EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL PARA TODOS SEM DISTINÇÃO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8410781


Roselin de Oliveira Pereira


RESUMO 

Observar a prática de ensino para crianças que têm dificuldades no ensino e aprendizagem na educação infantil, que tem deficiência e transtornos na Educação especial. Buscando responder bibliográficas, observações e entrevistas e também ministrando as aulas diariamente. Os resultados obtidos mediante as minhas observações constataram que a metodologia aplicada nas aulas são as mesmas no cronograma escolar para todos os alunos e é realizada por meio de planejamentos, dos assuntos através de livros, no quadro com atividades, atividades em folhas xerocada, jogos e brincadeira, porque brincando os alunos também aprendem e adquirem conhecimento, sendo assim interagem e terá um excelente desempenho escolar. Alguns alunos não conseguem chegar com o mesmo desempenho se comparado com as outras crianças, fazendo com que o professor crie outra programação para melhor atender a criança com deficiência. 

Palavra-Chave: Inclusão Social, Educação Especial, Ensino e Aprendizagem, Deficiência, Sofrimento Psíquico 

RESUMEN 

Observe teaching practice for children who have difficulties in teaching and learning in early childhood education, who have disabilities and disorders in special education. Seeking to respond to bibliography, observations and interviews and also teaching classes daily. The results obtained through my observations found that the methodology applied in classes is the same in the school schedule for all students and is carried out through planning, subjects through books, on the board with activities, activities on sheets Xeroca-da, games and fun, because by playing students also learn and acquire knowledge, thus interacting and achieving excellent academic performance. Some students are unable to achieve the same performance compared to other children, causing the teacher to create another schedule to better serve the child with a disability. 

Palabra clave: Social Inclusion, Special Education, Teaching and Learning, Disability, Psychological Suffering 

INTRODUÇÃO 

O interesse pelo tema surgiu após dando aulas de reforços para pessoas com dificuldades de aprendizagem, aconteceu quando estava cursando o ensino fundamental, onde nem sempre aprendiam o que o professor explicava em um determinado assunto em sala de aula, então essas pessoas vinham na minha casa aprender reforço e eu mostrava uma maneira mais fácil de salientar o assunto exposto, então quando o aluno que expliquei a disciplina tirava nota boa, era para mim muito gratificante, pois o meu esforço de ensinar, passar o que eu sabia, foi aplicado de uma forma metodologicamente aceitável, e também o estudante teve interesse de estudar para aprender e passar. 

Fazer a minha graduação de pedagogia na UFAL, com a convivência dos estágios não foi fácil, tínhamos professores que sempre nos auxiliaram em todas as nossas dúvidas, pois eram crianças com diversas características, mas com nossas observações, e o meu desenvolvimento tudo ficava mais agradável, outro fator importante, é que nas aulas das eletivas tive uma disciplina falando sobre doença mental, onde me incentivou para que eu pudesse falar sobre a educação especial para as crianças. 

EDUCAÇÃO ESPECIAL  

 O tema Educação Especial hoje em dia é muito abordado, em pleno século XXI, onde devemos respeitar cada cidadão com suas necessidades, a mídia e o governo Federal vem sempre incentivando pessoas que atendam esse público alvo e que também tenham professores capacitados para interagir, ensinar, respeitar as suas necessidades, e adaptar a criança nesse convívio escolar. 

E nesse momento que estou lecionando na Escola, que é séries iniciais, do 1º ao 5º ano, ou seja as crianças estudam em horário integral, tendo o direito aos lanches e almoço, onde cada dia, é um dia diferente, o funcionamento se dar em dois momentos, o primeiro é a aula normal, sendo pela manhã, com suas respectivas professoras do ensino fundamental, onde também passam a disciplina relativo ao cronograma da escola, com seus planos de aulas organizado, e no segundo momento com aulas de reforço nos assuntos que eles têm mais dificuldades e também momentos de diversão, porque brincando eles também adquirem conhecimento. 

