CONSTRUINDO UM CAMINHO ATRAVÉS DA INCLUSÃO ESCOLAR E PARCERIA ENTRE FAMÍLIA E EDUCADORES

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412121043


Samuel Marques Borges[1]
Neila Barbosa Osório[2]
Leonardo Sampaio Baleeiro Santana[3]
 Leila Cardoso Machado[4]
Luciano Paulo De Almeida Souza[5]
Simone De Jesus Silva[6]
Aline Barros Da Rocha[7]
  Antonia Raquel Lima Camargo Zottos[8]
Ana Élita Gomes Dos Santos [9]
Eva Lúcia Andrade Da Silva[10]
Erenildes Pereira Ximenes Costa[11]
Dalâyne Lopes Dos Santos[12]
                  Claudia Berixa Moura Karaja[13]
Elba Maria Rabelo Alves[14]
Vilma Bonifácio Domingues  De Oliveira[15]


RESUMO

Este trabalho aborda a relevância da inclusão escolar a partir da colaboração entre famílias e educadores, destacando sua importância para o sucesso do processo inclusivo de alunos com necessidades especiais. O objetivo é analisar como a parceria entre esses dois atores pode ser fundamental na construção de um ambiente escolar acolhedor e adaptado às particularidades de cada aluno, promovendo o desenvolvimento pleno e a equidade no acesso à educação. A metodologia adotada é de natureza qualitativa e bibliográfica, com base na revisão de literaturas e documentos legislativos sobre políticas de inclusão e práticas pedagógicas. Os resultados apontam que a comunicação eficaz entre família e escola, aliada à formação contínua dos educadores e ao suporte emocional oferecido aos familiares, são fatores determinantes para a implementação de práticas inclusivas de sucesso. A conclusão reforça que a inclusão escolar é um processo dinâmico, que requer a ação conjunta de todos os envolvidos, destacando que a participação ativa da família, em conjunto com práticas pedagógicas adaptativas, pode transformar o ambiente educacional em um espaço verdadeiramente inclusivo e democrático.

Palavras-chave: Inclusão escolar, família, educadores.

ABSTRACT

This work addresses the relevance of school inclusion based on collaboration between families and educators, highlighting its importance for the success of the inclusive process for students with special needs. The objective is to analyze how the partnership between these two actors can be fundamental in building a welcoming school environment adapted to the particularities of each student, promoting full development and equity in access to education. The methodology adopted is qualitative and bibliographic in nature, based on a review of literature and legislative documents on inclusion policies and pedagogical practices. The results indicate that effective communication between family and school, combined with the ongoing training of educators and the emotional support offered to family members, are determining factors for the implementation of successful inclusive practices. The conclusion reinforces that school inclusion is a dynamic process, which requires joint action from everyone involved, highlighting that the active participation of the family, together with adaptive pedagogical practices, can transform the educational environment into a truly inclusive and democratic space.

Keywords: School inclusion, family, educators.

1. INTRODUÇÃO

A inclusão escolar é um tema que tem ganhado crescente relevância nas discussões educacionais contemporâneas, especialmente no que diz respeito ao papel crucial da família e dos educadores na construção de ambientes que respeitem e valorizem a diversidade. Este trabalho propõe-se explorar a interação complexa entre esses dois atores fundamentais – a família e os educadores – e suas respectivas responsabilidades e colaborações no processo de inclusão de alunos com necessidades especiais no ambiente escolar. Com base em uma análise crítica das diretrizes legais e das práticas pedagógicas voltadas à inclusão, este estudo busca fornecer uma visão ampla e articulada das estratégias permitidas para que a inclusão vá além da teoria e se concretize de forma eficaz no cotidiano escolar.

A pesquisa inicia-se com uma revisão das principais legislações e políticas públicas que fundamentam o direito à educação inclusiva, destacando a importância de um sistema educacional que acolha todas as crianças sem discriminação. Em seguida, o trabalho examina o papel da família no apoio emocional e na integração do aluno, apontando como a participação ativa dos familiares pode alterar significativamente as práticas pedagógicas e o sucesso acadêmico. A seguir, serão discutidas as funções do educador como mediador e adaptador das atividades pedagógicas, com foco na capacitação contínua e na necessidade de flexibilidade diante das diversas particularidades dos alunos.

Por fim, este estudo abordará os desafios enfrentados por ambos os lados, família e educadores, no enfrentamento de barreiras institucionais e culturais, propondo soluções práticas e inovadoras para fortalecer essa colaboração. Acredita-se que, ao longo deste trabalho, será possível identificar não apenas os obstáculos, mas também as oportunidades para promover uma educação verdadeiramente inclusiva, onde a diversidade seja um valor central e o desenvolvimento de todos os alunos seja plenamente assegurado.

