CHALLENGES AND STRATEGIES IN THE TREATMENT OF SCHIZOPHRENIA: AN INTEGRATIVE REVIEW OF THERAPEUTIC APPROACHES
Graduação em Bacharelado em Medicina; Universidade Brasil – Fernandópolis/SP
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11286584
Adrienne Monteiro Motta¹; Áquila Paloma de Castro2; Jackelyne Gabrielle Jesus de Miranda3; Jardel Augusto Guimarães Barbosa Chalub4; Lara Batista Hassel Mendes5; Narana Guimarães Silva6; Rauph Panisset Garcia7; Roberto Antonio de Souza8; Tatiana Oliveira Mota Araújo9; Valéria Silveira Dias10.
RESUMO
Esta revisão integrativa aborda os desafios e avanços no tratamento da esquizofrenia, uma doença mental grave que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Inicialmente, são apresentados os principais aspectos da esquizofrenia, incluindo sua complexidade terapêutica e os desafios enfrentados pelos pacientes e profissionais de saúde. Em seguida, são discutidas as diferentes abordagens terapêuticas, incluindo intervenções farmacológicas, terapias psicossociais, intervenções complementares e alternativas, bem como as barreiras na adesão ao tratamento. Além disso, são propostas estratégias futuras para melhorar a eficácia do tratamento e superar os desafios identificados.
Palavras-chave: Esquizofrenia, tratamento, terapias, desafios, estratégias.
ABSTRACT
This integrative review addresses the challenges and advancements in the treatment of schizophrenia, a severe mental illness affecting millions of people worldwide. Initially, it presents the main aspects of schizophrenia, including its therapeutic complexity and the challenges faced by patients and healthcare professionals. Then, it discusses different therapeutic approaches, including pharmacological interventions, psychosocial therapies, complementary and alternative interventions, as well as barriers to treatment adherence. Additionally, future strategies to improve treatment effectiveness and overcome identified challenges are proposed.
Keywords: Schizophrenia, treatment, therapies, challenges, strategies.
1. INTRODUÇÃO
A esquizofrenia é uma condição mental complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, caracterizada por sintomas como alucinações, delírios, pensamento desorganizado e dificuldades de concentração. Seu tratamento é multifacetado e desafiador devido à natureza heterogênea da doença e à variedade de sintomas que os pacientes podem apresentar. Além disso, a resposta ao tratamento pode variar significativamente de um indivíduo para outro, tornando a abordagem terapêutica ainda mais complexa.
Estudos recentes, como o de Asher, Fekadu e Hanlon (2018), destacam a importância de abordagens holísticas de saúde mental na gestão da esquizofrenia. Reconhecer a esquizofrenia dentro do contexto mais amplo da saúde mental global é fundamental para desenvolver estratégias de tratamento eficazes e compassivas, que considerem não apenas os sintomas psicóticos, mas também as necessidades sociais, emocionais e físicas dos pacientes.
Além disso, compreender a neurobiologia dos estágios iniciais da esquizofrenia é crucial para intervir precocemente e potencialmente modificar o curso da doença. Estudos como o de Jindal e Keshavan (2008) fornecem insights valiosos sobre os mecanismos neurobiológicos subjacentes à esquizofrenia, destacando a importância de intervenções precoces e direcionadas.
No entanto, a complexidade da esquizofrenia não reside apenas em sua manifestação clínica e neurobiologia, mas também em sua etiologia multifatorial e na interação complexa entre fatores genéticos, ambientais e sociais. O livro de Castle e Buckley (2015) oferece uma visão abrangente dessa complexidade, enfatizando a necessidade de uma abordagem integrativa e multidisciplinar para o tratamento da doença.
Diante desses desafios, surge a necessidade premente de revisar e avaliar criticamente as abordagens terapêuticas atualmente disponíveis para a esquizofrenia. Essa revisão não apenas busca examinar a eficácia e segurança das intervenções existentes, mas também identificar lacunas no conhecimento e explorar novas estratégias de tratamento que possam melhorar significativamente os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição debilitante.
2. ABORDAGENS FARMACOLÓGICAS
O tratamento farmacológico da esquizofrenia tem sido uma pedra angular na gestão desta condição psiquiátrica complexa. Esta seção visa revisar e analisar criticamente os principais medicamentos utilizados no tratamento da esquizofrenia, discutindo sua eficácia, efeitos colaterais e limitações, bem como explorar novas tendências e desenvolvimentos na farmacoterapia.
