporose. A osteoporose é uma doença que afeta os ossos, devido à diminuição da massa óssea. Provoca a redução dos sais minerais do cálcio e das proteínas que formam a matriz e a estrutura do osso. Resulta na fraca resistência do sistema ósseo a possíveis lesões por quedas. Esta doença muitas vezes passa despercebida, por isso é conhecida como: “a epidemia silenciosa”. As manifestações clínicas da osteoporose são: fraturas nos quadris, punhos e coluna vertebral. Para serem eficazes, todos os programas de exercícios precisam ser progressivos em termos de impacto e intensidade, à medida que os níveis de aptidão e força melhoram. Os programas devem começar em um nível baixo que seja confortável para o paciente. Seria melhor se uma avaliação inicial por um indivíduo devidamente treinado, como um fisioterapeuta, pudesse ser feita para dar ao paciente um ponto de referência a partir do qual iniciar o programa de exercícios. Conclui-se que realização de um programa de exercícios físicos específico para mulheres com osteoporose e osteopenia, com supervisão de um fisioterapeuta, reduz a dor e melhora a qualidade de vida dos participantes.
Palavras-chave: Osteoporose. Treinamento Resistido. Saúde da Mulher.
1. INTRODUÇÃO
A osteoporose é uma doença que acomete mais as mulheres, geralmente acima de 45 anos, onde os ossos ficam frágeis e porosos. Conforme essa doença vai progredindo junto com a idade, começa o aumento de risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e do colo do fémur. A osteoporose também acomete os homens, porém o acometimento é mais tardio, estudos mostram que as fraturas em homens costumam acontecer após os 70 anos (TEIXEIRA et al., 2013).
Um componente importante do bem-estar é a autoeficácia; visto a partir do componente físico é definido, como crença de que um sujeito tem sobre sua própria capacidade de realizar tarefas específicas. Ser então autoeficácia a percepção do indivíduo sobre a capacidade de realizar uma atividade. Neste ponto, o conceito de velhice e a importância da atividade física para prolongar o estado ótimo de saúde é claro (TEIXEIRA et al., 2013).
A comunidade científica há vários anos começou a estudar a dose e o tipo de exercício que melhora a composição óssea. Hoje, sabemos que o treinamento adequado aumenta a densidade óssea em qualquer momento da vida de um atleta. A perda de massa óssea e sua alteração estrutural enfraquecem os ossos, surgindo primeiro a osteopenia em um nível menos avançado e depois a osteoporose, que por consequência, tem maior probabilidade de ocorrer fraturas após uma queda. Essas fraturas geralmente ocorrem no quadril, na coluna ou em articulações mais frágeis, como o pulso, e podem, na melhor das hipóteses, causar dor crônica (CARVALHO, 2018).
É então necessário continuar com o tema, aprofundando-se no que lhe diz respeito, lembrando que a análise se concentra em como trabalhar o desenvolvimento da força nos idosos e seus benefícios. Força é o agente capaz de produzir variações no estado dos corpos. Por exemplo, a força nos permite mover o corpo de um lugar para outro, dependendo principalmente do desenvolvimento do sistema musculoesquelético.
O conceito de força é geralmente definido como a capacidade de superar uma resistência externa, através do esforço muscular, capacidade de superar a resistência externa, através do esforço muscular. Plowman (2009) define força como a capacidade de superar uma resistência e operar contra ela. Deve-se notar que não é apenas a força dinâmica (superar uma resistência), mas também existem outras conotações, como pressionar ou segurar uma massa, mas no texto não será levado em conta, uma vez que a meta foca seu olhar na força dinâmica (para superar uma resistência).
Com o conceito de força claro, é importante observar que benefício ele proporciona a mulher com osteoporose. Sabe-se que a força diminui com a idade devido a: Diminuição da massa muscular, causando alterações na possibilidade de o músculo gerar tensão. A diminuição das fibras musculares, dando uma maior redução no tamanho das fibras FT (fibras de contração rápida) do que as fibras ST (contração lenta) ao longo dos anos (PLOWMAN, 2009).
Tal como acontece com outras capacidades condicionais, a força é beneficiada pela prática de atividade física; resultando em melhor desempenho nas atividades diárias (levantar, empurrar e segurar pesos), sustentar posições prolongadas. Ao mesmo tempo, ajuda a composição corporal, o perfil lipídico, a captação de glicose, a resistência muscular, a resistência cardiovascular e a prevenção e tratamento da osteoporose (ACSM, 1998).