1.1. PROPOSIÇÃO

Diante do exposto na introdução, a proposição deste trabalho é investigar como a colaboração entre famílias e educadores pode ser um fator determinante para a efetividade da inclusão escolar de alunos com necessidades especiais. Propõe-se analisar o papel de ambos os atores, levando em consideração não apenas suas funções tradicionais, mas também suas responsabilidades compartilhadas e a importância de uma comunicação constante e alinhada para garantir o desenvolvimento

Além disso, o trabalho pretende explorar as políticas públicas que embasam a educação inclusiva, avaliando sua implementação prática nas escolas e apontando os desafios enfrentados pelos educadores e familiares no cotidiano escolar. Outro ponto de destaque será a apresentação de estratégias pedagógicas adaptativas que promovem a inclusão efetiva, considerando a formação contínua dos professores e a necessária

2. Família e Educador na Inclusão Escolar

A Constituição de 1988, ao garantir o direito à educação sem discriminação de qualquer natureza, estabelece o alicerce jurídico para a inclusão de todos os estudantes, independentemente de suas particularidades (Brasil, 2024). Nesse contexto, a parceria entre família e educadores surge como uma peça-chave para o sucesso desse processo inclusivo, que requer não apenas a adaptação de práticas pedagógicas, mas também o apoio emocional e social do aluno.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, reforça essa perspectiva, sublinhando a necessidade de uma educação que promova o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Brasil, 1996). Nesse sentido, a família desempenha um papel fundamental ao atuar como facilitadora desse processo, oferecendo suporte emocional e promovendo uma comunicação constante com a escola para ajustar as práticas pedagógicas às necessidades específicas de cada aluno.

As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica também evidenciam a importância da colaboração entre educadores e familiares no processo de inclusão (Brasil, 2001). De acordo com essas diretrizes, a formação continuada dos educadores deve incluir conhecimentos sobre a diversidade humana e estratégias de ensino adaptadas. Isso sugere que o papel do educador não se limita à transmissão de conteúdos, mas inclui a mediação de interações sociais que favoreçam a integração de todos os alunos no ambiente escolar.

Além disso, o papel do educador é amplamente discutido por autores como Mantoan e Prieto (2006), que destacam que a prática inclusiva depende da transformação das concepções tradicionais de ensino. Para eles, o educador precisa adotar uma postura reflexiva e crítica em relação ao seu próprio papel, promovendo metodologias que contemplem diferentes estilos de aprendizagem e que reconheçam a singularidade de cada aluno (Mantoan e Prieto, 2006). Isso implica que o sucesso da inclusão escolar requer uma revisão constante das práticas pedagógicas.

A colaboração entre escola e família é essencial para enfrentar os desafios da inclusão. Carvalho (2007) aponta que a inclusão efetiva só será possível quando houver um entendimento mútuo das responsabilidades de cada parte no processo educacional. A comunicação constante e o estabelecimento de objetivos compartilhados entre escola e família são elementos fundamentais para criar um ambiente acolhedor e propício ao aprendizado.

A literatura sobre políticas públicas de educação reforça a necessidade de um envolvimento mais ativo da família. Segundo Palumbo (1994), políticas de capacitação que incluam familiares e educadores em um processo de aprendizagem conjunto podem melhorar significativamente os resultados educacionais para alunos com necessidades especiais. Essa abordagem reforça a ideia de que a inclusão é uma construção coletiva, que deve ser alimentada por todos os atores envolvidos no processo educativo.

A abordagem de política pública também se alinha com os Parâmetros Curriculares Nacionais, que defendem a inclusão como princípio orientador do ensino básico (Brasil, 2002b). No entanto, para que esses princípios sejam efetivamente implementados, é essencial que as escolas se tornem espaços democráticos e participativos, onde a voz da família seja escutada e considerada na tomada de decisões que afetam o processo educativo dos alunos.

A prática pedagógica inclusiva enfrenta desafios significativos, como a resistência cultural e institucional, que frequentemente limita a participação efetiva de todos os alunos. Bruno (2008) sugere que, para superar essas barreiras, é necessário um investimento contínuo em formação docente e infraestrutura, de modo a garantir que todos os alunos tenham acesso igualitário às oportunidades educacionais (Bruno, 2008).

