EFEITO DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE FRATURA DE FÊMUR EM IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA

EFFECT OF AQUATIC PHYSIOTHERAPY IN THE POST-OPERATIVE SURGERY OF FEMUR FRACTURE IN THE ELDERLY: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11361408


Elane Guimarães da Silva1
Ismael Costa Rodrigues1
Suelem da Silva Pereira1
Thaiana Bezerra Duarte2


Resumo 

Introdução: Durante muito tempo, as fisioterapias convencionais eram as mais utilizadas,  entretanto, a fisioterapia aquática vem ganhando espaço dentre as intervenções de baixo  impacto mais utilizadas. Objetivo: descrever os efeitos da fisioterapia aquática para a  reabilitação de pacientes idosos em pós-operatório de fratura de fêmur. Materiais e método: revisão de literatura, descritiva e qualitativa, na qual as obras encontradas foram indexadas nas  bases SCIELO, LILACS e PEDro. Resultados: foram encontrados cinco estudos mais relevantes  para a discussão entre os autores, dentre eles, apenas dois foram realizados no Brasil.  Conclusão: A hidroterapia tem se mostrado uma abordagem altamente eficaz no pós-operatório,  trazendo uma série de benefícios como alívio da dor, fortalecimento muscular, melhoria da  amplitude de movimento, equilíbrio e propriocepção. Os exercícios realizados na água proporcionam uma resistência suave e uniforme, contribuindo para o fortalecimento muscular,  enquanto a imersão na água estimula a circulação sanguínea, acelerando a recuperação e  reduzindo a dor de forma significativa. Adaptando-se às necessidades individuais de cada  paciente, a fisioterapia aquática emerge como uma via segura e eficaz para restaurar a  funcionalidade e a qualidade de vida após cirurgias no fêmur. 

Palavras-chave: Fraturas do fêmur. Período pós-operatório. Fisioterapia aquática.

Abstract 

Introduction: For a long time, conventional physiotherapy was the most used, however, aquatic  physiotherapy has been gaining ground among the most used low-impact interventions. Objective: to describe the effects of aquatic physiotherapy for the rehabilitation of elderly patients  following femoral fracture surgery. Materials and method: descriptive and qualitative literature  review, in which the works found were indexed from the SCIELO, LILACS and PEDro databases. Results: five studies were found that were most relevant to the discussion between the authors,  among them, only two were carried out in Brazil. Conclusion: Hydrotherapy has proven to be a  highly effective approach in the postoperative period, bringing a series of benefits such as pain  relief, muscle strengthening, improvement in range of movement, balance and proprioception.  Exercises performed in water provide gentle and uniform resistance, contributing to muscle  strengthening, while immersion in water stimulates blood circulation, accelerating recovery and  significantly reducing pain. Adapting to the individual needs of each patient, aquatic physiotherapy  emerges as a safe and effective way to restore functionality and quality of life after femur surgery. 

Keywords: Femoral Fractures. Postoperative Period. Aquatic Therapy. 

1 INTRODUÇÃO 

A fratura de fêmur é uma das lesões mais graves e debilitantes entre os  idosos, apresentando impactos negativos na qualidade de vida de pessoas nesta  faixa etária. Devido ao processo natural de envelhecimento, os ossos tornam-se  mais frágeis e suscetíveis a fraturas, e o fêmur, como o osso mais longo e forte  do corpo, está sujeito a um maior risco de quebra, especialmente em decorrência  de quedas (Coelho; Dutra; Figueiredo Júnior, 2022). 

Idosos têm uma chance grande de desenvolver quedas em decorrência  de doenças agudas, e segundo o Estatuto Longitudinal da Saúde dos Idosos  Brasileiros (ELSI-Brasil), cerca de 25% dos idosos residentes em áreas urbanas  sofrem quedas, sendo grande parte do sexo feminino e com até 75 anos de  idade. Estima-se ainda, que idosos com mais de 80 anos sofrem 40% a mais  com quedas, todos os anos, principalmente os que residem em casas de longa  permanência, onde a frequência de quedas chega até 50% (Brasil, 2022). 

