EDUCATION FOR SUSTAINABILITY: INTEGRATING ECOLOGICAL PRACTICES IN THE SCHOOL ENVIRONMENT
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202504151338
Auzirene Nogueira do Prado1; Elisabete Pereira da Silva2; Flávia Rodrigues de Araújo3; Jacy dos Santos Amoras4; Maria do Socorro Cardoso de Assunção5; Melina Leal Farias6; Vilma Pereira Santos7; Liliany de Jesus Vaz dos Santos8
Resumo
A educação para a sustentabilidade desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos conscientes, responsáveis e engajados nas questões ambientais. Este estudo tem como objetivo analisar os desafios e as possibilidades na implementação de práticas ecológicas no ambiente escolar, destacando a importância de estratégias pedagógicas que favoreçam a inclusão efetiva dos estudantes em ações sustentáveis. A pesquisa é de natureza bibliográfica, baseada na análise de publicações acadêmicas recentes que discutem o papel da educação ambiental no desenvolvimento de competências socioambientais nos alunos. A partir de uma revisão da literatura, o estudo identifica que a integração de práticas sustentáveis no currículo escolar contribui não apenas para a conscientização ambiental, mas também para a formação de uma cidadania ativa e crítica, capaz de atuar no contexto de questões socioambientais. Além disso, a pesquisa aponta que a participação da comunidade escolar, incluindo pais, professores e gestores, é essencial para garantir a efetividade e continuidade dessas práticas, criando um ambiente de aprendizado colaborativo e transformador. O estudo ainda revela que, apesar das dificuldades estruturais e da resistência à mudança por parte de alguns segmentos da sociedade, a adoção de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, gamificação e outras abordagens pedagógicas inovadoras, pode ser uma ferramenta poderosa para engajar os alunos em práticas ambientais de forma significativa. A pesquisa também discute as políticas educacionais necessárias para apoiar a sustentabilidade escolar, destacando a importância de políticas institucionais que incentivem, integrem e sustentem iniciativas ecológicas a longo prazo no sistema educacional. Assim, o trabalho contribui para a compreensão dos benefícios de uma educação para a sustentabilidade e propõe caminhos para superar os desafios enfrentados na implementação dessas práticas.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Educação ambiental. Práticas ecológicas. Inclusão escolar. Políticas educacionais.
1 INTRODUÇÃO
A crescente preocupação com as questões ambientais tem levado à necessidade de uma reflexão crítica sobre o papel da educação na formação de cidadãos conscientes e responsáveis pelo meio ambiente. A educação para a sustentabilidade, nesse contexto, emerge como um elemento fundamental para a promoção de práticas ecológicas no ambiente escolar, com o intuito de fomentar a conscientização e a mudança de atitudes em relação à preservação ambiental. Este tema tem se tornado cada vez mais relevante em um cenário de intensificação das crises ambientais, como as mudanças climáticas, o desmatamento e a degradação dos recursos naturais. Diversos estudos apontam a importância da educação ambiental no currículo escolar, no entanto, ainda existem desafios significativos para integrar práticas sustentáveis de maneira efetiva nas instituições de ensino.
A contextualização do tema se fundamenta em pesquisas anteriores que destacam a necessidade de ações concretas para a implementação de práticas ecológicas nas escolas (Silva & Pereira, 2018; Lima et al., 2020). Tais estudos apontam que, apesar das iniciativas existentes, há uma falta de continuidade e profundidade nas abordagens sustentáveis dentro do ambiente escolar, o que limita seu impacto e a formação de uma cultura ecológica. As principais preocupações envolvem a escassez de recursos, a falta de capacitação dos educadores e a resistência à mudança por parte de algumas comunidades escolares.
O problema que norteia esta pesquisa consiste na identificação de como práticas ecológicas podem ser integradas de maneira mais eficaz no ambiente escolar, considerando as limitações estruturais e culturais das instituições de ensino. O objetivo é entender as estratégias que podem ser adotadas para superar essas barreiras e promover uma educação sustentável que envolva todos os membros da comunidade escolar. Esse problema é relevante, pois contribui para a reflexão sobre os caminhos possíveis para transformar as escolas em espaços de disseminação de valores ecológicos, alinhados às necessidades de preservação do meio ambiente e da sociedade como um todo.
A justificativa para esta pesquisa se baseia na crescente urgência de ações concretas para mitigar os impactos ambientais e na percepção de que a educação escolar tem um papel essencial nesse processo. Ao integrar práticas ecológicas no currículo e nas atividades escolares, é possível formar uma geração mais consciente e comprometida com a sustentabilidade. Além disso, a pesquisa pode contribuir para o desenvolvimento de políticas educacionais mais eficazes e adaptadas à realidade das escolas brasileiras.
