DIAGNÓSTICOS E AS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO DA DISLEXIA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411290840


Joana Nyland1, Cristiane Martins Rocha2, Daniele Alves Benedito de Carvalho3, Lais Barros Martins4, Silvia Alecrim Ferreira5, Erisnalva Pereira da Silva6, Patrícia Alvim Soares Gonçalves7, Maria de Nazaré Alves de Aquino8, Elayne Alves Barbosa de Souza9, Claucione Soares Telles10, Elizama Alves de Aquino11, Adriana Aparecida Silva12, Eliana de Oliveira da Silva13


RESUMO

O presente estudo tem por objetivo analisar a Dislexia em sala de aula, e, elencar alguns tipos de tratamentos e possibilidades de auxílio, tanto pelos professores e equipe pedagógica em sala de aula, bem como dos profissionais das áreas de saúde que complementam um conjunto interdisciplinar de apoio à criança disléxica. Objetiva-se também auxiliar aos profissionais da área da educação, que estão diretamente ligados na rede escolar e que possa vir a ter o enfrentamento de se confrontar com um aluno com Dislexia, portanto, um apoio profissional. Para atingir as informações necessárias para a realização desta pesquisa, utilizou-se as referências bibliográficas, tendo como focos de evidência, a participação dos pais, a capacitação dos professores, a ação pedagógica específica para os alunos disléxicos, o tratamento específico com uma equipe multidisciplinar que envolve médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional, pedagogo. Fica evidente neste estudo que a dislexia não tem cura, mas tem a possibilidade de dar à criança condições de ter uma vida saudável e através de processos pedagógicos eficientes dar vazão para outras potencialidades inatas da criança.

Palavras-Chave: Dislexia. Diagnósticos. Tratamento. Equipe Multidisciplinar.

1 INTRODUÇÃO

Ao abordar o tema dislexia, a conexão da palavra “doença” é frequentemente ouvida no meio acadêmico. No entanto, no âmbito muito amplo da profissão médica e dos especialistas nesta área, o termo “doença” não se aplica, porque na verdade é uma “dificuldade”, um “obstáculo à doença genética congênita”.

Portanto, no caso de “perturbação”, deve ser acompanhado por profissional dedicado, com o objetivo de fornecer à pessoa dislexia ferramentas que ajudem a romper as barreiras que ela enfrenta na “leitura”.

No momento, devido a uma série de estudos e estudos, existem vários métodos muito eficazes para o tratamento da dislexia. No entanto, não existe um método de tratamento adequado para todos, mas o método de tratamento essencial é enfatizar a assimilação dos fonemas, o desenvolvimento do vocabulário e a melhoria da compreensão e fluência de leitura.

É importante ressaltar que o acompanhamento da dislexia não tem cura, pois na verdade não existe cura. Esse processo em si fornece uma maneira para os alunos com dislexia encontrarem uma maneira de andar sobre as próprias pernas.

O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão da literatura profissional relacionada a este tema, a fim de encontrar informações que aprofundem o conhecimento sobre o diagnóstico, tratamento e intervenção de alunos com dislexia, enfatizando se existem múltiplas formas e possibilidades na sala de aula e na leitura do quê. são as ferramentas de apoio mais óbvias para alunos com deficiência trabalharem juntos e para alunos com dislexia, professores, pais e famílias?

Justifica-se esta pesquisa no sentido de entendermos que a dislexia afeta crianças, adolescentes em diferentes níveis educacionais, tendo como centralização do distúrbio a dificuldade no processo de aquisição de escrita e da leitura. Onde é importante para o educador e família, saber como ocorre, porque ocorre e como se pode tratar. A dislexia pela sua dinâmica e níveis se não identificada, diagnosticada e tratada de maneira especializada pode acarretar danos cognitivos e psicológicos. Para a realização do presente trabalho, utilizou-se dos recursos da pesquisa bibliográfica para fundamentar o tema de forma a contribuir para os profissionais da educação, futuros acadêmicos, pais e curiosos sobre o assunto. Os materiais de acesso foram trabalhos acadêmicos, artigos, livros e sites especializados.

2 CARACTERIZAÇÃO DA DISLEXIA

Segundo Moura (2015, p. 10), a dislexia é uma alteração dos neurotransmissores cerebrais, que impede a criança de ler e compreender com a mesma facilidade que uma criança da mesma idade. O desenvolvimento de todas as crianças é normal. Este é um problema de base cognitiva que afeta as habilidades de linguagem relacionadas à leitura e escrita.

