DIAGNÓSTICO DE MACERAÇÃO FETAL EM CADELA: RELATO DE CASO

DIAGNOSIS OF FETAL MACERATION IN A BITCH: CASE REPORT

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202503291451


Eveilson Freitas De Sousa 1
Orientador: M.Sc. Francisco Thiago Vieira Oliveira 2


RESUMO

A maceração fetal são alterações generativas desintegradoras do feto retido no útero. As fêmeas apresentam sinais clínicos como: desconforto abdominal, perda de apetite, corrimento de odor fétido, às vezes com fragmentos de tecidos e ossos fetais. A causa mais frequente é o uso de anticoncepcionais em fêmeas durante a gestação. O diagnóstico é feito por meio de sinais clínicos associados aos exames laboratoriais e de Imagem. O tratamento é feito por meio de intervenção cirúrgica. Objetivando relatar um caso de maceração fetal em cadela, a importância do exame ultrassonográfico para diagnóstico auxilia no tratamento. Uma cadela da raça Dachshund, atendida na clínica veterinária, apresentando secreção pela vulva, foi relatado pela tutora que a mesma havia aplicado injeção anti-cio, ela foi encaminhada para o setor de Imagem e por meio de exames de ultrassonografia e radiografia, sendo diagnosticada com maceração fetal, sendo indicado como tratamento a cirurgia de ovariosalpingohisterectomia. Nesse relato, foi possível observar a grande importância do exame de Imagem como ferramenta para um diagnóstico imediato, possibilitando uma conduta médica rápida e tratamento adequado.

Palavras-chaves: achados ultrassonográficos, cães, contraceptivos, OSH

Introdução A maceração fetal é um processo infeccioso resultando em autólise do feto falecido no ambiente uterino onde o mesmo permanece, levando à sua degeneração, devido ao amolecimento e liquefação de seus tecidos moles(APPARÍCIO et al., 2015; LANDIM-ALVARENGA et al., 2017; PRESTES; LANDIM-ALVARENGA, 2017; TONELOTO et al., 2022).Microrganismos na parte interna do útero geralmente apresentam associação com maceração fetal, que podem sessar a vida fetal, a infecção adentrar ao ambiente uterino, sendo oriundo de porta de entrada via infecções através da cérvix e vagina (LANDIM-ALVARENGA et al., 2017).

É fundamental acompanhar o desenvolvimento fisiológico e as necessidades nutricionais durante a gravidez canina para direcionar práticas de bons manejos no pré-natal. Assim, podem ocorrer detecções precoces de possíveis problemas de saúde na vida intrauterina tais como: infecções, nutrição, possíveis anomalias, distocia e complicações obstétricas, portanto, é crucial para permitir a tomada de decisões a fim de minimizar riscos à saúde da gestante e filhos (PRESTES; LANDIM-ALVARENGA, 2017; TONELOTO et al., 2022).

As infecções são responsáveis pela maceração fetal, elas podem ocorrer por via ascendente do canal vaginal ou após o óbito do feto no útero (PRESTES; LANDIM-ALVARENGA, 2006). Os sinais clínicos comumente manifestados em patologias infecciosas no útero de etiologia bacteriana são: dor e/ou desconforto abdominal, secreção vaginal em diferentes cores, apresentando ou não a presença de fragmentos de tecido e ossos, apatia, anorexia e perda gradual de peso. (TROY; HERRON, 1986; APPARÍCIO et al., 2015; TONELOTO et al., 2022).

Entretanto, a literatura relata que em alguns casos foi possível observar cadelas com maceração fetal apresentando a ausência de sinais clínicos sistêmicos (SERIN; PARIN, 2009; SAGAR et al., 2017). Ainda, segundo Toniollo e Vicente (2003), a coloração da secreção vaginal pode modificar em detrimento do tipo de microorganismo envolvido, do tempo de gestação, assim como do tempo e da razão da infecção.

Diversas são as causas de maceração fetal, ela pode ocorrer devido a um parto distócico, causado pelo uso de ocitocina no momento do parto podendo resultar em intensificação do estímulo uterino e angústia fetal, bem como acarretar torção uterina (GRUNERT, 2006). Sendo que a causa mais frequente, é o uso de anticoncepcionais em fêmeas durante a gestação, elevando os níveis de progesterona circulantes por longo período no organismo do animal, com isso ocorre a incapacidade de contração uterina e dilatação cervical adequada para a expulsão do feto (LORETTI et al., 2004). Isso irá resultar no prolongamento da gestação, ocasionando sofrimento fetal e morte intrauterina dos fetos resultando em maceração fetal sendo necessário corrigir por meio de cirurgia (JERICÓ et al., 2015).