Os objetivos deste trabalho são: (1) analisar as principais práticas ecológicas que podem ser adotadas nas escolas, (2) identificar as barreiras que dificultam a implementação dessas práticas e (3) propor estratégias que possam facilitar a integração dessas práticas no ambiente escolar. A relevância desta pesquisa reside na possibilidade de contribuir para a construção de um modelo educacional que realmente promova a sustentabilidade, não apenas como um tema de ensino, mas como uma prática vivenciada no dia a dia das instituições escolares.
Esta pesquisa tem como foco a educação para a sustentabilidade, um tema que se alinha com as necessidades emergentes da sociedade e que, ao ser abordado de maneira eficaz, pode gerar impactos significativos para o desenvolvimento sustentável. Ao longo deste estudo, busca-se, portanto, discutir as possibilidades e os desafios da integração de práticas ecológicas no ambiente escolar, com o objetivo de fomentar uma mudança de paradigma na formação dos futuros cidadãos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
A educação para a sustentabilidade no ambiente escolar tem ganhado destaque nas últimas décadas, refletindo a crescente preocupação com a preservação do meio ambiente e com a formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis. Esse movimento busca integrar práticas ecológicas no cotidiano escolar, indo além da simples inserção de conteúdos sobre meio ambiente nas disciplinas curriculares. A ideia é transformar a escola em um espaço ativo de aprendizado e ação sustentável, onde práticas ecológicas sejam incorporadas de forma transversal em todas as áreas do conhecimento e em todas as atividades da comunidade escolar.
De acordo com Souza e Lima (2017), a educação ambiental não deve ser vista apenas como uma área isolada do currículo escolar, mas como uma abordagem integrada que permeia o desenvolvimento de todas as atividades escolares. A autora defende que a sustentabilidade na educação deve ser entendida como um processo contínuo de sensibilização, reflexão e ação prática, que envolva tanto os educadores quanto os estudantes e a comunidade. Nesse sentido, práticas sustentáveis, como o reaproveitamento de materiais, a redução do consumo de recursos naturais e a promoção de comportamentos responsáveis em relação ao meio ambiente, devem ser vistas como atitudes essenciais a serem incorporadas na rotina escolar.
Para que a educação para a sustentabilidade seja efetiva, segundo Almeida et al. (2019), é preciso que haja uma mudança na mentalidade dos educadores e gestores escolares. Eles argumentam que, muitas vezes, as práticas ecológicas nas escolas são superficiais, focando apenas em ações pontuais, como a coleta seletiva, sem uma abordagem sistêmica que envolva todas as esferas da escola. A mudança de paradigma exige, portanto, uma reconfiguração do currículo escolar, a capacitação dos profissionais de ensino e o engajamento das famílias e da comunidade local.
Ainda segundo Carvalho et al. (2020), a implementação de práticas sustentáveis nas escolas é um processo complexo que depende de diversos fatores, como a infraestrutura escolar, a disponibilidade de recursos e a conscientização da comunidade escolar. Eles destacam que um dos maiores desafios é a falta de preparo dos educadores para lidar com questões ambientais de forma integrada e a resistência de alguns membros da escola à mudança de hábitos. Contudo, apontam também que a presença de políticas públicas de apoio à educação ambiental pode ser um fator de incentivo importante para a implementação de práticas ecológicas.
Pesquisas mais recentes, como a de Silva (2021), sugerem que a falta de recursos financeiros não é o único obstáculo à integração de práticas sustentáveis nas escolas. Para a autora, a verdadeira barreira está na resistência à mudança, seja pela falta de conhecimento sobre o impacto das ações no meio ambiente, seja pela falta de percepção sobre o papel fundamental que as escolas desempenham na formação de cidadãos responsáveis. A autora propõe, então, uma abordagem baseada no fortalecimento do vínculo entre educação ambiental e as práticas cotidianas, como forma de consolidar a sustentabilidade como um valor perene dentro das escolas.
O quadro teórico que sustenta esta pesquisa, portanto, se baseia na integração de práticas sustentáveis no currículo escolar como um processo dinâmico que exige a participação ativa de todos os membros da comunidade escolar. A literatura existente revela que, embora existam diversas iniciativas e estudos que indicam a importância da educação para a sustentabilidade, há ainda muitos desafios a serem superados para que essas práticas se tornem uma realidade consolidada no ambiente escolar.
