GREEN ECONOMY: BUSINESS PRODUCTION PROCESSES
REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10646408
Lucimar Duarte1
Lara de Oliveira Rosa Harpia2
Resumo
Este estudo visa definir o conceito de Economia Verde e sua relevância como uma abordagem sustentável. Explorou-se os impactos dessa economia, os desafios enfrentados pelas empresas que buscam adotá-la e as críticas associadas. A pesquisa busca destacar a importância dos processos produtivos empresariais alinhados aos princípios da Economia Verde, enfocando a redução de custos, a geração de empregos para promover a igualdade social e a proteção ambiental. Utilizou-se uma abordagem exploratória para a familiarização com o tema e uma metodologia qualitativa para compreender as nuances não quantificáveis da questão. Os resultados revelam desafios significativos enfrentados pelas organizações na implementação da Economia Verde, destacando a necessidade de ajustes estruturais e a colaboração com instituições governamentais. Conclui-se que, embora esses desafios sejam substanciais, as empresas podem se beneficiar do alinhamento com práticas sustentáveis, não apenas em termos de lucratividade, mas também em sua reputação e responsabilidade socioambiental.
Palavras-chave: Economia Verde. Processos Sustentáveis. Sustentabilidade.
1 INTRODUÇÃO
As empresas têm um papel fundamental na proteção do meio ambiente, sendo assim as práticas sustentáveis ajudam a minimizar o impacto ambiental das operações comerciais (GUERRA, 2023).
As práticas sustentáveis podem melhorar o marketing da empresa e aumentar a fidelidade dos clientes. Assim, como resultados essas práticas podem melhorar sua eficiência operacional, reduzir custos e aumentar a produtividade das mesmas, pois com o custo mais baixa a produtividade poderá aumentar fazendo com que os lucros também aumentem (MULLER et al., 2020).
A Constituição Federal Brasileira, em seu artigo 225, prevê a responsabilidade pela proteção ambiental como responsabilidade de todos por considerar que, as gerações presente e futuras devem usufruir das potencialidades ambientais. Assim, o poder público e coletividade são responsáveis pela preservação como forma de garantir a qualidade de vida. À medida que as empresas priorizam a sustentabilidade ambiental, surge o conceito de economia verde como uma prática de proteção ao planeta (Brasil, 1988).
A economia verde é um movimento que busca integrar o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental, visando assim um futuro sustentável, dessa forma ela é conhecida como Economia Sustentável. Esta prática está transformando o cenário de negócios e por isso vale a pena o investimento das empresas que buscam causar um impacto ambiental positivo enquanto se mantêm competitivas no mercado atual (ALVES, 2023).
As empresas ao iniciarem a transição para a economia verde enfrentam desafios e obstáculos na adoção de práticas sustentáveis, pois muitas ações trata-se de mudanças culturais. O envolvimento e apoio governamental com incentivos para a prática da economia verde, torna-se importante nessa transição ao se considerar que no futuro todos vivenciem o impacto positivo na adoção dessas práticas (PEREIRA et al., 2022).
As empresas encontram-se em um cenário competitivo tornando importante a elaboração de estratégias como forma de criar diferenciações em relação aos concorrentes. Todas as ações empresariais voltadas para o processo de percepção até a fidelização dos clientes tornam-se prementes e fator crítico de sucesso para a sociedade organizacional. As práticas presentes na economia verde auxiliam na criação de vantagens competitivas por focar na redução de riscos ambientais e a extinção ecológica para o desenvolvimento Sustentável.
As práticas previstas na economia verde não propõem somente a conservação ambiental necessárias aos processos produtivos, essa ação é de extrema importância, mas também resultados como aproximação dos clientes que buscam marcas voltadas para a causa ambiental e social pode impactar na ampliação da fidelização dos clientes. A redução dos custos operacionais é uma forma de redução de desperdícios previsto nos princípios de economia verde, portanto é uma vantagem competitiva por permitir melhorar a margem de lucro das empresas.
Empresas como Natura, Unilever, Valeo, Samsung realizam práticas voltadas para a economia verde no intuito de promoverem ações que denotam a produção em conjunto com proteção socioambiental. A Natura é considerada exemplo de case nacional focada na sustentabilidade, tanto em sua produção quanto em sua logística, que é voltada para uma melhor produtividade, com custos mais baixos e menos impacto ambiental. A empresa possui projetos sociais voltados para a exploração consciente pelos produtores rurais fazendo com que o seu branding seja contextualizado para a sustentabilidade (GUERRA, 2023).
