CUIDADOS PALIATIVOS APLICADOS À ALIMENTAÇÃO ENTERAL

PALLIATIVE CARE APPLIED TO ENTERAL NUTRITION

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202506121132


Gabriela Santos Mendonça Campos¹; Júlia Almenara Ribeiro Vieira²; Amanda Coutinho Pessôa³; Amanda Guimarães Amado⁴; Gustavo Sthel Tausz⁵; Isadora Sarmento Guimarães⁶; Meirielly Netto de Oliveira⁷.


Resumo

A terapia nutricional enteral (TNE) é, por vezes, indicada a pacientes em cuidados paliativos, embora sua real necessidade seja frequentemente questionada. Esta revisão busca compreender em que circunstâncias sua prescrição é de fato benéfica a indivíduos com doenças graves e com potencial comprometimento da vida, considerando não apenas o alívio do sofrimento físico, mas também dos aspectos psicoemocionais, espirituais e sociais. Realizou-se uma busca nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), SCOPUS e Web of Science (WoS), todas acessadas por meio do Portal Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram excluídos estudos fora do contexto dos cuidados paliativos, teóricos sem aplicação, duplicados e trabalhos com foco distinto. Constatou-se que, embora a TNE possa oferecer benefícios clínicos e técnicos, também pode ser mal tolerada, agravando o sofrimento por meio de desconfortos físicos, infecções, irritações cutâneas e impactos emocionais, contribuindo com o prolongamento desnecessário do sofrimento do paciente. Assim, sua indicação deve integrar um plano terapêutico construído em diálogo com a equipe multiprofissional, o paciente e seus familiares, priorizando o conforto e a qualidade de vida, princípios fundamentais do cuidado paliativo.

Palavras-chave: Cuidados Paliativos. Terapia de Nutrição Enteral. Assistência ao Paciente. Alívio dos Sintomas. 

1 INTRODUÇÃO 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020) cuidados paliativos correspondem a uma forma de atendimento abrangente oferecido por uma equipe composta por diferentes profissionais da saúde, com a intenção de promover a melhora na qualidade de vida de indivíduos que enfrentam enfermidades ameaçadoras à vida, bem como de seus familiares. Diferente da medicina curativa, essa assistência fornece um cuidado integral, buscando prevenir e aliviar o sofrimento, controlando a dor e tratando outras questões de ordem física, emocional, social e espiritual. (GOMES; OTHERO, 2016).

Muitas doenças graves e com potencial letal apresentam diversos sintomas que comprometem a saúde e o bem-estar do paciente em estágio terminal, como é o caso da disfagia. A disfagia se refere a qualquer dificuldade no trajeto do alimento desde a boca até o estômago, resultante de alterações no mecanismo da deglutição. Essa condição é uma das causas mais recorrentes para a adoção da terapia nutricional enteral, sobretudo em hospitais, devido ao risco de complicações (CICCARELLI, MATTOS, 2021).  

A nutrição enteral é uma técnica que consiste na administração de nutrientes por meio de sondas, com o objetivo de manter ou recuperar a função de tecidos, órgãos e sistemas do corpo. Ela é recomendada em casos onde a alimentação oral não supre as necessidades nutricionais, quando há distúrbios no trato gastrointestinal que impedem a ingestão normal ou quando há prejuízos no nível de consciência ou na capacidade de deglutir, causados por problemas musculares ou neurológicos (CICCARELLI, MATTOS, 2021).Segundo del Olmo García et al. (2022), em situações clínicas onde não suprem as necessidades alimentares em 60% por mais de 1 a 2 semanas as indicações de terapia enteral  são bem definidas pelas diretrizes de ESPEN. Portanto, seu propósito é assegurar o fornecimento adequado de calorias e de nutrientes essenciais para o funcionamento do metabolismo, evitando efeitos negativos à saúde. 

