DESIGN COMO FERRAMENTA EDUCATIVA EM TEMAS AMBIENTAIS: REVISÃO E PERSPECTIVAS

DESIGN AS AN EDUCATIONAL TOOL IN ENVIRONMENTAL THEMES: REVIEW AND PERSPECTIVES

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202411242153


Ayumi Aline Tavares Kawada1
Marcos Paulo Mendes Araújo2


Resumo

Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre a influência do design como ferramenta estratégica na promoção da educação ambiental, analisando conceitos e abordagens fundamentais para comunicar temas de sustentabilidade. Com base em teorias de design sustentável e exemplos práticos, como a identificação por cores na coleta seletiva e o impacto visual em campanhas de conscientização, exploramos como o design pode facilitar o entendimento e engajamento do público com questões ambientais. O artigo destaca ainda o papel das novas tecnologias, como realidade aumentada e gamificação, que ampliam as possibilidades de interatividade e sensibilização. Conclui-se que o design pode atuar como um poderoso aliado na educação ambiental, promovendo uma mudança comportamental em direção a práticas sustentáveis e auxiliando no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. 

Palavras-chave: 1. Design sustentável. 2. Sensibilização ambiental. 3. Produtos sustentáveis. 4. Desenvolvimento sustentável. 5. Design participativo.

1 INTRODUÇÃO

A crescente conscientização sobre a crise ambiental e as mudanças climáticas evidencia a necessidade urgente de práticas educativas que promovam o desenvolvimento sustentável e incentivem a formação de cidadãos conscientes. Nesse contexto, o design surge como uma ferramenta valiosa na comunicação de conceitos ambientais, com potencial para sensibilizar e educar o público sobre práticas sustentáveis. Este artigo é uma revisão bibliográfica que reúne informações e análises sobre o papel do design na promoção da educação ambiental, abordando como elementos visuais, gráficos e campanhas de comunicação podem simplificar e difundir mensagens ecológicas e contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais informada e ambientalmente responsável.

A utilização de elementos visuais e infográficos no design permite transformar dados complexos em mensagens acessíveis e impactantes, facilitando a compreensão e o engajamento em práticas ecológicas desde os primeiros anos de aprendizado. Além disso, o design para a educação ambiental relaciona-se diretamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que promovem a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento de sociedades justas e resilientes. 

O objetivo central deste estudo foi concentrado na exploração e na influência do design como ferramenta estratégica na promoção da educação ambiental através de exemplos práticos e novas tecnologias. Ao investigar iniciativas como a coleta seletiva com identificação por cores, campanhas visuais e outras abordagens, esta pesquisa procurou destacar como o design pode ser um facilitador na construção de uma cultura de sustentabilidade, sensibilizando e engajando indivíduos de todas as idades. 

A revisão aqui apresentada, por hora, analisa diferentes abordagens e práticas que integram o design e a educação ambiental, explorando suas contribuições e desafios, bem como, as interseções entre estética, comunicação e pedagogia. 

Desta forma, o referido estudo visa proporcionar uma base teórica e prática para educadores, designers e profissionais interessados em utilizar o design como um recurso para promover o desenvolvimento sustentável, bem como, uma ferramenta valiosa no auxílio para promoção das chamadas ODS, especialmente os relacionados à educação de qualidade e à ação contra a mudança global do clima.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

1. Teoria do Design e Sustentabilidade

O design, em sua essência mais ampla, refere-se ao processo de criação e planejamento de objetos, serviços e experiências que atendem a necessidades humanas. Ele está presente em todos os aspectos do nosso cotidiano, desde a roupa que vestimos até os móveis que utilizamos em nossas casas. O design não é apenas uma questão estética; é uma disciplina que busca soluções inovadoras e criativas para resolver problemas, melhorar a funcionalidade e atender às demandas do mercado.

