DOENÇAS PODAIS EM VACAS LEITEIRAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA ECONOMIA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7255804


Karem Michele Oliveira Santos1
Roniery Carlos Gonçalves Galindo2


RESUMO

Cada vez mais, as mudanças no negócio de laticínios refletem o aumento da produção e do lucro por hectare jamais ocorridas até hoje. Entretanto, para manter a lucratividade, os produtores devem considerar dois aspectos principais da produtividade: aumentá-la e diminuir seu custo. Isso ocorre porque o custo de cada etapa da cadeia produtiva do leite está diminuindo enquanto a produtividade está aumentando. Por consequência, as doenças podais em vacas leiteiras se destacam entre os muitos problemas que ocorrem nas fazendas e podem causar perdas financeiras significativas. Portanto, o objetivo deste trabalho é descrever as doenças podais mais relevantes em rebanhos leiteiros, seus fatores precipitantes e medidas preventivas além de abordar as consequências nos quesitos bem-estar animal e impactos econômicos.

PALAVRA-CHAVE: Pododermatites. Bovinocultura. Agronegócio. Cadeia produtiva.

ABSTRACT

Increasingly, changes in the dairy business reflect increased production and profit per hectare never before seen. However, to maintain profitability, producers must consider two main aspects of productivity: increasing it and decreasing its cost. This is because the cost of each step in the milk production chain is decreasing while productivity is increasing. Consequently, foot diseases in dairy cows stand out among the many problems that occur on farms and can cause significant financial losses. Therefore, the objective of this work is to describe the most relevant foot diseases in dairy herds, their precipitating factors and preventive measures, in addition to addressing the consequences in terms of animal welfare and economic impacts.

KEYWORD: Pododermatitis. Cattle farming. Agribusiness. Productive chain.

1. INTRODUÇÃO

Novos tempos influenciados pelo uso da tecnologia na economia brasileira foram causados ​​pela globalização da pecuária. Especificamente, a pecuária leiteira foi influenciada. Como os produtores rurais estavam competindo com os mercados interno e externo, suas baixas margens de lucro foram pressionadas para aumentar sua produtividade a fim de competir. Isso levou ao aumento da qualidade dos produtos vendidos ao público em geral (SOUZA et al., 2006; EMBRAPA, 2016).

Greenough (2007) afirma que as lesões podais ocorrem devido à infecção, a partir da permanência dos animais em ambientes com condições precárias, sujas e contaminadas. Além disso, alta umidade e matéria orgânica podem se acumular no ambiente de criação, predispondo os animais às doenças podais, particularmente a dermatite digital, um problema emergente em rebanhos leiteiros por todo o mundo (FERREIRA, 2005; CAMPARA, 2011).

Frequentemente, constata-se que o produtor investe no melhoramento genético de seu rebanho, passando a trabalhar com animais de alto valor zootécnico, porém exigentes e rústicos. Todavia, é claro que certas características fenotípicas desses animais começaram a apresentar evolução, como a maior eficiência dos sistemas digestivo e respiratório, maior desenvolvimento da glândula mamária e consequente aumento da capacidade de produção de leite (FERREIRA, 2005).

No entanto, esses resultados não têm sido acompanhados na mesma proporção, no que diz respeito às melhorias na anatomofisiologia do casco, pois a baixa herdabilidade genética e a pouca preocupação dos geneticistas, são entraves para o desempenho produtivo (PLAUTZ, 2013).

Ao mesmo tempo, a instalação foi modificada para acomodar a necessidade de fortalecer o sistema de produção do rebanho e aumentar a produtividade, resultando em uma maior concentração de animais por unidade de área, resultando em maiores volumes de resíduos, alta umidade, má higiene e dificuldade de manuseio (ZOPOLLATTO, 2022).

Além de mudanças nas instalações, seus sistemas foram modificados para acomodar um processo produtivo mais rentável, porém, foi determinante para o aumento da umidade, dificuldade de conter germes e maior volume de resíduos. Neste caso, tem-se observado que as afecções podais dos bovinos surgiram como resultado da intensificação dos sistemas de produção sem um devido acompanhamento técnico especializado (SILVEIRA, 2015).

Cabe ressaltar que há dificuldade de incrementar o potencial genético das matrizes na ausência de acompanhamento técnico especializado, devido ao aumento da incidência de doenças nos rebanhos de vacas leiteiras (FERREIRA, 2005).

Portanto, fundamentado na importância do tema na bovinocultura leiteira, esse trabalho teve como objetivo desenvolver uma revisão de literatura com abordagem em doenças podais mais relevantes, seus fatores predisponentes e medidas preventivas, bem como, as consequências nos quesitos bem-estar animal e impactos econômicos.

