EDUCAÇÃO SISTEMÁTICA: ENSINO POR COMPETÊNCIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8007782


José Carlos Guimarães Junior¹
Alexandre Magno Buhaten Barbosa²
Danielly Berneck Coas Ribeiro³
Victor Nathan Fontes Silva⁴
Tarciana Cecília de Souza Ferreira⁵
Savio Lima Costa e Silva⁶
Hellyegenes de Oliveira⁷
Francisco Carneiro Braga⁸
Julio Cezar da Silva⁹


RESUMO: O presente trabalho tem por intuito discorrer acerca das práticas pedagógicas em relação à educação sistemática por competência, ao longo deste artigo foi discutido acerca do significado da educação sistemática, também foi discutido sobre o ensino por competência e habilidade, e sobre a avaliação por competência. O objetivo geral da pesquisa se concentrou em mostrar aos leitores a diferença da educação sistemática da educação assistemática, abrangendo ainda sobre a importância da preparação qualificada do profissional que vai lecionar a disciplina em sala de aula. A metodologia empregada na pesquisa consistiu em uma análise bibliográfica. A pesquisa teve como finalização da ideia, que é necessário qualificações a mais do que um diploma para lecionar, e sim o professor ter estratégias no ensino.

Palavras-chave: competência; Educação; Sistemática.

ABSTRACT: This work aims to discuss the pedagogical practices in relation to systematic education by competence, throughout this article it was discussed about the meaning of systematic education, it was also discussed about teaching by competence and skill, and about the evaluation by competence. The general objective of the research focused on showing readers the difference between systematic education and unsystematic education, also covering the importance of qualified preparation of the professional who will teach the subject in the classroom. The methodology used in the research consisted of a bibliographical analysis. The research had as finalization of the idea, that qualifications are needed more than a diploma to teach, and yes the teacher has strategies in teaching.

Keywords: Competence; Education; Systematic.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho discorre acerca do desenvolvimento de capacidades no sistema educacional, tendo em vista que a missão primordial da escola é desenvolver a inteligência como capacidade multiforme de adaptação à diferença e à mudança.

A avaliação de desempenho é baseada em competências que se refere a um conjunto de conhecimentos e habilidades, frisando também a experiência que é tal solicitada no mercado de trabalho e que qualifica os profissionais para executar uma determinada função.

Desta forma, o mapeamento de capacidade é um processo de pesquisa destinada a descobrir esses conjuntos comportamentais, avaliando as competências dos profissionais, identificando a causa do seu mau desempenho, e assim dando a possiblidade de melhoram estabelecendo perspectivas de desenvolvimento, e assim fazendo com que o trabalhador melhore na sua profissão.

Portanto o objetivo geral deste trabalho frisou em discorrer sobre a educação sistemática, informando o seu conceito e a sua habilidade, também foi informado acerca da competência para uma melhor compreensão do assunto, a pesquisa também se concentrou em mostrar aos leitores a diferença da educação sistemática da educação assistemática, abrangendo ainda sobre a importância da preparação qualificada do profissional que vai lecionar a disciplina em sala de aula. A metodologia utilizada na pesquisa consistiu em uma análise bibliográfica.

2 Desenvolvimento

2.1 Educação sistemática

Inicialmente é de alta relevância informar que a educação é um direito fundamental de todas as pessoas, que permeia o desenvolvimento humano por meio do ensino, e visa desenvolver e aprimorar as capacidades intelectuais do indivíduo.

Constitui um processo único de aprendizagem associado à formação escolar, familiar e social, como tal, pode ser formal ou informal, vale ressaltar que a educação não se limita à instrução ou à transmissão de conhecimentos. inclui o desenvolvimento autónomo e crítico, potenciando competências e habilidades.

A educação é um dos meios mais importantes para o desenvolvimento social, a educação é realizada de forma que os indivíduos desenvolvam habilidades e se adaptem à sociedade, o desenvolvimento vai além do âmbito da educação formal e abrange os conhecimentos aprendidos na vida social, por meio da educação, o conhecimento é gerado e, como resultado, todas as áreas de um país são desenvolvidas (CASTRO, 2012).