O diagnóstico clínico é baseado na história clínica, sinais clínicos, exames hematológicos, ultrassonografia, este último sendo possíveis avaliações de forma detalhada com fatores relacionados a desenvolvimento e viabilidade fetal (ALVARENGA et al., 1995; SAPIN et al., 2017). Por meio da ultrassonografia, podemos avaliar as estruturas fetais, parede uterina e líquido amniótico. A ecogenicidade pode variar entre fetos e gestantes. Intervenção cirúrgica é necessária a fim de preservar a vida da gestante por meio da ovário-histerectomia e antibioticoterapia (NATIVIDADE; MENESES, 2021; PEREIRA et al., 2022).

Macerações fetais apresenta um prognóstico de reservado a desfavorável, a morte fetal no ambiente uterino pode levar a infecções de microrganismos, que podem evoluir de flacidez de endométrio para ruptura uterina. (JERICÓ et al., 2015; JOHNSON et al., 2004; LANDIM-ALVARENGA et al., 2017; PRESTES; LANDIM-ALVARENGA, 2017).

Em clínicas, onde não é possível realizar o exame de Imagem de imediato, pode ser optado pela realização de celiotomia exploratória, quando se trata de urgência, isso para impedir uma toxemia e choque (MONTANHA et al., 2012). O tratamento é feito por meio de intervenção cirúrgica por meio da ovário-histerectomia, preconizada, removendo-se o útero, ovários e os fetos macerados, concomitantemente, com uma antibioticoterapia e suporte (NATIVIDADE; MENESES, 2021). O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de maceração fetal em cadela atendida na clínica veterinária Pet Animal, abordando dessa forma a importância do exame ultrassonográfico para diagnóstico, auxiliando no tratamento adequado.

Revisão de literatura

A gestação das cadelas dura em média 63 dias, e o desenvolvimento é faseado (ovo, embrião e feto), o período de ovo (do dia 0 até o dia 17), de embrião (do dia 19 até o dia 35) e o período de feto (do dia 35 até o nascimento) (PRETZER, 2008). O ovo tem início a partir da fecundação, seguindo pelo início das divisões de clivagem e formação do blastocisto. Em seguida, ocorre a eclosão do blastocisto, essa fase é chamada de embrião, vai ocorrer a formação dos órgãos e sistemas do embrião e a formação placentária.

A última fase é a de maior duração, nela vai ocorrer o desenvolvimento placentário e fetal, é nessa fase que se estabelecem as trocas sanguíneas entre a mãe e o feto. O período fetal é caracterizado somente pelo crescimento dos tecidos pré-diferenciados, enquanto a morfogênese fetal ocorre na fase de embrião. Nessa fase podem surgir defeitos teratogênicos e anomalias fetais. Entretanto, a perda embrionária ou fetal pode ocorrer em todas as fases, essa perda pode resultar em reabsorção, mumificação, maceração ou aborto (BOZKURT, et al., 2018).

A maceração fetal ocorre com maior frequência nas gatas e vacas, em cadelas ocorre com menos frequência (BOZKURT, et al., 2018) ela é resultado de um processo séptico, onde ocorre degeneração do feto, ocasionando liquefação e amolecimento dos tecidos moles fetais, resultando na manutenção do esqueleto fetal (TONIOLLO; VICENTE, 2003). Acredita-se que em cadelas ocorre com menos frequência devido ocorrer expulsão do feto pela mãe após a morte do feto. Não há estudos que mostre a predisposição por raça, sendo observado com mais frequência na clínica médica em animais sem raça definida (FERREIRA; DA SILVA, 2018).

O uso de anticoncepcionais tem sido uma das causas mais comuns de maceração fetal, esses hormônios são progestágenos exógenos que possuem longa ação e alteram o sistema hormonal dos animais. Quando eles são aplicados durante a gestação, podem ocasionar a morte fetal devido à repressão da contração do útero e da cérvix. A progesterona vai inibir a resposta leucocitária, com isso o animal tem mais chances de ter uma infecção uterina (FERNANDES, et al., 2020).

Quando ocorre a morte do feto, as bactérias irão começar a agir, ocasionando os sinais de putrefação fetal, permitindo que microrganismos patogênicos penetrem no útero em decorrência da incapacidade da expulsão fetal. A cérvix se encontra aberta, fazendo com que os microrganismos da flora vaginal possam atingir o lúmen uterino. Outra forma que pode ocorrer é mediante bactérias oportunistas que adentram o útero por via ascendente (ACLAND, 1998).

