DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA: IMPACTO NA VIDA SOCIAL E COTIDIANA

DEPRESSION IN ADOLESCENCE: IMPACT ON SOCIAL AND EVERYDAY LIFE 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7994226


Maria Raiane Barbosa da Silva1
Ainoã Gabriella França de Souza Dias2
Diego Pereira da Silva3


RESUMO 

A depressão é um transtorno de humor que afeta significativamente a vida dos  adolescentes, causando alterações no humor e afetando suas relações sociais,  caracterizado por uma sensação persistente de tristeza, desesperança, desamparo e  falta de interesse ou prazer em atividades que antes eram consideradas prazerosas.  Este artigo científico objetiva debater a depressão na adolescência, abordando suas características, sintomas e efeitos na vida social e cotidiana. Para a busca de revisões  literárias, utilizou-se técnicas de coleta de dados em artigos científicos, foram  analisados 50 artigos em banco de dados como SCIELO (Scientific Electronic Library  Online), rpmgf (Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar), google acadêmico  e pubmed, de acordo com o teor e ano. Os resultados deste estudo confirmam a  hipótese de que a depressão na adolescência tem um impacto significativo na vida  social e cotidiana dos jovens. Portanto é importante lembrar que a depressão é uma  doença real e tratável, e que a buscar de ajuda profissional é fundamental para  superar os sintomas e voltar a ter uma vida plena e satisfatória. 

Palavras-chave: Depressão. Adolescência. Sintomas. Depressivos. Impacto Social. Saúde. Fluoxetina.

ABSTRACT 

Depression is a mood disorder that significantly affects the lives of adolescents,  causing changes in mood and affecting their social relationships, characterized by a  persistent feeling of sadness, hopelessness, helplessness and lack of interest or  pleasure in activities that were previously considered pleasurable. This scientific article  aims to discuss depression in adolescence, addressing its characteristics, symptoms  and effects on social and everyday life. For the search for literary reviews, data  collection techniques were used in scientific articles, 50 articles were analyzed in  databases such as SCIELO (Scientific Electronic Library Online), rpmgf (Revista  Portuguesa de Medicina Geral e Familiar), google academic and pubmed, according  to content and year. The results of this study confirm the hypothesis that depression in  adolescence has a significant impact on the social and daily lives of young people.  Therefore, it is important to remember that depression is a real and treatable disease,  and that seeking professional help is fundamental to overcoming the symptoms and  having a full and satisfying life again. 

Keywords: Depression. Adolescence. Symptoms. Depressives. Social Impact. Health. Fluoxetine. 

1. INTRODUÇÃO 

A adolescência é uma fase de transformações e reorganizações psicológicas,  além das mudanças corporais, os adolescentes enfrentam a transição da esfera  familiar para a social, ao mesmo tempo em que lidam com a perda da idealização dos  pais da imagem e identidade infantil. 

Segundo Pasini et al (2020) no período da adolescência ocorre a busca pela  autonomia, em um conjunto de mudanças tanto físicas quanto psicossociais, que  impactam diretamente a personalidade e as relações sociais. Esta fase se torna um  período delicado que requer cuidado e atenção, o indivíduo sujeito ao  desenvolvimento de distúrbios, incluindo a depressão pode até mesmo levar a  pensamentos suicidas. 

França et al. (2022) declara que a depressão é uma condição mental que é  responsável por provocar incapacidade em muitas pessoas em todo o mundo. É  caracterizado por mudanças no humor e desordens emocionais que têm sinais e  sintomas bem precisos. Os sintomas mais comuns da depressão incluem sentir-se  triste, vazio ou irritável, juntamente com alterações cognitivas e físicas que atingiram  a capacidade de funcionamento de uma pessoa. 

Gonçalves (2019) relata que a depressão sendo um transtorno psiquiátrico leva  o indivíduo a experimentar cinco ou mais sintomas depressivos, em pequenos  intervalos de tempo, onde esses sintomas causam grande impacto na vida do adolescente, atrapalhando diretamente seu cotidiano e suas relações. Segundo  Santana (2021) a depressão é uma fase delicada, por esse motivo requer uma maior  atenção pelo fato de que o adolescente passa por uma fase de mudanças  significativas, tanto socialmente quanto neurobiológico.  