A educação ambiental é um processo de aprendizagem que visa desenvolver a compreensão e a apreciação das relações entre os seres humanos, suas culturas e o meio ambiente. Este processo busca construir valores, conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuam para a conservação do meio ambiente e a promoção da sustentabilidade. A educação ambiental é essencial para enfrentar os desafios contemporâneos, como as mudanças climáticas e a degradação ambiental.

O design sustentável tem se consolidado como uma abordagem essencial na promoção da consciência ambiental, focando na criação de produtos e sistemas que minimizem o impacto ecológico e contribuam para o equilíbrio dos ecossistemas. McDonough e Braungart (2002) introduziram o conceito de Cradle to Cradle (Berço ao Berço), defendendo que os produtos sejam projetados para entrar em ciclos naturais de reaproveitamento, com o objetivo de eliminar resíduos. Esse modelo destaca a importância de desenvolver materiais e produtos que possam ser reciclados ou compostados, integrando o design à sustentabilidade de maneira prática e ética.

Segundo Brown e Wyatt (2010), o design thinking aplicado à sustentabilidade envolve empatia e observação cuidadosa das necessidades humanas, alinhando-as aos imperativos ecológicos. No contexto da educação ambiental, essa abordagem ajuda a criar materiais que não apenas informam, mas também inspiram o público a participar ativamente da sustentabilidade. Por exemplo, livros educativos interativos e infográficos digitais podem ajudar a contextualizar o impacto ambiental em um formato acessível e engajador para crianças e jovens.

2. Interseções do Design e da Educação Ambiental

Com a crescente demanda por uma economia verde, o design se torna um elo crucial entre as necessidades do mercado e as expectativas dos usuários. O design pode ser utilizado para promover a educação ambiental de diversas maneiras abaixo descritas.

Comunicação Visual: O uso de cores e símbolos para identificar a coleta seletiva é um exemplo claro de como o design pode facilitar a compreensão e a adesão a práticas sustentáveis. Cores como verde e azul são frequentemente associadas à natureza e à sustentabilidade, ajudando a criar uma identidade visual que comunica a importância da reciclagem.

Produtos Sustentáveis: O design de produtos que utilizam materiais recicláveis ou que são projetados para ter uma vida útil mais longa contribui para a educação ambiental ao incentivar práticas de consumo consciente.

Experiências Interativas: Projetos de design que envolvem a comunidade em atividades de educação ambiental, como oficinas de reciclagem ou jardins comunitários, ajudam a construir uma conexão mais profunda entre as pessoas e o meio ambiente.

O design ambiental integra abordagens pedagógicas e ferramentas visuais para criar materiais educativos que incentivem a consciência ambiental e ações sustentáveis. Capra (2006) ressalta a importância de um aprendizado “ecoalfabetizado”, que introduza a interdependência dos ecossistemas e dos seres humanos logo nos primeiros anos escolares. Isso envolve o uso de infográficos, mapas conceituais e modelos visuais para explicar sistemas naturais complexos.

Na prática, o design para a educação ambiental pode ser visto em iniciativas de permacultura, como o trabalho de Bill Mollison (1988), que utiliza conceitos de design e elementos visuais para ensinar o planejamento sustentável de ambientes integrados. O design permacultural inspira-se na natureza para criar representações visuais de ciclos e fluxos de energia, contribuindo para que os alunos compreendam a importância de sistemas sustentáveis em suas comunidades e no planeta.

Essas análises destacam a profundidade e a variedade de abordagens de design voltadas para a educação ambiental. Por meio de uma comunicação visual estratégica e interativa, o design ajuda a promover a sustentabilidade e a sensibilização, construindo uma base sólida para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. 

O uso de tecnologias inovadoras como realidade aumentada (RA) e gamificação abrem novas possibilidades para tornar o aprendizado mais engajador e interativo. Lidwell, Holden e Butler (2003) enfatizam que o design eficaz utiliza estratégias que potencializam a experiência do usuário, criando um ambiente de aprendizado onde a informação não apenas é transmitida, mas experimentada. Essas tecnologias transformam o papel do observador em participante ativo, tornando a mensagem ambiental mais impactante e promovendo uma conexão emocional que facilita a retenção de informações.