O investimento em educação é fundamental para garantir o exercício da cidadania e o pleno desenvolvimento dos indivíduos, as nações que investem em educação acabam investindo também em todos os outros setores, a educação abre portas, estimula o pensamento crítico e salvaguarda a dignidade da sociedade.

Em se tratando do sistemático, o significado do adjetivo sistemático refere-se a um sistema, a forma ou método que formar um todo organizado incluído em métodos, ainda sobre o significado de sistemático está relacionado à questão de desenvolver de certa forma ou ordem,

O conhecimento sistemático é produzido por meio de um pensamento rigoroso, buscando conexões lógicas entre afirmações, aplicando conceitos ou ideias obtidas por meio do processo de argumentação e prova e, finalmente, exigindo uma base razoável para afirmações e ideias (CASTRO, 2012).

A pedagogia preocupa-se com a reflexão sistemática sobre os fenômenos educativos e as práticas educativas para poder orientar o trabalho educativo, ou seja, refere-se não apenas à prática escolar, mas também a uma série de outras práticas. A educação tem o poder de moldar uma pessoa na sociedade, a educação contribui para o fortalecimento econômico de uma sociedade, a educação permite que as pessoas adquiram conhecimento em vários campos.

A educação sistemática segue um modelo, um sistema que auxilia o processo de ensino, a educação não sistemática, por outro lado, é um pouco como a educação não formal, ou seja, não segue padrões como as instituições escolares formais. A educação é composta e orientada por múltiplas funções: pessoal, social, profissional e finalmente acadêmica.

A sistemática é uma educação formal que segue um padrão, ou seja, uma escola é um sistema que facilita a aprendizagem e o conhecimento, a educação assistemática é a educação sem um plano, sem um sistema, sem um lugar e tempo fixos. É uma forma de educação que surge espontaneamente das necessidades da vida social, afinal os indivíduos não aprendem apenas na escola.

A sistemática é uma educação formal que segue um padrão, ou seja, uma escola é um sistema que facilita a aprendizagem e o conhecimento, a educação sistemática ocorre dentro dos limites do sistema educacional, por exemplo, a aprendizagem de habilidades de leitura, escrita e matemática é um exemplo de educação sistemática, ambientes como igrejas e sindicatos.

Por exemplo, é responsabilidade dos pais ensinar como se comportar na hora de comer, o que é uma educação assistemática, a educação sistemática é realizada no ensino básico e superior, ministrado em salas de aula em ambientes escolares, trabalha habilidades de leitura, numeramento, caligrafia, espaços culturais e estudos sociais. E a educação assistemática, informalmente, não se valoriza a escola em si, mas o aprendizado em geral, que se inicia no lar, seguido da religião, das entidades, e do processo contínuo de aprendizagem na vida humana.

2.2 Ensino por competência e habilidade

Adentrando na questão por competência Depresbiteris (2013) afirmam que a palavra competência vem do latim competere, para esses autores, o conceito pode ser entendido por meio da combinação de palavras latinas, seu significado é união, esforço, afinal o desenvolvimento de qualquer atividade humana requer capacidade, e habilidades (DEPRESBITERIS, 2013).

O conceito de capacidade está relacionado com o impacto da mudança ambiental e a necessidade de negócios e pessoas se adaptarem às mudanças organizacional, Le Dias (2010) destacou que a competência não é um estado ou conhecimento que uma pessoa possui, para o autor, competência é a mobilização de conhecimento e experiência para atender necessidades específicas do contexto, mostrando relação de trabalho, influência cultural e circunstâncias organizacionais imprevistas, restrições de tempo e recursos (DIAS, 2010).

Competência não é o uso estático de regras aprendidas, mas a capacidade de explorá-las de forma criativa e inovadora, disponibilizar mais e diferentes recursos no momento presente e da forma necessária, esta portanto, abrange uma série de coisas.