Ainda segundo o autor, é de grande importância que as pessoas do ciclo de  convivência do adolescente se mantenham atento as mudanças de comportamento,  para qualquer indicio de possíveis sintomas depressivos tratar sempre de maneira  imediata, de maneira correta e analisando se necessário ou não o uso de  medicamentos.  

Melhorar e fortalecer os laços com o meio social pode auxiliar na quebra  desse ciclo, contribuindo para a melhora da depressão. De fato, o apoio social e o  sentimento de pertencimento são fatores de proteção amplamente reconhecidos  contra a depressão (FILIA, et al., 2021). 

Segundo Silva, Engdtrom (2020) embora a adolescência seja frequentemente  associada a conflitos, emoções intensas e comportamentos irresponsáveis, alguns  profissionais reconhecem que essa fase vai além das mudanças biológicas e exigem  uma abordagem diferenciada. No entanto, essas concepções negativas podem  dificultar o atendimento aos adolescentes e a criação de planos terapêuticos 

Este artigo científico tem como objetivo debater a depressão na adolescência,  abordando suas características, sintomas e efeitos na vida social e cotidiana. 

2. MATERIAL E MÉTODOS 

O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica no qual foram usadas  técnicas de coleta de dados em artigos científicos, foram analisados em média 100 artigos em banco de dados como SCIELO (Scientific Electronic Library Online), rpmgf  (Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar), google acadêmico e pubmed  utilizando as palavras-chaves: Depressão, Adolescência, Sintomas Depressivos,  Impacto Social, Apoio Social, Saúde, Fluoxetina, foi analisado cada artigo, de acordo  com o teor e ano. 

Como critérios de inclusão foram incluídos apenas artigos encontrados em  formato completo, com um tempo máximo de publicação de até 8 anos, ou seja,  aceitos para publicação nos anos de 2017 a 2023, disponíveis para a leitura integra  em língua portuguesa e inglesa.

Já como critérios de exclusão foram utilizados a exclusão de artigos  incompletos, além de artigos com tempo de publicação superior a oito anos, ou seja,  com publicação em tempo anterior a 2013; e também em línguas diferentes às  supracitadas. A presente pesquisa bibliográfica também excluiu qualquer referencial  que fugisse das normativas de evidência acadêmica e cientifica, como sites, blogs e  qualquer outro meio de propagação. 

O método foi realizado em etapas. Na primeira foram analisados 50 artigos  científicos publicados durante o período entre 2018 a 2022. Na segunda etapa, esses  artigos foram avaliados, 23 deles foram selecionados e lidos na integra, resultando  em 14 artigos que atendiam aos critérios necessários para a realização e conclusão  da pesquisa. Como mostra no fluxograma a seguir: 

Fluxograma com etapas do processo de inclusão e exclusão:

Fonte: Dados da pesquisa (2023). 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Os artigos que foram revisados estão dispostos na Tabela – 1, de maneira que  foram identificados com ano, autor, título e revista, totalizando 14 estudos publicados  no período entre 2018 a 2022. Para isso, realizamos uma revisão da literatura que  aborda os principais aspectos da depressão na adolescência, os fatores de risco e as  possíveis consequências para a vida social e cotidiana. 

Os resultados deste estudo confirmam a hipótese de que a depressão na  adolescência tem um impacto significativo na vida social e cotidiana dos jovens. A depressão interfere nas relações interpessoais, confiante para sentimentos de solidão  e isolamento social. Isso pode levar a uma redução na qualidade das relações sociais,  dificultando o processo de desenvolvimento dos adolescentes. 

É de grande importância promover a conscientização sobre a depressão na  adolescência, fornecer apoio adequado e criar ambientes seguros e acolhedores que  facilitem a inclusão social e o desenvolvimento saudável dos jovens. 

