DESAFIOS ENFRENTADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAUDE NO ATENDIMENTO À PACIENTES COM COVID-19: REVISÃO INTEGRATIVA

CHALLENGES FACED BY THE SINGLE HEALTH SYSTEM IN CARE FOR PATIENTS WITH COVID-19: INTEGRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11396903


Eduardo Santos Silva; Lais Porto Assunção Couto; Antonione Santos Bezerra Pinto


RESUMO

A atual pandemia que o mundo vivenciou deixou um rastro de destruição sem precedentes, a COVID-19 provocou todos os dias pânico e um crescente número de casos e óbitos, o que tem feito com que não só no Brasil, mas em outras partes do mundo aconteça uma procura muito grande por leitos hospitalares sobretudo de UTIs o que vem provocando o colapso dos Sistemas de Saúde ao redor do mundo. O objetivo da pesquisa será identificar os principais desafios gerenciais e assistenciais enfrentados pelo sistema único de saúde no atendimento a pacientes com covid-19 durante a atual pandemia. A metodologia empregada nesta pesquisa será uma revisão integrativa da literatura com uma abordagem quantitativa dos dados. Consultara-se por meio de descritores e palavras-chave as bases de dados PubMed, Bireme e Cinahl. Serão selecionados os estudos que corroborarem com a pesquisa. A apresentação dos resultados está organizada em duas partes. A primeira está relacionada com a caracterização dos estudos, já a segunda, relaciona-se ao cumprimento do objetivo do estudo, que diz respeito à análise dos desafios enfrentados pelo SUS no atendimento a pacientes com COVID-19. Os treze estudos que foram inclusos nesta revisão estavam nas diferentes bases de dados e nas línguas portuguesas e inglesas. As publicações foram concentradas nos anos de 2020 a 2021 com abordagem quantitativa. O nível de evidência predominante foi alto, composto estudos descritivo e exploratório revisões sistemáticas e obtiveram grau de recomendação “A” para mudança na prática clínica; o Brasil e EUA foram os países com mais estudos incluídos. Considerações finais: Os desafios enfrentados pelo SUS no combate à pandemia da COVID19 evidenciados nesta revisão da literatura tiveram e têm grandes repercussões e impactos a qualidade de vida dos pacientes atendidos na pandemia com infecção da COVID-19.

Palavras-Chave: Sistema de saúde; COVID-19; Desafios; Assistência.

1. INTRODUÇÃO

 A atual pandemia  que o mundo vivência, tem deixado um rastro de destruição sem precedentes, a COVID-19 durante o seu auge de contaminação nos anos de 2020 e 2021 provocou todos os dias pânico e um crescente número de casos e óbitos, o que  tem feito com que não só no Brasil mas em outras partes do mundo aconteça uma procura muito grande por leitos hospitalares sobretudo de unidade de terapia intensiva (UTI) o que vem  provocando o colapso dos Sistemas de Saúde ao redor do mundo, pois alguns países não dispõe de uma infraestrutura adequada que seja capaz de atender toda essa demanda gerada de forma tão rápida e inesperada pelo novo Coronavírus (Pereira, 2020).

Diante da grande demanda de assistências e cuidados a saúde, devido a Pandemia do coronavírus, o sistema de saúde, em muitos estados do país, entrou em estado de calamidade pública devido a demanda constante e crescente de pacientes infectados, suprimindo os recursos humanos e logísticos em todo o país. Os fatores que implicam nas relações humanas ou fatores não econômicos podem desencadear o colapso financeiro e econômico de maneiras sem precedentes. A implicação para a estabilidade financeira é que os testes futuros de resistência à resiliência dos mercados internacionais devem levar em consideração fatores de saúde humana ou seja, fatores epidemiológicos como um elemento importante em seus exercícios de teste de resistência (Khatib, 2020).