Bastos (2023) em pesquisa ao Conselho Internacional de Transportes Limpos – ICCT Brasil, explicou que o ICCT ao comparar emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida dos veículos, entre os de combustão e elétrico, informou que houve “uma redução que varia entre 64 e 67% em comparação com os veículos tradicionais a combustão”. O estudo revelou também que no Brasil existe cerca de 38 milhões de carros registrados e segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA no Brasil, os veículos são responsáveis por” mais de 30% da emissão de gases de efeito estufa”. A prática e contribuição da Tesla revoluciona com o armazenamento de energia em carros elétricos para a economia verde.
Assim a pesquisa visa explorar as maneiras que empresas incorporam a economia verde em suas operações que beneficiam tanto o meio ambiente quanto seus resultados comerciais e de custos, com isso busca-se identificar práticas da economia verde nas operações cotidianas das empresas, com especial enfoque em processos de produção.
2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Ao longo dessas páginas, será explanado sobre a sustentabilidade, a economia verde e como tudo isso acarreta a vida e no desenvolvimento da sociedade como um todo. Pois elas são cruciais para que haja um desenvolvimento melhor e mais sustentável, pautado no crescimento e na preservação e conservação do meio ambiente.
Desenvolvimento Sustentável
A redução de recursos necessários a produção impacta também na redução de custos operacionais no gerenciamento de resíduos. Young (2023), explica que, as práticas sustentáveis podem ajudar a reduzir o consumo de recursos, aumentar a eficiência energética e reduzir os custos de gerenciamento de resíduos. Com isso, as empresas ao adotarem práticas sustentáveis, incluindo a implementação de tecnologias mais eficientes em termos de recursos, está reduzindo o desperdício de matérias-primas e minimizando o impacto ambiental de seus produtos e serviços. Essas práticas podem trazer benefícios significativos para a empresa, como a redução dos custos de produção, melhoria da eficiência e a melhoria da imagem da empresa.
A consciencialização sobre a necessidade de práticas sustentáveis pelas empresas como forma de reduzir os impactos ambientais as levam a reavaliar e adotar mudanças nas suas estratégias operacionais. Neste contexto, a economia verde sendo um modelo inovador provê as empresas formas de integrar práticas sustentáveis nos processos produtivos.
Inovar é fundamental para se chegar à economia verde e isso impulsiona o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, assim as empresas necessitam contribuir de forma que minimize os riscos que impactam na redução dos riscos ambientais que gerem bem-estar a todos, igualdade social proteção ao meio ambiente (COSTA, 2018).
As operações produtivas são responsáveis pela fabricação de produtos que buscam melhorar a qualidade de vida da sociedade, mas, é importante ter equilíbrio de forma que todos ganhem com os resultados como a sociedade, o meio ambiente e claro, o econômico. A inovação nos processos produtivos é o princípio para esses resultados. A Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas – ONU, descreve os objetivos de desenvolvimento sustentáveis, a chamada ODS, destacando assim a importância da inovação e da transformação dos processos produtivos para alcançar o desenvolvimento sustentável (ONU, 2015).
A economia verde não substitui o desenvolvimento sustentável, e o alcance da sustentabilidade depende amplamente da condução correta da economia. Além disso, a economia verde é um modelo que busca apoiar o crescimento, a igualdade social e o bem-estar por meio da conservação e do uso sustentável dos recursos naturais e do controle vigilante da poluição. Silva (2020,), conceitua sustentabilidade empresarial como quando se busca “conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e a responsabilidade social” (SILVA, 2021, p.45).
Produção Sustentável
Produção sustentável nas empresas pode ser considerada como uma forma de tornar os negócios perenes fundamentado nos fatores de responsabilidade social, econômico/financeira e ambiental como meios de cuidar das gerações presentes e futuras. Lima (2023) explica que tecnologias sustentáveis nas empresas são necessárias devido aos impactos causados ao meio ambiente, na desigualdade social e econômica. O autor argumento que tecnologias sustentáveis surgem de acordo com os princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis – ODS da Agenda 2030 da ONU, portanto os princípios das tecnologias sustentáveis indicam produzir mais e com qualidade com menos, ficando perceptível que se elimina desperdícios.
O PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, explica o ODS 12 como a separação do crescimento econômico da degradação ambiental, com isso apoia as economias eficientes com vistas a melhoria a qualidade de vida das pessoas, mas de forma a evitar que falte qualidade de vida para a geração futura. A contribuição das empresas neste assunto deve ser a de melhoria nos seus processos produtivos para esses resultem em práticas de reuso, redução, reutilização e economia de materiais.