2.1. Antipsicóticos Tradicionais
Os antipsicóticos tradicionais, também conhecidos como antipsicóticos típicos, foram os primeiros medicamentos desenvolvidos para o tratamento da esquizofrenia. Eles funcionam principalmente bloqueando os receptores de dopamina no cérebro, ajudando a reduzir os sintomas psicóticos. No entanto, esses medicamentos frequentemente causam efeitos colaterais significativos, como rigidez muscular, tremores e distúrbios metabólicos.
O estudo de Namjarian et al. (2022) comparou a eficácia e segurança do paliperidone palmitate de liberação prolongada de 6 meses com a formulação de liberação prolongada de 3 meses, encontrando resultados promissores em termos de manutenção da estabilidade clínica. No entanto, apesar de sua eficácia comprovada, os antipsicóticos tradicionais têm sido associados a um risco aumentado de efeitos colaterais graves e podem ser menos tolerados por alguns pacientes.
2.2. Antipsicóticos Atípicos
Os antipsicóticos atípicos, ou segunda geração de antipsicóticos, foram desenvolvidos para abordar as limitações dos medicamentos tradicionais, oferecendo potencialmente uma melhor eficácia e um perfil de efeitos colaterais mais favorável. Eles agem não apenas bloqueando os receptores de dopamina, mas também afetando outros neurotransmissores, como a serotonina.
O estudo de Correll et al. (2022) investigou os efeitos do brexpiprazole na funcionalidade dos pacientes com esquizofrenia, demonstrando melhorias significativas em várias medidas de funcionamento psicossocial. Além disso, o estudo de Saito et al. (2022) avaliou a eficácia e segurança do blonanserin em adolescentes com esquizofrenia, encontrando resultados encorajadores em termos de redução dos sintomas psicóticos.
No entanto, apesar dos benefícios potenciais, os antipsicóticos atípicos ainda estão associados a efeitos colaterais, como ganho de peso, dislipidemia e aumento do risco de diabetes mellitus. Além disso, a resposta ao tratamento pode variar entre os pacientes, e alguns indivíduos podem não responder adequadamente aos medicamentos disponíveis.
2.3. Novas Tendências e Desenvolvimentos
Recentemente, tem havido um interesse crescente no desenvolvimento de novos tratamentos para a esquizofrenia que visam alvos terapêuticos mais específicos e oferecem potencialmente uma melhor eficácia e tolerabilidade. Isso inclui o desenvolvimento de medicamentos que visam sistemas neurotransmissores além da dopamina e da serotonina, bem como terapias complementares, como estimulação cerebral profunda e terapia cognitivo-comportamental.
Estudos como os mencionados acima contribuem para o entendimento atual das abordagens farmacológicas no tratamento da esquizofrenia, destacando tanto os avanços recentes quanto as limitações persistentes dos medicamentos disponíveis. No entanto, são necessárias mais pesquisas para desenvolver tratamentos mais eficazes e personalizados que atendam às necessidades individuais dos pacientes e melhorem os resultados a longo prazo.
3. TERAPIAS PSICOSSOCIAIS
As terapias psicossociais desempenham um papel fundamental no tratamento da esquizofrenia, complementando abordagens farmacológicas e visando melhorar o funcionamento psicossocial e a qualidade de vida dos pacientes. Nesta seção, vamos explorar as diferentes terapias psicossociais empregadas, analisando sua eficácia, desafios na implementação e evidências de resultados positivos.
3.1. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
A TCC é uma das abordagens psicoterapêuticas mais amplamente estudadas e utilizadas no tratamento da esquizofrenia. Ela se concentra em identificar e modificar padrões de pensamento distorcidos e comportamentos disfuncionais, ajudando os pacientes a desenvolverem habilidades de enfrentamento e a lidar com sintomas psicóticos e funcionais.
O estudo de Taylor et al. (2015) destaca a importância das diretrizes de prescrição na psiquiatria, fornecendo orientações práticas para o uso de medicamentos em conjunto com terapias psicossociais, como a TCC. Essa abordagem tem demonstrado eficácia na redução de sintomas positivos e negativos, bem como na melhoria do funcionamento social e ocupacional dos pacientes.
3.2. Reabilitação Psicossocial
A reabilitação psicossocial visa promover a reintegração dos pacientes na comunidade e no ambiente de trabalho, fornecendo suporte e treinamento em habilidades sociais, profissionais e de vida diária. Isso inclui programas de treinamento vocacional, educação sobre a doença, habilidades de resolução de problemas e apoio à habitação.