Para Zabala & Arnau (2010) competência, no contexto da escolarização, o que deve ser determinado é que qualquer uma precisa responder aos problemas que encontrará ao longo de sua vida, a competência incluirá, assim, intervenções eficazes em diferentes áreas da vida, através de ações, simultaneamente e de forma inter-relacionada (ZABALA & ARNAU, 2010, p. 11).

Os autores acrescentam ainda que qualquer competência implica em conhecimentos relacionados com habilidades e atitudes, nesse sentido, deve-se admitir que “capacidade é uma espécie de capacidade de agir” efetivamente em determinadas situações, com base no conhecimento, mas não limitado ao conhecimento, é necessário que alunos e professores estejam cientes de suas habilidades individuais para atender melhor o ciclo aprendizagem e ensino.

É importante também falar sobre a habilidade, pois ela está associada com a competência, o conceito de habilidade também varia de autor para autor, em geral, as habilidades são consideradas menos extensas, as capacidades não pertencem a uma determinada competência, porque a mesma habilidade pode levar a diferentes competências (GARCIA, 2005).

 Dosi, Coriat e Pavitt (2000) mostram que as habilidades formam a pedra angular da rotina de organizar, ou seja, no entendimento de Nelson e Winter (2005), as habilidades individuais são semelhantes às rotinas organizacionais, os autores propõem que a habilidade é a capacidade de possuir a sequência um padrão regular de comportamento coordenado de forma eficaz em relação a um objetivo (DOSI, 2000).

Como esclarece Garcia (2005, p. 5), a expressão de uma pessoa é verbal assumindo que seja uma habilidade que você pode usar para ser um bom professor, advogado, em cada caso, esta capacidade será feita de acordo com a capacidade particular de cada um (GARCIA, 2005).

Nesse sentido, as habilidades coordenam uma série de percepções, pensamentos, e avaliações, enquanto as habilidades são menos amplas e atendem a múltiplas competências, esta capacitação é inseparável da mobilização adquirido em um determinado momento ou ambiente, mobilizar todas as partes em uma dada situação, os recursos cognitivos são garantidos pela experiência vivida, é preciso encontrar uma postura reflexiva para poder tornar essa prática efetiva (FERREIRA, 2006, p. 48).

2.3 Avaliação por competência

Conforme sugerido por Ferreira (2006), existe uma ampla gama de teorias sobre esse processo de avaliação a nível escolar, existem várias visões inovadoras, que diferem o conceito, mas com a mesma linha filosófica e um único objetivo (FERREIRA, 2006, p. 56).

No conceito de Le boterf (2003, p.52), “a avaliação deve ser um auxílio à avaliação do aprendizado, não uma ferramenta para aprovação ou reprovação do aluno, é importante ajudar os professores e alunos a realizar autoavaliações e determinar as orientações necessárias para caminhar com excelência (LE BOTERF, 2003).

 As avaliações só têm sentido se acompanhadas de uma mudança de atitude tanto da parte dos professores como também da parte dos alunos, o professor deve saber passar o conteúdo para que o aluno compreenda, é importante que ele tenha essa preocupação, e não simplesmente escrever no quadro e não se preocupar se o aluno aprendeu ou não.

Os alunos também devem fazer a sua parte, e tirar as dúvidas com o professor, afinal este é o objetivo principal do ensino, que os alunos aprendam, todavia na prática isso não acontece, nem sempre os alunos tiram suas dúvidas, pois tem vergonha, nesse sentido para que grandes mudanças sejam feitas na educação, é necessário que exista uma melhor preparação do professor, em diversos pontos, não só em termos de tecnologia, mas principalmente na consciência, e no compromisso com o ensino.

 Segundo Souza (2005), o processo de avaliação é necessário, pois permite a reflexão de criticar para todos os fatores e momentos que interferem nas formações para que identifique os resultados alcançados, o processo de avaliação implementado nos cursos de formação profissional visa principalmente identificar variações entre as competências e habilidades declaradas e os resultados da implementação, plotando o efeito do treinamento pela qualidade das transformações realizada, enfrentando as condições de ensino oferecidas e o aprendizado estabelecido como indicador de melhoria do processo de formação profissional, etc. (SOUZA, 2005).