Ações verdes nos processos produtivos são pequenas mudanças que as empresas adotam em suas rotinas que contribuem na economia de recursos como energia, água, matéria-prima e dinheiro (DECKER, 2023).
Santiago (2021) destaca que as empresas podem iniciar com ações simples quando da transição para o desenvolvimento sustentável como uso da energia natural em seus ambientes, torneiras inteligentes que controlam o tempo de consumo da água, implantação de coletores seletivos com parceiras com catadores refletem no impacto ambiental e geração de renda, adoção de documentos eletrônicos que economia papel e espaço.
O uso de tecnologias sustentáveis contribui para criação de vantagens competitivas, afirma Lima (2023). O argumento da autora embasa-se na contribuição dessa adoção com exemplos simples que podem ser adotados por empresas brasileiras que permitem:
- A redução de custos: consumo de energia com instalações de painéis solares, reciclagem de resíduos, instalação de coletores de água de chuva. Gestão inteligente de processos e uso de materiais recicláveis.
- Aumento da eficiência energética: uso de lâmpada LED que economiza até 75%de energia, isolamento térmico para redução “das perdas de calor no inverno e ganhos de calor no verão, uso de eletrodomésticos com eficiência energética, carros elétricos.
Lima (2023) explica as tecnologias sustentáveis como uso de energia solar e eólica, que reduzem a emissão de gases poluentes, e redução de resíduos gerados melhoram a qualidade do ar e da água e criam empregos com melhores salários. Nesse caso, analisa a autora, cria-se vantagem competitiva para o Brasil.
A Empresa de Pesquisa Energética – EPE, contribui em seu site com ações corriqueiras para as pessoas de onde destaca-se ações empresariais visando redução de custos e criação de vantagem competitiva que se destaca como apagar as luzes durante o dia, desligar o computador quando não estiver usando-o, manutenir torneiras e válvulas de descargas para evitar que vazem. A competitividade empresarial está relacionada, de acordo com estas informações, a conscientização de maneira a promover uma cultura para o desenvolvimento social.
O engajamento dos colaboradores com as práticas verdes, a escolha de fornecedores que também possuem processos produtivos que atendem os princípios da economia verde, são ações que promovem resultados melhor visibilidade da empresa, fortalecendo a marca.
O avanço da tecnologia contribuiu para que a comunicação desempenhe um papel informacional ágil para a população, notoriamente é um meio que as empresas devem usar favoravelmente apresentando suas ações verdes. Os autores Borges, Junior Matta e Bitte (2020, p.5), enfatizam que a comunicação das práticas sustentáveis utilizadas nas empresas leva junto de sua marca para os clientes a mensagem para “conscientizar a população sobre o tema”.
A agricultura brasileira já está inserida na economia verde, e com exemplos de sucessos no setor, como a biomassa que é utilizada para produção de energia renovável, e a intensificação sustentável do uso da terra – com sistemas integrados como ILP (Integração Lavoura Pecuária) e ILPF (Integração Lavoura, Pecuária e Floresta), fixação biológica de nitrogênio e controle biológico de pragas. Mas apesar de tais avanços, que ainda são bem tímidos, o Brasil terá que se preparar para novos desafios, já que a agricultura em too mundo está passando por um processo de reavaliação e reestruturação, pois ela está sendo pressionada a incorporar métricas de sustentabilidade, como é o exemplo da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), que é o processo de gestão de desempenho ambiental que avalia desde a extração de recursos até o descarte final dos resíduos (EUROPEAN COMISSION, 2020).
De acordo com SEBRAE (2023), outros exemplos de empresas verdes, ou que se utilizam da economia verde, seriam:
Natura Cosméticos: a empresa é guiada pelo compromisso em desenvolver produtos que expressam valores e práticas sustentáveis, sintetizado em um documento chamado Visão 2050, que contém todas as metas a médio e a longo prazo da empresa.
Valeo Climatização: a empresa se preocupa com o descarte correto de seus produtos após o término da vida útil e incentiva os clientes a assumirem o mesmo compromisso.
Samsung – Planet First: esse programa visa entregar produtos e serviços inovadores, associados à sustentabilidade, com efeitos positivos nas esferas econômica, social e ambiental (SEBRAE, 2023).
Todas essas empresas acima citadas, são exemplos de economia verde, pelo seu processo industrial, que envolvem não apenas a sustentabilidade, mas que promove políticas públicas de engajamento ao público a pensar mais no meio ambiente, pensar em como ele também poderá contribuir para um mundo melhor e mais sustentável, se utilizando de recursos limpos, e dando destino correto ao seu “lixo”, a exemplo disso é a Valeo Climatização que se preocupa em descartar corretamente seus produtos após o uso.