Nesse sentido, Lourenço (2010) ressalta a importância de uma reflexão crítica sobre os conceitos e práticas que sustentam a educação inclusiva. Para ele, a inclusão deve ser entendida como um processo dinâmico, que exige a constante reavaliação das práticas escolares para melhor atender às necessidades dos alunos. Essa reflexão deve incluir todos os envolvidos, especialmente a família, que desempenha um papel essencial no desenvolvimento integral do aluno.

Os desafios da inclusão também estão relacionados às dificuldades de aprendizagem, que demandam uma compreensão mais profunda dos transtornos e necessidades dos alunos. Sampaio e Freitas (2021) discutem que a identificação precoce dessas dificuldades, bem como o desenvolvimento de estratégias pedagógicas personalizadas, são fundamentais para garantir uma inclusão efetiva. O envolvimento ativo da família pode auxiliar na identificação dessas dificuldades e na busca por soluções conjuntas.

Ademais, Oliveira (2006) argumenta que o professor tem um papel crucial na construção de um ambiente de aprendizagem inclusivo e deve ser visto como um facilitador que promove a autonomia e o protagonismo dos alunos com necessidades especiais. Essa visão destaca a necessidade de uma prática pedagógica flexível e adaptativa, que possa atender às diversas demandas dos alunos em sala de aula.

O papel da família é, portanto, multifacetado, abrangendo desde o apoio emocional até a participação ativa nas decisões escolares. A ONU, através da Declaração dos Direitos Humanos, também estabelece que a educação deve ser dirigida ao pleno desenvolvimento da personalidade humana e ao fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais (ONU, 1948). Isso implica que a inclusão escolar deve ser vista como um direito fundamental de cada indivíduo.

Por outro lado, o Conselho Nacional de Educação (2006) enfatiza que a formação inicial e continuada dos educadores deve contemplar os princípios da inclusão, de modo a prepará-los para lidar com a diversidade presente nas salas de aula (Conselho Nacional de Educação, 2006). Portanto, a inclusão efetiva depende tanto da capacitação dos profissionais quanto do envolvimento da família.

A prática inclusiva deve ser compreendida como um processo contínuo de negociação e adaptação, que envolve todos os participantes do processo educacional. Corrêa (2004) destaca que a inclusão requer um compromisso ético e político com a igualdade de oportunidades educacionais para todos, independente de suas necessidades específicas (Corrêa, 2004).

A inclusão escolar, como aponta Mato Grosso (2002), depende de um esforço conjunto entre todos os membros da comunidade escolar. A escola deve ser um espaço de acolhimento, onde as diferenças são valorizadas e as necessidades de todos os alunos são atendidas de maneira equitativa (Mato Grosso, 2002).

Para tanto, o papel da família e do educador na inclusão escolar é fundamental para a construção de uma educação mais justa e igualitária. Ao estabelecer uma parceria colaborativa e alinhada, esses atores contribuem para um ambiente educacional que promove o desenvolvimento pleno e o sucesso de todos os alunos, independentemente de suas necessidades específicas.

A colaboração entre família e escola deve ser contínua e pautada em uma visão inclusiva, que respeite e valorize a diversidade. Assim, como afirmam as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial, a educação inclusiva deve ser uma prática constante e integrada ao cotidiano escolar, envolvendo todos os membros da comunidade educativa (Brasil, 2002a).

 

2.1. Inclusão de Alunos Especiais: O Papel de Família e Educadores

A construção de um ambiente inclusivo não depende apenas de políticas públicas ou recursos materiais, mas também da disposição e do engajamento daqueles que convivem diretamente com o aluno. A família tem um papel fundamental ao proporcionar um suporte emocional contínuo, reconhecendo as dificuldades enfrentadas pelos alunos e buscando, junto aos educadores, soluções que melhor atendam às suas necessidades. Essa parceria se torna essencial para que a escola possa adaptar suas práticas pedagógicas e promover um espaço acolhedor e acessível (Carvalho, 2007).

Os educadores, por sua vez, têm a responsabilidade de garantir que o ambiente escolar seja adequado para receber todos os alunos, independentemente de suas limitações ou particularidades. Eles precisam ser capacitados para lidar com a diversidade e preparados para ajustar suas estratégias de ensino de acordo com as necessidades específicas de cada aluno. Essa capacitação envolve desde o conhecimento teórico sobre as diferentes condições que afetam o aprendizado até a habilidade prática de modificar o currículo e os métodos de avaliação (Conselho Nacional de Educação, 2006). Além disso, os educadores devem fomentar uma cultura de respeito e acolhimento dentro da sala de aula, assegurando que todos os alunos se sintam valorizados e integrados ao processo de aprendizagem (Mantoan e Prieto, 2006).