Tabela 1: Principais artigos revisados durante a pesquisa sobre depressão na  adolescência. 

4. FASE DA ADOLESCÊNCIA 

A adolescência é definida como um período biopsicossocial que compreende,  segundo a Organização Mundial de Saúde – (OMS, 1965), a segunda década da vida,  ou seja, dos 10 aos 20 anos. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de  Saúde (OPS), enfatizam que a adolescência é um período de desenvolvimento  humano que abrange tanto aspectos biológicos quanto emocionais e cognitivos. De  acordo com essa definição, a adolescência é um processo em que ocorrem mudanças  significativas no corpo e na mente dos jovens, incluindo o desenvolvimento cognitivo  (como a capacidade de pensar, raciocinar e resolver problemas de maneira mais  complexa) e a formação da personalidade. E também destaca que a adolescência é  composta por duas fases distintas: a pré-adolescência, que ocorre entre os 10 e 14  anos, e a adolescência propriamente dita, que vai dos 15 aos 19 anos. Essa distinção  é importante porque cada fase apresenta desafios e oportunidades únicas para o  desenvolvimento saudável dos jovens. 

Como descrito por Araújo (2021) a adolescência é um período de intensas  mudanças, onde os adolescentes são influenciados por forças produtoras, como o ambiente em que estão inseridos e as relações que estabelecem. Essas influências  estão relacionadas ao ingresso em novas possibilidades para o futuro, levando-os a  refletir sobre suas escolhas e inspirações pessoais, acadêmicas e profissionais. 

No ponto de vista de Barbosa; Rodrigues e Abreu(2020) a adolescência é um  período crucial para o desenvolvimento, no qual os jovens têm a oportunidade de  alcançar seu pleno potencial em todas as áreas da vida, como saúde física, bem-estar  emocional e capacidades cognitivas. No entanto, a adolescência também é uma fase  em que transtornos psiquiátricos podem surgir, devido à intensidade das emoções e  às flutuações de humor comuns nessa etapa. Essas reações emocionais intensas  podem dificultar a distinção entre uma resposta emocional normal e um transtorno  depressivo. 

Para Silva, Viana, carneiro (2018) durante uma fase de afetividade, os  adolescentes enfrentam conflitos. Eles desejam se libertar dos adultos, mas ainda  dependem deles. Também anseiam por serem aceitos pelos amigos e pelos adultos.  O grupo de amigos exerce uma influência importante sobre o jovem, determinando  suas palavras, roupas e outros aspectos de seu comportamento. Nesse período, o  adolescente começa a estabelecer sua própria moral, que é influenciada pela moral  do grupo. No entanto, os interesses dos adolescentes são diversos e sujeitos a  mudanças, e a estabilidade só é alcançada quando estão próximos da idade adulta 

Segundo Barbosa; Rodrigues e Abreu (2020) no decorrer da adolescência, as  inúmeras mudanças que ocorrem frequentemente causam um intenso sofrimento,  pois implicam em perdas relacionadas à imagem e aos pais idealizados da infância,  bem como à identidade infantil. Essas perdas representam um colapso com o  passado, permitindo que o adolescente se concentre no futuro, se desvincule dos pais  e se torne capaz de fazer suas próprias escolhas. Os sofrimentos da adolescência  fazem com que o indivíduo perca suas referências anteriores e não tenham mais uma  representação consolidada de si mesmo, uma vez que sua nova identidade ainda está  em processo de construção. 

Ainda segundo o autor essa fase se caracteriza por uma intensa busca de si  mesmo e da própria identidade, os padrões são questionados, bem como criticadas  todas as escolhas de vida feitas pelos pais, buscando assim a liberdade e  autoafirmação.

Silva, Viana, carneiro (2018) declara que o desenvolvimento humano é uma  progressão gradual que ocorre por meio de estruturas organizadas, influenciadas pela  acomodação e assimilação. O aprendizado é um processo gradual, seguindo uma  sequência lógica, durante a adolescência o indivíduo alcança seu equilíbrio final e  padrão intelectual que persistirá na idade adulta. No entanto, isso não significa que  haja estagnação das funções cognitivas após atingir esse ápice. 