As avaliações de competência são cada vez mais necessárias para as qualificação dos profissionais, principalmente porque não há correspondência entre a aquisição de conhecimento e a capacidade de mobilizar ou aplicar conhecimento ao trabalho do dia-a-dia; em geral, sem conhecimento ou capacidade para o trabalho devido à posse de um diploma escolar, certificado de formação (HOFFMANN, 2005).

 Além disso, a experiência acumulada na vida pessoal ainda vai agregando valor aos poucos, as habilidades de todos se traduzirão em habilidades de resolução de problemas, no entanto, é importante ressaltar que os recursos discutidos dizem respeito a domínios de conhecimento (conhecimento de fatos e conceitos), know-how (domínio de habilidades e habilidades) e conhecimento Presença (atitude e domínio das relações situacionais) inerente a uma determinada ocupação.

As habilidades de avaliação exigem conhecimento e compreensão das demandas impostas a elas pelo ambiente de trabalho se traduz em um perfil profissional, o que significa ir além de uma mera perspectiva de desempenho em mm conjunto de tarefas porque limita a competência ao simples conhecimento instrumental procedimentos prescritos na educação profissional, a avaliação de competências deve se concentrar em mais do que a aquisição de conhecimento e habilidades; de fato, requer consideração de aspectos sociais, históricos, política, economia, cultura, com base na estrutura das relações e problemas humanos, esses aspectos revelam trabalho e formação, o que significa fornecer múltiplas perspectivas (ZABALA, 2010).

Mais do que verificar a existência das competências e/ou habilidades delineadas, o processo dos métodos de avaliação deve facilitar o diálogo entre professores e alunos sobre conhecimentos e habilidades, treinamento e a capacidade de projetar intervenções de mentoria e regulamentos futuros.

A definição de técnicas e ferramentas de avaliação revelarão as competências consideradas essenciais para o desempenho profissional eficiente e eficaz. Portanto, é interessante considerar as combinações de instrumentos que permitem a captação de da melhor forma de abordar as dimensões das áreas de competência (conhecimento geral, habilidades, atitudes e conhecimentos técnicos específicos) (DEPRESBITERIS, 2003, p. 8).

Usado em avaliações para revelar as competências e habilidades que os trabalhadores desenvolvem no decorrer de seu trabalho e nos treinamentos e avaliações, estes são necessários em seu processo de treinamento e/ou aperfeiçoamento tendo em vista que as capacidades são planejadas de forma conjunta e coerente por todos os envolvidos processo.

Assim, a avaliação assume a sua finalidade formativa, descrevendo-se como um procedimento de ferramentas para personalizar e diferenciar percursos formativos permitindo que os professores entendam e comuniquem melhor as conquistas e dificuldades dos alunos, e a favor de que tenham indicadores que lhes permitam continuar seus estudos.

3 Procedimentos metodológicos

A revisão bibliográfica é uma metodologia fundamental para a construção do conhecimento científico, uma vez que permite a busca, seleção e análise de trabalhos já publicados em determinado tema. Dessa forma, é importante que sejam empregadas metodologias adequadas para que a revisão seja realizada de maneira rigorosa e consistente.

Uma das metodologias mais utilizadas na revisão bibliográfica é a revisão sistemática, que consiste em uma revisão detalhada da literatura com uma estratégia pré-definida e padronizada de busca.

Segundo Denyer e Tranfield (2009), a revisão sistemática é considerada a forma mais rigorosa e científica de revisão bibliográfica, pois utiliza critérios específicos para a seleção dos trabalhos, além de permitir a análise quantitativa dos dados.

Para realizar uma revisão sistemática, é necessário seguir algumas etapas, como a definição da pergunta de pesquisa, a seleção das bases de dados e a definição dos critérios de inclusão e exclusão dos trabalhos. Além disso, é importante que a busca seja realizada de maneira ampla e sistemática, para que sejam encontrados todos os trabalhos relevantes ao tema.

Outra metodologia de revisão bibliográfica é a revisão narrativa, que consiste em uma análise descritiva dos trabalhos selecionados, que segundo Green et al. (2006), a revisão narrativa é útil quando a pergunta de pesquisa é ampla e complexa, permitindo uma análise mais exploratória dos dados.