Faz-se necessário a abordagem as limitações do Sistema de Saúde diante de um evento adverso como a Pandemia que atinge todos os segmentos e níveis de complexidades. A Pandemia do novo coronavírus impactou o Sistema de Saúde por diversos fatores que se inicia pela grande demanda de assistência, maior que a usual e como a precarização, o aumento do desemprego, a expansão do setor de prestação de serviços e dos processos de terceirização impactaram nos altos gastos e dispêndios pelo governo nas esferas tripartite (Bitencourt; Andrade, 2021).

Diante das ondas dos novos casos diários e aumento nos números de mortos, no país a crise política, financeira e de Saúde pública se alastra provocando desespero na população, o que tem provocado inúmeras manifestações em várias partes do Brasil dessa forma indo contra o preconizado pela OMS, que é recomendado que se realize distanciamento social e evite aglomerações (Melo; Andrade, 2021).

Em virtude da doença, são necessários ajustes imediatos do sistema de saúde tendo em vista o incremento da oferta de determinados serviços, todavia, devido á diversos desafios tanto financeiro, recursos humanos e logístico, há uma dificuldade de oferta integral e equitária da assistência à saúde do paciente, integrando este na atualidade, como um dos principais problemas (Da Silva Lima, 2021). 

A COVID-19 tem representado um desafio global aos sistemas de saúde, expandindo em velocidade crescente de óbitos, de pacientes críticos com pneumonia e necessidade de suporte respiratório. Métodos alternativos para controlar a propagação da doença, como o isolamento social, medidas extremas de quarentena e o rastreio dos contactantes dos casos têm sido utilizados no mundo. Contudo, essas medidas podem não ser totalmente eficazes para combater a escalada da COVID-19 em compasso às preparações nacionais necessárias às novas demandas de cuidado. Ampla gama de tecnologias digitais pode ser usada para aprimorar essas estratégias de saúde pública, e a pandemia gerou um frenesi relacionado à Telessaúde. No Brasil, esse campo tem crescido acentuadamente nos últimos anos (Correia, 2019).

O Sistema Único de Saúde (SUS) prevê uma nova atenção à saúde a partir da concepção que não compreende a saúde apenas como a ausência de doença, mas parte do entendimento e qualidade de vida. o SUS deve desenvolver ações sobre o ambiente e sobre a pessoa destinados à promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como à reabilitação. Fato é que, com suas qualidades e defeitos, o SUS é reconhecido no país e fora dele como uma política pública importante e com grande potência (Almeida, 2013).

O crescimento exponencial de casos e óbitos, inicialmente em território chinês, e sua expansão posterior a outros países, levou a OMS a declarar, em 30 de janeiro de 2020, que o surto do novo vírus constituía uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, que corresponde ao mais alto nível de alerta previsto no Regulamento Sanitário Internacional (Caetano et al., 2020).

Diante da grande demanda de assistências e cuidados a saúde, devido a pandemia do coronavírus, o sistema de saúde, em muitos estados do país, entrou em estado de calamidade pública devido a demanda constante e crescente de pacientes infectados, suprimindo os recursos humanos e logísticos em todo o país (Khatib, 2020).

A pandemia do novo coronavírus impactou o sistema de saúde por diversos fatores que se inicia pela grande demanda de assistência, maior que a usual e como a precarização, o aumento do desemprego, a expansão do setor de prestação de serviços e dos processos de terceirização impactaram nos altos gastos e dispêndios pelo governo nas esferas tripartite (Bitencourt; Andrade, 2021).

Desse modo, propõe-se, neste trabalho como objetivo geral, identificar os principais desafios gerenciais e assistenciais enfrentados pelo sistema único de saúde no atendimento a pacientes com COVID-19 durante a atual pandemia.

Esta revisão, trata-se de uma contribuição importante para os estudos do tema, considerando-se a nova pandemia, ou surtos epidêmicos em diversas regiões do país, sendo fundamental o aperfeiçoamento das regras de financiamento do SUS na formulação de políticas públicas de saúde. Por conseguinte, buscaremos fomentar a pesquisa e o conhecimento a respeito dos desafios do enfrentamento do vírus da COVID-19 e servir de base para estudos futuros e ao meio cientifico.