A Importância da Economia Verde
A Economia Verde tem o importante papel de servir de vetor para os governos, e todas as suas esferas, priorizando assim ganhos sociais e ambientais, para o bem comum, seja ela com investimento ou com legislação dando aparo legal a essa economia. A exemplo disso, o governo, enquanto estado punidor, poderá impor graves sanções àquelas empresas que insistem em continuar não contribuindo com os princípios sustentáveis definidos pelo governo. Assim, uma política fiscal mais dura com impostos mais penosos que pesem nos cofres das organizações que poluem, ou isenções e subsídios pra que possam utilizar fontes de energia mais limpas, são exemplos de políticas públicas empregadas pelo governo como incentivo a utilização e implementação da economia verde em sua organização (BRASIL, 1988).
Porém, de nada adianta ter vários impostos, leis ou portarias de punição, se não houver uma forte fiscalização, por parte das autoridades competentes, estabelecendo assim limites e normas mais claras para as organizações. Dessa forma, o governo poderá também desenvolver políticas públicas de conscientização de gestores e da população em geral sobre a importância do uso sustentável dos recursos naturais. Pois, enquanto o custo social e ambiental continuar sendo colocado em segundo plano, tanto pelos governantes quanto pelas organizações, a conta nunca irá bater, pois para que haja uma melhor condição de vida e uma melhor redistribuição dos recursos naturais, as políticas públicas deverão ser mais eficazes, ao ponto de que todos envolvidos possam estar em harmonia com meio ambiente e com as organizações (D´AMATO, KORHONEN,2021).
Economia Verde
A crise ambiental se deflagrou a partir da década de 70, trazendo consigo a realização de eventos em escala mundial sobre a temática ambiental, visando com isso a tratativa sobre o tema em questão. A exemplo disso foi a realização da Conferência de Estocolmo, a criação do Relatório Brundtlan e o tão famoso evento, Rio 92, onde forma discutidos vários temas relacionados a Meio Ambiente e seus recursos. Dessa forma, visando alcançar o desenvolvimento econômico de forma sustentável, levando em consideração todos os pilares difundidos pelo conceito de sustentabilidade. Nesse sentido, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, lançou em 1980 o conceito de “Economia Verde” (BITTENCOUR et. al, 2012).
Assim, a Economia Verde teve seu conceito divulgado no final dos anos 1980, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), no livro “Blueprint for a Green Economy“, publicado em 1989 pela entidade. A proposta do livro é buscar um modelo de desenvolvimento sustentável para conciliar crescimento econômico e preservação ambiental dentre outros assuntos. Nesse sentido, Ribeiro (2012) entende que economia verde é o modelo que tem como função apoiar crescimento, igualdade social e o bem-estar com ações voltadas para a conservação e uso sustentável dos recursos naturais. O autor acrescenta também a importância do controle vigilante da poluição. Nos processos produtivos, as empresas devem criar técnicas voltadas para minimizar ou eliminar o desperdício ao se considerar que não ocorrendo descartes corretos, o desperdício irá agravar a degradação do meio ambiente e dessa forma onerar a sociedade como um todo que perde muito ao ter seu meio ambiente degradado, pois a poluição das águas, do lençol freático e do solo, poderá acarretar sem vários problemas futuros, principalmente na área da saúde.
Diniz e Berman (2012) argumentam que desenvolvimento sustentável é um conceito que busca conciliar o crescimento econômico com a proteção ambiental e a equidade social e, já a economia verde é um modelo econômico que busca promover esse desenvolvimento sustentável, para que ambos, empresa e meio ambiente, possam ganhar com essa política de sustentabilidade.
O Banco Mundial (2012) explica que economia verde é um sistema econômico que promove o desenvolvimento sustentável por meio da redução do impacto ambiental, do aumento da eficiência no uso de recursos e da geração de empregos verdes. No entanto, os desafios do desenvolvimento sustentável postulam, uma ação coordenada em várias frentes, e uma dessas frentes é o emprego verde, que trata de uma iniciativa que busca uma sinergia entre o mercado de trabalho, a produção de energia e os temas ambientais.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho – OIT (2022), os empregos verdes podem ser definidos como postos de trabalhos dignos, que por sua vez contribuem para reduzir emissões de carbono ou para melhorar ou mesmo preservar a qualidade ambiental, algo que tem tudo a ver com a política de sustentabilidade e com a economia verde. E assim, dessa forma, as políticas públicas associadas aos programas de emprego verde procuram promover uma transição socialmente justa para uma economia mais sustentável, gerando assim mais trabalhos em atividades econômicas consideradas “verdes”, como é o caso do manejo florestal sustentável, a reciclagem de resíduos e a produção de energias renováveis, aumentando a capacidade de produtividade das empresas, gerando mais lucros, diminuindo os impactos ambientais e consequentemente melhorando tudo a sua volta (OIT, 2022).