Doenças como osteoporose, osteoartrite e outras afecções ósseas  degenerativas enfraquecem ainda mais a estrutura óssea, elevando o risco de  fraturas por fragilidade. A presença de comorbidades como diabetes, doenças  cardiovasculares e distúrbios neurológicos pode comprometer a estabilidade e o  equilíbrio, aumentando as chances de quedas e, consequentemente, de fraturas  de fêmur (Tonini; Nazário, 2021).  

Fatores ambientais, como escadas íngremes, pisos escorregadios e falta  de apoios adequados em casa ou em ambientes externos, também contribuem  para o risco de quedas e, portanto, de fraturas. Em resumo, os idosos enfrentam  uma interação complexa de fatores de risco que tornam as fraturas de fêmur uma  preocupação significativa em termos de saúde pública e qualidade de vida para  essa população (Rezende et al., 2021). 

Além da dor intensa e incapacitante, a fratura de fêmur pode resultar em  uma série de complicações, incluindo perda de mobilidade, diminuição da  independência funcional, aumento do risco de outras quedas e até mesmo  mortalidade. Para os idosos, essa lesão pode representar um ponto de virada  em sua saúde e autonomia, muitas vezes exigindo intervenções cirúrgicas e um  longo processo de reabilitação física e emocional para restaurar a função e a  qualidade de vida perdidas (Barbosa et al., 2022).

Nesses casos, pacientes idosos são submetidos ao tratamento cirúrgico  de osteossíntese de fêmur proximal, para reestruturação óssea após a queda,  tornando-se um processo desafiador e complexo para esses pacientes. Esse  procedimento cirúrgico exige uma imobilização do paciente, onde outros  problemas podem se tornar riscos, como a trombose venosa profunda e  dificuldades de cicatrização da ferida operatória (Monnerat et al., 2021). 

É importante a atuação de uma equipe multiprofissional, principalmente  onde o fisioterapeuta possa introduzir terapias não invasivas e que possam  melhorar a qualidade de vida do paciente durante o tratamento, dentre elas, está  a fisioterapia aquática, ou também chamada de hidroterapia, a qual proporciona  um ambiente de exercício seguro e de baixo impacto, reduzindo o estresse nas  articulações e nos músculos, o que é especialmente relevante para idosos com  fraturas de fêmur. Além disso, a flutuabilidade da água ajuda a reduzir o peso  corporal, facilitando a mobilidade e a realização de exercícios de forma mais  confortável e eficaz (Santos; Vieira, 2021). 

A resistência da água proporciona um aumento suave da carga nos  músculos, promovendo o fortalecimento muscular e a melhoria da função  articular. A fisioterapia aquática também pode auxiliar na melhoria da circulação  sanguínea e na redução do edema, contribuindo para uma recuperação mais  rápida e eficiente. A introdução precoce da fisioterapia aquática no pós operatório de osteossíntese de fêmur proximal pode desempenhar um papel  fundamental na otimização da reabilitação, na minimização de complicações e  na promoção da independência funcional e da qualidade de vida do paciente  idoso (Santos et al., 2021). 

Estudar os efeitos da fisioterapia aquática para a reabilitação de pacientes  em pós-operatório (PO) fratura de fêmur é essencial para promover mais atenção  aos protocolos existentes, para garantir que as propedêuticas aplicadas  atualmente possam promover a qualidade de vida que o paciente realmente  necessita, baseadas principalmente em pesquisas e evidências científicas. Além  disso, é uma forma de estabelecer as técnicas fisioterapêuticas como ciência,  realizando um trabalho mais personalizado, de acordo com as necessidades de  cada indivíduo.

Este estudo teve como pergunta-problema: “Qual é o efeito da fisioterapia  aquática no processo de reabilitação pós-operatória de fratura de fêmur em  idosos, em comparação com abordagens terapêuticas convencionais?”. 