O treinamento de força é um grande aliado na proteção contra a osteoporose, já que um de seus benefícios é o de estimular as células responsáveis pela melhora da massa óssea. Com o treinamento de força vamos gerar um novo osso que o corpo usa para se adaptar às cargas mecânicas (CARVALHO, 2018).
Além do treinamento de força, outro dos principais exercícios (exercícios osteopênicos) são aqueles baseados em exercícios pliométricos, ou seja, com impactos controlados. É muito importante ajustar bem a dose. O osso é um tecido vivo, que precisa ser estimulado para ser forte e pode manifestar fadiga muito rapidamente, e principalmente se a intensidade dos impactos for alta (TEIXEIRA et al., 2013).
Dessa forma, o problema desta pesquisa é: quais são os benefícios do treinamento resistido em mulheres com osteoporose?
O objetivo geral é identificar os benefícios do treinamento resistido em mulheres com osteoporose e na sua prevenção.
Os objetivos específicos são:
- Descrever a osteoporose e suas principais complicações.
- Conceitualizar o treinamento resistido com peso e seus benefícios.
- Correlacionar os benefícios apresentados pelo treinamento resistido com peso em relação a mulheres com osteoporose.
A osteoporose é uma doença que afeta os ossos, devido à diminuição da massa óssea. Provoca a redução dos sais minerais do cálcio e das proteínas que formam a matriz e a estrutura do osso. Resulta na fraca resistência do sistema ósseo a possíveis lesões por quedas. Esta doença muitas vezes passa despercebida, por isso é conhecida como: “a epidemia silenciosa”. As manifestações clínicas da osteoporose são: fraturas nos quadris, punhos e coluna vertebral.
As estatísticas da OMS mostram que uma fratura osteoporótica ocorre no mundo a cada 3 segundos, o equivalente a 8,9 milhões de fraturas por ano. Por outro lado, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens com mais de 50 anos de idade sofrerão uma fratura osteoporótica pelo resto de suas vidas. Isso revela que essa condição é mais prevalente em mulheres, ressaltando a relevância desta pesquisa.
É muito mais frequente em mulheres brancas, magras (menos de 65kg), sedentárias, fumantes, que ingerem bebidas alcoólicas, aquelas que fazem tratamento de longo prazo com medicamentos glicocorticoides anticaptura para artrite, asma, lúpus e endometriose; aqueles que consomem antiácidos; aqueles em tratamento de câncer; e aqueles que usam hormônio tireoidiano em altas doses, com história familiar de fraturas por fragilidade. No entanto, há um grande número de causas não reconhecidas de osteoporose, em qualquer idade, como: doença celíaca, gamopatia monoclonal (de significado incerto), insuficiência renal, diabetes mellitus e acidose tubular renal.
O seguinte trabalho se classifica como uma revisão de literatura definida por Gil (2008) como aquela que utiliza textos (ou outro material intelectual impresso ou gravado) como fontes primárias para obter seus dados. Não é apenas uma coleção de dados contida em livros, mas, ao contrário, concentra-se na reflexão inovadora e crítica de certos textos e dos conceitos levantados neles, no qual foi realizada uma consulta a livros, dissertações e por artigos científicos selecionados através de busca nos seguintes base de dados (livros, sites de banco de dados, etc….). Neste trabalho foram utilizadas as bases Scielo, Portal CAPES e Google Academics para a investigação. As palavras-chave utilizadas na busca foram: “gestão de projetos”, “Osteoporose”, “Mulheres”, “Treinamento de força”; e “treinamento resistido”.
2. TREINAMENTO RESISTIDO COM PESO E SEUS BENEFÍCIOS
Neste capítulo são abordados os tipos de treinamentos, o treinamento muscular resistido, se contextualiza seus benefícios e por faz se faz uma breve abordagem do treinamento resistido em indivíduos com sobrepeso ou obesidade, que é um fator de risco importante para a osteoporose.
2.1 TREINAMENTO MUSCULAR RESISTIDO
Em relação ao treinamento neuromuscular, vários fundamentos e hipóteses teóricas foram desenvolvidas ao longo de muitos anos em relação ao seu valor para alcançar a redução de gordura. A pesquisa nos levou a fatos que apontam para a necessidade de incluir esse objetivo em programas de treinamento, por sua eficácia na melhoria e manutenção da massa muscular e, portanto, a taxa metabólica de repouso, aumentar o HDL-c, diminuir LDL-c, diminui triglicerídeos, aumenta a sensibilidade à insulina, reduz a concentração de glicose no plasma e reduz a pressão arterial sistólica e diastólica (SCUSSOLIN; NAVARRO, 2012).