Santiago (2019) justifica que as práticas de economia verde além de promover redução de custo impacta também na melhoria da imagem das empresas resultando em vantagem competitiva. A divulgação de ações verde é uma forma de promover a empresa no marketing verde. A vantagem competitiva é uma estratégia onde as empresas inovam seus processos criando valor aos clientes como forma de ter uma posição favorável no mercado. Dessa forma, a liderança de custos e a diferenciação são vantagens competitivas que possibilitam as empresas, estrategicamente, liderarem com as cinco forças que operam no ambiente mercadológico de forma mais ampla (PORTER, 1986). As práticas da economia verde são exemplos de criação de vantagem competitiva seja em liderança nos custos ou diferenciação, dependendo do planejado pela empresa, pois ao se considerar a fundamentação, a eficácia operacional necessita de análise dos processos internos, para que a empresa possa operar de forma mais eficiente tornando seus processos e lucros mais eficazes.
Silva (2021) alerta para políticas públicas voltada para incentivos as mudanças necessárias para a economia verde ao explicar que no Brasil os maiores desafios enfrentados são à falta de incentivos governamentais e maior adesão a conscientização da sociedade.
No entanto, o crescimento econômico infinito tem causado aparecimento de sérios problemas ambientais, ameaçando assim a subsistência das gerações futuras e reprodução da vida tal como à conhecemos, sendo que ainda há um outro fator relevante, que é a grande concentração de riquezas nos países do Norte, e um empobrecimento muito grande dos países do Sul (MANCILLA, CARRILLO, 2011).
Segundo Brown (2009), há uma dicotomia entre a necessidade de alimentar todo mundo e os problemas enfrentados por produtores desses alimentos, assim ele afirma que:
À medida que o mundo luta para alimentar toda a sua população, os fazendeiros enfrentam diversas tendências difíceis. Pelo lado da demanda na equação, três delas impulsionam o consumo: o crescimento da população, o aumento do consumo de proteína animal baseada em grãos e, mais recentemente, o forte uso de grãos para abastecer automóveis. Pelo lado da oferta, diversas tendências ambientais e de recursos estão dificultando uma expansão suficientemente rápida da produção de alimentos. Entre as principais, incluem-se a erosão do solo, o esvaziamento de aquíferos, as ondas de calor que afetam as plantações, as camadas de gelo que se dissolvem com a elevação do nível do mar e o derretimento das geleiras das montanhas que alimentam a maior parte dos rios e sistemas de irrigação. Além disso, três aspectos estão afetando a oferta de alimentos: a perda de terras cultiváveis para uso não agrícola, a transferência da água de irrigação para as cidades e a esperada redução do suprimento de petróleo (BROWN, 2009 p. 25).
De acordo com autor supracitado, a escassez de alimentos é um dos fatores que atinge com gravidade muitos países, sobretudo os subdesenvolvidos. E nesse sentido, há uma necessidade de estabilização do clima e do crescimento populacional, que também é seguida pela necessidade de erradicar a pobreza e restaurar os sistemas naturais da terra. Assim, o que se pode dizer é que, os desafios enfrentados pela população mundial no início do Século XXI não tem precedentes, ou seja, ainda não se sabe o tamanho do problema que irá enfrentar, e o quão isso poderá afetar grandes populações e uma nação inteira. Dessa forma, os três problemas apresentados anteriormente, devem ser tratados simultaneamente, pois cada problema é interdependente, não havendo assim meio termo em revolver somente um e deixar o outro de lado, necessitando assim de políticas públicas mais centradas e mais voltadas aos problemas citados (BROWN, 2009).
Assim, indo mais além, tem-se ainda que a economia verde é aquela apoiada em três estratégias principais e fundamentais para seu sucesso, que são elas: redução das emissões de carbono, uma maior eficiência energética e no uso de recursos e a prevenção da perda da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos (GRAMKOW et. al. 2008).