Desse modo, o objetivo deste estudo foi descrever os efeitos da  fisioterapia aquática para a reabilitação de pacientes idosos em pós-operatório  de fratura de fêmur. 

2 MATERIAIS E MÉTODOS 

Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, onde as obras da sua  composição foram encontradas nas bases de dados Biblioteca Científica  Eletrônica Online – SCIELO (Scientific Electronic Library Online), Literatura  Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, e Banco de  dados de evidências de fisioterapia – PEDro (Physiotherapy Evidence  Database).  

Os descritores em Ciências da Saúde (DECS) utilizados foram: Fraturas  do fêmur (Femoral Fractures), Período pós-operatório (Postoperative Period) e  Fisioterapia aquática (Aquatic Therapy). As buscas nas bases de dados  ocorreram nos meses de fevereiro e março de 2024.  

Os artigos encontrados foram selecionados através dos critérios de  inclusão: texto completo, original em idioma português ou inglês, artigos de  intervenção, que envolviam a fisioterapia aquática em pacientes idosos com  fratura de fêmur. Entretanto os critérios de exclusão foram: artigos publicados  anteriormente ao ano de 2014, artigos duplicados e publicados em idiomas  diferentes de inglês, português e espanhol. 

Os resultados desses estudos foram sistematizados por meio de tabelas  e textos. 

3 RESULTADOS  

Inicialmente, a pesquisa nas bases de dados SCIELO, LILACS e PEDro  apresentaram 129 artigos encontrados, mas alguns destes artigos estavam  duplicados, restando então 115 estudos, 47 deles estavam fora do contexto da  temática deste estudo, e as demais eram revisões de literatura. Sendo assim, 33 destes estudos foram eleitos para a leitura íntegra. Depois de avaliados  novamente, os estudos muito antigos, e publicadas em idiomas diferentes de  inglês e português, foram retirados da amostra, restando então cinco artigos  incluídos neste estudo, os quais foram delineados no Quadro 1. 

Figura 1 – Fluxograma de Busca de Dados. 

Fonte: autoria própria (2024). 

Quadro 1 – síntese dos estudos relacionados. 

Autor/ Ano Tipo de  Estudo Objetivo Metodologia Resultados
Ferreira e  Golias 2021Relato de  CasoVerificar os efeitos  do tratamento  fisioterapêutico  tardio aplicado em  um indivíduo  submetido a cirurgia  de fixação após  fratura de fêmurTreino  HidroterápicoA abordagem foi  capaz de surtir  efeitos positivos  relacionados a dor,  força muscular,  amplitude de  movimento, equilíbrio  e propriocepção.
Koleva et al. 2020Relato de  ExperiênciaAnalisar os efeitos  da fisioterapia  aquática de idosos  com fraturas  proximais de fêmur.13 pacientes  geriátricos  avaliados  antes e  depois das  intervenções.Reabilitação  ortopédica,  fisioterapêutica  geriátrica é  extremamente útil  para a autonomia e  qualidade de vida dos  idosos.
Silva et al. 2020Ensaio  randomizadoIdentificar se o  tratamento  fisioterapêutico na  água é mais eficaz  que o tratamento em  ambiente terrestre,  visando melhorar o  processo de  limitação física ou  incapacidade  funcionalFisioterapia  Aquática com  35 idosos de  ambos os  sexos.A fisioterapia aquática apresentou  certas vantagens em  relação à fisioterapia  convencional,  promovendo efeitos  mais benéficos na  velocidade da  marcha, equilíbrio,  habilidades motoras  e, principalmente, na  redução do risco de  queda.
Savvopoulos 2016Relato de  CasoAnalisar e avaliar um  caso de intervenção  fisioterapêutica pós operatória.Relatório de  Fisioterapia e  treino  aquático.O idoso avaliado  obteve melhoria na  qualidade de vida,  equilíbrio e  deambulação.
Seyedjafari  et al. 2016Estudo de  intervençãoInvestigar os efeitos  dos exercícios  aquáticos em  pacientes idosos em  pós-operatórioAvaliação de  30 idosos  com 65 anos.Treinamentos  aquáticos profundos,  são essenciais para  promover o aumento  da qualidade de vida.