Na maioria dos casos, considerando também as limitações existentes em relação ao tempo disponível para execução exercido entre a maioria da sociedade, pode ser aconselhável e interessante, quando operacionalmente não houver melhores opções, realizar um treinamento simultâneo de resistência e força que embora no caso de gasto de energia, a ordem destes não possa ser um fator relevante, se puder ser em relação ao resultado final de outros fatores relacionados às respostas e adaptações à referida combinação (BOSSI; STOEBERL; LIBERALI, 2011).
Assim, se o objetivo da sessão fosse diferente, a ordem poderia ser levada em consideração, uma vez que, por exemplo, se primeiro for realizado neuromuscular e depois aeróbico, os ganhos de força poderão ser maiores do que o contrário, embora essa combinação deva ser considerada em relação à a fatores como idade, capacidade de desempenho, regiões corporais envolvidas, intensidade de treinamento etc., para uma análise muito mais ampla que considera os efeitos dessa tomada de decisão e suas repercussões em outros níveis de resposta os objetivos pretendidos e a realidade fisiológica do sujeito exigiriam considerar outras realidades (BOSSI, 2009).
2.2 CONTEXTUALIZANDO BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO
No final de um treino, o corpo necessita de um consumo maior de oxigênio do que antes do início do treino. Esse consumo excessivo de oxigênio é denominado de EFEITO EPOC ou Excesso de Consumo de Oxigênio (CAPRA et al., 2016).
Após um esforço, o consumo de oxigênio continua por um período variável, dependendo de diferentes fatores, acima do consumo de repouso da linha de base. Esse aspecto foi denominado “Consumo de oxigênio pós-exercício”. Esse retorno aos níveis basais após o exercício apresenta uma curva na qual duas tendências claras relacionadas a esse parâmetro e tempo podem ser observadas. Por um lado, uma fase inicial de rápido declínio que parece estar ligada à recuperação de reservas de oxigênio e resíduos de fosfagênio e uma fase mais lenta ou mais prolongada do tempo que parece estar associada a vários mecanismos fisiológicos no nível bioenergético e cardiorrespiratório, térmicos e hormonais (JANOVITS et al., 2018).
A magnitude e duração do EPOC parecem depender de diferentes variáveis, dentre as quais se destacam a intensidade, volume e método (contínuo versus intervalo), status do treinamento ou mesmo sexo. Para que o corpo possa retornar ao seu estado metabólico antes do exercício, pode levar alguns minutos ou várias horas (até 48 horas) (SCUSSOLIN; NAVARRO, 2012).
Ao estabelecer o valor potencial do EPOC em relação a um programa de intervenção para perda de peso, diferentes aspectos metodológicos que condicionarão a possível inferência de alguns resultados a determinadas populações, como a amostra escolhida, devem ser considerados, dado que o estado fisiológico e sua capacidade de responder no indivíduo obeso apresenta algumas diferenças em relação aos sujeitos com composição corporal adequada e atletas ativos, diferenças de gênero, situação inicial de pré-esforço, atividade realizada (treinamento de força, resistência ou ambos), tipo de atividade controlado no período pós-esforço, duração e forma de controle do EPOC, etc (BOSSI; STOEBERL; LIBERALI; 2011).
Nesse sentido, se a literatura existente for minuciosamente revisada, parece que atualmente pode ser um erro superestimar o valor da referida resposta fisiológica na referida melhoria da composição corporal, especialmente se as diferenças relacionadas ao tipo não forem consideradas. intervenção e com um controle adequado das variáveis, especialmente a intensidade, para poder chegar a conclusões mais claras e, embora os valores deste EPOC possam ter algum significado em relação à contribuição na melhoria da composição corporal devido ao efeito cumulativo para tais estímulos, será importante considerar seu valor e considerar outros aspectos, como as possíveis limitações para operar com determinadas intensidades, com alta frequência média e com certa metodologia de treinamento e suas possíveis repercussões em relação à adesão à motivação, taxa de abandono, ferimento, etc. (BOSSI, 2009; JÚNIOR; RIBEIRO, 2010).
Assim, embora o EPOC não constitua uma “novidade”, parece que atualmente ganhou atenção especialmente associada à tentativa de justificar certas intervenções por meio de exercícios que visam melhorar a composição corporal, especificamente a redução de% de gordura, que deve ser adequadamente contextualizado e não superestimado como justificativa para certos tipos de propostas sem evidência científica suficiente a esse respeito, e especialmente quando se refere ao treinamento de força, no contexto da aplicação a programas de melhoria da composição corporal em indivíduos obesos (CARRIJO, 2014).