O estado da técnica da pesquisa evidencia que as práticas ecológicas, quando implementadas de forma estratégica e sistemática, podem proporcionar um ambiente escolar mais consciente e sustentável, refletindo positivamente no comportamento dos alunos e na cultura escolar como um todo. No entanto, é necessário um esforço contínuo de adaptação e inovação das metodologias de ensino para que a educação para a sustentabilidade seja realmente efetiva e impacte de maneira significativa a formação de futuros cidadãos comprometidos com a preservação do meio ambiente.
Portanto, esta pesquisa busca aprofundar o conhecimento sobre os desafios e as possibilidades de integração das práticas ecológicas no ambiente escolar, analisando como esses elementos podem ser incorporados de maneira mais eficiente nas instituições de ensino, contribuindo para a formação de uma cultura escolar mais sustentável.
A implementação efetiva da educação para a sustentabilidade, embora essencial, enfrenta obstáculos que vão além das questões materiais, como a falta de recursos financeiros ou infraestrutura inadequada. Conforme observam Silva e Souza (2021), a resistência à mudança nas práticas pedagógicas e nos hábitos diários da escola é um dos maiores desafios. Muitas vezes, as escolas se concentram apenas em ações pontuais, como campanhas de reciclagem, sem incorporar a sustentabilidade de forma mais profunda e permanente no currículo e na gestão escolar. A autora defende que para que a sustentabilidade seja verdadeiramente integrada ao ambiente escolar, é necessário um esforço contínuo, que envolva a formação dos educadores e uma reestruturação das práticas pedagógicas.
Um aspecto fundamental para a efetividade da educação ambiental nas escolas é a capacitação dos professores. Segundo Almeida et al. (2020), a formação continuada é um dos pilares para a implementação bem-sucedida de práticas sustentáveis. No entanto, a maioria dos professores carece de preparo adequado para lidar com questões ambientais e desenvolver atividades que favoreçam a conscientização ecológica de seus alunos. A autora sugere que, além de cursos e treinamentos sobre o tema, a educação ambiental deve ser incorporada no currículo de formação inicial dos professores, para que esses profissionais possam atuar de maneira mais eficaz.
Outro aspecto relevante na integração de práticas sustentáveis nas escolas é a colaboração entre os diferentes setores da comunidade escolar, incluindo pais, alunos e a gestão escolar. De acordo com Nascimento et al. (2022), a participação ativa de todos os envolvidos é crucial para que as ações ecológicas não se limitem ao espaço da sala de aula, mas se estendam para toda a dinâmica escolar. Eles afirmam que a sustentabilidade deve ser vista como uma responsabilidade coletiva e que, quando a comunidade escolar se envolve de maneira colaborativa, o impacto dessas ações pode ser muito mais significativo. Além disso, a pesquisa ressalta a importância de estabelecer parcerias com organizações não governamentais, empresas e o poder público para viabilizar e fortalecer as práticas ecológicas nas escolas.
É importante destacar que, ao incorporar a sustentabilidade de maneira eficaz, as escolas podem não apenas cumprir um papel educacional, mas também se tornar agentes de mudança em suas comunidades. Segundo Melo (2019), escolas que adotam práticas ecológicas de maneira sólida podem influenciar positivamente os alunos e suas famílias, gerando um ciclo virtuoso de conscientização e ações sustentáveis que se refletem fora dos muros da escola. Ela argumenta que a integração de atividades práticas, como hortas escolares, compostagem e projetos de economia circular, ajuda a consolidar a aprendizagem e promove uma conexão mais profunda dos alunos com os conceitos de sustentabilidade.
Além disso, a inclusão de práticas ecológicas no ambiente escolar pode contribuir diretamente para o desenvolvimento de habilidades e competências nos alunos, como a capacidade de resolver problemas, pensar criticamente e trabalhar em equipe. Conforme argumenta Ferreira (2021), a educação para a sustentabilidade vai além do ensino de conteúdos relacionados ao meio ambiente. Ela promove uma abordagem interdisciplinar que conecta diferentes áreas do conhecimento e prepara os alunos para enfrentar desafios globais, como as mudanças climáticas e a escassez de recursos naturais.
A revisão da literatura evidencia que, embora a educação para a sustentabilidade já seja reconhecida como essencial, sua implementação efetiva nas escolas ainda enfrenta desafios significativos. Para que as escolas possam ser verdadeiramente espaços de educação para a sustentabilidade, é necessário um compromisso das gestões escolares, a formação continuada de professores e a criação de um ambiente que favoreça práticas sustentáveis. Além disso, a pesquisa demonstra que a participação ativa de toda a comunidade escolar é crucial para que a sustentabilidade se torne um valor central na formação dos alunos.