2. METODOLOGIA 

O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura. Este procedimento foi escolhido por possibilitar a síntese e análise do conhecimento científico já produzido sobre o tema abordado nesta pesquisa. 

De acordo com (Ercole, Melo e Alcoforado, 2014), a revisão integrativa de literatura é um método que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas de maneira sistemática, ordenada e abrangente, mediante diferentes metodologias. É denominada integrativa porque fornece informações mais amplas sobre um assunto, constituindo um corpo de conhecimento e podendo ser direcionada para a definição de conceitos, revisão de teorias ou análise metodológica dos estudos. Este método proporciona a combinação de dados da literatura teórica e empírica, proporcionando maior compreensão do tema de interesse. 

O tema “DESAFIOS ENFRENTADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAUDE NO ATENDIMENTO À PACIENTES COM COVID-19” determinou a construção da estratégia PICO, que representa um acrônimo para Paciente (P), Intervenção (I), Comparação (C) e Desfechos (O-outcomes), na qual foi utilizada para a geração da questão norteadora desta revisão integrativa da literatura: “Quais os desafios financeiros, de recursos humanos e logística enfrentados pelo sistema único de saúde no atendimento a pacientes com COVID-19 durante a pandemia?” (ver quadro 1).

Para a localização dos estudos relevantes, que respondessem à pergunta de pesquisa, foram utilizados descritores indexados e não indexados (palavras-chave) nos idiomas português, inglês e espanhol. Os descritores serão obtidos a partir do Medical Subject Headings (MESH), dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e dos títulos CINAHL, como mostra o Quadro 2.

Consultou-se por meio de descritores e palavras-chave as bases de dados PubMed da National Library of Medicine; BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), coordenada pela BIREME e composta de bases de dados bibliográficas produzidas pela Rede BVS, como LILACS, além da base de dados Medline e outros tipos de fontes de informação; e CINAHL (Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature).

Quadro 1 – Elementos da estratégia PICO, descritores e palavras-chave utilizados

Fonte: Santos, et al. (2023).

O elemento C da estratégia PICO não foi abordado nesta pesquisa pois esta não tem por objetivo comparar intervenções. Os termos utilizados durante a pesquisa foram classificados e combinados nos bancos de dados, resultando em estratégias específicas de cada base. 

Quadro 2 – Estratégias de busca utilizadas nas bases de dados BIREME, PUBMED e CINAHL

Fonte: Santos, et al. (2023)

Como critérios de inclusão foram utilizados estudos disponíveis em sua totalidade, publicados nos últimos cinco anos, de 2016 até 2021, nos idiomas Português, Espanhol e Inglês. foram excluídos da busca inicial capítulos de livros, resumos, textos incompletos, teses, dissertações, monografias, relatos técnicos e outras formas de publicação que não artigos científicos completos.

A análise para seleção dos estudos será realizada em duas fases, a saber: Na primeira, os estudos foram pré-selecionados segundo os critérios de inclusão e exclusão e de acordo com a estratégia de funcionamento e busca de cada base de dados.

Encontrou-se centro e trinta e um (131) estudos como busca geral na BIREME, sendo que limitando a busca para artigos com texto completo realizado com humanos nos últimos cinco anos, obteve-se setenta e três (73) estudos, destes foram analisados títulos e resumos onde apenas dez (10) estudos foram condizentes com a questão desta pesquisa. 

Na base PUBMED, como busca total foram encontrados quinhentos e quarenta e dois (542) estudos, aplicando na pesquisa o filtro que limita por texto completo dos últimos cinco anos com humanos, obteve-se duzentos e setenta e sete (277) estudos, destes foram analisados títulos e resumos e teve como resultado final de seis (06) estudos. 