No que diz respeito ao uso da terapia nutricional enteral (TNE), ainda existem muitos questionamentos quanto ao momento apropriado para iniciá-la ou suspendê-la, gerando dúvidas entre os profissionais, especialmente médicos, sobre seus reais benefícios em pacientes que recebem cuidados paliativos. Isso porque intervenções nutricionais mais intensas podem tornar o tratamento mais difícil e gerar sofrimento adicional(BOTTONI; ZAHER-RUTHERFORD, 2019). A decisão sobre quando indicar ou manter a TNE em cuidados paliativos continua sendo um assunto complexo , o que reforça sua importância na prática clínica e o torna relevante para os profissionais da área da saúde. 

Com isso, torna-se de extrema relevância a discussão sobre os critérios que justificam a indicação ou continuidade da terapia nutricional enteral em pacientes em cuidados paliativos, tendo em vista seus possíveis benefícios e riscos relacionados ao alívio ou prolongamento do sofrimento.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

O estudo de Castro, Frangella e Hamada (2017), aborda a nutrição enteral no contexto dos cuidados paliativos aplicados às doenças crônicas não transmissíveis, trazendo uma reflexão pautada em dois momentos distintos do processo de adoecimento. Na fase inicial da doença, a nutrição enteral torna-se uma estratégia importante, tendo como principal objetivo otimizar a resposta ao tratamento e preservar o estado nutricional do paciente, sobretudo quando a ingestão alimentar espontânea não atinge 60% das necessidades. Por outro lado, na fase terminal da doença, entende-se que a alimentação via oral representa um ato simbólico que promove o bem-estar, embora poucas vezes tolerada pelo paciente. Portanto, pode-se compreender que a terapia enteral visa proporcionar uma experiência tolerável ao paciente e seus familiares nessa fase final, sendo sua indicação individualizada, respeitando a autonomia do doente e dos entes queridos, bem como os princípios dos cuidados paliativos.

Já Ciccarelli e Mattos (2021) discutem a alimentação enteral em idosos com demência. Foi  observado conforme a revisão dos dados analisados que a nutrição enteral é ineficiente no que diz respeito ao aumento da sobrevida ou a proporcionar benefícios como evitar lesões por pressão, reiterando a necessidade de comum acordo entre equipe médica e familiares para melhor decisão no tratamento. Por fim, o estudo conclui que há escassez de dados que evidenciam benefícios da nutrição enteral a longo prazo  em pacientes com demência avançada. Além disso, enfatiza a necessidade de traçar um plano terapêutico respeitando a vontade do paciente.

No estudo de Huppes et al. (2023), concluiu-se que a alimentação enteral deve ser suspensa em pacientes com poucas semanas de vida, sendo indicada apenas quando não for mais possível a alimentação pela via oral, sempre respeitando a vontade do paciente.

O estudo conduzido por – “La alimentación enteral como cuidado paliativo (en el contexto de una enfermedad terminal): una reflexión desde la biopolítica”, publicado na revista colombiana de Bioética, (2019) oferece uma problematização do dilema ético que representado pela alimentação enteral como cuidado paliativo no contexto de uma doença terminal, sendo analisado pelo viés de uma perspectiva biopolítica. Para sustentar essa tese, foi argumentado que o Estado Moderno utiliza práticas médicas com uma perspectiva hipocrática para defender a vida, a qual o principal dever do médico é proteger e manter a vida, mesmo diante de doenças incuráveis ou situações críticas, como no caso de pacientes terminais, o que muitas vezes desconsidera a qualidade de vida e a autonomia do paciente. Segundo a tese, a nutrição enteral como cuidado paliativo seria apresentada como uma das práticas médicas que mais claramente exemplificam a intenção de controle político sobre a vida humana.

Por fim, o estudo Wanderley, Santos e Costa (2022, p. 3), tem como discussão principal a relação entre a funcionalidade dos pacientes com câncer avançado em cuidados paliativos exclusivos, a eficácia da terapia nutricional enteral e a sobrevida desses pacientes. Os autores concluíram que pacientes com melhor desempenho funcional apresentam maior tempo de sobrevida e maior probabilidade de atingir as metas calóricas estabelecidas por diretrizes nacionais e internacionais voltadas à nutrição enteral em oncologia paliativa.