2.3 TREINAMENTO DE FORÇA EM INDIVÍDUOS COM SOBREPESO / OBESIDADE
Para considerar o treinamento de força como a espinha dorsal de qualquer intervenção por meio do exercício físico, uma série de aspectos básicos devem ser considerados e apoiam essa abordagem:
O principal protagonista de qualquer ação que envolva movimento articular é o sistema neuromuscular. Poderíamos dizer que o elemento básico e mais elementar ao qual qualquer tarefa pode ser reduzida, do mais simples ao mais complexo, é a simples ativação ou contração muscular. As características dos mesmos em termos de diferentes variáveis qualitativas e quantitativas, provocarão respostas diferentes e que as demandas e exigências também serão estendidas a outros órgãos e sistemas e, portanto, também melhorarão as respostas e adaptações nelas (pôr o exemplo é o sistema de transporte e consumo de oxigênio) (CAPRA et al., 2016).
O músculo e sua capacidade de produzir tensão têm uma enorme capacidade plástica e, portanto, são muito sensíveis a variações no seu desenvolvimento ou deterioração em resposta a diferentes fatores ambientais, devemos também considerar o fato biológico relacionado aos processos de atrofia e degeneração com o envelhecimento e que a mecanização de nossa sociedade atual reduziu o número e a intensidade de demandas do sistema neuromuscular nas atividades da vida cotidiana e do trabalho (JANOVITS et al., 2018).
Atualmente, o músculo não pode mais ser considerado da sua perspectiva mecânica, como um mero elemento contrátil (isso seria uma visão excessivamente reducionista), mas o músculo deve ser concebido como um órgão endócrino potente, com a capacidade de influenciar sinergicamente a resposta de outros órgãos e sistemas, como mencionado acima, por exemplo, ao falar sobre conexões músculogordura-osso. Além disso, o treinamento de força foi incorporado como uma forma apropriada de intervenção em indivíduos obesos (SCUSSOLIN, NAVARRO, 2012).
Pelo contrário, é possível que o uso abusivo do treinamento de resistência por meio de determinadas propostas possa levar a certos aspectos desfavoráveis para a consecução de objetivos no caso de obesos, principalmente quando o principal argumento em torno dessa estratégia gira em torno de a questões de bioenergia que, como foi exposto, existem certas limitações e dificuldades nesse nível. Dessa maneira, o uso do treinamento resistido talvez deva fazer parte da intervenção, mas sempre considerando a possível interferência ou interações negativas com o treinamento da força que está sendo elevada e usando frequências, volumes e intensidades apropriados, dependendo de cada caso (BOSSI, 2009; GRITEM, 2014).
Ao abordar a revisão das propostas atuais no treinamento para obesos, vemos como o papel do treinamento de força é elevado a partir de uma abordagem orientada, fundamentalmente para gerar certas respostas nos níveis metabólico e estrutural. No entanto, após analisar essa literatura, encontramos vieses e limitações importantes em algumas das afirmações e sem encontrar um nível de evidência suficiente para estabelecer um grau de recomendação do tipo A. O problema, principalmente, vem da falta de consenso e critérios para definir e controlar as variáveis de intervenção, onde as propostas ainda estão sendo desenvolvidas com base no valor de repetições máximas com carga, bem como na falta de critérios para estabelecer níveis homogêneos de amostras, dependendo da capacidade de resposta (JÚNIOR; RIBEIRO, 2010).
A necessidade de estabelecer níveis de treinamento que permitam colocar sujeitos com características semelhantes quanto possível, exige a definição de uma série de parâmetros a serem controlados e baseados neles, desenvolvendo diferentes estratégias de intervenção para alcançar resultados mais conclusivos. Dessa forma, não seria o mesmo levantar casos em que quatro sujeitos, com valores semelhantes de IMC (mesmo da composição corporal, se desejado), onde um deles é absolutamente sedentário, sem histórico de prática de exercícios, outro igualmente sedentário, mas com uma história importante (BOSSI, 2009).
Na prática, mesmo se tornando um atleta de desempenho, um terceiro que não é absolutamente sedentário passa um tempo significativo caminhando 4-5 dias por semana e uma sala que fica 3 vezes em um centro de treinamento desenvolver um programa supervisionado e onde ele realiza treinamento de resistência e força combinados. Esses seriam quatro exemplos de assuntos em que devemos atender a múltiplas variáveis interindividuais que provavelmente serão decisivas para projetar um programa de treinamento o mais eficaz possível. Obviamente, desenvolver esse aspecto exigiria um capítulo completo (OLIVEIRA et al., 2018).