Segundo Gonçalves e Navarro (2009), para fazer um diagnóstico correto, deve-se primeiro verificar se há dislexia ou dificuldade de aprendizagem na família e se há atraso na aquisição da linguagem na história do desenvolvimento pessoal, porque as pessoas com dislexia pensam principalmente por meio de imagens e sentimentos, não por meio de palavras e sons muito intuitivos.

Segundo o autor supracitado, as pessoas com dislexia têm dificuldade em lidar com o tempo. Sua velocidade de organização, cópia e conclusão de atividades é inferior à média da turma. Dificuldades em desenhos geométricos, mapas, aplicações teóricas de conceitos, linguagem subjetiva e simbólica, mostrando desvantagem – fora das diretrizes, pelas margens – e obstáculos de ortografia – faltando ou acrescentando letras. Enfim, tudo sobre a dislexia é muito difícil (FERNANDES e PENNA, 2008) e apud BRANDÃO (2010, p. 14).

2.1 Possibilidades de Tratamento da Dislexia

Na verdade, antes disso, não houve nenhum exame complementar para estudar o diagnóstico. Para detectar crianças com dislexia com mais precisão, o diagnóstico deve ser clínico, ou seja, baseado nas informações e avaliações de diversos profissionais envolvidos em um quadro multidisciplinar, como médicos, neuropsicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos e setor de terapia ocupacional.

Do ponto de vista do diagnóstico, o que importa é o caminho percorrido pelo profissional ou profissionais que a trataram. Dentre os diversos métodos utilizados, a Associação Brasileira de Dislexia recomenda o uso de terapia multissensorial, cumulativa e sistêmica que atue em todos os sentidos ao mesmo tempo.  (como o disléxico assimila facilmente tudo que é vivenciado concretamente, ele pode ser treinado para ler e ouvir, enquanto escreve, por exemplo) o tratamento normalmente é feito por fonoaudiólogos, psicopedagogos e psicólogos especializados no assunto (MOURA, 2013).

3. DISCALCULIA

Vale a pena investigar as dificuldades levantadas por cada aluno de acordo com sua área de atuação. Os professores encontram dificuldades para operar cálculos e processar conceitos matemáticos nas aulas todos os dias.

Entre os motivos de destaque, a discalculia pode ser entendida como um obstáculo aritmético. As dificuldades em aprender matemática podem ter muitos motivos. Inteligência limitada e disfunção do sistema nervoso central são fatores relacionados à discalculia. Esta é uma doença neurológica reconhecida como um problema matemático pela Organização Mundial de Saúde. Ela é vista como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade do indivíduo de compreender e manipular números. Esse distúrbio atinge tanto crianças como adultos (DMS IV, 2002). Ao estudar a discalculia, é preciso lembrar também a discalculia, outro termo usado para definir um distúrbio relacionado à matemática, mas que agora apresenta danos nos nervos. Acalculia é um termo derivado do grego antigo a + contar, que significa não calcular, ou seja, pode definir a perda da capacidade aritmética pessoal.

A acalculia ocorre quando um indivíduo perde as habilidades matemáticas já adquiridas após sofrer uma lesão cerebral (como um derrame ou lesão cerebral traumática). No entanto, é um distúrbio neuropsicológico caracterizado por dificuldade de aprendizagem do cálculo, geralmente observada em indivíduos com inteligência normal, dificuldade em operações matemáticas e falha no raciocínio lógico. Domingues (2010) divide a discalculia em primária e secundária. O primário é um tipo de dificuldade de cálculo do indivíduo, mas é uma característica inerente às lesões cerebrais, denominada Acalculia, vale ressaltar que, pelo que é apresentado, o paciente não necessariamente apresenta alterações na linguagem ou no raciocínio. A discalculia, classificada como secundária, é um distúrbio que não envolve lesão cerebral, mas geralmente está relacionado a outros distúrbios, ou seja, dificuldades de desenvolvimento da linguagem, desorientação espaço-temporal e baixa capacidade de raciocínio.

Portanto, as dificuldades dos alunos não dependem apenas da matéria, mas também do método de ensino. As crianças com esta doença não sabem intervir e melhorar o seu estado, mas o adulto ou profissional responsável por ela tem a responsabilidade de as ajudar nesse processo, e a família tem a obrigação de lhes pedir que providenciem escolas de acolhimento quando souberem disso. . Pela personalidade da criança. O importante é que nem todas as crianças com discalculia apresentam os mesmos déficits aritméticos. Os professores precisam encontrar maneiras de analisar e resolver as dificuldades de todos, mesmo que haja grandes dificuldades esperadas.