3 METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo descritivo de revisão sistemática da literatura científica indexada, com o objetivo de responder à seguinte questão de pesquisa: “De que forma os cuidados paliativos vêm sendo aplicados na prática da alimentação enteral?”. A melhor compreensão das áreas temáticas mais estudadas quando se aborda os cuidados paliativos aplicados à alimentação enteral contribuiu para uma visão mais aprofundada do cenário assistencial e da construção conceitual relacionada a este cuidado específico. A revisão sistemática foi conduzida em seis etapas metodológicas: construção da pergunta de pesquisa inicial, definição dos protocolos de busca nas bases de dados, captação dos registros nas bases de dados, eliminação das duplicidades, seleção dos registros que respondiam à pergunta de pesquisa após leitura dos títulos e resumos e, por fim, o agrupamento dos estudos em categorias temáticas.

O recorte temporal das publicações selecionadas compreendeu os últimos nove anos, de janeiro de 2016 a maio de 2025. A formulação da pergunta de pesquisa foi guiada pelo recurso mnemônico PICo (População, Fenômeno de Interesse e Contexto), recomendado para revisões qualitativas (JBI, 2014): “Qual é o papel dos cuidados paliativos nas decisões e na prática da alimentação enteral?”, sendo a população composta por pacientes em cuidados paliativos, tendo como fenômeno de interesse a alimentação enteral e, como contexto, a prática assistencial no cuidado paliativo. O objetivo foi identificar, mapear e compreender as principais discussões, desafios, práticas e recomendações presentes na literatura científica sobre alimentação enteral em cuidados paliativos, considerando a produção científica indexada no período.

A busca foi realizada nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), SCOPUS e Web of Science (WoS), todas acessadas por meio do Portal Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). A busca ocorreu no dia 20 de maio de 2025, utilizando os descritores: “Palliative care” AND “Enteral nutrition”, aplicados de acordo com a sintaxe de cada base.

Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre 2016 e 2025, texto completo disponível, idiomas português, inglês ou espanhol e estudos que abordassem diretamente a temática de cuidados paliativos associados à alimentação enteral. Foram excluídos os artigos que tratavam de alimentação enteral fora do contexto de cuidados paliativos, estudos teóricos sem conexão prática, revisões duplicadas nas bases e trabalhos cujo enfoque principal não era a alimentação enteral no contexto dos cuidados paliativos.

Ao final da aplicação dos critérios, foram selecionados dez artigos que atenderam plenamente aos objetivos da pesquisa.

4 RESULTADOS 

 A aplicação do protocolo de buscas descrito na metodologia deu origem à recuperação de 333 registros. Após a eliminação de duplicidades (34 registros), permaneceram 299 registros para a etapa de leitura do resumo e das informações sobre os autores, com aplicação dos critérios de inclusão, tendo sido eliminados 289 registros.

5 DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Os cuidados paliativos consistem em uma abordagem interdisciplinar que visa à promoção da qualidade de vida de pacientes com doenças crônicas, progressivas e incuráveis. Essa assistência busca aliviar o sofrimento, estendendo-se também aos familiares que enfrentam o processo de terminalidade (CASTRO et al., 2017).

Nesse contexto, a terapia nutricional enteral (TNE) ganha destaque, especialmente em situações nas quais a ingestão oral se mostra inviável. Entre as condições clínicas mais associadas a essa necessidade, destaca-se a disfagia, comum em doenças neurológicas e demências avançadas. Nesses casos, a TNE pode ser indicada para prevenir complicações, como desnutrição e perda de massa muscular, em pacientes sob cuidados paliativos. Além disso, a broncoaspiração configura complicação grave frequentemente associada à disfagia em pacientes com declínio neurológico, sendo amplamente documentada na literatura como um risco relevante em indivíduos com comprometimento da deglutição, sobretudo em idosos com demência. Tal evento pode desencadear quadros de pneumonia aspirativa, agravando o estado clínico e acelerando o declínio funcional, o que reforça a necessidade de rigorosa avaliação da indicação da TNE nesses casos (CICCARELLI; MATTOS, 2021). 