Como afirmado anteriormente, considerando uma possível alteração na capacidade de responder a diferentes níveis fisiológicos no indivíduo obeso, parece que no centro dessas alterações o treinamento de força poderia ser concebido como uma alternativa interessante para obter adaptações que permitam o progresso para objetivos mais centrais (GRITEM, 2014).
Em relação ao objetivo do treinamento de força, ou seja, a orientação dada aos estímulos para causar adaptações predominantes ao sistema muscular, propostas que visam aumentar a massa muscular ou melhorar indevidamente denominada “resistência à a força” (BOSSI, 2009).
Dessa forma, dependendo do nível de partida do sujeito e sem considerar o modelo de periodização escolhido, pode-se sugerir que após uma primeira fase de condicionamento básico (em indivíduos obesos-sedentários), onde as características do treinamento permitam gerar Adaptações iniciais e progressivas que ocorrerão principalmente no nível neural, com alterações estruturais mais acentuadas a partir da sexta-sétima semana ou orientação condicionada básica (indivíduos obesos-ativos). A partir desse momento, os objetivos específicos relacionados ao treinamento de força em cada caso podem ser aumentados (GRITEM, 2014).
No indivíduo obeso, após considerar o status e a capacidade funcional, principalmente no início do programa de treinamento, é essencial facilitar a movimentação da massa corporal com menos esforço durante as atividades da vida cotidiana e cotidiana do trabalho. Esse objetivo dificilmente pode ser alcançado por qualquer outro meio que não seja a melhoria da força máxima e explosiva (RFD), considerando também as repercussões de exceder um certo limiar de tolerância no nível do sistema locomotor em relação a certos volumes de ações cíclicas na situação mencionada (OLIVEIRA et al., 2018).
Além disso, o fato de o indivíduo obeso não responder favoravelmente a curto prazo a variações significativas em sua composição corporal é outro argumento a favor de priorizar uma orientação neural do treinamento de força em vez de estrutural.
Dessa maneira, a realidade fisiológica e funcional dos obesos parece limitar e condicionar sua capacidade de responder-se adaptar a outros estímulos no campo do treinamento de força (CAPRA et al., 2016).
Outra questão será como realizar esses objetivos com pessoas obesas, é claro que você pode cair no erro de pensar em altos valores de 1RM ou em melhorá-lo em termos do conceito de força máxima ou pensar em cargas leves a muito Alta velocidade ou salto múltiplo como forma fundamental de melhorar a RFD ou força explosiva. Nesse caso, o problema será diferente e envolverá o técnico e seu conhecimento a esse respeito, o que tornaria aconselhável atualizar esses conceitos errôneos para otimizar a intervenção (BOSSI, 2009).
Todos os componentes da aptidão física devem ser treinados em programas específicos para cada indivíduo, mas ênfase especial deve ser colocada na melhoria da força muscular e do nível cardiovascular. O treinamento progressivo da força é recomendado pelo seu efeito anabólico, melhora da força e função muscular. Além disso, o treinamento de força pode contribuir para a melhoria da densidade mineral óssea e impedir a perda de massa muscular durante um programa de perda de massa corporal. O exercício aeróbico de resistência contribui para a redução da massa corporal e pode melhorar fatores de morbidade, como hipertensão ou resistência vascular. Dessa forma, essa combinação entre treinamento de força e treinamento que melhora a resistência cardiovascular, como uma das metodologias mais utilizadas para combater o sobrepeso e a obesidade, devido à sua baixa relação risco / benefício.
3.TREINAMENTO RESISTIDO COM PESO EM MULHERES COM OSTEOPOROSE
Existem muitas diretrizes e estudos (ACSM, 2008; RADOMINSKI et al., 2017; OMS, 2010) que como medida preventiva e de tratamento enfatizam o uso do exercício físico, graças aos efeitos positivos que tem na massa óssea. Os efeitos dessa prática variam de acordo com a idade. Por isso, acredita-se que o efeito do exercício físico durante o período de crescimento esteja relacionado a ossos mais fortes e maior pico de massa óssea. Em adultos, ajuda a preservar e manter ossos fortes e saudáveis, e na velhice pode atenuar os efeitos da perda óssea.