O estudo de Bjork Bramberg et al. (2018) investigou as barreiras percebidas e facilitadores no acesso à saúde somática para pessoas com doenças mentais graves, destacando a importância da integração de cuidados de saúde física e mental na abordagem da esquizofrenia. A reabilitação psicossocial tem sido associada a melhorias significativas na qualidade de vida e na funcionalidade global dos pacientes.
3.3. Terapia Familiar
A terapia familiar envolve a participação ativa dos membros da família no tratamento do paciente, visando melhorar a comunicação, resolver conflitos familiares e oferecer apoio emocional. Isso pode ajudar a reduzir o estresse familiar, promover a adesão ao tratamento e melhorar o ambiente de apoio para o paciente.
Embora haja evidências robustas de que as terapias psicossociais são eficazes no manejo da esquizofrenia, sua implementação enfrenta vários desafios, incluindo a disponibilidade de recursos, a acessibilidade aos serviços e a resistência dos pacientes. Além disso, nem todos os pacientes respondem igualmente a essas abordagens, e uma abordagem individualizada é frequentemente necessária para otimizar os resultados do tratamento.
As terapias psicossociais desempenham um papel fundamental no manejo da esquizofrenia, complementando o tratamento medicamentoso e ajudando os pacientes a alcançarem uma melhor qualidade de vida. No entanto, é essencial superar os desafios na implementação dessas abordagens para garantir que todos os pacientes tenham acesso equitativo a intervenções eficazes e abrangentes. Mais pesquisas são necessárias para aprimorar e adaptar essas terapias às necessidades individuais dos pacientes e suas famílias.
4. INTERVENÇÕES COMPLEMENTARES E ALTERNATIVAS
Além das abordagens convencionais, intervenções complementares têm sido exploradas como parte do tratamento da esquizofrenia, incluindo o uso de suplementos nutricionais e exercícios físicos. Investigaremos essas alternativas e avaliaremos seu potencial papel no manejo dessa condição complexa.
Estudos têm sugerido que certos suplementos nutricionais, como ácidos graxos ômega-3, vitaminas do complexo B e antioxidantes, podem ter benefícios adicionais no tratamento da esquizofrenia. Esses nutrientes podem desempenhar um papel na saúde cerebral e na redução da inflamação, potencialmente melhorando os sintomas e a função cognitiva dos pacientes. A segurança e eficácia dos antipsicóticos, como a clozapina, têm sido objeto de debate, com preocupações sobre os efeitos colaterais adversos.
O estudo de De Berardis et al. (2018) destaca os efeitos adversos da clozapina, um antipsicótico comumente utilizado no tratamento da esquizofrenia. Embora eficaz no controle dos sintomas psicóticos, a clozapina está associada a uma série de efeitos colaterais adversos, incluindo ganho de peso, dislipidemia, agranulocitose e risco aumentado de diabetes mellitus. Esses efeitos demandam uma atenção cuidadosa por parte dos profissionais de saúde, destacando a importância de monitorar de perto os pacientes durante o tratamento com clozapina. O monitoramento regular dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos pacientes é essencial para detectar precocemente possíveis complicações e garantir a segurança e eficácia do tratamento a longo prazo.
Estudos têm investigado o papel dos suplementos nutricionais na esquizofrenia, explorando a influência de vitaminas, minerais e ácidos graxos na saúde mental. O estudo de Madaan et al. (2010) destaca a relevância dos biomarcadores biológicos na esquizofrenia, fornecendo insights importantes sobre a fisiopatologia e o curso da doença. Esses biomarcadores podem incluir alterações em neurotransmissores, como dopamina e glutamato, bem como em marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo. A compreensão desses biomarcadores não apenas ajuda na caracterização da esquizofrenia, mas também pode abrir portas para intervenções terapêuticas baseadas em nutrientes. A identificação de déficits nutricionais específicos e sua relação com os biomarcadores da esquizofrenia podem fornecer uma base para estratégias de intervenção direcionadas, como a suplementação de nutrientes específicos. Essa abordagem complementar pode ajudar a modular os processos biológicos subjacentes à esquizofrenia, potencialmente melhorando os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.
Intervenções complementares e alternativas oferecem uma perspectiva multidimensional no tratamento da esquizofrenia, abordando não apenas os sintomas clínicos, mas também o bem-estar geral e a qualidade de vida dos pacientes. Embora mais pesquisas sejam necessárias para validar sua eficácia e mecanismos de ação, essas abordagens têm o potencial de complementar as estratégias terapêuticas convencionais e oferecer uma abordagem mais holística no manejo dessa condição complexa.