Todos estes conceitos constituem os processos cognitivos envolvidos na discalculia, a saber: dificuldade na memória de trabalho, dificuldade no desenvolvimento de tarefas não verbais, dificuldade no espaço visual, habilidades psicomotoras e tácteis sensoriais.

3.1 Tipologia da discalculia

Segundo Jacinto apud Garcia (1998, p.65), a discalculia é dividida em seis subtipos, que podem ocorrer em diferentes combinações e outras dificuldades de aprendizagem: Discalculia verbal sendo difícil nomear números, seus símbolos e relações; Discalculia vocabular onde há dificuldade em ler símbolos matemáticos; Discalculia gráfica sendo a dificuldade em escrever símbolos matemáticos; Deficiência cognitiva cuja dificuldade é na manipulação mental e compreensão de conceitos matemáticos;  Discalculia Practognóstica sendo difícil enumerar, comparar e manipular objetos reais ou imagens em matemática e por fim Obstáculos computacionais onde há dificuldades em realizar cálculos e cálculos numéricos.

3.2 Potenciais causas da discalculia

A discalculia é um obstáculo que causa dificuldades na linguagem matemática, mas são muitas as dificuldades em definir as causas da discalculia, porque não há uma razão única, há uma série de fatores que levam as pessoas a acreditarem que uma pessoa tem indícios deste obstáculo para aprender matemática. Pain (1985, p.23) diz que este tipo de transtorno pode se destacar entre crianças com QI abaixo da média, memória lenta, professores utilizam métodos que não atendem às particularidades dos alunos para melhorar seu aprendizado, e mesmo aqueles que os pesquisadores ainda estão estudando fatores genéticos neste tópico.

3.4 Diagnóstico de uma criança com discalculia

A área mais importante do cérebro para habilidades matemáticas é o lobo parietal. No entanto, muitas áreas do cérebro estão envolvidas e precisam estar em perfeitas condições de funcionamento para obter um bom desempenho matemático. Isso significa que realizar cálculos, aprender tabuada e compreender a história da matemática dependem de várias funções mentais que precisam ser concluídas. Portanto, no estudo de crianças com discalculia, é necessária uma avaliação neurocognitiva detalhada, na qual os alunos serão avaliados em uma ampla gama de aspectos biológicos, psicológicos e sociais relacionados à aprendizagem e ao desenvolvimento.

3.5 intervenções pedagógicas frente à discalculia

Permitir que os alunos pensem e busquem informações para sua educação, cultura e desenvolvimento pessoal é uma das tarefas primárias e básicas da educação. Portanto, devem ser consideradas as dificuldades de aprendizagem, não os fracassos, mas os desafios a serem enfrentados, ao se deparar com essas dificuldades, deve-se enfrentar as dificuldades da vida separadamente, para que tenha a oportunidade de ser independente e se reconstruir como pessoa e como pessoa. pessoas. Alunos com discalculia e outras dificuldades de aprendizagem precisam que os professores prestem mais atenção e realizem trabalhos diferenciados de acordo com a personalidade dos alunos para lhes proporcionar a possibilidade de aprendizagem.

De acordo com as diretrizes da Associação Brasileira de Discalculia-ABD (apud SILVA, 2008, p.26), aqui estão algumas possibilidades úteis: a) Calculadoras são permitidas; b) Notebooks quadrados são usados; c) Tempo de exame não é especificado, Reduza o número de perguntas (claras e objetivas) e permitir que os supervisores supervisionem para provar que os alunos compreenderam a declaração; d) evitar a avaliação oral; e) reduzir o trabalho de casa; f) fornecer alguns cursos sem erros para que os indivíduos saibam do sucesso.

Terá compromisso com a autoestima, valorizar atividades de desenvolvimento de temas e descobrir seu processo de aprendizagem e ferramentas de aprendizagem, escolher jogos para lidar com sequência, classificação, atividades mentais, habilidades espaciais e contagem e informar aos alunos que o professor está aqueles que vêm para ajudá-lo, nunca usam atitudes e palavras que evidenciam suas dificuldades para dissuadi-lo. Para obter um melhor atendimento, é necessário que pessoas que se relacionem com o tema e queiram ajudá-los considerem sua história de vida, conhecimentos informais, sociologia, condições psicológicas e culturais (PCNEF BRASIL, 1998 apud SILVA, 2008, p. 28).