Na base CINAHL, foram encontrados cem (100) estudos, aplicando na pesquisa o filtro que limita por texto completo dos últimos cinco anos com humanos, obteve-se dezenove (19) estudos, destes foram analisados títulos e resumos e teve como resultado final de quatro (04) estudos. 

Na segunda fase os estudos foram analisados quanto ao potencial de participação no estudo, avaliando o atendimento à questão de pesquisa, bem como o tipo de investigação, objetivos, amostra, método, desfechos, resultados e conclusão, resultando em vinte (20) artigos.Ao final vinte (20) artigos atenderam a questão norteadora e forma adicionados ao estudo. 

Figura 2 – Fluxograma do processo de seleção dos estudos para a revisão integrativa

Nesta etapa foram analisadas as informações coletadas nos artigos científicos e criadas categorias analíticas que facilitou a ordenação e a sumarização de cada estudo. Essa categorização foi realizada de forma descritiva, indicando os dados mais relevantes para o estudo. 

A pesquisa levou em consideração os aspectos éticos da pesquisa quanto às citações dos estudos, respeitando a autoria das ideias, os conceitos e as definições presentes nos artigos incluídos na revisão.

Optou-se pela análise em forma estatística e de forma de texto, utilizando cálculos matemáticos e inferências, que serão apresentados em quadros e tabelas para facilitar a visualização e compreensão.

As evidências científicas foram classificadas segundo os níveis e graus de recomendação propostos por (Bork, 2011), como mostra a figura 3 abaixo:

Figura 3: Níveis de evidência e graus de recomendação

3. RESULTADOS

A apresentação dos resultados está organizada em duas partes. A primeira está relacionada com a caracterização dos estudos, já a segunda, relaciona-se ao cumprimento do objetivo do estudo, que diz respeito à análise dos desafios enfrentados pelo sistema único de saúde (SUS) no atendimento a pacientes com COVID-19. 

Os treze estudos que foram inclusos nesta revisão estavam nas diferentes bases de dados e nas línguas portuguesas e inglesas. As publicações foram concentradas nos anos de 2020 a 2021 com abordagem quantitativa (53,83%); O nível de evidência predominante foi alto, composto estudos descritivo e exploratório (45,45%), revisões sistemáticas (23,07%) obtiveram grau de recomendação “A” para mudança na prática clínica; o Brasil e EUA foram os países com mais estudos incluídos.

Tabela 1: Análise descritiva das produções científicas acerca dos desafios enfrentados pelo sistema único de saúde no atendimento à pacientes com COVID-19 (N=13).

Fonte: Santos, et al. (2023).

O quadro 3 abordou que as publicações incluídas tinham procedência da realização do estudo em sua maioria no Brasil, EUA e Austrália, o delineamento da pesquisa predominantemente sendo estudos descritivos e exploratórios, revisão sistemática da literatura, transversal e coorte com a maioria pertencendo ao nível 2 de evidência e grau de recomendação A. 

O quadro 03 traz uma classificação dos estudos selecionados com os principais achados sobre a cobertura vacinal da COVID-19 no Brasil, obtidas através da matriz de síntese dos estudos destacados para essa revisão integrativa.  Em sua maioria, as principais abordam informações gerais disponíveis sobre a os desafios enfrentados pelo sistema único de saúde no atendimento a pacientes com COVID-19.

QUADRO 3: Publicações incluídas segundo autor; tipo de estudo; objetivo principal; perfil amostral; desafios e avanços enfrentados pelo SUS no atendimento à pacientes com COVID-19, (N=13).

Fonte: Santos, et al. (2023).

Fluxograma 3- Caracterização dos desafios, recursos dispensados, limitações, potencialidades e impactos no SUS no enfrentamento da pandemia do COVID-19.

Partindo da análise dos dados apresentados neste estudo, nota-se que devido diversos fatores, a inteligência artificial tem ganhado ênfase e avançou bastante nos últimos anos (Goetz et al.,2020). Com os processos de triagem e o diagnóstico precoces são cruciais para possibilitar o tratamento imediato, prevenir a progressão da doença e reduzir a morbidade e mortalidade. Contudo, é desafiador fazer a triagem de pacientes que podem não ter acesso a um médico ou que moram em áreas rurais que ficam a uma distância considerável dos centros de saúde (Segui et al.,2020; Sousa et al., 2020).