Portanto, a presente pesquisa visa aprofundar a análise das estratégias que podem ser adotadas para superar os obstáculos à implementação das práticas ecológicas nas escolas. Ao entender melhor os desafios e as possibilidades de integração da sustentabilidade na educação, será possível propor soluções mais eficazes para promover uma mudança cultural dentro das escolas, com impacto significativo na formação de cidadãos responsáveis e conscientes ambientalmente.
2.1 ESTADO DA ARTE
A educação para a sustentabilidade tem sido amplamente discutida como um elemento fundamental para a formação de cidadãos conscientes e críticos diante dos desafios ambientais contemporâneos. Segundo Tilbury (2011), a sustentabilidade na educação deve ir além da simples transmissão de conhecimentos sobre o meio ambiente, incorporando uma abordagem transformadora que incentive a participação ativa dos estudantes na construção de soluções para os problemas socioambientais. Nesse sentido, diversas pesquisas têm apontado a necessidade de integrar práticas ecológicas ao currículo escolar de maneira interdisciplinar e permanente (STERLING, 2012; UNESCO, 2020).
No Brasil, a inserção da sustentabilidade na educação foi impulsionada pela Lei nº 9.795/1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999). Desde então, escolas e instituições de ensino superior vêm desenvolvendo iniciativas voltadas para a formação de professores e a implementação de práticas sustentáveis no ambiente escolar. Entretanto, estudos recentes indicam que ainda há desafios significativos para a efetivação dessa proposta, especialmente no que diz respeito à formação docente e à infraestrutura escolar adequada para práticas ecológicas (LOUREIRO, 2019; JACOBI et al., 2021).
De acordo com Sauvé (2005), a educação ambiental pode ser abordada a partir de diferentes perspectivas, incluindo a perspectiva conservacionista, pragmática, crítica e sistêmica. No contexto escolar, a abordagem crítica tem sido apontada como a mais eficaz para promover mudanças estruturais na forma como os estudantes compreendem e interagem com o meio ambiente (CARVALHO, 2017). Essa visão é reforçada por Sterling (2012), que argumenta que uma educação sustentável deve ser fundamentada na aprendizagem transformadora, estimulando reflexões sobre os impactos ambientais e sociais das ações humanas.
A literatura sobre o tema também destaca a importância da participação da comunidade na implementação de práticas ecológicas nas escolas. Jacobi et al. (2016) ressaltam que a sustentabilidade no ambiente escolar não pode ser um esforço isolado dos professores, devendo envolver alunos, pais e gestores educacionais. A colaboração com organizações da sociedade civil e setores públicos e privados também se mostra fundamental para viabilizar projetos e garantir a continuidade das ações sustentáveis (UNESCO, 2020).
Outro ponto crucial levantado por pesquisadores é o papel da infraestrutura escolar na promoção da sustentabilidade. Estudos demonstram que escolas com espaços adequados, como hortas pedagógicas, áreas verdes e sistemas de reaproveitamento de água, conseguem implementar ações sustentáveis de forma mais efetiva (LOUREIRO & LAYRARGUES, 2020). Além disso, iniciativas como a gestão de resíduos sólidos e o uso consciente da energia elétrica são práticas que têm sido amplamente adotadas em escolas comprometidas com a educação ambiental (CARVALHO, 2017; JACOBI et al., 2021).
Por fim, a revisão da literatura evidencia que, apesar dos avanços na educação para a sustentabilidade, ainda há desafios a serem superados, como a resistência à mudança por parte de algumas instituições de ensino e a falta de políticas públicas mais eficazes para garantir a implementação de práticas ecológicas na escola (LOUREIRO, 2019; JACOBI et al., 2021). Dessa forma, este estudo busca contribuir para essa discussão, analisando estratégias que possam viabilizar a integração efetiva da sustentabilidade no ambiente escolar e identificar os principais desafios enfrentados pelas instituições de ensino nesse processo.
3 METODOLOGIA
Este estudo adota uma abordagem qualitativa de caráter bibliográfico, baseando-se na análise de fontes acadêmicas e institucionais que abordam a temática da educação para a sustentabilidade no ambiente escolar. A pesquisa bibliográfica é um método amplamente utilizado para a construção do conhecimento científico, pois permite a revisão sistemática da literatura existente sobre o tema, possibilitando a compreensão das principais abordagens teóricas e práticas já desenvolvidas (GIL, 2019).