4. CONCEITO DE TDAH

O TDAH é caracterizado por uma combinação de sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade combinados e inespecíficos. Esses sintomas são percebidos por meio do comportamento da criança e de seu desempenho escolar, social e emocional. Benczik e Rohde (1999) relataram que, no passado, pensava-se que as meninas tinham quatro vezes menos TDAH do que os meninos. Essa ideia é baseada em pesquisas realizadas para serviços de saúde mental. A razão para essa discrepância nas pesquisas antigas é simples: as meninas costumam sofrer de TDAH e os sintomas de desatenção são predominantes, então elas têm menos problemas do que os meninos na escola e em casa.

Em relação à impulsividade e hiperatividade, as crianças dificilmente consideram seu comportamento. No entanto, podemos ver facilmente que outras crianças com medo de TDAH ficam facilmente zangadas, deprimidas ou agressivas. “Isso ocorre porque crianças de todas as idades estão cientes do comportamento anormal de crianças com TDAH e tendem a vê-lo de forma negativa.” (Goldstein e Goldstein, 1998).

O tipo impulsivo é uma criança que não consegue ficar parada. Eles são impacientes e agem sem pensar. Muitas pessoas não conseguem controlar seu comportamento. Essas características tornam difícil para eles ressoar com outras crianças sem se preocupar com as consequências. Esses comportamentos impulsivos podem  extremamente perigoso. O comportamento impulsivo não se limita a comportamentos prejudiciais. De acordo com Phelan (2005 p.21), “Quando as crianças se sentem deprimidas, elas gritam com outras crianças e às vezes até batem ou empurram, tentando fazer tudo à sua maneira”.

A marca registrada do TDAH é quando as crianças começam a representar um grande desafio para pais e professores e se tornam um problema comum na infância. O TDAH é independente, se manifesta na criança e, junto com seu desenvolvimento, aparece em vários ambientes: em casa, na escola e no relacionamento com os amigos. Crianças hiperativas têm dificuldades em trabalhar com atividades que disponibilizam consequências de longo prazo.

Para Nielsen (1999), em relação à aprendizagem escolar, pode-se dizer que a hiperatividade terá um impacto negativo no processo educacional da criança. Dificuldade de concentração e falta de autocontrole são características desse transtorno, que podem ser exacerbadas em situações de grupo, dificultando a percepção de estímulos relevantes e a construção e execução correta das tarefas. Esse quadro de fracasso contínuo faz com que as crianças hiperativas se tornem cada vez mais desconectadas do processo de aprendizagem, a menos que encontrem uma resposta apropriada para suas necessidades especiais no sistema educacional.

Durante a adolescência, as mudanças secundárias se intensificam, geralmente em comportamentos anti-sociais, e o nível de autoestima individual é particularmente afetado. De acordo com Gosdstein (1992, p. 43),  “Um diagnóstico completo de TDAH em crianças deve incluir oito categorias de informações: histórico médico, inteligência, personalidade, desempenho escolar, amigos, comportamento em sala de aula e consultas médicas.” De acordo com o mesmo autor, estudos recentes indicam que até 20% a 25% As crianças podem ter problemas de hiperatividade. (1994, p. 26).

4.1 Diagnóstico e tratamento da criança

De acordo com Facion (1991), a causa do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade não é clara e, na maioria dos casos, não há evidências de que haja dano estrutural extenso ou doença no sistema nervoso central. Existem muitas hipóteses relacionadas a esta doença. São eles: Defeitos cerebrais orgânicos: São considerados disfunções cerebrais na primeira infância, causadas por doenças pré-natais, perinatais ou pós-parto do sistema nervoso central. Isso pode ser causado pelo sistema circulatório, toxicidade, metabolismo e outros problemas, ou mesmo estresse e problemas físicos no cérebro na primeira infância causados ​​por infecção, inflamação e trauma. Geralmente são sinais muito sutis e subclínicos. Porém, não se sabe bem ainda sobre a total validade dessa correlação, visto que os fatores de risco estão recentes em outros distúrbios diferentes, além de nem todas as crianças portadoras desse transtorno terem sido vítimas desses fatores de risco.

Outro motivo pode ser devido a fatores neuroquímicos: por meio do uso de estimulantes (anfetaminas, etc.) ou drogas tricíclicas (como a desipramina) experiência clínica, essas drogas têm efeitos terapêuticos óbvios em crianças hiperativas. Portanto, o desequilíbrio da excitação do sistema nervoso central e da inibição do sistema nervoso central deve ser causado pelo distúrbio do metabolismo de aminoácidos e neurotransmissores: norepinefrina, serotonina e dopamina. Não há evidências claras de que um único neurotransmissor esteja envolvido no desenvolvimento do TDAH. Muitos neurotransmissores podem estar envolvidos neste processo. (acampamento,1991).