A atividade física tem sido sugerida como uma intervenção não farmacológica para maximizar a densidade óssea durante os anos mais jovens e prevenir a perda óssea durante os anos posteriores. Metanálises recentes demonstraram os efeitos positivos do exercício aeróbio na espinha lombar e na densidade mineral óssea do quadril (DMO) em mulheres na pós-menopausa (ORSATTI et al., 2013). Outro tipo de atividade física potencialmente valioso é o treinamento de resistência. O treinamento de resistência é uma intervenção não farmacológica de baixo custo e disponível para a maioria do público. Além dos efeitos positivos sobre os ossos, os exercícios de resistência aumentam a massa corporal magra, diminuem a gordura corporal e aumentam a força muscular em homens e mulheres adultos (RADOMINSKI et al., 2017).
3.1 EFEITOS NA MASSA ÓSSEA
Muitos são os fatores que influenciam o desenho e a remodelação óssea, sejam naturais ou pelo uso de diferentes medicamentos, mas o uso de cargas mecânicas e a influência que tem sobre os ossos merecem atenção especial. Apesar da dificuldade em demonstrar a real influência do exercício físico no osso, graças aos estudos in vitro com osteoblastos, tem sido demonstrado que a estimulação elétrica ou física é capaz de incitá-los e promover um aumento na sua atividade de síntese óssea. Dito isso, teoricamente o estresse mecânico gerado pelo exercício promove a estimulação osteoblástica para a formação do tecido ósseo e reduz a função resortica dos osteoclastos. Dessa forma, é capaz de neutralizar a perda de massa e resistência óssea decorrente do envelhecimento (BALSAMO et al., 2013).
Além disso, diferentes investigações têm mostrado como o efeito de exercícios físicos mais intensos em mulheres antes da menopausa melhora a massa óssea, e que uma vez realizado ou depois de ajudar a reduzir a perda óssea, existe uma estreita relação entre massa óssea e volume muscular. e força e aptidão física. A melhora da massa óssea tem uma localização específica, ou seja, o exercício terá efeito sobre o osso submetido ao estresse mecânico (OTERO et al., 2017).
Apesar disso, o estímulo que o exercício físico produz nos ossos tem um limite, é que estudos realizados com ratos mostraram que ultrapassando 40 repetições de exercício por dia, por meio de saltos, a massa óssea parava de aumentar devido ao excesso de excitação. No entanto, a formação óssea e a resposta das células que a governam voltam a ser positivas após um período de repouso. Sabendo do impacto que o exercício físico tem sobre os ossos, o grande desafio para a prevenção da osteoporose é incentivar e promover a prática esportiva desde as crianças, principalmente dando grande importância às atividades de impacto como atletismo, tênis esportivo, ginástica, caminhada etc. (PALOMBARO et al., 2013).
Diferentes ensaios com adultos jovens têm demonstrado o efeito positivo deste tipo de atividade, aumentando a carga de forma consciente e progressiva, na Densidade da Massa Óssea (DMO) da coluna. Durante o primeiro ano de prática, atingem-se aumentos de 1 a 3%, percentual que é posteriormente mantido ou aumentado um pouco mais. Conforme mostrado no guia de medicina esportiva americana para prevenção correta, é recomendado praticar esportes nos quais você tenha que suportar cargas ou seu próprio peso corporal (caminhar, correr, correr, pular corda etc.) ou carregar exercícios externos e combine-os com exercícios de resistência organizados em circuitos de resistência. Tomando isso como exemplo, verificou-se que crianças que praticam atividades que exigem certo impacto nos ossos, como atletismo, dança ou ginástica, obtêm maior densidade mineral no colo do fêmur do que os praticantes de natação. É por isso que a prevenção desde tenra idade é significativa em termos de DMO e mostra efeitos benéficos a longo prazo (BALSAMO et al., 2013).
Em última análise, o exercício físico juntamente com a contração muscular produzida, criam forças de carga e tração abrangentes e estimulantes, capazes de determinar a massa óssea e sua preservação ao longo da vida. Portanto, o exercício regular e moderado tem um efeito positivo sobre o esqueleto, mas também é verdade que o supertreinamento físico pode causar fraturas por estresse, geralmente nos membros inferiores (PALOMBARO et al., 2013).
3.2 EFEITOS NA PREVENÇÃO DE QUEDAS
Com o passar dos anos, os sistemas envolvidos nas quedas se deterioram com o envelhecimento. Isso torna a capacidade de manter o corpo em equilíbrio cada vez mais difícil. O correto funcionamento desses sistemas sensoriais envolvidos é fundamental para reagir a tempo a qualquer queda inesperada, pois são eles os responsáveis por produzir as informações para a manutenção da postura e do equilíbrio adequados. Essas alterações fazem com que o nível de atenção diminua, afetando seriamente o processamento cognitivo, um dos responsáveis pela manutenção do equilíbrio, e contribuindo para a diminuição do controle. Da mesma forma, a fraqueza muscular nas extremidades inferiores, uma diminuição na coordenação e velocidade de reação, juntamente com um equilíbrio prejudicado, aumentam o risco (TEIXEIRA et al., 2013).