Um exemplo prático dessa abordagem é o projeto “Olho D’Água – Artes Líquidas e Águas Visuais”, que passou recentemente em Manaus. Esse projeto, viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinado pela Águas de Manaus, utiliza uma plataforma digital interativa em um Tech-Truck itinerante para promover a conscientização sobre o ciclo da água e a importância da preservação dos recursos hídricos. A experiência proporcionada pelo projeto inclui telas, aparelhagem de som e óculos de realidade aumentada para estimular visão, som e movimento, possibilitando uma imersão completa dos participantes nos temas ambientais de maneira lúdica e transformadora. Essa iniciativa exemplifica como as tecnologias de RA, combinadas com recursos multimídia, podem criar ambientes imersivos que estimulam a curiosidade e o aprendizado ativo, essencial para a educação ambiental.

Lidwell et al. (2003) destacam que o sucesso de abordagens como a do “Olho D’Água” está no uso da interatividade para fortalecer a mensagem ecológica. Em um contexto de design para a sustentabilidade, a integração de RA e gamificação permite explorar o potencial pedagógico do design além das mídias tradicionais. Ao dar vida a conceitos abstratos de ecologia e sustentabilidade, essas ferramentas digitais fazem com que os participantes entendam a relevância desses temas em um nível mais profundo, preparando o terreno para uma mudança de comportamento em relação ao meio ambiente.

3. Identificação por Cores na Coleta Seletiva

Um exemplo claro da influência do design no processo de educação ambiental é a associação universal de cores e materiais recicláveis. A identificação por cores é uma ferramenta de design que simplifica o processo de separação de resíduos, tornando o ato de reciclar mais intuitivo e acessível. Oliveira (2015) destaca que o uso de cores distintas para identificar diferentes tipos de resíduos – como o verde para vidro e o azul para papel – ajuda as pessoas a reconhecerem rapidamente onde devem descartar cada material, facilitando a coleta seletiva e aumentando a taxa de reciclagem em cidades e escolas.

Essa estratégia de design visual também se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), que visa melhorar o gerenciamento de resíduos urbanos. Além disso, ao integrar essa prática nos currículos de escolas, torna-se possível educar as crianças sobre a importância da reciclagem desde cedo, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência ecológica que se estende para além dos espaços educativos.

4. Design em Campanhas de Educação Ambiental

As campanhas de educação ambiental que utilizam o design gráfico para transmitir mensagens são essenciais para aumentar a conscientização sobre questões ambientais. Um exemplo é a campanha Think Blue da Volkswagen, que emprega imagens e slogans poderosos para promover uma direção mais ecológica e um estilo de vida sustentável. Harland (2017) destaca que o design gráfico é crucial para a educação ambiental, pois consegue comunicar de forma clara e direta, utilizando elementos visuais que são fáceis de lembrar e, portanto, mais eficazes em sensibilizar o público.

Thackara (2006) argumenta que campanhas de design devem buscar engajamento emocional, pois a conexão emocional pode ser um catalisador importante para a mudança de comportamento. Campanhas visuais educativas, especialmente aquelas destinadas a crianças e adolescentes, se beneficiam de ilustrações e cores vivas que despertam o interesse e tornam os conceitos de sustentabilidade mais compreensíveis e atrativos.

3 METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se como uma revisão bibliográfica, cuja metodologia foi estruturada em etapas sistemáticas para reunir, analisar e sintetizar o conhecimento existente sobre a influência do design na promoção da educação ambiental. A pesquisa teve como objetivo central identificar teorias, práticas e exemplos concretos que demonstram como o design pode ser utilizado como ferramenta de sensibilização ambiental e contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A busca por referências foi realizada em bases de dados acadêmicas, como Google Scholar, Scopus, e ScienceDirect, além de consulta a publicações específicas sobre design, sustentabilidade e educação ambiental. Palavras-chave como “design e educação ambiental”, “sustentabilidade e design”, “gamificação ambiental”, “realidade aumentada”, “coleta seletiva e design” foram utilizadas para localizar artigos científicos, livros, dissertações e materiais técnicos relevantes publicados nos últimos 20 anos.