Todos os estudos analisados apontaram a inteligência como qualquer meio de tecnologia projetada para imitar as funções cognitivas humanas, incluindo neste interim, técnicas como aprendizado de máquina clássico, aprendizado profundo moderno, processamento de linguagem natural e robótica (Romero-Brufau et al., 2020; Gonçalves et al.,2019).

É necessário ativar os atributos comunitários das equipes multiprofissionais da ESF e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF); associar-se às iniciativas solidárias das organizações comunitárias e articular-se intersetorialmente para apoiar a população em suas diversas vulnerabilidades; e garantir a continuidade das ações de promoção, prevenção e cuidado, criando novos processos de trabalho na vigilância em saúde (Giovanella et al., 2020; Geremia et al., 2020; Rocha et al., 2021).

Resultaram apontaram que enfermeiros reconhecem seu legado para a prática e gestão em saúde pública, contudo foram evidenciadas inúmeras as variáveis que interferem na prática profissional, nos aspectos epidemiológicos, nas condições de trabalho e na gestão do cuidado frente à pandemia (Rezapour et al., 2020; Monaghesh; Hajizadeh, 2020).

Tecnologias em saúde são essenciais para o avanço e melhoria da qualidade de assistência prestada aos pacientes, as implementações das consultas virtuais devem ser usadas com mais frequência como uma ferramenta de comunicação clínica entre profissionais de saúde e pacientes por motivos de saúde, outras ferramentas de comunicação síncrona, como videoconferência, devem ser desenvolvidas (Lopez Segui et al., 2020; Shaikh Karim et al., 2020; Fotheringham et al., 2021; Patrício et al., 2021).

Em todo o mundo, têm-se vivenciado diversas mudanças imprevisíveis e a revolução digital na saúde enfoca a inteligência artificial e a internet das coisas tornam o cuidado mais humano, eficiente e sustentável, contudo limita-se em alguns aspectos como a interação enfermeiro-Paciente, o contato direto com a fonte de informações clínicas (Di Domenico et al. 2020; Chisini et al., 2021).

À medida que a tecnologia de inteligência artificial continua a avançar, os sistemas de saúde estão adaptando a prestação de cuidados para incorporar essas tecnologias e aprimorar os serviços que fornecem (Pinto De Paula Filho; Lamy, 2020; Sousa et al., 2020).

As ações em saúde nos últimos anos, buscaram inovar através da construção de evidencias cientificas e a busca por meios que visa a assistência de qualidade e humanizada ao paciente. Nesse sentido, diversos estudos apontaram a Inteligência Artificial em medicina pode auxiliar um grande volume de dados e seguindo algoritmos definidos por especialistas na matéria, são capazes de propor soluções para problemas médicos (Romero-Brufau et al., 2020; Geremia et al., 2020; Rocha et al., 2021).

4. DISCUSSÃO

Os desafios gerenciais do Sistema Único de Saúde brasileiro no enfrentamento  à pandemia da COVID-19 segundo Silva e Ruiz (2020), em consenso com Daumas et al. (2020) evidenciados em seus estudos foram a fragilidade do sistema na distribuição de repasses baseado em indicadores de vulnerabilidade socioeconômica, nos aspectos demográficos, além do pagamento por desempenho por meio de indicadores, endossando as críticas aos critérios atuais condicionantes ao recebimento de repasses das esferas federais e estaduais.

