DISTOCIA EM CALOPSITA (NYMPHICUS HOLLANDICUS) – RELATO DE CASO

Distocia en cacatúa ninfa (Nymphicus hollandicus) – Relato de caso

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11212498


Tamires Larissa Gomes Zavatta1
Vitoria Moraes Zabicki1
Bianca Teixeira Coelho2
Marília Rossi Padula3
Vivian Lindmayer Ferreira Cisi4


Resumo. As calopsitas são aves monogâmicas, atingindo a maturidade sexual entre seis e doze meses de idade, com a postura variando de três a sete ovos. A distocia em psitacídeos é considerada uma enfermidade emergencial, caracterizada por uma obstrução no trato reprodutivo, muitas vezes relacionada a problemas na formação do ovo. Esses problemas podem ser influenciados por diversos fatores, tais como aspectos físicos, nutricionais e manejo inadequado. O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de distocia envolvendo um exemplar de calopsita (Nymphicus hollandicus), com cinco anos de idade, apresentando dispneia e distensão da cavidade celomática.

Palavras- chave: Calopsita, distocia, ovos Dystocia in a cockatiel (Nymphicus hollandicus) – Case report

Abstract. Cockatiels are monogamous birds, reaching sexual maturity between six and twelve months of age, with a laying ranging from three to seven eggs. Dystocia in parrots is considered an emergency disease, characterized by interference in the reproductive tract, often related to problems with egg formation. These problems can be influenced by several factors, such as inadequate physical, nutritional and management aspects. The objective of this work is to report a clinical case of dystocia involving a five-year-old cockatiel (Nymphicus hollandicus), presenting dyspnea and distension of the coelomic cavity.

Keywords: Cockatiel, dystocia, eggs

Resumen. Las cacatúas son aves monógamas que alcanzan la madurez sexual entre los seis y doce meses de edad, con una puesta que varía de tres a siete huevos. La distocia en psitácidos se considera una enfermedad emergente, caracterizada por una obstrucción en el tracto reproductivo, frecuentemente relacionada con problemas en la formación del huevo. Estos problemas pueden ser influenciados por diversos factores, como aspectos físicos, nutricionales y manejo inadecuado. El objetivo de este trabajo es informar un caso clínico de distocia que involucra a un ejemplar de cacatúa (Nymphicus hollandicus), de cinco años de edad, que presenta disnea y distensión de la cavidad celómica.

Palabras clave: Cacatúa, distocia, huevos

Introdução

Os psitacídeos são aves sociais, ostentando uma plumagem exuberante, inteligência notável e habilidade de imitar uma variedade de sons. Sendo apreciadas pela interação e capacidade de reproduzir diversos sons (SOUSA et al.,2020). A ordem Psittaciformes engloba diversas espécies divididas principalmente em duas famílias: Psittacidae, que inclui periquitos, maritacas, papagaios e araras; e Cacatuidae, composta por cacatuas e calopsitas. Algumas interpretações taxonômicas também incluem uma terceira família, a Loridae, que abriga espécies de lóris e lorikeets, conforme proposto por alguns autores (PEREIRA et al., 2018; NASCIMENTO et al.,2020). Dentro da classificação de Cacatuidae temos a calopsita (Nymphicus hollandicus), uma ave originária da Austrália, é considerada uma das espécies de psitaciformes mais comumente criada como “pet” no mundo (FRANCISCO;TRONCARELLI,2017).

As calopsitas são reconhecidas por formarem pares monogâmicos, mantendo fidelidade ao longo da vida.Em média, atingem a maturidade sexual entre seis a doze meses de idade, com postura variando entre três e sete ovos, sendo um ovo por dia ou em dias alternados (ASSIS et al., 2018). Na medicina de aves, temos em destaque a distocia ou retenção de ovo, que ocorre quando o ovo não passa pelo oviduto durante a postura normal (ALBULQUERQUE et al., 2019). É causada por múltiplos fatores, incluindo dieta inadequada, obesidade, manejo inapropriado pela presença de ninho, estímulo sexual por parte de outra ave na mesma gaiola e fotoperíodo elevado. Outras causas de distocia incluem a torção do oviduto, neoplasia do oviduto, salpingite e malformação dos ovos (CUBAS et al., 2014; SCAGNELLI ; TULLY., 2017; ABOU-ZAHR et al., 2019 ).

A distocia é considerada emergência obstétrica na clínica de aves, os sinais clínicos apresentados incluem apatia, inapetência, letargia, penas arrepiadas, cavidade celomática distendida, dispneia, esforço improdutivo para a oviposição, incapacidade de produzir excrementos, paresia ou paralisia dos membros secundária à compressão do nervo isquiático pelo ovo (CUBAS et al., 2014, STOUT, 2016).