Conforme os Autores, trata-se de uma fase delicada, diante de todas as  transformações que o indivíduo passa, uma vez que, não se trata apenas de  transformações físicas, mas também, psíquicas e sociais. 

5. SAÚDE NA ADOLESCÊNCIA 

O conceito de saúde proposto, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) “um  estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de  doença” (OMS, 1947). 

Por isto, segundo Silva, Engdtrom (2020) a promoção da saúde na  adolescência envolve muito mais do que simplesmente evitar comportamentos de  risco. Envolve a promoção de um estilo de vida saudável e de um ambiente seguro e  saudável para o adolescente, que contribui para a sua qualidade de vida, satisfação  do pessoal e desenvolvimento pleno das suas capacidades. 

Os transtornos depressivos estão cada vez mais prevalentes na população em  geral, tornando-se um grave problema de saúde pública. Durante a adolescência, os  episódios depressivos aumentaram significativamente, sendo considerados  debilitantes e recorrentes. 

Neste sentido, a ‘qualidade de vida relacionada à saúde’ (QVRS) tem sido  definida como um construtor multidimensional e subjetivo. Abarcando aspectos  físicos, sociais, psicológicos e funcionais do bem-estar de indivíduos, a QVRS implica  em um modelo compreensivo da saúde subjetiva (AGATHÃO, REICHENHEIM,  MORAES, 2018, p. 2). 

Assim, quando esta percepção está corrompida, pode causar doenças como a  depressão, levando o adolescente a comprometer sua saúde mental, e até mesmo  física.

6. DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA 

Pasini et al (2020) relata que os transtornos depressivos estão cada vez mais  prevalentes na população em geral, tornando-se um grave problema de saúde pública.

Durante a adolescência, os episódios depressivos aumentaram  significativamente, sendo considerados debilitantes e recorrentes.

Nas palavras de Andrade et al (2021) a depressão é vista como uma defesa  contra a realidade externa, uma manifestação de uma realidade psíquica mal  elaborada, que mantém o adolescente dependente.  

Conforme Cavalcante, junior (2022) as manifestações dos episódios depressivos variam em intensidade, duração e modo de apresentação. A depressão  leve a moderada é caracterizada por episódios depressivos sem grande impacto  funcional. Já o episódio grave está associado a manutenção e retardo psicomotor. 

Segundo Pasini et al (2020) os adolescentes têm diversas preocupações em  suas mentes, desde questões relacionadas ao próprio corpo até os estudos e o futuro.  Nesse cenário de descobertas e emocionantes, pode-se observar a ocorrência  frequente de estados de tristeza, que infelizmente culminam em casos de depressão  e até mesmo desejos de auto mutilação. 

Este período da vida não é simples de ser vivenciado, isto porque, as variações  de humor e crises emocionais tendem a ser maiores nesta época da vida. As novas  experiencias e pressões impostas decorrente da aproximação para a fase adulta  impõe uma série de sentimentos que tornam o período de transição complicado  (OLIVEIRA et al., 2019, p. 1). 

Por isto, segundo Gonçalves, é um período vulnerável à instalação de sintomas  depressivos e de ansiedade, por ser uma fase de reorganização emocional  (GONÇALVES, 2019, p. 12). 

A depressão é diagnosticada por um médico psiquiatra, que realiza uma  entrevista detalhada sobre o histórico familiar e o momento atual do indivíduo, além  de aplicar testes para avaliar seu estado mental. Também podem ser solicitados  exames adicionais. O diagnóstico de depressão é dado quando ocorrem dois a cinco  sintomas persistentes durante pelo menos duas semanas, e esses sintomas afetam  negativamente áreas como vida social, familiar, trabalho e outras atividades  cotidianas.