Os critérios de inclusão consideraram obras que abordassem diretamente a interseção entre design e educação ambiental, bem como exemplos práticos de aplicação dessas ferramentas. Adicionalmente, foram priorizados estudos que relacionassem o design com os ODS, especialmente os objetivos 4 (Educação de Qualidade), 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima).

A análise dos dados coletados seguiu uma abordagem qualitativa, onde os materiais foram organizados por categorias temáticas: Teoria do Design e Sustentabilidade; Identificação por Cores na Coleta Seletiva; Design em Campanhas de Educação Ambiental; e Interseções do Design com a Educação Ambiental. Cada categoria foi analisada em termos de impacto, aplicabilidade e limitações, buscando extrair insights que sustentassem os argumentos do artigo. A análise dos materiais foi fundamentada em autores como Lidwell, Holden e Butler (2003), e obras específicas que tratam do design sustentável e suas aplicações educativas. Essa abordagem garantiu que os resultados e discussões fossem sustentados por literatura confiável e exemplos aplicados, permitindo uma análise ampla e contextualizada.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Os resultados desta revisão indicam que o design tem se mostrado uma ferramenta poderosa na educação ambiental, sobretudo por sua capacidade de transformar conteúdos complexos em mensagens visuais claras e envolventes. As práticas de design aplicadas à educação ambiental, como o uso de sistemas de cores na coleta seletiva e campanhas visuais de impacto, facilitam a compreensão de temas sustentáveis entre diferentes públicos e idades. A identificação por cores, por exemplo, simplifica o processo de separação de resíduos, promovendo mudanças de comportamento com ações visuais intuitivas que, segundo Lidwell, Holden e Butler (2003), são eficazes ao ativarem respostas automáticas no espectador.

Além das abordagens tradicionais, tecnologias emergentes, como realidade aumentada (RA) e gamificação, agregam valor e inovação ao design educativo ambiental. Projetos como o “Olho D’Água – Artes Líquidas e Águas Visuais” em Manaus exemplificam o potencial de plataformas interativas em conectar o público a questões ambientais de forma imersiva. A possibilidade de os participantes vivenciarem a experiência do ciclo da água e entenderem a importância de preservação dos recursos hídricos por meio de um ambiente interativo e multimídia contribui para uma maior conscientização e uma experiência de aprendizado mais profunda e memorável.

No entanto, o uso do design na educação ambiental também apresenta desafios. Um dos pontos críticos é a dificuldade em criar materiais que mantenham um equilíbrio entre o impacto visual e o rigor informativo. Se o design for excessivamente simplificado, ele pode esvaziar o conteúdo científico e tornar a mensagem superficial, gerando interpretações incorretas ou incompletas dos temas abordados. Por outro lado, abordagens excessivamente complexas podem afastar o público, especialmente em contextos onde o acesso à educação ambiental já é limitado. Esses desafios ressaltam a necessidade de uma comunicação acessível e equilibrada que contemple os diferentes níveis de compreensão e engajamento dos usuários.

Outro obstáculo observado é o custo das tecnologias avançadas, como RA e gamificação, que, embora eficazes, exigem investimentos que nem sempre estão ao alcance de projetos em contextos de vulnerabilidade social. Em regiões onde a infraestrutura tecnológica é precária, como algumas áreas da Amazônia, iniciativas de design digital precisam ser adaptadas ou complementadas por métodos mais tradicionais e acessíveis. Esse cenário reforça a importância de pensar em um design inclusivo que atenda diferentes contextos socioeconômicos.