Mas, apesar da economia verde se tratar de um conceito que visa soluções para os problemas mundial, a implantação dessa economia é muito mais difícil e complexa do que se imagina. Dessa forma, muitos pesquisadores divergem entre si, sobre as benesses que acompanhariam ou não a economia verde. Pois há que defenda que o crescimento simplesmente deveria ser freado, não havendo assim uma forma de fomentar o crescimento econômico da forma com está prevê Meneguim (2011).
Críticas à Economia Verde
A crise enfrentada pela população mundial é ilustrada diversas vezes em jornais, sites, blogs, rádios e televisão, mostrando assim que o que está por vir, pode ser muito pior, e por isso existe pessimismo entre alguns autores, exemplo disso é Boff (2011), que critica em seu artigo no próprio site a Economia Verde, onde ele discute ser o mais do mesmo, assim ele afirma que:
Fala-se de economia verde para evitar a questão da sustentabilidade que se encontra em oposição ao atual modo de produção e consumo. Mas no fundo, trata-se de medidas dentro do mesmo paradigma de dominação da natureza. Não existe o verde e o não verde. Todos os produtos contêm nas várias fases de sua produção, elementos tóxicos, danosos à saúde da Terra e da sociedade. Hoje pelo método da Análise do Ciclo de Vida podemos exibir e monitorar as complexas inter-relações entre as várias etapas, da extração, do transporte, da produção, do uso e do descarte de cada produto e seus impactos ambientais. Aí fica claro que o pretendido verde não é tão verde assim. O verde representa apenas uma etapa de todo um processo. A produção nunca é de todo eco amigável (BOFF, 2011 online).
O autor Mello (2021) é bem crítico ao analisar a questão da economia verde, pois ele se pautou nos argumentos publicados no Boletim Rio+20, publicado no Brasil pela fundação Heinrich Böll, onde é analisado o seguinte:
[…] atrás de uma fachada aparentemente técnica, no repertório da economia verde figuram temas que são eminentemente políticos, como aceitar que carbono, água e biodiversidade sejam passíveis de apropriação e negociação por contrato e que se constituam em novas cadeias globais de commodities. A implementação da economia verde traz várias questões controversas e que – longe de conformarem um consenso mínimo – incluem conceitos e propostas que são criticados e até rechaçados como falsas soluções por organizações e movimentos sociais do Brasil e de outros países. Uma tônica crescente no discurso da sociedade civil vem sendo a denúncia em vários espaços internacionais da captura corporativa da crise ambiental e climática, causada pelo modelo vigente de produção e consumo, e sua cooptação pelas corporações que assumem um discurso uma nova etapa de acumulação e apropriação dos bens comuns (MELLO, 2021).
O esboço dessa visão pessimista em torno da economia verde, está sustentado na ideia de que o mercado verde proposto por ela, propicia a apropriação privada do bem comum como sendo uma solução para a crise do planeta. Nesse sentido, formaria um novo capitalismo, assim como novas formas de acumulação e expropriação, constituindo assim estelionato grave com consequências inimagináveis e sem precedente, dando assim um novo folego a um modelo inviável e oferecendo como utopia somente a tecnologia e a privatização das mesmas. Esses traços nefastos, impedem que a humanidade possa ter consciência da crise enfrentada e dos verdadeiros óbice enfrentados por ela (LEROY, 2014).
Alguns especialistas criticam a economia verde no que tange os pagamentos por serviços ambientais, que para eles nada mais é do que um mecanismo criado para oportunizar a criação de um novo mercado, ou seja, esse mercado será criado tendo como mercadoria os processos e os produtos fornecidos pela natureza, como por exemplo: a purificação de aguas e do ar, a geração de nutrientes do solo para agricultura, a polinização, o fornecimento de insumos para a biotecnologia, entre vários outros “produtos”, que poderão ser comercializados livremente com a tal economia verde. Colocando assim em dúvida a eficiência da economia verde, no que diz respeito a conservação ambiental, bem como na inclusão social, que é um dos temas e objetivos da economia verde (PACKER, 2021).
Muitas são as críticas em torno da economia ver, e uma dela vem da autora Mello (2011), onde a mesma afirma que o relatório do PNUMA é totalmente questionável, pois para ela o problema enfrentado não seria a troca de uma economia marrom por uma verde, mas, que sim, antes da economia verde ser de fato implementada, deverá haver uma mudança na correlação de forças que faça possível, que a política internacional e os planos nacionais, sejam dirigidos pelo imperativo, do direitos dos povos e pela justiça ambiental e social (MELLO, 2011).