Para realizar uma revisão narrativa, é importante que a busca seja realizada de maneira ampla e inclusiva, buscando todos os trabalhos relevantes ao tema. Além disso, é necessário realizar uma análise crítica dos trabalhos selecionados, destacando suas principais contribuições e limitações.

Independentemente da metodologia empregada, é importante que a revisão bibliográfica seja realizada de maneira sistemática e rigorosa, para que os resultados sejam confiáveis e consistentes. Além disso, é importante que sejam utilizadas bases de dados confiáveis e que os trabalhos selecionados sejam analisados de maneira crítica e reflexiva, destacando suas principais contribuições e limitações.

De acordo com Lakatos (1998), a pesquisa é um procedimento formal que emprega um tratamento científico e constitui uma forma para conhecer a verdade e compreender a realidade. Pesquisar é descobrir novos fatos, dados, relações e leis em qualquer área do conhecimento, através de um método sistemático para revisão bibliográfica.

Em qualquer área do conhecimento, através do método de revisão bibliográfica, segue a linha de raciocínio:

“A pesquisa aplicada tem como característica fundamental o interesse na aplicação, utilização e consequências práticas dos conhecimentos da pesquisa básica.” (GIL, 1998).

A pesquisa foi desenvolvida e classificada de forma que fosse possível atingir o objetivo da pesquisa de forma mais eficiente. Para melhor exploração desta pesquisa, observou-se que ela é classificada como pesquisa exploratória devido ao fato do uso de fontes bibliográficas e descritivas para que fosse possível descrever todo o processo.

4 Considerações finais

Para o setor acadêmico, a execução deste trabalho é muito importante porque os conhecimentos adquiridos no curso serão alinhados, tendo em vista que o sistema de avaliação de desempenho por competências é de grande importância e utilidade para instituições que se candidatam ou pretendem se candidatar à administração de habilidade.

Procurou-se usar o conhecimento teórico pertinente ao assunto como base para a elaboração da pesquisa, tendo como foco a gestão por competências em avaliação de desempenho para atingir o objetivo geral proposto por este estudo.

A partir do presente estudo, é possível analisar o processo de avaliação de competências na educação profissional, as habilidades são consideradas menos amplas do que as competências, portanto as capacidades incluirão várias habilidades, no entanto, uma habilidade não “pertence” a uma determinada habilidade, pois a mesma habilidade pode facilitar diferentes habilidades, profissionalmente como mencionado durante o desenvolvimento do trabalho informou, esta é uma tarefa complexa, especialmente porque não prioriza a mensuração do conhecimento adquirido, mas a posterior progresso na aprendizagem efetiva, construção de habilidades e aquisição de atitudes, seja no sistema de educação formal e no próprio mundo do trabalho.

Ao finalizar a ideia, a pesquisa conclui que a qualificação necessária para lecionar vai além do simples diploma. O professor precisa estar preparado e possuir estratégias eficazes de ensino. Essa constatação destaca a importância do desenvolvimento de competências e habilidades pedagógicas, que vão além do conhecimento teórico adquirido durante a formação acadêmica.

A análise dos dados revela a relevância da discussão sobre práticas pedagógicas e educação sistemática por competência, onde apresentou-se argumentos consistentes que evidenciam a necessidade de uma abordagem educacional mais estruturada e focada no desenvolvimento de competências, o que implica uma mudança de paradigma no processo de ensino e aprendizagem, exigindo uma preparação qualificada e contínua por parte dos professores.

O estudo ressalta ainda a importância da avaliação por competência, destacando a necessidade de avaliar não apenas o conhecimento teórico dos alunos, mas também suas habilidades e capacidades práticas. Essa abordagem contribui para uma formação mais completa e alinhada com as demandas da sociedade contemporânea.