Em síntese, o design aplicado à educação ambiental oferece um enorme potencial para sensibilizar e educar. Seus efeitos positivos se evidenciam na promoção de uma cidadania ecológica, ajudando a alcançar metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. No entanto, para maximizar seu impacto, é essencial que as estratégias de design sejam cuidadosamente planejadas, equilibrando inovação e acessibilidade, para que a mensagem ambiental seja eficaz, acessível e culturalmente adequada.

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho buscou discutir o papel significativo do design na educação ambiental, abordando teorias, práticas e desafios desse campo. A revisão de literatura explorou como o design sustentável possui o potencial de reimaginar produtos e práticas para reduzir seu impacto ambiental. McDonough e Braungart (2002) destacam que o design deve funcionar em ciclos fechados, inspirando-se na natureza para criar sistemas regenerativos. Ferramentas como a identificação por cores na coleta seletiva, discutida por Costa (2017), e as campanhas visuais exemplificam a capacidade do design de comunicar conceitos ambientais de maneira simplificada e eficiente. As interseções entre design e educação ambiental, conforme observam Capra (2006) e Harland (2017), reforçam o uso do design como recurso visual e interativo, incentivando o engajamento de crianças e jovens em práticas sustentáveis e criando uma base para atitudes mais conscientes.

O design atua como um meio de comunicação visual e emocionalmente impactante, facilitando a compreensão e promovendo maior sensibilização ambiental. Como apontam Harland (2017) e Thackara (2006), o design gráfico, com seu uso estratégico de cores, imagens e infográficos, é fundamental para transmitir a urgência dos temas ambientais de maneira acessível e memorável, transformando dados abstratos em mensagens assimiláveis. Essa abordagem permite que campanhas e projetos de educação formal criem um vínculo emocional, gerando mudanças de comportamento e engajamento duradouro. Carson e Macpherson (2005) enfatizam que o design, quando integrado ao aprendizado ambiental, contribui significativamente para a formação de uma geração mais consciente e engajada, especialmente ao possibilitar o aprendizado por meio de materiais visuais atrativos e acessíveis.

A intersecção entre design e educação ambiental é um campo promissor que pode contribuir significativamente para a construção de um futuro mais sustentável. Ao integrar princípios de design em iniciativas de educação ambiental, é possível criar soluções que não apenas atendem às necessidades do mercado, mas também promovem a conscientização e a ação em prol da conservação do meio ambiente. O design, portanto, não é apenas uma ferramenta estética, mas um agente de mudança social e ambiental.

REFERÊNCIAS

BROWN, Cheryl. Sustainable Graphic Design: Tools, Systems, and Strategies for Innovative Print and Digital Design. John Wiley & Sons, 2010.

BROWN, Tim; WYATT, Jocelyn. Design Thinking for Social Innovation. Stanford Social Innovation Review, 2010. Disponível em: < https://myweb.uiowa.edu/dlgould/plugin/documents/Design_Thinking_for_Social_Innovation.pdf>. Acesso em: 30 de out. 2024.

CAPRA, FritjofAlfabetização ecológica: A educação das crianças para a sustentabilidade. São Paulo: Cultrix, 2006.

CARSON, Rachel; MACPHERSON, Margaret. O Sentido de Admiração. Lisboa: Relógio D’Água, 2005.

COSTA, Marcela L. A influência das cores no processo de coleta seletiva: um estudo de caso. São Paulo: Revista Brasileira de Ciências Ambientais, 2017.

FARRELL, Rebecca; MAYFIELD, Mark. Design for Sustainability: A Sourcebook of Integrated Ecological Solutions. Chelsea Green Publishing, 2005.

FISCHER, Thomas; REICH, Yoram. Design Theory and Environmental Education: Linking Principles to Practice. Springer, 2015.

HARLAND, Robert G. Graphic Design and Environmental Sustainability: Approaches to Practice. Routledge, 2017. 