De acordo com Kaplan et al. (2002), em cerca de 15% a 20% dos casos, os sintomas persistem na idade adulta. Embora o TDAH tenha melhorado, os indivíduos podem ser impulsivos e propensos a acidentes. Também foi observado que sua estrutura familiar é frequentemente caótica.

O primeiro passo para os pais tratarem o TDAH é entender a doença. Os filhos ou os pais precisam entender o TDAH, como ele se manifesta, como afeta o modo como as pessoas vivem e se comportam no dia a dia e como elas respondem, especialmente isso. Não é culpa de ninguém , sejam as pessoas ou seus pais. Para obter esse conhecimento, você deve conversar com alguém que conhece ou ler informações sobre o assunto.

O plano de tratamento do TDAH deve sempre incluir os três componentes a seguir: informação e conhecimento; medicamentos; recursos de psicoterapia. Os medicamentos mais usados ​​e que costumam produzir melhores resultados são os que pertencem à categoria de estimulantes. No Brasil, o único medicamento que existe nessa categoria é o metilfenidato.

O tratamento, com ou sem medicação, deve ser de longo prazo e o suficiente para controlar os sintomas, contornando ou minimizando os problemas na escola, na família e na vida social. TDAH  Pode ser crônica, e alguns casos continuarão na idade adulta, e você geralmente estará ciente dessa doença. Com o aprendizado de certas estratégias comportamentais, pode ser possível reavaliar se você precisa continuar a medicação após um período de tempo.

O primeiro passo é fornecer ao paciente conhecimento científico sobre o transtorno, pois só isso pode alterar a baixa autoestima e um certo sentimento de culpa que o paciente pode carregar.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao término desta pesquisa bibliográfica conclui-se que não há um consenso na literatura sobre a definição única sobre a dislexia, bem como os fatores que estão associados a este distúrbio, pois vários são os fatores que envolvem a dislexia.

Foi possível perceber que a dislexia não sendo considerada uma doença, é, portanto, uma alteração neurológica que interfere na compreensão da leitura e da escrita da criança, independentemente dos fatores intelectuais, culturais ou emocionais. O grande diferencial é que a criança disléxica mesmo aparentemente saudável, com disposição a estudar e aprender, mas, tem uma forma diferenciada para perceber a simbologia de determinadas palavras, uma forma diferenciada de aprender em relação as demais crianças de sua faixa etária.

Após todo o processo de estudo sobre a problemática sobre a dislexia, é de fundamental importância a participação da família e dos professores, para que tenham uma maior consideração com a dificuldade da criança, uma maior tolerância, uma busca no entendimento que não se trata de preguiça ou até mesmo taxados de “burrinhos”, pois a imagem que irá refletir na criança poderá causar danos e/ou prejuízos emocionais, promovendo barreira para seu desenvolvimento natural e saudável como ser humano, portanto, projetando um adulto desajustado no meio social.

Também se destaca que cabe ao educador ter a sensibilidade e a disponibilidade de atender um aluno disléxico, depois de uma avaliação e de diagnóstico multidisciplinar, onde poderá auxiliá-lo de forma eficaz, trabalhando em sala de aula com diferentes estratégias pedagógicas, propondo atividades onde a motivação e a criatividade esteja presente e que auxilie na vontade da criança de buscar aprender cada vez mais.

REFERÊNCIAS

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MOURA, Suzana Paula Pedreira Tavares de. A Dislexia e os desafios pedagógicos. Especialização em Orientação Educacional e Pedagógica. Universidade Cândido Mendes. Niterói: RJ. 2013. Disponível em: http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/N205864.pdf. Acesso em: 20/09/2024.

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1Mestrado em Processo Agroindustrial – FURG

2Especialização em Educação Especial e Inclusiva

3Graduação em Biomedicina – Centro Universitário Leonardo da Vinci

4Graduação em Letras – Unopar/Anhanguera

5Especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho

6Doutoranda em Movimento Humano e Reabilitação –  Universidade Evangélica de Goiás – UniEvangélica

7Licenciatura plena em Letras Português/Inglês –  Faculdades Integradas de Rondonópolis-MT

8Graduação em Pedagogia – UNIVAG

9Graduação em Pedagogia – Faculdade Albert Einstein

10Graduação em Pedagogia – Universidade Federal do Mato Grosso

11Graduação em Pedagogia – UNIVAG

12Especialização em Administração e Planejamento para Docentes – ULBRA

13Graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia – UNOPAR