A cada dia tenho novas experiências, as minhas observações com o que eu passo para esses alunos e o que os outros professores da escola passam, concluir que as crianças desenvolvem aprendizagem na linguagem, cantando os refrões das músicas, outros contavam repetidamente alguns números que a professora repetia no momento da roda, outros contavam sem ser na sequência, aleatoriamente, no dia seguinte continuei a observar o desenvolvimento das crianças nos momentos das aulas com jogo de bola, amarelinha e bingos, dança das cadeiras, jogos com raquete, jogo com bola, principalmente nas aulas de matemática que eram com jogos, era uma aula atrativa, eles se interessavam em descobrir se o número estava na cartela, era uma enorme animação, eles também amam ver filmes relacionados da idade deles, abordando: as dificuldades que cada um tem, o respeito com os colegas, as frustrações, o respeito com a família e as pessoas, a obediência, a comunicação, a escrita, e que de fato sendo uma aula divertida e que também fará parte da aula como assunto abordado para a aprendizagem. Como na escola que eu ensino tem crianças com deficiência de aprendizagem, também tem crianças autistas, têm crianças que  de certa formas são violentas, tem também crianças com déficit de entendimento, devido a falta dos pais atuarem na vida educacional, mesmo com vários recursos como também a parte da psicologia para atuar nesse processo interdisciplinar, e ainda tem o processo de alguns pais procurarem ajuda em Clínicas, para um melhor e eficaz acompanhamento de crianças com alguns transtorno, ainda sim se tem uma grande dificuldade de aprendizagem. 

 Diante das minhas observações, e também ensinando, pude perceber que na escola tem crianças que mesmo com vários recursos, ainda sim tem dificuldades, mas mesmo assim, a escola deve melhorar para melhor atender essas necessidades, e as crianças autista, está inserida na sala de aula com os outros colegas de classe, e as atividades deles são diferenciados, porque acaba não acompanhando os outros alunos. Geralmente eu faço no caderno deles, porque o desempenho deles é melhor, e nem sempre eles querem fazer as atividades, devemos conversar e auxiliar, para incentivar para que tenham um bom rendimento, mas se mesmo assim não quiser devemos respeitar um certo momento de pausa e deixar fluir um pouco. 

Buscando contribuir para o processo de desenvolvimento e aprendizagem da na educação Infantil possibilitando trabalhar a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade na escola para o desenvolvimento do raciocínio lógico e das habilidades motoras, cognitivas e afetivas. Neste sentido, o que me leva a desenvolver a pesquisa é adquirir conhecimento sobre a prática e o ensino e aprendizagem para a Educação Especial na educação infantil. Metodologicamente, o presente trabalho usou-se de pesquisa qualitativa, os dados foram coletados através de pesquisa bibliográfica, tendo como fonte de pesquisa livros, artigos, citações, resenhas, vídeos, observações em sala de aula. Mas percebo que a escola ainda precisa melhorar, para oferecer às crianças uma qualidade melhor, diferenciada, para suprir suas necessidades. 

Na educação infantil como também na educação especial, segundo os referenciais devem ser trabalhados os seguintes eixos com as crianças: Movimento, Música, Artes Visuais, Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e Matemática. O objetivo é o de desenvolver algumas capacidades, como: ampliar relações sociais na interação com outras crianças e adultos, conhecer seu próprio corpo, brincar e se expressar das mais variadas formas, utilizar diferentes linguagens para se comunicar, entre outros. Os PCN embasam os demais segmentos da educação Básica. Segundo os referenciais, o papel da educação infantil é cuidar da criança em espaço formal, contemplando a alimentação, a limpeza e o lazer (brincar). Também é seu papel educar, sempre respeitando o caráter lúdico das atividades, com ênfase no desenvolvimento integral da criança. 

Quando o jogo é aplicado com o objetivo de desenvolver o ensino e aprendizado da criança tendo como mediador o professor torna-se um instrumento pedagógico, para o desenvolvimento da aprendizagem com uma variedade de habilidades. Sendo assim o professor precisa se qualificar e participar de formações, e realizar um planejamento para que suas atividades tenham um grande significado. 