De acordo com Gleriano et al. (2020) e Fernande e Pereira (2020) em sua pesquisa realizada sobre os desafios do SUS no contexto da pandemia, o problema da fragilidade do financiamento dos serviços prestados pelo SUS é recorrente, contudo há largo repasses de verbas no âmbito do sistema único de saúde para que as necessidades assistenciais fossem supridas. Corroborando com esse fato, Magno etal. (2020) e Oliveira et al. (2020) apontam em sua pesquisa que no Brasil, nem todos os estados tiveram repasses de verbas equitativamente, devido a isso foram prejudicados ou realizaram política interna, prejudicando a assistência à saúde, pois devido a pandemia causada por uma doença nova, ainda carente de grandes estudos, o desafio é ainda maior.

Reforçando os dados apresentados por autores citados anteriormente nesta pesquisa sobre os desafios e impactos a saúde diante da chegada de uma pandemia, Costa et al. (2021) e Couto, Barbieri e Matos (2021) reafirmam que a pandemia intensificou os processos de fragilidade na atenção às condições agudas e crônicas. Para Daumas et al. (2020) e Torres, Felix e Oliveira (2020) a abordagem na atenção primaria a saúde no contexto da pandemia não foi suficiente e adequadamente organizada para atender a demanda no SUS, situação decorrente de limitações dos modelos de atenção à saúde, da operação fragmentada e reativa do sistema de saúde e de qualificação insuficiente da Atenção Primária à Saúde (APS) para cumprir suas funções e atributos no sistema de saúde.

Todavia, os desafios em saúde no enfrentamento do Covid-19, segundo Peixoto et al. (2020) e Dal Pai et al. (2021), se deram devido a transmissibilidade do vírus, os impactos na saúde decorrente deste, o financiamento que inclui viabilidade técnica e a autoridade monetária para disponibilizar recursos para o planejamento e regulação da provisão de profissionais de saúde e de serviços de apoio.

Ratificando com (Peixoto et al. 2020), o autor (Ventura et al. 2020) e (Silva e Ruiz, 2020) apontaram em seus estudos um conjunto de estratégias e desafios para melhoria do cuidado e assistência à saúde, onde a dificuldade em promover a capacitação de pessoal e profissional diante do novo vírus pandêmico mundial, a aquisição de insumos de diferentes naturezas, materiais para diagnose, terapia e outras necessidades tiveram grandes impactos nas ações de saúde.

Diante do cenário pandêmico mundial, limitações governamentais e gerencias foram evidenciadas por (Peixoto et al. 2020) que corrobora com (Dal Pai et al. 2021), onde os autores apontam que uma das principais limitações no enfrentamento da pandemia do COVID-19, foi o subfinanciamento, problema presente desde a implantação SUS, que se agravou no decorrer do tempo e como o transcorrer dos anos, segundo Torres, Felix e Oliveira (2020) algumas políticas públicas proporcionam avanço na desconstrução do SUS com o sufocamento do financiamento.

Complementando os autores anteriores, (Daumas et al. 2020) e (Costa et al. 2021) discorrem sobre as limitações no fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI), a adequação de estrutura física e operação de leitos de UTI, disponibilização de leitos de retaguarda em hospitais gerais e/ou criar hospitais de campanha, incrementar medidas de prevenção, limitaram a assistência a saúde e quebra da cadeia de transmissão do vírus.

Concomitantemente a isto, (Gleriano et al. 2020) em consenso com (Costa et al. 2021) apontam que com a progressão da pandemia é de extrema importância e relevância as questões doravante advindas do largo grau e potencial da infecção do coronavírus, faz-se necessário reavaliar o diálogo sobre o financiamento e subfinanciamento da saúde como uma das alternativas para enfrentar os desafios e consolidar a pauta do financiamento na agenda do SUS, com avaliação e reavaliação constante dos indicadores e índices de desenvolvimento das estratégias em saúde e regressão da infecção do COVID-19.

Na contramão das limitações em saúde (Dal Pai et al. 2021) aborda as potencialidades do sistema único de saúde brasileiro, sendo este o maior do mundo ofertado a população, contudo a pandemia desencadeou medidas de aporte emergencial de recursos financeiros, advindos de outros setores governamentais para que o SUS mantenha suas prioridades assistenciais, medida essa necessária, mas que requer clareza da limitação desses recursos diante da incerteza do tempo de duração da pandemia.