2. IMPACTOS ECONÔMICOS RELACIONADOS ÀS AFECÇÕES PODAIS

As lesões dos cascos de bovinos têm causado enormes perdas econômicas às fazendas que utilizam sistemas de produção intensivos, tendo em vista que compromete a ingestão de alimentos, resultando em perda de peso e redução da produção de leite (DIAS, 2007). Além disso, alguns especialistas consideram à interferência no desempenho reprodutivo dos rebanhos (DIAS, 2004).

De acordo com Souza et al., (2006), estudos realizados mostraram que a claudicação devido a doença podal está associada a atrasos do parto em primíparas, e no intervalo entre a concepção e o parto, bem como elevar os custos de produção com o tratamento e descartes involuntários por infertilidade (COOK, 2002).

Profissionais da buiatria concordam que o dano é a terceira maior causa de perdas econômicas entre os pecuaristas, em 2011, mais de US$ 600 milhões em perdas econômicas foram causadas por doenças dos cascos (CAMPARA, 2011), sendo as causas categorizadas por Ferreira (2005) em nutricionais, ambientais, infecciosas e genéticas.

Silva et al. (2008) verificou que problemas relacionados ao sistema locomotor foram a segunda causa de descarte do rebanho (18,5%), depois dos problemas reprodutivos (27,7%). Diante disso, para tomada de decisão e maximizar a lucratividade, se faz necessário implementar um esquema de controle e prevenção a partir do diagnóstico dos problemas vivenciados dentro da realidade de cada rebanho.

2.1 SISTEMAS DE CONFINAMENTO DE VACAS LEITEIRAS – FATORES QUE AUMENTAM A OCORRÊNCIA DE LESÕES PODAIS

Em vários países, o confinamento de grandes rebanhos é realizado em baias abertas denominados free stall e o Compost Barn. Esses sistemas permitem o animal expressar todo o seu potencial genético em produtividade, uma vez que o bem-estar animal e o conforto térmico estão presentes (CECCHIN, 2012; GARCIA, 2017).

Comparando os dois modelos em diferentes sistemas de ventilação, Lobeck et al. (2011) observaram que vacas criadas em CB apresentaram maiores escores de higiene em comparação com animais criados em FS, devido possivelmente a dificuldades em manejo e gerenciamento da cama.

Figura 1: A) Confinamento Free Stall e (B) e Compost Barn (B)

Fonte: Silva, 2018.

2.1.1 Free Stall – FS

No sistema FS, os animais são alojados em um galpão coberto contendo grandes aberturas para se alimentarem e se exercitarem, com cama individual e piso de material macio e confortável, tais como, areia e borracha picada (CECCHIN, 2012).

Porém o manuseio de resíduos urina e fezes pode-se tornar mais difícil devido ao alto custo e dificuldade, além de permitir o aumento da contaminação do ambiente, dependendo do local onde será reciclada ou lavada (SANTOS, 2014).

2.1.2 Compost Barn

Segundo Milani e Souza (2010); Eckelkamp et al. (2016), os animais nesse sistema permanecem instalados em uma grande área comum coberta e com piso geralmente de serragem seca, maravalha ou palha de café. Os autores ainda retratam que esse modelo proporciona aos animais uma superfície confortável e seca, além da baixa manutenção e fácil manuseio de dejetos, trazendo redução de doenças podais diminuição da contagem de células somativas e aumento da produção de leite.

3. AFECÇÕES PODAIS

De acordo com a pesquisa, os bovinos com problemas nos pés sofrem de doenças em sua pele externa sensível e no revestimento córneo. Essas afecções ocorrem nos bovinos estabulados devido à falta de cuidado em relação as condições de higiene precárias, como por exemplo excesso de umidade e acúmulo de matéria orgânica no ambiente (SILVA, 2009).

3.2  Laminite (Pododermatite Asséptica Difusa)

A degeneração laminar da camada epidérmica reduz sua capacidade de suportar o peso corporal. Isso leva as forças de sustentação de peso empurrando a extremidade do pé para longe do corpo. SMITH (1993), discorre que uma deficiência no mecanismo suspensor laminar causava claudicação dolorosa. A laminite é uma condição causada por distúrbios digestivos ou outras doenças que aumentam a suscetibilidade do corpo à endotoxina; isso resulta em níveis elevados de citocinas inflamatórias (LINFORD, 2006).

Figura 2: Laminite (Pododermatite Asséptica Difusa).

Fonte: Nicollet, 2004.

As Alterações apresentadas no quadro de laminite, requer intervenção terapêutica com atendimento profissional especializado o mais precoce possível (FUKUDA et al., 2007).