Em suma, a análise dos dados evidencia a relevância da educação sistemática por competência e das práticas pedagógicas que a envolvem. O trabalho destaca a importância da qualificação do professor, das estratégias de ensino e da avaliação adequada para promover uma educação mais eficiente e significativa. Essas reflexões têm o potencial de influenciar positivamente a formação de profissionais da educação e contribuir para o aprimoramento do sistema educacional como um todo.

Finalmente diante de tudo que fora apresentado é notório que uma ferramenta de avaliação de desempenho pode ser proposta por competência dos educadores e sistemas aplicativos, que pode variar de acordo com necessidade particular para que haja evolução, demonstrando então que é necessário mais pesquisas e estudos á respeito de um assunto de alta relevância acadêmica como este.

REFERÊNCIAS

CASTRO, M. F. P. Aprendendo a argumentar um momento na construção da linguagem. Campinas: UNICAMP Universidade Estadual de Campinas, 2012.

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DENYER, D.; TRANFIELD, D. Producing a Systematic Review. In: BUCHANAN, D.; BRYMAN, A. (Orgs.). The SAGE Handbook of Organizational Research Methods. London: Sage Publications, 2009. p. 671-689.

DIAS, G. B. et al. Revisando a noção de competências na produção científica em administração: avanços e limites. In: DUTRA, J. S.; FLEURY, M. T. L.; RUAS, R. Competências: conceitos, métodos e experiência. São Paulo: Atlas, 2010. Cap. 1.

DOSI, G.; CORIAT, B. PAVITT, K. Competence, Capabilities and Corporate Performance. Sant’Anna School of Advanced Studies. Pisa. 2000.

FERREIRA, S. Avaliação de Competências e Habilidades no Ensino Médio: uma contribuição para os cursos de licenciatura. Criciúma, setembro de 2006. Monografia apresentada à Diretoria de Pós graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC.

GARCIA, L. A. M. G. Competências e Habilidades: você sabe lidar com isso? Educação e Ciência Online, Brasília: Universidade de Brasília, 2005.

GREEN, B. N. et al. Systematic Reviews and Meta-Analysis. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, v. 29, n. 4, p. 336-345, 2006.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

HOFFMANN, J. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2005.

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LE BOTERF, G. Desenvolvimento competência dos profissionais. São Paulo: Artmed e Bookman, 2003.

SOUZA, N. A. Avaliação de competências: o aperfeiçoamento profissional na área da enfermagem. Estudos em Avaliação Educacional, v. 16, n. 32, jul./dez. 2005

ZABALA, A.; ARNAU, L. Como aprender e ensinar competências. Porto Alegre: Artmed, 2010. P. 197


¹ Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8233-2628
Governo do Distrito Federal, Brasil
E-mail: profjc65@hotmail.com
² https://orcid.org/0000-0002-9826-2185
Mestrando em Educação-gestão de ensino da educação básica (UFMA); Pesquisador CAPES
Graduado em Pedagogia Licenciatura (UEMA);
³ https://orcid.org/0000-0002-1072-4227
Doutorado em Educação pela Universidade Tuiuti do Paraná (2016).
Mestrado em Educação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina- UNOESC
Graduada em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná (1999).
⁴ https://orcid.org/0009-0004-1842-2073
Doutorando na Universidade Federal de Sergipe – UFS, Brasil
victornfs1990@gmail.com
⁵ Orcid:https://orcid.org/0000-0001-9759-6952
Doutoranda em Educação – Estácio de Sá – UNESA.
E-mail:tarciana.ferreira@prof.educ.rec.br
⁶ Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1495-3035
Universidade do Sul de Santa Catarina, Brasil Universidade Gama Filho, Brasil
E-mail:engenheirosaviolima@gmail.com
⁷ Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4143-0117
Universidade Estácio de Sá, Brasil Universidade do Sul de Santa Catarina, Brasil
E-mail:hellyegenes@hotmail
⁸ Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4275-8122
Doutorando em Educação pela Universidade Estácio de Sá- Brasil
E-mail: franciscocarneirob@hotmail.com
⁹ Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1644-6053
Mestre em Desenvolvimento Regional, Ambiental e Rural, UEMG, Brasil
Instituto Federal do Sul de Minas-Campus Passos
julio.silva@ifsuldeminas.edu.br