LIDWELL, William; HOLDEN, Kritina; BUTLER, Jill. Universal Principles of Design. Rockport Publishers, 2003.Disponível em: < https://arc345ergofactors.wordpress.com/wp-content/uploads/2016/03/william-lidwell-kritina-holden-jill-butler-universal-principles-of-design-rockport-publishers-2003.pdf>. Acesso em: 09 de nov. 2024.

LILLEY, Debra; DEY, Kalyani. Design and Environment: A Guide for Engineers and Designers. Pearson Education, 2010.

LOUREIRO, Carlos Frederico B. Educação ambiental: A formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2003

McDONOUGH, William; BRAUNGART, Michael. Cradle to Cradle: Remaking the Way We Make Things. North Point Press, 2002.

MOLLISON, Bill. Introdução à permacultura. Panfleto I da série Curso de Design em Permacultura. Yankee Permaculture: Centro de Permacultura Barking Frogs, USA, 2001. Disponível em: < https://www.academia.edu/29057666/I_INTRODU%C3%87%C3%83O_%C3%80_PERMACULTURA_POR_BILL_MOLLISON_Panfleto_I_da_Serie_Curso_de_Design_em_Permacultura_PUBLICADO_POR_YANKEE_PERMACULTURE_Centro_de_Permacultura_Barking_Frogs?auto=download>. Acesso em: 07 de nov. 2024.

MONTGOMERY, Charles. Happy City: Transforming Our Lives Through Urban Design. Farrar, Straus and Giroux, 2013.

OLIVEIRA, Marília Freitas de Campos. Práticas de educação ambiental nas escolas brasileiras. São Paulo: Autores Associados, 2011.

OLIVEIRA, Pedro C. Política de coleta seletiva e o uso de cores no Brasil. Brasília: Revista de Política Ambiental, 2015.

REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental? São Paulo: Brasiliense, 2009. Disponível em: < https://wiki.sj.ifsc.edu.br/images/5/56/O_que_e_educacao_ambiental.pdf>. Acesso em: 09 de nov. de 2024.

SHILPA V. HARILAL, Graphic design and environmental sustainability. EJEBA. European Journal of Ecology, biology and agriculture. Vol. 1, n. 3, 2024. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/382476155_Graphic_Design_and_Environmental_Sustainability/fulltext/669fd0aa5919b66c9f680f3f/Graphic-Design-and-Environmental-Sustainability.pdf?origin=publication_detail&_tp=eyJjb250ZXh0Ijp7ImZpcnN0UGFnZSI6InB1YmxpY2F0aW9uIiwicGFnZSI6InB1YmxpY2F0aW9uRG93bmxvYWQiLCJwcmV2aW91c1BhZ2UiOiJwdWJsaWNhdGlvbiJ9fQ> . Acesso em: 30 de out. 2024.

THACKARA, John. In the Bubble: Designing in a Complex World. MIT Press, 2006. Disponível em: http://www.witz.com.br/textos/John%20Thackara%20-%20In%20the%20Bubble%20Designing%20in%20a%20Complex%20World.pdf. Acesso em 08 de nov. de 2024.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. MAIA, Jorge Sobral da Silva. (Org.) Educação ambiental a várias mãos: educação escolar, currículo e políticas públicas. Araraquara, SP: Junqueira&Martin, 2014.

WHITE, Paul; OSTROFSKY, Alyssa. Graphic Design for Environmental Awareness. Springer, 2017.

WILLIAMS, David. Environmental Education and Design: Changing Attitudes through Visual. Communication. Ecological Perspectives Press, 2019.


1 Discente do Curso Superior de Design Interface Digital, da Fundação Centro de Análise Pesquisa e Inovação Tecnológica de Manaus – FUCAPI. e-mail: ayumi.kawada@hotmail.com.
2 Docente do Curso Superior de Administração de empresas da Fundação Centro de Análise Pesquisa e Inovação Tecnológica de Manaus – FUCAPI. Mestre em História Social, 2015 (UFAM). e-mail: marcos.paulo@fucapi.br.