O diagnóstico preliminar pode ser feito através da anamnese, observação dos sintomas clínicos e do exame físico do paciente. Em certos casos, é possível detectar a presença de ovos através da palpação abdominal. No entanto, ovos com casca mole podem ser difíceis de identificar dessa forma, tornando os exames complementares essenciais para um diagnóstico preciso. A radiografia da cavidade celomática desempenha um papel fundamental na avaliação correta do caso (CUBAS et al.,2014). É importante ter cautela ao interpretar imagens radiográficas, pois ovos com casca mole ou colapsados podem não ser facilmente reconhecidos (SCAGNELLI;TULLY. ,2017).

O tratamento tradicional consiste no controle de temperatura, oxigenioterapia, administração de fluidoterapia (tratamento suporte), e correção da causa de base (SCAGNELLI;TULLY,2017; ALBUQUERQUE et al.,2019). Entretanto existem casos que necessitam de ovocentese e intervenção cirúrgica devido à malformação de ovos e tratamento de condições que não resolveram com a terapia medicamentosa. O presente caso refere-se a distocia em uma calopsita (Nymphicus hollandicus), seu diagnóstico e tratamento cirúrgico.

Relato de caso

Foi atendida uma calopsita (Nymphicus hollandicus) fêmea de cinco anos de idade, pesando 92 gramas, onde o tutor relatou penas eriçadas e prostração. A alimentação da ave era composta por mistura de sementes e a mesma não aceitava outros alimentos. Convivia com um exemplar macho, da mesma espécie, e com a presença de um ninho na gaiola. A tutora relatou que a calopsita acasalou com o macho e teve a primeira postura com ovo de casca fina e com intervalo de dezesseis dias eles acasalaram novamente, sem histórico prévio de distocia. Durante o exame físico, foi observado aumento de volume na cavidade celomática, consistência macia encontrada na palpação, dispneia, apatia e temperatura 42ºC. Foi realizado exame radiográfico para avaliar a cavidade celomática devida à hipótese diagnóstica de distocia. No exame radiográfico, foram feitas três projeções, sendo elas: ventrodorsal, laterolateral direita e laterolateral esquerda. Na imagem radiográfica foi observado importante aumento de volume e homogeneidade de porção caudal da cavidade celomática (Figura 1), promovendo atelectasia de sacos aéreos torácicos e abdominais, impossibilitando a avaliação da silhueta renal e hepática, observou-se também deslocamento cranial de topografia ventricular. Ainda foi possível visualizar ovo com casca espessa, de aspecto colapsado medindo 2,21 X 0,62cm. E aumento de radiopacidade de ossos longos (Figura 2 e 3).

Figura 1: Exame radiográfico do paciente, com presença de ovo de casca espessa e aspecto colapsado medindo 2,21 X 0,62cm, indicado pela seta em terço distal da cavidade celomática.

Figura 2 e 3:Nota-se aumento de radiopacidade de osso longos indicados pelas setas, evidenciando a hiperostose poliostótica fisiológica.

No exame radiográfico foi constatado a retenção do ovo e logo após foi realizado o procedimento de ovocentese, utilizando agulha 25x5mm com uma única punção, drenando aproximadamente 5 ml de conteúdo do ovo (Figura 3).

Figura 3:Conteúdo retirado por ovocentese

Devido ao quadro clínico de distensão da cavidade celomática foi optado pelo procedimento cirúrgico para retirada do ovo e salpingohisterectomia. Na medicação pré anestésica foi utilizada a associação de cetamina (5mg/kg/IM) , butorfanol (1mg/kg/IM) e midazolam (1mg/kg/IM), foi induzida com isoflurano e realizada assepsia com clorexidina degermante e álcool 70%.Consequentemente foi mantida em plano anestésico com isoflurano.A frequência respiratória permaneceu em 28 movimentos por minuto, apresentou taquicardia impossibilitando a mensuração dos batimentos. A temperatura estava em 39,5ºC, durante todo o procedimento cirúrgico. A incisão foi realizada pela linha média com 3 centímetros da pele e do oviduto, foi possível acessar o ovo medindo 2,21 X 0,62cm e logo em seguida retirado com sucesso (figura 4). O ovo estava somente com a membrana da casca. Em seguida foi realizado a salpingohisterectomia (Figura 4), ou seja, retirada do oviduto. O procedimento cirúrgico envolve a dissecção cuidadosa dos ligamentos suspensórios para permitir a exteriorização do oviduto. Os vasos sanguíneos são identificados e ligados para prevenir hemorragias. A junção útero-vaginal é identificada e o oviduto é seccionado e retirado. Foi realizada a inspeção da cavidade para verificar possível hemorragia, os tecidos foram suturados, primeiramente a musculatura com padrão de sutura simples interrompido, e depois as camadas da pele com padrão de sutura simples interrompido (Figura 5).