Soma-se a tudo isso a cifose dorsal causada pelas fraturas, com a consequente piora do equilíbrio nas pessoas com osteoporose, uma vez que o centro de gravidade é afetado e, portanto, seu controle é difícil. Esses fatores, junto com muitos outros, aumentam a probabilidade de sofrer uma queda. Pessoas que praticam exercícios físicos regularmente apresentam melhor reação e destreza aos imprevistos que podem ocorrer no dia a dia, como as quedas, pois sua reação aos estímulos é mais rápida e eficaz do que as pessoas que não o fazem. qualquer tipo de exercício (PALOMBARO et al., 2013).
É por isso que o desenvolvimento de um programa de exercícios físicos não só influencia a massa óssea, mas também ajuda a melhorar a força, focando nos membros inferiores que são os mais relevantes na prevenção de quedas, e na resposta neuromuscular, interferindo positivamente na agilidade, coordenação e equilíbrio. Este tipo de trabalho melhora a atenção a diferentes estímulos, podendo utilizar aqueles benefícios obtidos em qualquer situação imprevista.
3.3 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DE COORDENAÇÃO, EQUILÍBRIO,PROPRIOCEPÇÃO E FORÇA
É aceito que o exercício é uma das melhores terapias não farmacológicas que melhora a massa óssea (MO) ao longo da vida. Infelizmente, à medida que as pessoas envelhecem, a intensidade e a prática de exercícios físicos diminuem ou são totalmente abandonadas, deixando-os de lado, fato que deteriora a saúde óssea e aumenta o risco de quedas. Certos fatores são responsáveis por aumentar consideravelmente esse risco: A fraqueza muscular é um deles, pois músculos sem força ou tônus fazem com que nosso corpo não seja capaz de seguir e responder adequadamente aos estímulos e reflexos de equilíbrio, em o tempo de uma queda. Além disso, se for acrescentada a deterioração da sensibilidade que ocorre com a idade nos nervos receptores, a situação torna-se ainda mais grave (BALSAMO et al., 2013).
Outro fator que influencia completamente o risco de quedas é a perda de equilíbrio. A ausência dela faz com que o controle do centro de gravidade fique desequilibrado, e se for levado em conta o fator agregado de fraturas que a osteoporose pode causar nas vértebras, causando má postura ou inclinação, faz com que o mesmo equilíbrio seja ainda mais estragado. Este é um dos sistemas que nos permite ficar em pé quando estamos parados ou em movimento. Neste caso, são três que participam do equilíbrio, que são o sistema sensorial, o sistema cognitivo e por último o sistema motor. Dentro do sistema sensorial, que nos ajuda a receber informações de fora, estão o sistema somatossensorial, a visão e o sistema vestibular (PALOMBARO et al., 2013):
- O sistema Somatossensorial refere-se aos receptores que temos na pele, músculos, articulações, ou seja, tato.
- A visão, muito influente na posição que assumimos, auxilia na coleta de informações.
- O ouvido ou sistema vestibular é onde está localizado o fluido que sinaliza ao cérebro sobre a posição que adotamos.
Por isso, o treinamento de equilíbrio programado de forma adequada e progressiva, desde que comprometa os sistemas citados, será eficaz em ajudar a melhorar a resposta a diferentes estímulos externos. Se os perigos ambientais forem adicionados aos fatores de risco acima, possíveis obstáculos encontrados no dia a dia, o risco de queda é muito alto. É por isso que o trabalho dos componentes como força, controle corporal, equilíbrio e coordenação são parte fundamental dessa prevenção.
Levando em consideração todas as consequências negativas de uma fratura, causada em muitos casos por quedas, um programa de atividade física para pessoas com osteoporose deve ter como objetivo melhorar a marcha, a força, a coordenação, o equilíbrio, as habilidades motoras e a capacidade de reação do paciente. Os autores Balsamo et al. (2013), mostram a importância de todo esse trabalho fornecendo os seguintes dados: Pessoas ativas que praticam alguma atividade física apresentam perda óssea da coluna 0,83% menos do que pessoas não ativas, e se diferentes tipos de exercícios são combinados (força, coordenação, equilíbrio) a perda é 3,2% menor do que quem não está praticando. No caso das pessoas com osteoporose, são os exercícios de força, um dos principais determinantes da qualidade óssea, e os exercícios de equilíbrio que ajudam a reduzir o risco de fratura devido à sua eficácia na redução do risco de quedas.