É unanime que existe uma crise mundial, principalmente no setor ambiental, onde os recursos estão cada vez mais sendo escassos pela exploração desenfreada, e essa crise vem sendo acentuada e sendo objeto de pautas internacionais desde a décadas de 60 e 70. Porém, essa tal crise, empurra a economia mundial para uma busca urgente de alternativas, para que ela seja freada e diminuída o quanto antes. A respeito disso as primeiras providencias a serem tomadas pelo setor público, para que houvesse de fato uma economia verde mais eficaz, seriam:
I-Privilegiar os setores mais “verdes” mediante subsídios e incentivos fiscais de modo que os investimentos privados sejam dirigidos a eles;
II-Estabelecer regras que proíbam o exercício de determinadas práticas ou atividades nocivas ao meio ambiente;
III-Aprovar regulamentação para determinadas ferramentas de mercado que ajudem na conservação do meio natural, entre os quais os impostos e direito de emissão (MANCILLA, CARRILLO, 2011).
Já na visão de Brown (2009), a solução para a construção de uma economia verde global, onde todos pudesse ganhar, que fosse apta a sustentar o progresso econômico é a criação de um mercado honesto, que diga a verdade ecológica. O autor ainda ressalta a importância de reestruturar o sistema tributário, reduzindo assim os impostos sobre o trabalho e aumentando-os para a emissão de carbono bem como outras atividades que deterioram o meio ambiente. Assim, as empresas passariam as empresas que não quisessem ser punidas com uma maior oneração, dos seus impostos, deixariam de praticar aquela atividade que deterioram o meio ambiente, ou diminuiriam os impactos para elas causadas.
O que se pode perceber, nesse tramite, é que os problemas ambientais e a questão do desenvolvimento sustentável, são acima de tudo problemas governamentais, e como tal, devem ser objetos de pautas e elaboração de políticas públicas urgentes, para que haja uma melhoria na qualidade de vida de todos no planeta.
3 METODOLOGIA
A pesquisa realizada foi a de abordagem exploratória, onde Gil (2017) explica que tem como objetivo familiarizar-se com um assunto ainda pouco conhecido, como é o a proposta do artigo em descrever ações verdes que podem ser usadas nos processos produtivos empresariais fundamentas nos princípios da Economia Verde.
A pesquisa qualitativa se preocupa com o nível de realidade que não pode ser quantificado, ou seja, “ela trabalha com o universo de significados, de motivações, aspirações, crenças, valores e atitudes” (DESLANDES, GOMES,2009). O artigo buscou na pesquisa qualitativa apresentar atitudes que podem melhorar os processos produtivos empresariais de acordo com a Economia verde.
Gil (2007), Deslandes e Gomes (2009), concordam que a pesquisa bibliográfica é aquela elaborada a partir de leitura, análise e interpretação de material já publicado como livros, artigos, periódicos, internet, mapas, imagens etc., portanto. Os autores entendem essa pesquisa como do tipo revisão bibliográfica ou levantamento bibliográfico, tipo de pesquisa utilizada neste artigo.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
É importante ressaltar que a presente pesquisa, teve por objetivo central, apresentar ao leitor a Economia verde e os desafios enfrentados pelas organizações e governo, pois implantar a sustentabilidade nas empresas é complexo e demanda entendimento a seu respeito. Para que a pesquisa tivesse embasamento científico foi realizada uma revisão literária com estudiosos e pesquisadores da área para se obter uma melhor visão da temática em questão.
No entanto, os resultados obtidos pela pesquisa, responderam a problemática apontando que ainda existe vários desafios encontrados pelas organizações, que tem como objetivo utilizar a economia verde para o desenvolvimento de um trabalho com responsabilidade socioambiental, alavancando assim seus lucros e sua imagem perante a sociedade. Assim, sendo encontrados desafios por parte das organizações, que se apresentam nos ajustes estruturais de implantação, o que poderá perfeitamente ocorrer, é importante que elas busquem sanar as questões com apoio de instituições governamentais, a fim de readequar-se para implementar esse modelo econômico em suas organizações/empresa.
Ao apresentar os efeitos da utilização dos recursos naturais e os impactos ambientais que eles causam ao serem utilizados de forma errada e desenfreada, observou-se que desde os tempos mais remotos o homem utiliza os recursos naturais a seu favor e em favor das suas empresas, para obtenção de lucros.