O processo de enfisema fetal começa nas primeiras 24 a 48 horas, após a contaminação bacteriana, 72 horas depois inicia-se a maceração fetal, o feto pode ser encontrado em diferentes estágios de putrefação e autólise dependendo do grau de patogenicidade (BOZKURT et al., 2018). As bactérias mais comuns encontradas no útero são Streptococus sp., Staphylococcus aureus, Arcanobacterium pyogenes (PRESTES; LANDIM-ALVARENGA 2006).

Os sinais clínicos são variados podendo ser observados: secreção vaginal, desconforto abdominal, anorexia e apatia (GREENE; TROY, 1995). A secreção vaginal é um sinal clínico aparente e ela pode ter coloração diferente, isso vai depender do tipo de microorganismo envolvido, tempo de gestação (TONIOLLO; VICENTE 2003).

O exame ultrassonográfico é imprescindível para avaliação da viabilidade do feto e as anomalias reprodutivas. Nas cadelas que apresentam maceração fetal, é possível visualizar a dilatação do lúmen uterino, espessamento da parede do útero, presença de líquido com ou sem celularidade, estruturas hiperecogênicas formadoras de sombra acústica, que caracterizam o feto macerado, ruptura uterina e de sacos gestacionais e ausência de batimentos cardíacos fetais. A ultrassonografia não determina a etiologia da maceração fetal sendo necessários exames histopatológicos com os materiais fetais recolhidos após o procedimento cirúrgico (DA SILVA; DA SILVA, 2021).

O tratamento preconizado em casos de maceração fetal é: a ovariosalpingoisterectomia associada à antibioticoterapia (NELSON; COUTO, 2015). O útero vai estar aumentado de tamanho, suas paredes apresentam se friáveis e resquícios de ossos fetais (FERREIRA; DA SILVA, 2018). Os ossos fetais podem ser encontrados no canal vaginal, podendo ser removidos manualmente, sendo necessária a ultrassonografia para ver se há também presença no útero, a antibioticoterapia também deve ser utilizada (MAHLA et al., 2016).

Os ossos fetais podem ocasionar a perfuração do útero de órgãos presentes na cavidade abdominal, provocando peritonite, aderências e/ou septicemia (JOHNSTON et al., 2001). O prognóstico varia bastante, vai depender do sistema imunológico de cada animal, podendo ser considerado de reservado a ruim. As cadelas precisam de acompanhamento durante toda a gestação, sendo de grande importância o exame pré-natal no diagnóstico e prevenção de maceração fetal (ERDOGAN et al., 2019).

Relato de caso

Identificação do animal

Figura 1: Paciente do caso clínico

Fonte: Arquivo pessoal do autor

Anamnese

Em 17 de julho de 2024, foi atendido na clínica veterinária Pet Animal Centro Veterinário, um animal da espécie canina, da raça Dachshund, 1 ano, pesando 7,700 kg, não vermifugado e com protocolo vacinal atrasado. A tutora relatou que ela havia cruzado, porém, não sabia se a mesma estava gestante, pois havia aplicado injeção “ante cio”, após a cruza. Já havia três dias que ela começou a observar que a mesma estava inquieta, apática, sem querer comer, apresentava dores abdominais, observou haver começado a sair um líquido marrom escuro pela vagina.

Exame físico

Ao exame físico, detectou-se que as mucosas apresentavam coloração rósea clara, ou seja, com padrão de normalidade, a mesma estava hidratada, linfonodos normais. Ao teste do tempo de preenchimento capilar (TPC), observou-se estar dentro da normalidade, chegando esse a apresentar um valor de dois segundos. No que se diz respeito às aferições, o paciente apresentava uma frequência cardíaca de 100 batimentos por minuto (BPM), frequência respiratória de 24 movimentos por minuto (MPM), uma temperatura retal de 39,2 °C, sendo considerado normal para a espécie. Pressão arterial sistólica 120 mmHg.

Exames complementares

Diante da avaliação prévia, o médico veterinário sugeriu a avaliação complementar, que foi imediatamente autorizada pela proprietária. Solicitaram-se exames complementares, tais como hemograma completo, bioquímica sérica renal (creatinina), bioquímica sérica hepática (AST) e ultrassonografia abdominal e pélvica.

Suspeita clínica/ diagnóstico

Piometra e maceração fetal.

Tratamento

Ovariosalpingoisterectomia.