Fonte: autoria própria (2024).

De forma geral, os estudos foram realizados com no máximo 35 idosos,  onde apenas dois estudos foram relatos de casos, realizados com um idosos. A  idade dos idosos envolvidos variou de 55 a 76 anos, tanto do sexo feminino  quanto do masculino, na qual foram submetidos a atividades aquáticas de  fisioterapia geriátrica, combinados com terapia manual e/ou convencionais. Em  todos os estudos encontrados, as atividades de fisioterapia aquática se  demonstraram benéficas para os envolvidos nos estudos, melhorando a  qualidade de vida e a independência dos idosos em pós-operatório de fratura de  fêmur (Quadro 2). 

Quadro 2 – Delineamento das intervenções utilizadas nos estudos. 

AutorN° de  participantesIdadeN° de  sessõesIntervenção Resultado
Ferreira e  Golias  202155 16Fisioterapia  aquática +  terapia  manualPositivo
Koleva et al. 202013 68-76 10Fisioterapia  aquática +  terapia  ocupacional Positivo
Silva et al. 202035 65 12Fisioterapia  aquática +  fisioterapia  convencionalPositivo
Savvopoulo 201669 12 Hidroterapia Positivo
Seyedjafari et  al. 201630 65 16 Hidroterapia Positivo

Fonte: autoria própria (2024). 

4 DISCUSSÃO 

Os resultados encontrados nesta revisão foram obras com perfil  metodológico relacionado à ensaios randomizados, estudo de intervenção e relatos de caso, permitindo verificar as intervenções fisioterapêuticas da  hidroterapia em pacientes reais, dando mais confidencialidade nos dados  obtidos. Além disso, todos os estudos foram realizados com pacientes geriátricos  e em pós-operatório de cirurgia femoral. Entretanto, somente duas das obras  encontradas são brasileiras, as demais foram realizadas na Bulgária, República  Checa e Irã. 

Dentre os estudos encontrados, Silva et al. (2020), foi o único que se  caracterizou como um ensaio randomizado, onde os idosos participantes do  estudo foram escolhidos de forma aleatória para a realização da fisioterapia  aquática. Jafari et al. (2016) e Koleva et al. (2020), realizaram relatos de  experiência, ambos com grupos de idosos escolhidos através de projetos.  Ferreira e Golias (2021) e Savopoulos (2016), realizaram relatos de casos, ou  seja, trabalharam com apenas um idoso atribuindo os procedimentos. Apesar  disso, ambos os estudos obtiveram resultados parecidos quanto aos benefícios  da fisioterapia aquática. 

Silva et al. (2020), ao comparar a fisioterapia aquática com as técnicas de  fisioterapia convencional, constataram que a recuperação de pacientes em pós operatório de fratura de fêmur foi promissora promovendo efeitos mais benéficos  na velocidade da marcha, equilíbrio, habilidades motoras e, principalmente, na  redução do risco de queda. Jafari et al. (2016), enfatizam ainda, que os  exercícios aquáticos para pacientes geriátricos contribuem para a melhoria da  qualidade de vida desses pacientes em pós-operatório, melhorando áreas como  autoestima, independência e bem-estar mental do idoso. 

A imersão na água proporciona um ambiente de baixo impacto, permitindo  movimentos que, muitas vezes, são limitados em terra firme. A resistência  natural da água proporciona um suporte suave, aliviando a pressão sobre as  articulações e os músculos, o que é especialmente benéfico para aqueles que  estão lidando com a dor e a rigidez decorrentes da intervenção cirúrgica  (Savvopoulos, 2016).  