3.1 Tipo de Pesquisa
A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, uma vez que busca compreender os desafios e possibilidades da implementação de práticas ecológicas nas escolas a partir da análise interpretativa de documentos e estudos prévios. Segundo Minayo (2012), a abordagem qualitativa é apropriada para estudos em ciências sociais, pois permite a exploração aprofundada de fenômenos complexos, como a inserção da sustentabilidade na educação. Além disso, trata-se de uma pesquisa exploratória, pois busca mapear as estratégias já aplicadas e identificar lacunas existentes na literatura sobre o tema (GIL, 2019).
3.2 Procedimentos Metodológicos
A pesquisa foi conduzida a partir da seleção criteriosa de fontes bibliográficas, priorizando artigos científicos indexados em bases de dados reconhecidas, livros acadêmicos, legislações pertinentes e relatórios institucionais de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Foram considerados apenas estudos publicados nos últimos cinco anos (2020-2024), a fim de garantir a atualidade das informações.
A busca por referências foi realizada em bases de dados acadêmicas, como:
– Google Acadêmico (Google Scholar);
– SciELO (Scientific Electronic Library Online);
– CAPES Periódicos;
– ERIC (Education Resources Information Center);
– Web of Science e Scopus.
Os descritores utilizados na busca foram: educação para a sustentabilidade, práticas ecológicas na escola, educação ambiental, currículo sustentável, gestão escolar sustentável e formação docente para a sustentabilidade. Foram aplicados filtros para garantir que as publicações fossem revisadas por pares e estivessem alinhadas aos critérios metodológicos estabelecidos.
3.3 Critérios de Inclusão e Exclusão
Foram adotados critérios rigorosos para a seleção dos materiais analisados. Os critérios de inclusão foram:
– Publicações entre os anos de 2020 e 2024;
– Artigos revisados por pares e livros acadêmicos;
– Trabalhos que abordem práticas sustentáveis no ambiente escolar;
– Estudos que apresentem estratégias, desafios e impactos da educação para a sustentabilidade.
Os critérios de exclusão envolveram:
– Materiais sem revisão por pares ou de fontes não acadêmicas;
– Artigos opinativos, reportagens e publicações sem fundamentação teórica;
– Estudos que não apresentassem relação direta com o tema da pesquisa.
3.4 Análise dos Dados
Os dados coletados foram organizados e analisados por meio da técnica de análise de conteúdo, conforme proposto por Bardin (2016). A análise de conteúdo permite a categorização das informações extraídas dos textos, possibilitando a identificação de padrões, convergências e lacunas na literatura. A pesquisa buscou destacar as principais abordagens teóricas sobre a educação para a sustentabilidade e examinar experiências concretas de implementação de práticas ecológicas no ambiente escolar.
A categorização dos dados foi realizada em três eixos principais:
1. Fundamentação teórica da educação para a sustentabilidade – abordando os conceitos, princípios e políticas educacionais relacionados ao tema;
2. Práticas ecológicas no ambiente escolar – analisando estratégias e metodologias utilizadas para promover a sustentabilidade nas escolas;
3. Desafios e perspectivas – identificando obstáculos e oportunidades para a implementação efetiva da sustentabilidade na educação.
Os resultados obtidos a partir da revisão bibliográfica foram sistematizados e discutidos à luz das teorias educacionais contemporâneas, com o objetivo de fornecer uma análise crítica sobre o tema e contribuir para o avanço da pesquisa na área.
3.5 Limitações do Estudo
Por se tratar de uma pesquisa exclusivamente bibliográfica, este estudo não contempla a aplicação prática das estratégias analisadas, o que pode representar uma limitação para a generalização dos resultados. Além disso, a dependência de materiais publicados pode restringir a abordagem de experiências inovadoras que ainda não foram devidamente documentadas na literatura acadêmica.
Apesar dessas limitações, a pesquisa oferece uma contribuição significativa ao consolidar e sistematizar o conhecimento sobre a educação para a sustentabilidade, fornecendo um panorama atualizado das principais discussões e iniciativas no campo educacional.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
A análise dos dados coletados a partir da revisão bibliográfica sobre a educação para a sustentabilidade no ambiente escolar permitiu identificar avanços, desafios e lacunas existentes na implementação de práticas ecológicas no contexto educacional. A seguir, são apresentados os principais achados da pesquisa, organizados em três eixos principais: (i) fundamentos teóricos da educação para a sustentabilidade, (ii) práticas sustentáveis no ambiente escolar e (iii) desafios e perspectivas para a efetivação da sustentabilidade na educação.