O trabalho de força deve ser iniciado aproximadamente com cargas não superiores a 50% de 1RM. E à medida que a progressão é completada, a carga deve aumentar até atingir 75% de 1RM, pois é a intensidade com que os melhores resultados são obtidos. Devem ser completadas 2-3 séries, com um descanso entre elas de aproximadamente 1-2 minutos, de 8-12 repetições com frequência de 2 dias por semana. Recomenda-se que os levantamentos sejam lentos para recrutar mais unidades de força, controlando o movimento e prestando atenção especial ao trabalho excêntrico (OTERO et al., 2017).
Quando se trata de problemas na região lombar ou vertebral, os exercícios de fortalecimento dos músculos extensores da coluna e da região abdominal são uma das melhores formas de treinamento postural, pois ajudam a diminuir as dores na região, diminuem o risco de fratura vertebral e melhorar a deformidade que causa a osteoporose na coluna.
Por todas essas razões, o treinamento postural, proprioceptivo (aqueles que atuam na consciência da posição e movimento articular), velocidade e detecção da força do movimento, força abdominal ou “core” e treino de equilíbrio são uma das melhores formas de trabalhar. novas quedas. É muito importante saber que todas essas indicações são gerais, e que deve ser feito sempre um plano de treinamento personalizado para cada paciente, levando em consideração a capacidade de cada um, a existência de fraturas ou o grau de acometimento da osteoporose que apresentam, além de outros tipos de patologias (TEXEIRA et al., 2013).
Em mulheres jovens ou antes de sofrer de osteoporose, as atividades extenuantes ou praticadas sem descanso são contraindicadas, pois podem gerar déficit estrogênico significativo e amenorréia, fato que interfere na deterioração da obtenção do pico de massa óssea. Uma vez que a osteoporose esteja estabelecida, atividades de alto impacto e exercícios agressivos que forcem a flexão anterior da coluna devem ser evitados. Curvatura, torção da coluna lombar ou exercícios de rotação extrema da coluna e, no pior dos casos, a combinação de ambos, são exercícios totalmente contraindicados para as vértebras, pois estão sujeitas a compressão e estresse extremos. Além disso, isso aumenta o risco de novas fraturas vertebrais. Atividades que apresentam risco de queda também não são altamente recomendadas, como andar de bicicleta ou patinar. E você deve prestar atenção especial aos exercícios que envolvem saltos contínuos, como pular corda, correr em superfícies muito duras etc. (BALSAMO et al., 2013).
4. CONCLUSÃO
Foi abordado nesta pesquisa, a importância do exercício físico para mulheres com osteoporose, focando no exercício resistido. Para serem eficazes, todos os programas de exercícios precisam ser progressivos em termos de impacto e intensidade, à medida que os níveis de aptidão e força melhoram. Os programas devem começar em um nível baixo que seja confortável para o paciente. Seria melhor se uma avaliação inicial por um indivíduo devidamente treinado, como um fisioterapeuta, pudesse ser feita para dar ao paciente um ponto de referência a partir do qual iniciar o programa de exercícios.
Como a maioria dos indivíduos com osteoporose é mais velha e sedentária, eles geralmente são considerados de risco moderado a alto para doença aterosclerótica. Com base nisso, seria prudente avaliar o paciente antes de participar de exercícios de nível superior ao usual. Para o treinamento de resistência envolvendo o uso de máquinas de levantamento de peso, as sessões de treinamento inicial devem ser supervisionadas e monitoradas por pessoal sensível às necessidades especiais de adultos mais velhos.
Na maioria dos estudos que realizam um programa de exercícios para prevenir quedas em pacientes com osteoporose e / ou osteopenia, foi demonstrado que os exercícios mais benéficos são aqueles em que o equilíbrio estático e dinâmico, força (especialmente MMII), flexibilidade, alongamento e exercícios de alto impacto que superam a força da gravidade. Os autores recomendam que para obter mais benefícios, pelo menos 2 sessões semanais e duração mínima de três meses. Cada sessão deve ter três grandes blocos de exercícios: começar um aquecimento suave para passar progressivamente para os principais exercícios do programa de exercícios (mobilidade, velocidade, resistência, força e equilíbrio) e retornar à calma com exercícios de relaxamento, exercícios de alongamento, relaxamento e respiração. Conclui-se que a realização de um programa de exercícios físicos específico para mulheres com osteoporose e osteopenia, com supervisão de um fisioterapeuta, reduz a dor e melhora a qualidade de vida dos participantes.
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