Figura 4: Ovos retirados pelo procedimento cirúrgico de celiotomia e aparelho reprodutivo removido pela técnica de salpingo-histerectomia. Sendo 1- ovo com formato irregular, 2ovo sem membrana da casca e 3- oviduto esquerdo.

Figura 5: Sutura de pele realizada com padrão de sutura simples interrompida, após uma incisão para retirada de um ovo retido.

Foi utilizado como medicação pós-operatória meloxicam (0,3mg/kg/IM/SID), metronidazol (10mg/kg/IM/SID), cloridrato de tramadol (5 mg/kg/IM/BID), cefalexina (35 mg/kg/IM/BID), dipirona (20 mg/kg/IM/BID) (CARPENTER;HARMS, 2022). Após cirurgia bem-sucedida o animal permaneceu internado para os cuidados pós-operatórios (Figura 7), foram realizadas avaliações regulares para verificação das funções vitais, tais como, aferição de temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e avaliação do comportamento do animal. No dia seguinte, mediante ao quadro clínico favorável apresentado pela ave, foi realizada a alta hospitalar. Para os cuidados domiciliares, receitou-se cefalexina (35 mg/kg/VO/BID) durante 15 dias, benzoilmetronidazol (10 mg/kg/VO/SID), durante 7 dias, dipirona (20 mg/kg/VO/BID) durante 4 dias, cloridrato de tramadol (5 mg/kg/VO/BID) durante 5 dias.

Figura 7: Calopsita em recuperação no mesmo dia da cirurgia no setor de internação na clínica veterinária

Discussões

Os psitacídeos ao escolherem seletivamente os itens alimentares mais palatáveis, sendo ofertado em cativeiro frequentemente misturas de sementes em excesso, não conseguem manter um equilíbrio adequado em sua dieta. Esse desequilíbrio pode resultar em problemas como obesidade, distúrbios reprodutivos e deficiências nutricionais (CARCIOFI e SAAD, 2001; FREITAS et al; 2020). Em relação ao referido caso em evidência a oferta de grãos que constituem fontes pobres de cálcio, portanto foi orientado para o tutor a troca gradual de sementes por ração extrusada, que é formulada para animais de cativeiro, sendo mais completa e balanceada, além de ser mais digestível e ter melhor rendimento energético.

Em relação a etiologia da distocia em aves destaca-se também o manejo inadequado, visto que os estímulos ambientais (presença do ninho) e os comportamentais entre aves da mesma espécie, gerando estímulo sexual favorecem a postura de ovos, independentemente do fotoperíodo (SCAGNELLI;TULLY, 2017). O fotoperíodo é o principal fator ambiental que influencia a reprodução das aves. Os fotorreceptores estão localizados no hipotálamo e áreas próximas, estimulando a produção de hormônios que regulam a reprodução. Quando as aves percebem que o dia está ficando mais longo, isso estimula sua atividade reprodutiva, (REECE et al.,2017). Algumas aves também podem sofrer distocia devido à postura crônica, entre as causas estão fotoperíodo elevado (aves alojadas dentro de casa sob efeitos da iluminação artificial), presença de ninho, estímulo sexual por parte de outra ave, proprietário ou objetos ou qualquer lugar da casa ou gaiola em que a ave estabelece seu território. O tratamento consiste na correção do manejo pelo restabelecimento adequado do fotoperíodo, evitando deixar a ave exposta à luz artificial por longos períodos. Em alguns casos é recomendado reduzir drasticamente as horas de luz (para 8 h ou menos) até que o comportamento de postura seja interrompido (GRESPAN et al .,2017).