5. DESAFIOS E BARREIRAS NA ADESÃO AO TRATAMENTO
A adesão ao tratamento da esquizofrenia é frequentemente desafiada por uma série de obstáculos que afetam tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde envolvidos. Entre os principais desafios está o estigma social associado à doença, que pode levar à exclusão e à discriminação, dificultando a busca por ajuda e suporte adequados. Esse estigma pode manifestar-se de diversas formas, desde a evitação social até atitudes negativas por parte de familiares, amigos e até mesmo profissionais de saúde. Segundo Kovács et al. (2018), a falta de recursos adequados também representa um grande obstáculo no tratamento da esquizofrenia, o que inclui tanto recursos financeiros para acesso a medicamentos e serviços de saúde mental quanto infraestrutura adequada nos sistemas de saúde para fornecer suporte contínuo aos pacientes. Em muitos casos, os serviços de saúde mental estão subfinanciados e superlotados, levando a longas listas de espera e uma qualidade de atendimento comprometida, dificultando ainda mais o acesso ao tratamento.
Outro desafio significativo é a resistência ao tratamento, que muitas vezes é observada em pacientes com esquizofrenia devido à falta de insight sobre sua condição. Isso pode resultar em altas taxas de não adesão à medicação e outras intervenções terapêuticas, prejudicando a eficácia do tratamento e aumentando o risco de recaídas. A falta de insight pode ser exacerbada pelo próprio quadro sintomático da esquizofrenia, incluindo delírios e alucinações, que podem distorcer a percepção do paciente sobre sua condição e a necessidade de tratamento. Essa resistência ao tratamento pode criar um ciclo vicioso, onde a falta de adesão leva a uma progressão da doença, resultando em uma maior perda de insight e, por sua vez, uma maior relutância em aderir ao tratamento.
Além disso, os custos associados ao tratamento da esquizofrenia também representam um desafio significativo, tanto para os sistemas de saúde quanto para os pacientes e suas famílias. Os custos diretos, como medicamentos antipsicóticos e consultas médicas, podem ser elevados, especialmente em países onde os serviços de saúde mental são subfinanciados. Os custos indiretos, como perda de renda devido à incapacidade de trabalhar e custos de cuidados informais, podem sobrecarregar financeiramente os pacientes e suas famílias, como observado em Kovács et al. (2018). Isso pode levar a dificuldades financeiras adicionais e aumentar o estresse psicológico, criando ainda mais barreiras para o tratamento eficaz da esquizofrenia.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos desafios enfrentados no tratamento da esquizofrenia, é crucial desenvolver e implementar estratégias que possam melhorar a eficácia do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. Uma abordagem promissora é a investigação e o desenvolvimento de novos medicamentos que visem especificamente os sintomas negativos da esquizofrenia, os quais frequentemente representam uma carga significativa para os pacientes. O estudo de Davidson et al. (2022) sobre a eficácia e segurança do roluperidone para o tratamento dos sintomas negativos da esquizofrenia sugere que medicamentos inovadores podem oferecer novas opções terapêuticas que complementam os tratamentos existentes.
Além disso, é fundamental promover uma abordagem integrada e multidisciplinar no tratamento da esquizofrenia, que combine intervenções farmacológicas com terapias psicossociais e alternativas. A revisão sistemática e meta-análise de Castillejos et al. (2018) destaca a importância de considerar fatores como gênero, urbanicidade, imigração e nível socioeconômico na incidência de transtornos psicóticos, ressaltando a necessidade de intervenções personalizadas e culturalmente sensíveis.
Para superar os desafios de adesão ao tratamento, é essencial implementar estratégias que visem reduzir o estigma associado à esquizofrenia e melhorar o acesso a recursos de saúde mental. Isso pode incluir campanhas de conscientização pública, educação sobre saúde mental nas comunidades e programas de apoio psicossocial para pacientes e suas famílias. Além disso, é necessário investir em serviços de saúde mental acessíveis e de qualidade, com equipes multidisciplinares que possam oferecer suporte abrangente aos pacientes ao longo de seu tratamento.
Em última análise, é importante reconhecer que o tratamento da esquizofrenia é um processo contínuo e complexo, que requer um compromisso tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde. Refletir sobre o panorama atual e considerar perspectivas futuras pode ajudar a orientar o desenvolvimento de políticas e práticas que promovam uma abordagem mais eficaz e compassiva para o tratamento da esquizofrenia.
REFERÊNCIAS
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1Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil
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