Discussão

Desde a anamnese, os sinais clínicos apresentados de apatia, hiporexia e secreção vaginal fétida corroboram com os sinais descritos por Toniollo e Vicente (2003), e o comprometimento da gestação deve ser uma importante suspeita diagnóstica. A mesma relatou ainda que fez o uso do medicamento na tentativa de evitar a gestação, porém este método se mostrou ineficaz, como demonstra González- Johnson, Domínguez e Maldonado-Estrada (2006). Os autores afirmaram que quando progestágenos sintéticos, como o acetato de medroxiprogesterona e proligestona, quando administrados para evitar os efeitos da cópula indesejada, não têm efeito na prevenção da prenhez, pois o proestro e o estro já estão em curso clínico.

Os exames laboratoriais solicitados estavam todos dentro da normalidade, conforme a tabela 1.

Tabela 1: Hemograma da cadela com maceração fetal atendida na clínica veterinária Pet Animal Centro Veterinário antes do tratamento

Tabela 2: Perfil bioquímico da cadela com maceração fetal atendida na clínica veterinária Pet Animal Centro Veterinário antes do tratamento

A paciente foi encaminhada para o setor de diagnóstico por Imagem, durante o exame ultrassonográfico, foi possível observar aumento do diâmetro uterino (Figura 2); pouca quantidade de líquido amniótico envolvendo todos os fetos observados; ausência de sinais evidentes de efusão abdominal; útero com conteúdo hiperecogênico contendo sombra acústica, sugestivo de formação óssea fetal (Figura 3) completa e desorganização esquelética fetal (Figura 4). Além disso, foi visualizada a ausência dos batimentos cardíacos fetais.

Figura 2: Corno uterino aumentado de tamanho

Fonte: Arquivo pessoal do autor

Figura 3: Formação óssea do feto

Fonte: Arquivo pessoal do autor

A ultrassonografia, de acordo com Araújo (2013) e Sousa (2017), descreve o exame ultrassonográfico como o melhor método de avaliação fetal e uterina. No caso apresentado, pode-se notar a ultrassonografia como exame imprescindível ao revelar a inviabilidade e degeneração dos fetos que estavam retidos no útero, sendo confirmado o diagnóstico de maceração fetal.

Segundo Munson (2006), em cadelas gestantes os progestágenos atuam inibindo a secreção de ocitocina, estrógeno e prostaglandina F2α (PGF2α), com isso inibe as contrações uterinas e abdominais, mantendo os fetos no útero e causando a morte seguida de degeneração desses fetos, ocasionando a maceração fetal.

Figura 4: Desorganização esquelética fetal

Fonte: Arquivo pessoal do autor

Figura 5: Útero desintegrando e em processo de maceração fetal removido através de cirurgia de ovariosalpingohisterectomia

Fonte: Arquivo pessoal do autor

Diante dos achados a fêmea foi submetida a cirurgia de ovariosalpingohisterectomia, (Figura 5) sendo a conduta de escolha para o tratamento conforme Sousa (2017).

Figura 6: Material viscoso que recobre o feto (mumificação hemática ou chocolate)

Fonte: Arquivo pessoal do autor

Figura 7: Feto mumificado canino após remoção do interior do útero materno

Fonte: Arquivo pessoal do autor

Após a cirurgia, foi feita a abertura do útero, sendo constatada uma única estrutura fetal. A gestação de um único feto pode causar inércia uterina primária por ausência de estímulo endócrino ou mecânico ao parto, resultando na baixa produção de cortisol fetal, prolongando o tempo de gestação sem o desencadeamento do parto, colaborando para o quadro de maceração fetal segundo (MÜNNICH; KÜCHENMEISTER, 2009).

De acordo com Lefebvre (2015), a mumificação hemática, relatada em cães, também chamada de mumificação chocolate, é classificada em função da presença de um material viscoso que recobre o feto, o que corrobora com os achados desse trabalho, conforme mostra a Figura (Figura 6 e 7).

O animal ficou internado após a cirurgia, passado 24 horas foi liberado e retornou após 10 dias, com completa cicatrização cirúrgica, e para retiradas dos pontos, durante a avaliação clínica foi observado que o mesmo estava em boas condições sem nenhuma alteração relacionada à cirurgia, recebendo alta médica.

Considerações finais

Avaliação ultrassonográfica é importante e indispensável em suspeitas de anomalias fetais, principalmente em casos de maceração fetal, assim como realizar o acompanhamento de gestações com outros exames no período pré-natal. No caso descrito, foi indispensável para um diagnóstico imediato, possibilitando uma conduta médica rápida e tratamento eficaz com excelente recuperação ao paciente.

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1 Discente da Faculdade de Tecnologia de Curitiba-Fatec-PR Curso de Pós-graduação em Diagnóstico por Imagem. E-mail: eveilsonsousa@gmail.com
2 Mestre em Saúde e Produção Animal (UNOPAR). E-mail: fthiagooliveira@hotmail.com