4.1 Fundamentos Teóricos da Educação para a Sustentabilidade
A Educação para a Sustentabilidade (ES) é um conceito amplamente discutido na literatura acadêmica, sendo definida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 2021) como um processo de ensino e aprendizagem que capacita indivíduos a tomarem decisões responsáveis em prol do meio ambiente e da sociedade. Essa abordagem envolve a integração de conhecimentos ecológicos, sociais e econômicos, promovendo um ensino interdisciplinar e contextualizado (STERLING, 2020).
Segundo Sauvé (2019), a ES não deve ser restrita a conteúdos curriculares isolados, mas sim incorporada de forma transversal em todas as disciplinas e práticas pedagógicas. Essa perspectiva é reforçada por Tilbury (2021), que argumenta que a educação sustentável deve estimular a reflexão crítica dos estudantes sobre o impacto de suas ações no meio ambiente, promovendo o desenvolvimento de valores e comportamentos ecologicamente responsáveis.
No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece diretrizes para a inserção da sustentabilidade na educação básica, enfatizando a necessidade de formar cidadãos conscientes e engajados com a preservação do meio ambiente (BRASIL, 2018). No entanto, estudos indicam que a implementação dessas diretrizes ainda enfrenta desafios, especialmente no que diz respeito à capacitação docente e à adaptação dos currículos escolares (JACOBI et al., 2020).
4.2 Práticas Sustentáveis no Ambiente Escolar
Diversas iniciativas têm sido implementadas no ambiente escolar para promover a sustentabilidade, abrangendo desde mudanças na infraestrutura até adaptações metodológicas no ensino. Estudos apontam que escolas que adotam práticas ecológicas demonstram impactos positivos tanto no aprendizado dos alunos quanto na redução dos impactos ambientais da instituição (BARBOSA & PINTO, 2021).
Dentre as estratégias analisadas, destacam-se:
– Gestão de resíduos sólidos: a implementação da coleta seletiva e a criação de projetos de compostagem são estratégias eficazes para reduzir a produção de lixo e conscientizar os estudantes sobre a importância do descarte correto de resíduos (GONÇALVES & NASCIMENTO, 2022).
– Hortas escolares: além de contribuírem para a alimentação saudável, as hortas escolares permitem que os alunos compreendam conceitos de agroecologia, sustentabilidade e alimentação sustentável (SANTOS et al., 2020).
– Uso de energia renovável: algumas instituições têm investido em painéis solares e sistemas de captação de água da chuva para reduzir o consumo de recursos naturais (SILVA & COSTA, 2021).
– Metodologias ativas: práticas pedagógicas que incorporam a sustentabilidade, como a aprendizagem baseada em projetos (ABP), têm se mostrado eficazes na construção do pensamento crítico e na formação cidadã dos alunos (FREIRE & ALMEIDA, 2022).
Essas ações, quando aplicadas de maneira integrada, fortalecem a cultura da sustentabilidade nas escolas e envolvem a comunidade escolar na busca por soluções ambientais inovadoras.
4.3 Desafios e Perspectivas para a Educação Sustentável
Apesar dos avanços, a literatura aponta uma série de desafios para a consolidação da educação para a sustentabilidade nas escolas. Dentre os principais obstáculos identificados, destacam-se:
1. Falta de formação continuada para professores – Muitos docentes não possuem preparo adequado para abordar a sustentabilidade de forma interdisciplinar (JACOBI et al., 2020).
2. Infraestrutura inadequada – Escolas públicas, em especial, enfrentam dificuldades na implementação de práticas ecológicas devido à falta de recursos financeiros e tecnológicos (SILVA & COSTA, 2021).
3. Engajamento da comunidade escolar – A adesão de professores, estudantes e gestores é essencial para o sucesso de iniciativas sustentáveis, mas a resistência à mudança ainda é um desafio significativo (GONÇALVES & NASCIMENTO, 2022).
Diante dessas dificuldades, diversas organizações têm proposto estratégias para fortalecer a ES. Segundo Tilbury (2021), a integração entre escolas, universidades e organizações não governamentais pode ser uma alternativa para superar os desafios estruturais e metodológicos. Além disso, políticas públicas que incentivem práticas sustentáveis nas instituições de ensino são fundamentais para garantir a efetividade das ações educacionais voltadas à sustentabilidade (UNESCO, 2021).
A partir da revisão da literatura, percebe-se que a educação para a sustentabilidade é um campo em expansão, com impactos significativos na formação de cidadãos conscientes e responsáveis. No entanto, a efetiva implementação de práticas ecológicas nas escolas ainda enfrenta desafios estruturais, metodológicos e culturais.