A diferenciação diagnóstica da retenção de ovo inclui presença de massa abdominal e lipoma subcutâneo (BENETTI,2019), destaca-se também patologias do trato reprodutivo, como por exemplo, torção do oviduto, neoplasia do oviduto, salpingite e má formação dos ovos (casca fina, casca ausente, formato irregular). O paciente em questão apresentou má formação dos ovos, sugerindo possíveis patologias virais. Entre essas condições, estão newcastle, bronquite infecciosa e influenza aviária, cada uma causada por agentes etiológicos distintos. Apesar das diferenças nos agentes causadores, todas compartilham sinais clínicos semelhantes, como ovos deformados, problemas na produção da casca e resultando em ovos com casca de consistência mole (ROVID, 2016;CASSIMIRO et al., 2023; SANT’ANA et al., 2023). Não foram realizados exames para identificação dessas patologias, pois a calopsita não tinha contato com outras espécies de aves, visto que são doenças mais comumente encontradas em galliformes. Para diagnóstico da patologia é observado também o exame hematológico, tais como, análise do cálcio sérico que pode ser um dado importante para descobrir a causa da retenção (JEPSON, 2010). Os exames hematológicos evidenciam leucocitose com heterofilia, hipercolesterolemia e hiperglobulinemia (SANTAMARIA et al.,2023). No caso em questão não foram realizados exames hematológicos, para evitar o estresse da ave na coleta de sangue. Foi realizado a radiografia e a calopsita em questão apresentou hiperostose poliostótica (HP) evidente, que neste presente caso é considerado fisiológico, pois durante o período de postura pode aumentar em 20% a quantidade de cálcio dos ossos longos, é visível na radiografia (Figura 2 e 3). Esse fenômeno ocorre pelo aumento de estrógeno sérico (época reprodutiva das fêmeas), levando ao aumento de radiopacidade das cavidades medulares principalmente em úmero, fêmur e tibiotarso (KONELL et al., 2018). O aumento da radiopacidade ocorre pela ampliação da espessura do osso compacto e fixação do depósito de cálcio dentro da cavidade medular (KONELL et al., 2018). Ressalta-se que as aves possuem uma adaptação fisiológica que permite manter a homeostase do cálcio durante o estresse relacionado à formação da casca do ovo (REECE, et al; 2017). Os valores considerados normais de cálcio nas fêmeas fora da postura são de 8 a 11g/L (CAPITELLI; CROSTA, 2013). No presente estudo a avaliação do cálcio sérico não foi autorizada pelo tutor, no entanto, a hipocalemia (>8 mg/dL) pode estar relacionado com má nutrição como deficiência de vitamina D3 e excesso de fósforo (DE MATOS, 2008; CAPITELLI; CROSTA, 2013). Dessa forma, a correção do manejo nutricional foi estabelecida pelo tutor de acordo com a recomendação médica, como mencionado anteriormente.

O tratamento de escolha foi a celiotomia com medicação pré anestésica, indução e manutenção anestésica inalatória com isoflurano. A medicação pré-anestésica, ao ser administrada, deve proporcionar tranquilização e efeito ansiolítico, sem causar excitação. O midazolam é o mais comumente utilizado para aplicação intramuscular na pré-anestesia. No presente relato a medicação pré-anestésica, foi administrada a combinação de cetamina, midazolam e butorfanol. A associação de midazolam e opioide butorfanol amplia a sedação e

confere analgesia ao protocolo. A cetamina nunca deve ser utilizada isoladamente, pois não promove relaxamento muscular e pode resultar em mioclonias, opistótono e recuperação agitada, portanto, a cetamina (5mg/kg) foi combinada com o midazolam (1 mg/kg) e butorfanol (1mg/kg). A inconsciência é alcançada entre 1 e 2 minutos após a administração intramuscular, com duração de 10 a 20 minutos, sendo que a recuperação pode se estender por até 100 minutos após uma única dose. O isofluorano tem como vantagem poder superficializar ou aprofundar rapidamente conforme necessário, podendo variar a intensidade de inconsciência, relaxamento muscular, sendo, portanto, mais seguro e objetivo (CUBAS et al., 2014). A salpingo-histerectomia, que envolve a remoção cirúrgica do oviduto é recomendada para tratar condições dos ovidutos que não respondem ao tratamento medicamentoso (BENNETT;PYE,2022), como a ocitocina e cálcio porque os ovos  apresentavam malformação e também poderiam estar presos à parede do oviduto, não sendo  possível expelir pelo conduto e um excesso de contrações poderia causar um prolapso,  podendo ainda gerar uma infecção secundária, visto que o prognóstico era reservado foi optado pela celiotomia.

Conclusão

O sucesso do caso clínico foi alcançado por meio da implementação de prática cirúrgica, as quais foram orientadas pela análise do estado geral da paciente e das condições físicas do ovo retido, avaliadas por radiografia e conteúdo retirados pela ovocentese. Destaca-se, ainda, a importância crucial do fornecimento de manejo nutricional adequado para a espécie em questão. Por fim, enfatiza-se a relevância do acompanhamento com médico veterinário de maneira regular e do diagnóstico precoce como medidas preventivas contra complicações graves e potencialmente fatais.

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1Discente de Medicina Veterinária do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio – CEUNSP, Salto – SP Brasil.
*Autor para correspondência, E-mail: tamiress.larissa@gmail.com

2Médica Veterinária autônoma, Itupeva – SP Brasil.

3Médica Veterinária do Complexo Veterinário Nossa Senhora do Patrocínio – CEUNSP,Salto-SP Brasil.

4Docente Doutora em Ciências do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio – CEUNSP, Salto – SP Brasil.

*Autor para correspondência, E-mail: tamiress.larissa@gmail.com