Concordando com esse fato (Costa et al. 2021) apontam que devido as grandes reformas e estratégias desenvolvidas pelo ministério da saúde, a área técnica da Economia da Saúde, possui na atualidade a necessidade e recursos para constituir-se em um importante canal para a disseminação de análise de informações econômicas dos recursos públicos para favorecer a tomada de decisão dos gestores. Em concordância com o exposto anteriormente, (Ventura et al. 2020; Fernandes; Pereira, 2020) afirmam que os profissionais de saúde foram evidenciados como atores principais na promoção do cuidado a saúde da população geral, devido aos recursos e potencialidades do SUS.

Os impactos da pandemia no Sistema Único de Saúde foram abordados por (Ventura et al. 2020; Dal Pai et al. 2021) onde evidenciaram que as ações e estratégias federais em conjunto tem sido amplamente implementado e difundido em  larga escala em todo território nacional na tentativa de fortalecer o enfrentamento ao COVID 19. Segundo (Oliveira et al. 2020; Costa et al. (2021) os recursos transferidos por meio do Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde e  para a criação orçamentária específica nos entes federados para a saúde.

Corroborando com outros autores, (Costa et al. 2021; Couto, Barbiere e Matos, 2021) discorrem que a pandemia da COVID-19 mudou o panorama da prática assistencial das diversas especialidades médicas no mundo inteiro, segundo (Daumas et al. 2020) que corrobora com (Oliveira et al. 2020), diversas modificações foram evidenciadas nas rotinas dos serviços de assistência de urgência e emergência, foram apoiadas pelas sociedades médicas da especialidade, que estabeleceram recomendações para a definição da gravidade dos casos e da urgência dos procedimentos de risco moderado a alto.

Portanto, os autores apresentaram de modo geral, o papel articulador do Sistema Único de Saúde na regulação dos sistemas e recursos, as contribuições para mapear a capacidade operacional de resposta rápida, nas transferências intra e interestaduais, incluindo uma linha de cuidado, com serviços de referência, para os usuários suspeitos, que testarem positivo ou que requeiram atenção emergencial para a COVID-19 (Torres; Felix; Oliveira, 2020; Costa et al., 2021). Assim sendo, o sistema de saúde brasileiro sofreu grandes impactos advindos da pandemia, mas ganhou largo espaço nas pesquisas e resolutividades das dificuldades gerenciais e assistenciais, preparando-se para situações complexas e pandêmicas futuras.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os desafios enfrentados pelo SUS no combate à pandemia da COVID-19 evidenciados nesta revisão da literatura tiveram e têm grandes repercussões e impactos a qualidade de vida dos pacientes atendidos na pandemia com infecção da COVID-19, os recursos humanos e logísticos tiveram modificações importantes para suprir as necessidades, assim sendo os recursos de outras áreas foram realocados para o SUS para gestão do ministério da saúde, os cuidados essenciais passaram por modificações, novas técnicas e recursos foram implementados como o uso da tele-consulta foi amplamente difundido, a reeducação e educação em saúde trouxeram contribuições para gestores e profissionais de saúde.

Assim sendo, a relevância desta revisão integrativa da literatura se dá pela evidencia dos desafios em todos os âmbitos do SUS para gerir e levar cuidados a saúde população brasileira no enfrentamento da COVID-19; por revelar a importância do profissional de enfermagem no enfrentamento de situações difíceis e que demandam controle físico, emocional e biológico, o que revela o enfermeiro com ponta da lança do enfrentamento da atual pandemia da COVID-19 e possíveis pandemia futuras. Portanto os desafios evidenciados revelaram a necessidade de reajustes nas transferências intergovernamentais e maior transparência com a sociedade para melhor aproveitamento dos recursos e melhoria na qualidade assistencial e de vida do paciente em todas as suas necessidades humanas básicas.

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