De acordo com a literatura, a TNE é recomendada quando a ingestão oral se encontra abaixo de 60% das necessidades nutricionais e não há perspectiva de melhora em curto prazo. Embora possa representar uma alternativa eficaz para a manutenção do estado nutricional em determinados casos, sua aplicação indiscriminada em fases terminais pode configurar prática fútil, aumentando o sofrimento e comprometendo o princípio do cuidado centrado no paciente (CASTRO et al., 2017).

Considerando tais aspectos, observa-se que a indicação da TNE deve ser deliberada de forma interprofissional, levando em conta o prognóstico clínico e os aspectos culturais, religiosos e emocionais envolvidos, além da vontade expressa pelo paciente ou por seus responsáveis legais. 

No contexto oncológico, conforme Wanderley (2022), pacientes com melhor funcionalidade (mensurada pelo Índice de Karnofsky) apresentaram maior sobrevida e atingiram, com mais frequência, as metas calóricas recomendadas. Tal evidência demonstra que a TNE pode ser benéfica em determinados perfis clínicos, especialmente quando há expectativa razoável de manutenção da qualidade de vida e de melhora clínica. Por outro lado, a mesma pesquisa identificou complicações comuns durante a administração da nutrição enteral, como náuseas, vômitos, distensão abdominal e obstrução da sonda, que, ainda que manejáveis, comprometem a adesão e o conforto do paciente. Assim, a decisão de iniciar, manter ou suspender a TNE deve ser pautada na funcionalidade do paciente, nos sintomas presentes e no prognóstico. 

Adicionalmente, estudos como o de Castro et al. (2017) alertam que o uso prolongado da TNE, especialmente por vias invasivas como a gastrostomia, pode ser mal tolerado, contribuindo para desconforto físico, irritações cutâneas, infecções locais e desequilíbrio emocional. Esses efeitos indicam que a alimentação pode passar a ser percebida como um procedimento doloroso ou ineficaz, sendo necessária, em alguns casos, a sedação. Tais fatores intensificam a vulnerabilidade do paciente e aumentam a carga emocional sobre os familiares. 

Além disso, as diretivas antecipadas de vontade possibilitam que o paciente expresse previamente suas preferências quanto ao uso de suporte artificial, como a TNE, permitindo uma atuação ativa, em casos de lucidez, ou por meio dos familiares, em situações de incapacidade. Tal instrumento assegura a autonomia do paciente e orienta a equipe de saúde em decisões delicadas. Nos estágios finais da vida, especialmente quando a sobrevida é inferior a quatro meses e há declínio funcional significativo, a suspensão da TNE pode ser considerada uma medida legítima. Nessas circunstâncias, recomenda-se priorizar intervenções que promovam conforto e dignidade, respeitando os princípios éticos da beneficência, não maleficência e autonomia. 

Dessa forma, embora a TNE possa ser indicada como suporte clínico e nutricional em alguns casos, também pode ocasionar complicações que reduzem o bem-estar, sobretudo quando não há perspectiva de reversão funcional. Nesses contextos, sua suspensão pode estar mais alinhada aos objetivos dos cuidados paliativos, desde que acompanhada de estratégias para alívio dos sintomas e suporte emocional ao paciente e aos familiares. Ademais, quando a alimentação enteral for considerada viável, torna-se imprescindível equilibrar o conhecimento técnico da equipe com os valores humanos, de modo a construir um plano terapêutico centrado no respeito, na empatia e na dignidade no fim da vida, visto que o foco dos cuidados paliativos não é a cura da doença, mas o cuidado integral do indivíduo (HUPPES et al., 2023)