Além disso, os exercícios realizados na água promovem o fortalecimento  muscular, melhoram a amplitude de movimento e estimulam a circulação  sanguínea, acelerando assim o processo de recuperação e proporcionando  alívio significativo da dor. Com uma abordagem terapêutica adaptada às  necessidades individuais de cada paciente, a fisioterapia aquática oferece um 

caminho eficaz e seguro para restaurar a funcionalidade e a qualidade de vida  após cirurgias no fêmur (Silva et al., 2020). 

No estudo de Ferreira e Golias (2021), a hidroterapia para pacientes em  pós-operatório demonstrou efeitos positivos relacionados à dor, força muscular,  amplitude de movimento, equilíbrio e propriocepção.  

A hidroterapia proporciona uma resistência suave e uniforme, permitindo  que os idosos realizem exercícios de fortalecimento muscular de forma  progressiva e controlada. Essa abordagem suave é benéfica para os idosos, pois  reduz o risco de lesões e minimiza o desconforto durante o processo de  recuperação. Além disso, há o desenvolvimento da estabilidade e equilíbrio,  essenciais para prevenir quedas e melhorar a mobilidade (Ferreira; Golias,  2021). 

A reabilitação ortopédica e fisioterapêutica geriátrica desempenha um  papel fundamental na promoção da autonomia e na melhoria da qualidade de  vida dos idosos. Por meio de técnicas especializadas e adaptadas às  necessidades específicas dessa faixa etária, esses programas de reabilitação  visam restaurar a funcionalidade física, reduzir a dor e prevenir lesões  recorrentes (Koleva et al., 2020).  

Ao proporcionar exercícios terapêuticos, mobilização articular e  treinamento de equilíbrio, essas intervenções não apenas ajudam os idosos a  recuperarem a independência perdida devido a condições ortopédicas, mas  também promovem um envelhecimento ativo e saudável, permitindo-lhes  desfrutar de uma vida mais plena e ativa (Savopoulos, 2016). 

A busca por estudos científicos sobre fisioterapia aquática em pacientes  idosos em pós-operatório de fratura de fêmur frequentemente se deparou com  certas limitações, pois, embora haja uma crescente compreensão do valor da  fisioterapia aquática nesse contexto clínico, a disponibilidade de pesquisas  específicas e de alta qualidade ainda é restrita. As limitações podem ser  atribuídas a vários fatores, incluindo a falta de estudos randomizados  controlados, amostras de pacientes pequenas e heterogêneas, bem como  dificuldades metodológicas associadas à condução de estudos em ambientes  aquáticos.  

5 CONCLUSÃO

Durante a elaboração deste estudo, foi possível destacar a fratura de  fêmur como um dos problemas mais graves que podem atingir os idosos,  principalmente ao seu debilitado pós-operatório e adaptação às novas condições  após a fratura, prejudicando não só o físico do paciente, mas também o seu  emocional.  

Observou-se ainda, que a fisioterapia aquática mostra-se como uma  terapêutica no pós-operatório muito benéfica, por proporcionar o exercício de  baixo impacto nos membros inferiores do paciente, além de contribuir com o  alívio da dor, devido a densidade da água. Ainda assim, os resultados escassos  encontrados neste estudo, demonstram que ainda existem falhas na elaboração  e divulgação de dados sobre a hidroterapia para pacientes em pós-operatório de  fraturas ósseas, principalmente, fraturas femorais.  

É nítido, que mais pesquisas e ensaios randomizados precisam ser  realizados por fisioterapeutas pesquisadores, para ressaltar a importância de  incluir a fisioterapia aquática como escolha nas propedêuticas em pacientes com  este tipo de fratura. Além disso, é preciso destacar, que este estudo contribui  com o aprofundamento do conhecimento científico da fisioterapia e da sua  atuação clínica, visando maior relevância e reconhecimento para esta classe. 

REFERÊNCIAS 

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1 Discentes do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
2 Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do Curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas Itacoatiara.
Endereço: Av. Djalma Batista, 122 chapada/ Manaus/AM/ cep: 69040-10 (92) 3212-5000.