3.3 Erosão de talão

Alguns especialistas acreditam que a erosão de talão é um estágio avançado da dermatite interdigital, pois nos  casos crônicos surgem fissuras com exsudatos escuros. Também pode causar sulcos e fissuras irregulares na região dos digitos, bem como perda da camada epidérmica. Nos casos graves, a erosão pode causar a perda de 50% da segunda camada de tecido local. (NICOLLETI, 2004; FERREIRA, 2006).

Figura 3: Erosão de talão

Fonte: Blowey et al, 2011

3.4 Úlcera de sola

As úlceras de sola determinam no animal acometido um menor consumo de matéria seca, manifestação dolorosa e, portanto, redução da fertilidade, aumento do número de atendimentos e maiores taxas de descarte, principalmente quando diagnosticadas como causa de claudicação de forma tardia por volta de 75 a 120 dias após o parto (GREENOUGH, 2007).

Figura 4: Úlcera de sola

Fonte: Blowey et al, 2011

3.5 Dermatite digital

A dermatite interdigital é uma inflamação causada pela multiplicação e ação lesiva da bactéria Dichelobacter (Bacteroides) nodosus. No entanto, acredita-se que Fusobacterium necrophorum facilite a instalação do D. nodosus. A ação do vírus da febre aftosa no tecido podal, bem como condições de umidade excessiva e acúmulo de fezes e urina favorecem a ocorrência dessa afecção (GARCIA et al, 1996; FERREIRA, 2006).

Figura 5: Dermatite digital

Fonte: Divers e Peek, 2008

É importante ressaltar que, em seu estágio inicial, o aparecimento das lesões da Dermatite Digital tem um aspecto semelhante à da Dermatite Interdigital (Grau 1) caracterizada por leve hiperemia da pele ao redor de pequenas erosões com dor intensa e lesões proliferativas (BLOWEY, 1993).

3.6 Flegmão interdigital  (Foot-Rot)

A bactéria anaeróbica gram-negativa Fusobacterium necrophorum, é um residente normal do rúmen e do trato intestinal de bovinos e ovinos, e um hospedeiro oportunista de cascos de bovinos e ovinos, sendo o patógeno mais comumente isolado no escarro interdigital. Essa bactéria secreta uma potente exotoxina com propriedades hemolíticas, causando celulite necrosante da pele interdigital (OGILVIE, 2000). A clínica manifesta-se com edema simétrico e doloroso do pé comumente acompanhado de odor fétido com aparecimento súbito de claudicação (ICAR; KOFLER, 2015).

Figura 6: Flegmão interdigital

Fonte: Rutter, 2017

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As afecções podais propiciam perdas significativas na produção de leite. O rebanho acometido dessas doenças geralmente apresenta algumas complicações secundárias importantes, como redução na fertilidade e baixo ganho de peso. Ademais, afeta a lucratividade do rebanho, que por sua vez causa perdas financeiras significativas ao produtor rural.

Portanto, para eliminar efetivamente o problema, se faz necessário combater o mais precoce possível o problema. Além disso, preventivamente ofertar uma dieta nutricional adequada, utilização de pedilúvio, casqueamento periódico e adequada infraestrutura das instalações, focando a atenção nos fatores predisponentes.

REFERÊNCIAS

BLOWEY, R.W. Claudicações. In: ANDREWS, A.H.; BLOWEY, R.W., BOYD, H., EDDY, R.G. Medicina Bovina: doenças e criação de bovinos. 2 ed. São Paulo: Editora Roca. Cap. 31, p. 362-384, 2008.

CAMPARA, L. L. Afecções podais em bovinos de leite. 2011, 64f. Monografia de Residência Médico-Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais, Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária, 2011.

CECCHIN, D. Comportamento de Vacas Leiteiras Confinadas em Free-Stall com Cama de Areia e Borracha, 2012. p. 115. Dissertação do ( Programa de PósGraduação em Engenharia Agrícola) da Universidade Federal de Lavras, 2012.

COOK, N. B. Cascos: Doenças, Custos, Fatores de Risco e Prevenção. Novos Enfoques na Produção de Bovinos. Conapec, Uberlândia, 2002.

DIAS, R. O. S. Efeito das afecções de casco sobre o comportamento no estro e desempenho reprodutivo de vacas leiteiras. Tese (doutorado), Universidade de São Paulo; Fac. de Med. Vet. e Zootec.; 2004.

DIVERS, Thomas J.; PEEK, Simon F. Rebhun’s: disease of dairy cattle. 2. ed. Elsevier, 2008. 687 p.

EMBRAPA, 2016. Pecuária de leite no Brasil Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/164236/1/Pecuaria-de-leite-no-Brasil.pdf

FERGUSON, J.G. Surgery of distal limb. In: GREENOUGH, P.R., WEAVER, A.D. Lamness in cattle. 3. ed. Philadelphia: Saunders, 1997.