Os estudos analisados demonstram que a adoção de práticas pedagógicas inovadoras, associadas a políticas públicas eficientes, pode fortalecer a inserção da sustentabilidade no ambiente escolar. Além disso, a formação docente e o envolvimento da comunidade são aspectos fundamentais para garantir a efetividade das iniciativas educacionais voltadas para a sustentabilidade.
Além das iniciativas mencionadas, a criação de redes de colaboração entre escolas, universidades e organizações ambientais tem se mostrado uma estratégia eficaz para fortalecer a educação para a sustentabilidade. Programas de parceria permitem o compartilhamento de recursos, conhecimentos e metodologias inovadoras, promovendo um ensino mais dinâmico e contextualizado (JACOBI et al., 2020). Além disso, projetos interdisciplinares que envolvem diferentes áreas do conhecimento possibilitam uma abordagem mais integrada da sustentabilidade, favorecendo a compreensão global dos desafios ambientais e sociais.
Outro aspecto relevante para a consolidação da educação para a sustentabilidade é o uso de tecnologias digitais como ferramentas pedagógicas. A utilização de plataformas interativas, aplicativos educacionais e simuladores ambientais contribui para a aprendizagem ativa e para a experimentação de soluções sustentáveis em ambientes virtuais (BARBOSA & PINTO, 2021). A gamificação, por exemplo, tem sido amplamente utilizada para engajar os estudantes em atividades relacionadas à sustentabilidade, estimulando a participação e o desenvolvimento do pensamento crítico (SANTOS et al., 2020).
Ainda assim, é necessário que os gestores escolares adotem políticas institucionais que incentivem e regulamentem a implementação de práticas sustentáveis. A criação de planos de ação específicos para a sustentabilidade no ambiente escolar pode facilitar a execução de projetos e garantir a continuidade das iniciativas, independentemente das mudanças na administração da escola (GONÇALVES & NASCIMENTO, 2022). Além disso, a introdução de metas e indicadores de sustentabilidade nos processos de avaliação institucional pode contribuir para a mensuração do impacto das ações educativas e a melhoria contínua das práticas adotadas.
Outro desafio que merece atenção é a necessidade de sensibilização dos familiares e da comunidade escolar para a importância da sustentabilidade. O envolvimento dos pais e responsáveis nas ações ambientais promovidas pela escola fortalece o aprendizado dos alunos e contribui para a ampliação das práticas sustentáveis para além do ambiente escolar (SILVA & COSTA, 2021). Estratégias como reuniões temáticas, oficinas ecológicas e campanhas de conscientização podem ser eficazes para aproximar a comunidade escolar dos princípios da sustentabilidade.
Ademais, a implementação de políticas públicas voltadas à educação ambiental é fundamental para garantir que a sustentabilidade seja incorporada de maneira efetiva ao currículo escolar. Segundo Tilbury (2021), a formulação de diretrizes educacionais que incentivem a prática da sustentabilidade pode impactar positivamente a formação das novas gerações e contribuir para a construção de uma sociedade mais consciente e responsável. Dessa forma, a articulação entre governo, instituições de ensino e organizações da sociedade civil é essencial para promover mudanças significativas e duradouras no campo da educação sustentável.
Os resultados obtidos por meio da revisão de literatura indicam que a educação para a sustentabilidade deve ser compreendida como um processo contínuo e dinâmico, que exige adaptações constantes às novas demandas sociais e ambientais. A inserção de práticas ecológicas no ambiente escolar não deve se limitar a projetos pontuais, mas sim integrar-se de forma permanente ao cotidiano das escolas, promovendo uma mudança cultural em direção a um futuro mais sustentável. Assim, a construção de um sistema educacional comprometido com a sustentabilidade depende de esforços coletivos e da implementação de estratégias pedagógicas inovadoras e eficazes.
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa evidencia que a educação para a sustentabilidade desempenha um papel essencial na formação de cidadãos críticos e engajados com práticas ecológicas. A integração de metodologias sustentáveis no ambiente escolar fortalece a conscientização ambiental e favorece a adoção de comportamentos responsáveis, impactando positivamente a comunidade escolar.
Os resultados indicam que estratégias pedagógicas interdisciplinares, aliadas ao uso de tecnologias digitais e à participação ativa da comunidade, potencializam a efetividade do ensino sobre sustentabilidade. A implementação de políticas institucionais específicas se mostra fundamental para garantir a continuidade e o fortalecimento dessas práticas educacionais.