7. TRATAMENTO DA DEPRESSÃO COM FLUOXETINA 

Buscar o tratamento significa procurar solução para os sintomas depressivos e  melhora da relação com as pessoas, seja em seu ambiente familiar, escolar, social,  além da melhora do funcionamento intra e interpessoal do adolescente  (GONÇALVES, 2019, p. 24). 

O antidepressivo é uma solução para o tratamento da depressão na  adolescência, e com o decorrer dos anos o seu uso aumentou de forma significativa  em diversas partes do mundo (Os fármacos antidepressivos são na maior parte das  vezes a primeira linha de tratamento na depressão em adolescentes, os que  costumam ser empregados são os antidepressivos da classe de inibidores seletivos  da recaptação da serotonina, sendo esses: fluoxetina, paroxetina e sertralina  (OLIVEIRA et al., 2019). 

Em conformidade com Cavalcante, junior (2022) o Cloridrato de fluoxetina,  comercialmente conhecido como Prozac®, é um medicamento antidepressivo que faz  parte da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS). Ele é  administrado por via oral e é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal,  chegando ao sistema nervoso central (SNC). Ele atua nos níveis de serotonina,  regulando funções como o humor, o bem-estar, o sono, o apetite e a concentração. A  combinação de Cloridrato de Amitriptilina e Fluoxetina é prescrita na prática clínica  para tratar casos de depressão maior acompanhada de ansiedade. Essa combinação  resulta em um aumento nos níveis séricos do metabolismo da enzima hepática  CYP3A4 e na elevação da serotonina, o que reduz os sintomas depressivos. Isso tem  um impacto positivo no organismo de pacientes. 

Segundo Evarista, oliveira (2019) a é um inibidor seletivo da recaptação de  serotonina, com pouca redução por outros tipos de receptores, como os  serotoninérgicos, adrenérgicos, dopaminérgicos, muscarínicos, histaminérgicos H1 e  receptores do GABA α1- α2- e βadrenérgicos. Quanto à absorção e distribuição, a  Fluoxetina é bem tratada após administração oral. 

De acordo com Oliveira (2020) e essencial o uso de tais medicamentos para o  tratamento do transtorno depressivo maior, uma doença que pode surgir em qualquer  idade, mas que tem uma probabilidade maior de aparecer durante a puberdade.  Evarista, Oliveira (2019) acrescenta que a psicoterapia, exercícios físicos e mudança  de hábitos são auxiliares no tratamento da depressão, porém, os psicofármacos (antidepressivos) desempenham um papel terapêutico excepcional e significativo no  tratamento desse quadro. 

8. CONSIDERAÇOES FINAIS  

A depressão é um transtorno que apresenta uma série de desafios para o indivíduo que sofre dela, especialmente para os adolescentes que estão passando  por uma fase de mudanças significativas. É fundamental que os sintomas sejam  identificados prontamente para que as medidas preventivas e de tratamento possam  ser implementadas, incluindo o uso de medicamentos quando necessário, portanto, o  tratamento da depressão na adolescência é fundamental para a melhoria da qualidade  de vida do jovem, bem como para seu bom desempenho nas atividades cotidianas.  Nesse sentido, os antidepressivos são uma importante alternativa terapêutica, sendo  os inibidores seletivos da recaptação da serotonina os mais utilizados. Embora o uso  desses medicamentos tenha aumentado significativamente nos últimos anos, é  importante ressaltar que o tratamento medicamentoso deve ser associado a outras  formas de terapia, como a psicoterapia e a mudança de hábitos de vida, buscando  alcançar uma abordagem mais completa e efetiva da doença.  

É importante lembrar também que o uso de antidepressivos deve ser feito com  prescrição médica e acompanhamento constante. Por fim, o apoio social pode  desempenhar um papel fundamental na redução da depressão e sua recorrência. O  papel da família, amigos e profissionais de saúde na prevenção, diagnóstico e  tratamento do transtorno depressivo é crucial para a melhoria da qualidade de vida  desses indivíduos. 

REFERÊNCIAS 

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