FERREIRA, P. M. Afecções do sistema locomotor – pododermatites. In: MARQUES, D. C. Criação de bovinos. 7 ed. Belo Horizonte: CVP, 2006, p. 547 – 556.

FERREIRA, P.M. Afecções do Sistema Locomotor dos Bovinos. In: II Simpósio Mineiro de Buiatria, 6 a 8 de outubro de 2005, Anais do II Simpósio Mineiro de Buiatria. Belo Horizonte- MG, 2005, p. 1- 26.

GARCIA, P. R. Galpão Free-stall com sistema de resfriamento evaporativo e ventilação cruzada: desempenho térmico, zootécnico e o nível de bem-estar animal. Tese (Doutorado em Ciências) – USP: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, 2017.

GREENOUGH, P. Infectious Diseases and other Conditions Affecting the Interdigital Space. In: GREENOUGH, P.et al. Bovine laminitis and lameness. Philadelphia. W. B. Saunders. USA. 2007. 328 p.

ICAR; KOFLER, J. Atlas de saúde podal. Primeira edição, junho 2015, Rome – Italy. Pag 28. Disponível em: https://www.icar.org/wp-content/uploads/2016/04/Portuguese-translation-of-the-ICAR-Claw-Health-Atlas.pdf Acesso em 07 de jan 2023.

LINFORD, R. Laminite (aguamento), In: SMITH, B. P. Medicina Interna de Grandes Animais. 3 ed. Manole, Barueri, SP. 2006; p. 1116 – 1124.

LOBECK, K.M., ENDRES, M.I., SHANE, E.M., GODDEN, S.M., FETROW, J., 2011. Animal welfare in cross ventilated, compost-bedded pack, and naturally ventilated dairy barns in the upper Midwest. J. Dairy Sci. 94, 5469–5479. https://doi.org/10.3168/jds.2011-4363

OGILVIE, Timothy H. Medicina interna de grandes animais. Tradução de Claudio S. L. de Barros. Porto Alegre: Artmed. 2000.

PLAUTZ, G. R. Podologia Bovina. 2013. 59 f. TCC (Graduação) – Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.

MILANI, A. P.; SOUZA, F. A. Granjas Leiteiras nas regiões de Ribeirão Preto – SP. Engenharia Agrícola Jaboticabal, v. 30, n 4, p. 742-752, jul/ago. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/eagri/v30n4/18.pdf. Acessado em: 17 jun. 2014.

NICOLETTI, J. L. M. Manual de Podologia Bovina. Brasil: Editora Manole, 2004. 130p.

RUTTER, B. Patologías podales infecciosas y no infecciosas. Sitio Argentino de Producción Animal, 2017. Disponível em: https://www.produccion-animal.com.ar/sanidad_intoxicaciones_metabolicos/patologias_pezunas/100-Patologias_podales.pdf Acesso em: 03 fev 2023.

SALVADOR, S. H. M. (2018). Problemas podais em bovinos leiteiros: um estudo de caso em sistema de produção freestall. 2018. 34 f. TCC (Graduação) – Curso de Zootecnia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

SILVA et al. Causas de descarte de vacas da raça holandesa confinadas em uma população de 2.083 bovinos (2000–2003). Ciência Animal Brasileira, v. 9, n. 2, p. 383-389, abr./jun. 2008.

SILVA, G. R. O. Análise de rentabilidade de sistemas de produção de leite em compost barn e free stall: um comparativo / Gustavo Rafael de Oliveira Silva, 2018.

SILVEIRA, J. A. S. (2015). Enfermidades podais em bovinos de corte criados em regime extensivo no sudeste do Estado do Pará. 74 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, 2015. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.

SMITH, B. P. Tratado de medicina interna de grandes animais: moléstias de equínos, bovinos, ovinos e caprinos. São Paulo: Manole, 1993. V. 2.

SOUZA, R. C. Impacto econômico das afecções podais em sistemas de produção de leite. Revista veterinária e zootecnia em Minas, 2009. Disponível em: < www.crmvmg.org.br> Acesso em: 03 fev 2023.

SOUZA, R.C; FERREIRA, P.M; MOLINA, L.R. et al. Perdas econômicas ocasionadas pelas enfermidades podais em vacas leiterias confinadas em sistema freestall. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v.58, n.6, p.982-987, 2006.

ZOPOLLATTO, M. Instalações para bovinocultura leiteira. 2. ed. – Curitiba: SENAR/PR, 2022. p116 p.


1Graduanda do curso de Bacharel em Medicina Veterinária,
Centro Universitário Fametro, Manaus, Amazonas, Brasil

2Docente orientador do curso de Medicina Veterinária,
Centro Universitário Fametro, Manaus, Amazonas, Brasil.

*Autora para correspondência, E-mail: karemmichele11@gmail.com