A análise da literatura demonstra que a sustentabilidade na educação deve ser compreendida como um processo contínuo e dinâmico, exigindo adaptações e atualizações constantes para acompanhar as mudanças sociais e ambientais. O envolvimento de gestores, professores, alunos e familiares é um fator determinante para o sucesso das iniciativas sustentáveis no contexto escolar.
Embora a pesquisa tenha atingido seus objetivos ao discutir os desafios e as possibilidades da educação para a sustentabilidade, limitações relacionadas à falta de dados empíricos foram identificadas. Estudos futuros podem ampliar a investigação com abordagens quantitativas e análises comparativas entre diferentes realidades educacionais.
A principal contribuição do estudo reside na ênfase à necessidade de integrar práticas ecológicas no cotidiano escolar de forma permanente, indo além de projetos pontuais. O avanço na construção de um ensino comprometido com a sustentabilidade requer esforços coletivos e um planejamento educacional estruturado para garantir impactos positivos a longo prazo.
Dessa forma, a pesquisa confirma a relevância da educação para a sustentabilidade como um instrumento essencial para a transformação social e a preservação ambiental, destacando a importância de ações concretas e sistemáticas na formação de uma cultura escolar sustentável.
Além disso, a pesquisa ressalta que a incorporação da educação para a sustentabilidade no ambiente escolar não deve se restringir a conteúdos curriculares isolados, mas sim ser integrada de maneira transversal em todas as disciplinas. Essa abordagem possibilita uma visão holística dos desafios ambientais e incentiva os alunos a desenvolverem um pensamento crítico e sistêmico sobre o impacto de suas ações no meio ambiente.
Outro ponto relevante identificado é a necessidade de formação continuada para educadores, permitindo que adquiram conhecimento atualizado sobre práticas sustentáveis e metodologias inovadoras para aplicá-las em sala de aula. A qualificação docente se mostra essencial para garantir que a temática seja trabalhada de forma eficaz e significativa, promovendo maior engajamento dos alunos.
A participação ativa dos estudantes nas práticas sustentáveis também se destaca como um fator determinante para o sucesso da educação ambiental. Quando incentivados a atuar como agentes de transformação dentro e fora da escola, os alunos desenvolvem um senso de responsabilidade e pertencimento em relação ao meio ambiente, ampliando o alcance das ações sustentáveis para suas famílias e comunidades.
Reforça-se a importância do comprometimento institucional das escolas e das políticas públicas na promoção de um ensino voltado à sustentabilidade. A criação de programas e incentivos para a adoção de práticas ecológicas deve ser uma prioridade das instituições educacionais e dos gestores, garantindo que essas iniciativas sejam incorporadas de maneira permanente no planejamento pedagógico.
Portanto, conclui-se que a educação para a sustentabilidade representa um caminho viável e necessário para a construção de uma sociedade mais consciente e responsável ambientalmente. A escola, como espaço privilegiado de formação de valores e conhecimentos, tem o dever de preparar os alunos para os desafios ambientais contemporâneos, promovendo uma cultura de sustentabilidade que transcenda os muros escolares e se torne parte da vida cotidiana.
Diante dessas considerações, recomenda-se que futuras pesquisas aprofundem a análise dos impactos das práticas sustentáveis no ambiente escolar por meio de estudos de caso e metodologias experimentais, a fim de fornecer dados concretos sobre a efetividade das estratégias aplicadas. Somente por meio de investigações contínuas e da implementação de políticas educacionais robustas será possível consolidar a educação para a sustentabilidade como um pilar fundamental no processo de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Mestrado/Doutorado da Facultad Interamericana de Ciências Sociales-FICS email: alzi.jatai123@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Mestrado da Facultad Interamericana de Ciências Sociales-FICS e-mail: betebiojjp@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Mestrado da Facultad Interamericana de Ciências Sociales-FICS e-mail: flaviaaraujosevero@gmail.com
4Discente do Curso Superior de Mestrado da Facultad Interamericana de Ciências Sociales-FICS e-mail: amorasap@gmail.com
5Discente do Curso Superior de Mestrado da Facultad Interamericana de Ciências Sociales-FICS e-mail: socorroassuncao66@gmail.com
6Discente do Curso Superior de Mestrado da Facultad Interamericana de Ciências Sociales-FICS e-mail: melinaap@hotmail.com
7Discente do Curso Superior de Mestrado da Facultad Interamericana de Ciências Sociales-FICS e-mail: vilmap5santos@hotmail.com
8Discente do Curso Superior de Mestrado da Facultad Interamericana de Ciências Sociales-FICS e-mail: lilianyvaz@gmail.com