Mediante os resultados obtidos por meio da entrevista e observação, percebemos que a estratégia que é possível ser utilizada para o ensino na educação especial na educação infantil é o uso de uma metodologia que venha desenvolver o processo do ensino e aprendizagem, sendo uma prática que venha estimular o desenvolvimento da noção e que todas as crianças estejam todas adequadas em sala de aula, mesmo que elas não estejam no mesmo padrão, mas as crianças excepcionais estejam no mesmo desenvolvimento interligada no mesmo ambiente com outras crianças. 

Esta pesquisa me proporciona conhecimentos, em que podemos afirmar que existem várias probabilidades de usar um instrumento que enriquece o desenvolvimento da noção das pessoas com deficiências, mesmo não sendo fácil, mas com professores capacitados vão tornar o processo enriquecedor. No entanto, esta pesquisa serviu para enriquecer meus conhecimentos, e o meu maior desafio é conscientizar os professores a ensinar a educação especial, de forma mais eficiente, utilizando jogos, brincadeiras, dramatização de histórias infantis, exploração de movimento no espaço e organização de informação, para que o ensino e as atividades façam sentido no ensino e aprendizagem delas, na educação infantil. Segundo Vygotsky (1984) afirma que por meio dos jogos a criança aprende a agir de modo construtivista, livre para determinar suas próprias ações e que o brinquedo estimula a curiosidade, desenvolve o pensamento e a concentração da criança. 

Neste contexto, a educação e inclusão social das crianças tem um papel fundamental na educação infantil e deve partir do fazer para contextualizar, e fazer um instrumento necessário no progresso da criança, pois quando a criança brinca faz, ou seja, ele irá construir, vai sentir-se realizada, e portanto, vai passar a olhar sua criação, suas atividades com bastante atenção, vai superar seus limites e consequentemente vai falar das suas dificuldades. Neste contexto espero que a minha pesquisa referente, a educação e inclusão dos excepcionais no meio social ao ensino educacional, venha contribuir para a melhoria do ensino no Brasil e no mundo, sem discriminações, com respeito ao próximo, com os professores do ciclo inicial capacitados e que passem a valorizar e se especializar cada vez mais, facilitando o desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

É fato a discussão sobre a concepção tradicionalista de ensino com repetições de atividade sem significado até os dias atuais. Tem-se utilizado em algumas instituições escolar um método de ensino que gera um grande desconforto na sala de aula, na qual os alunos demonstram desinteresse no momento da aula e das atividades, vindo a prejudicar o desenvolvimento cognitivo da criança, resultando em uma grande deficiência do aprendizado, por falta de interesse e motivação do professor, que é o mediador, incentivador dos alunos, para que venham despertar a curiosidade e o interesse do aluno no momento da aula para que se desenvolvam. 

REFERÊNCIAS 

LUNARDI, Geovana M. et al. Educação especial e/na educação básica: entre especificidades e indisociabilidades. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2019 Disponível:https//www.anped.org.br/news/e-book-educação-especial-ena-educação-basica Acesso em:30 set 2022 

BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil /Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010. 

LUDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1986.   

REVAH. Daniel. Na trilha da palavra alternativa. Dissertação de mestrado, São Paulo, FFLCLCH. 1994. USP. 

SOUZA, Ana Cristina de oliveira; FIRMINO, Ana Rita; SILVA, Elza Maria da. Educação infantil. Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Ed.NEAD, Maceió, 2006. 

YIN, Roberto K. Estudo de caso: planejamento e método. 2ª Ed. Porto Alegre. Editora: Bookmam. 2001. 

CUNHA, Eugênio. Autismo e Inclusão. Psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. 5ª Ed. Rio de Janeiro. Editora: Wak, 2014. 

AVELAR, Mônica Corrêa. Interesse e necessidade de crianças superdotadas. Ed. Mimeo. 2009. 

MAZOTTA, Marcos José Silveira. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996, 208 p. 

SASSAKI, R. K. Inclusão: Construindo uma Sociedade Para Todos. Rio de Janeiro: Ed. WVA, 1997, 174 p.