6 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentre inúmeros questionamentos perante ao uso ou interrupção da terapia nutricional enteral (TNE) no âmbito de pacientes terminais, os estudos demonstram seu uso em casos com ingesta oral abaixo de 60% das necessidades nutricionais, maioria destes, pacientes demenciais e problemas de deglutição, trazendo uma série de benefícios clínicos e técnicos a fim de evitar complicações, como pneumonia aspirativa dentre outras pioras da patologia, porém essa visão exclui totalmente a análise paliativa. Uma vez que, sua implementação não é questionada ao paciente e isso é de deveras importância como é afirmado no estudo de Castro et al. (2017) a decisão de iniciar, manter ou suspender a TNE para prognóstico porque seus malefícios são diretamente voltados a negligência da autonomia do paciente em aderir ao tratamento, podendo ser mal tolerado, contribuindo para desconforto físico, irritações cutâneas, infecções locais e desequilíbrio emocional, representar um prolongamento desnecessário do sofrimento e isso piorar ainda mais a alimentação.

Assim, a TNE deve ser considerada como parte de um plano terapêutico amplo e compassivo, construído com base no diálogo entre a equipe multiprofissional, o paciente e a família, respeitando os limites da medicina e os valores humanos que orientam o cuidado no fim da vida e não é a cura da doença.

REFERÊNCIAS

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BOTTONI, Adriana; ZAHER-RUTHERFORD, Vera Lucia. Reflexão bioética sobre uso de nutrição e hidratação artificial em pacientes terminais. Revista Brasileira de Bioética, Brasília, v. 15, n. 2, p. 315–328, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rbb/article/view/26871. Acesso em: 2 jun. 2025.

CASTRO, Juliana Maura Ferreira de; FRANGELLA, Vera Silvia; HAMADA, Marjorie Terumy. Consensos e dissensos na indicação e continuidade da terapia nutricional enteral nos cuidados paliativos de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis. ABCS Health Sciences, São Paulo, v. 42, n. 1, p. 55–59, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.7322/abcshs.v42i1.951. Acesso em: 19 maio 2025.

CICCARELLI, Paula Abrantes; MATTOS, Emanuela Bezerra Torres. Nutrição enteral em idosos com demência em cuidados paliativos. Revista Bioética, Brasília, v. 29, n. 2, p. 427–436, abr./jun. 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422021292480. Acesso em: 20 maio 2025.

DEL OLMO GARCÍA, M.ª Dolores et al. Nutrición en cuidados paliativos: resumen de recomendaciones del Grupo de Trabajo de Ética de la SENPE. Nutrición Hospitalaria, [S. l.], v. 39, n. 4, p. 936–944, jul./ago. 2022. Disponível em: https://www.nutricionhospitalaria.org/articles/04268/show. DOI: https://doi.org/10.20960/nh.04268. Acesso em: 1 jun. 2025.

GOMES, A. L. Z.; OTHERO, M. B. Cuidados paliativos. Estudos Avançados, v. 30, n. 88, p. 155–166, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/gvDg7kRRbzdfXfr8CsvBbXL/. Acesso em: 1 jun. 2025.

HUPPES, Betânia et al. Manter ou suspender a alimentação em fase final de vida? Scoping review. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental, Rio de Janeiro, v. 15, e12767, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.12767. Acesso em: 20 maio 2025.

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WANDERLEY, Brenda Domingues; SANTOS, Rosane de Souza; COSTA, Mariana Fernandes. Survival of patients with advanced cancer in Enteral Nutritional Therapy: a comparison between caloric estimates. Revista de Nutrição, Campinas, v. 35, e210054, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1678-9865202235e210054. Acesso em: 20 maio 2025.


¹Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Centro Universitário Multivix, Campus Vitória. E-mail: gabrielamendonca032@gmail.com;
²Orientadora. Doutora. E-mail: drajulia.almenara@gmail.com;
³Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Centro Universitário Multivix, Campus Vitória. E-mail: amandinhagv2003@hotmail.com;
⁴Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Centro Universitário Multivix, Campus Vitória. E-mail: amandagamado1@gmail.com;
⁵Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Centro Universitário Multivix, Campus Vitória. E-mail: gustavostausz@gmail.com;
⁶Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Centro Universitário Multivix, Campus Vitória. E-mail: sarmentoisadorag@gmail.com;
⁷Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Centro Universitário Multivix, Campus Vitória. E-mail: meiriellynetto@gmail.com.