No entanto, é preciso que haja um entendimento entre as partes envolvidas nesse processo, que são; as organizações, órgãos governamentais e sociedade para que se faça o uso responsável dos recursos naturais. Em vista disso, é possível identificar a relevância da responsabilidade socioambiental, nas organizações, visto que elas utilizam os recursos naturais e muitos deles não são renováveis, como por exemplo, o petróleo. Sendo assim torna-se primordial que as organizações sejam responsáveis e fazendo o uso com reponsabilidade socioambiental alcançam assim uma vantagem competitiva no mercado, tendo em vista que muitas pessoas preocupadas com o meio ambiente, escolhem comprar de organizações que se preocupam com o meio ambiente.
Para que a pesquisa ficasse mais rica, foi abordado os conceitos e importância do desenvolvimento sustentável e da economia verde, tema central da pesquisa, sendo estes conceitos indivisíveis, mas cobre tudo complementares, pois um complementa o outro em suas ações. Observa-se que o desenvolvimento sustentável integra dimensões que exige uma mudança social. Já a economia verde, busca melhorar o bem-estar das comunidades de forma igualitária, reduzindo assim os impactos ambientais e a escassez dos recursos naturais.
Assim sendo, conclui-se que a utilização da economia verde pelas organizações é considerada como um instrumento de construção e organização das empresas que busca dispor de uma responsabilidade socioambiental, encontrando desafios, mas superando a cada dia para gozar dos benefícios apresentados pela postura aprimorada.
Por fim, a presente pesquisa, também teve como objetivo, contribuir de alguma forma para estimular a busca por novas pesquisas neste campo de estudo, como uma maneira de ampliar a visão e assim obter mais conhecimentos sobre a Economia Verde, Responsabilidade Socioambiental das organizações para um melhor e maior desenvolvimento sustentável.
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
O surgimento do conceito de economia verde surgiu em meados da década de 1980, impulsionado pela crise planetária ambiental que teve início nas décadas de 60 e 70. O conceito em questão, seira capaz de equalizar o então desenvolvimento econômico, ambiental e desigualdades sociais. No entanto, ainda não é possível mensurar a possibilidade de isso dar resultados significativos na prática, desse tipo de economia. Portanto, o que se pode perceber, são muitas críticas em torno dessa importante economia, as quais muitas vezes toma forma de um “capitalismo verde”, ou seja, uma nova forma de capitalizar formas e coisas para fomentar essa nova economia, que chegam assim a transmitir a ideia de apropriação do público em detrimento do privado, dividindo assim duas correntes de pensamento.
O que se pode na verdade é contextualizar que, há uma realidade em comum a todos os setores: diante do cenário ecológico que por hora se mostra, é imprescindível que se tome atitudes para propiciar um ambiente mais limpo e saudável, tanto para a geração presente como a futura, sendo assim essa medida uma preocupação pertinente ao Estado, ao setor empresarial e claro a sociedade como um todo, pois somente em conjunto é que se pode mudar essa triste realidade.
Neste contexto, tem-se o Estado que por sua vez possui em suas mãos as políticas públicas como instrumento de ação, podendo assim através delas implementar programas que favoreçam o desenvolvimento econômico que respeitem os limites do meio ambiente que já está muito devastado. Por sua vez, as políticas públicas poderão atuar em um campo mais amplo, que tem início na conscientização acerca da importância dos recursos naturais.
Dessa forma, a responsabilidade social corporativa vem sendo introjetada por organizações e empresas que procuram se adequar a uma produção menos agressiva ao meio ambiente e assim, vem, muitas vezes, propor ao Estado modelos de políticas capazes de oportunizar o desenvolvimento econômico e saudável.
Mas para que tudo isso ocorra, é importante a participação de cada setor para a viabilidade de existência de uma economia verde. Mas é importante também, que se tenha em mente que o problema ambiental não é passível de soluções a curto prazo, e que no entanto a economia verde é uma providência a ser pensada e colocada em prática imediatamente, porém os resultados somente serão mensurados a longo prazo, pois o desmatamento, a poluição, seja de solo, aguas e ar, são resolvidos ou mesmo diminuídos com muitas políticas públicas e com muito empenho de todas, pra que gerações futuras possam usufruir de tudo com mais responsabilidade e mais consciência.
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1Mestra em Ecologia e Produção Sustentável, Especialista em Gerência Empresarial, Administradora, Coordenadora do Grupo de Pesquisa e Inovação Empresa Verde/Escola do Futuro Luiz Rassi, Aparecida de Goiânia, GO, Brasil Email: coord.pesquisa7@efg.org.br
2Graduada em Design, com especialização em Design Gráfico. Bolsista do Grupo de Pesquisa e Inovação Empresa Verde/ Escola do Futuro Luiz Rassi, Aparecida de Goiânia, GO, Brasil. Email: harpiabird2@gmail.com