A comunicação constante entre família e educadores é outro aspecto crucial para a inclusão. Quando há um canal aberto e efetivo de diálogo, torna-se possível identificar rapidamente os desafios que os alunos enfrentam e encontrar maneiras de superá-los. A troca de informações sobre o progresso, as dificuldades e as necessidades do aluno possibilita ajustes contínuos no planejamento pedagógico, garantindo que a aprendizagem seja significativa e adequada (Bruno, 2008). O envolvimento da família nas atividades escolares, como reuniões, eventos e acompanhamento diário das tarefas, também reforça essa conexão, criando uma rede de apoio em torno do aluno (Palumbo, 1994).

No entanto, a inclusão não se limita ao trabalho isolado de família e educadores; ela exige uma abordagem integrada, que envolve também a escola como instituição e a comunidade escolar em geral. A escola precisa assumir um compromisso claro com a inclusão, o que significa revisar suas práticas, políticas e cultura organizacional. Isso envolve desde a adaptação física dos espaços para garantir a acessibilidade até a promoção de atividades que valorizem a diversidade. Nesse sentido, a colaboração entre todos os membros da comunidade escolar – incluindo direção, funcionários, pais e alunos – é fundamental para criar um ambiente realmente inclusivo (Lourenço, 2010).

Outro ponto importante é a necessidade de políticas públicas que apoiem a inclusão de alunos com necessidades especiais. Essas políticas devem assegurar o direito à educação para todos, conforme estabelecido pela Constituição, e oferecer suporte adequado, como recursos pedagógicos e tecnológicos, formação continuada de professores e serviços especializados de apoio (Brasil, 2024). No entanto, mesmo as políticas mais bem-intencionadas podem falhar se não houver uma implementação efetiva em nível local, o que depende, em grande parte, do comprometimento de educadores e gestores escolares.

A participação ativa da família também se revela indispensável para o desenvolvimento integral do aluno. Além de garantir o suporte emocional, os familiares podem atuar como defensores dos direitos do aluno, buscando junto à escola as adaptações necessárias e colaborando para a criação de estratégias pedagógicas que atendam às necessidades do aluno. Essa participação vai além da presença em reuniões escolares; envolve uma atuação proativa no acompanhamento do progresso escolar e na comunicação com professores e gestores (Carvalho, 2007).

A relação entre família e educadores, portanto, deve ser baseada na confiança mútua e no objetivo comum de promover o melhor desenvolvimento possível para o aluno. Quando essa relação é fortalecida, há uma maior possibilidade de sucesso na inclusão escolar. Ambos os lados precisam reconhecer suas responsabilidades e contribuir com suas perspectivas e conhecimentos para criar soluções eficazes e adaptadas à realidade de cada aluno (Mantoan e Prieto, 2006). Essa construção conjunta permite que o processo de inclusão avance de forma mais sólida e consistente.

2.1. AS AÇÕES Inclusivas

A inclusão escolar não é apenas uma questão de presença física do aluno na sala de aula; é um processo que visa assegurar que todos os alunos tenham acesso ao currículo e participem ativamente das atividades escolares. Para que isso aconteça, é essencial que tanto a família quanto os educadores se envolvam em práticas que promovam um ambiente de aprendizado inclusivo e acessível para todos.

A primeira ação inclusiva envolve o desenvolvimento de um plano educacional individualizado, que leve em consideração as necessidades específicas do aluno. Esse plano deve ser elaborado com a participação ativa da família, que pode fornecer informações valiosas sobre as particularidades e preferências da criança (Carvalho, 2007). A cooperação entre a família e os educadores na construção desse plano é crucial para adaptar o currículo, as atividades e os métodos de avaliação de modo a garantir que o aluno receba o apoio necessário para alcançar seu potencial pleno.

A capacitação dos professores é fundamental para garantir que eles estejam preparados para identificar as necessidades dos alunos e modificar suas práticas de ensino de acordo com essas necessidades (Conselho Nacional de Educação, 2006). Além disso, a formação deve ser estendida aos demais profissionais da escola, para que toda a comunidade escolar esteja alinhada com os princípios da inclusão.

A comunicação aberta e contínua entre a família e os educadores é uma prática inclusiva essencial. Essa comunicação deve ir além das reuniões formais e incluir trocas regulares sobre o progresso do aluno, suas dificuldades e conquistas. Isso permite que os educadores ajustem suas abordagens conforme necessário e que a família se sinta parte do processo educacional (Bruno, 2008). A criação de canais de comunicação efetivos, como encontros periódicos, agendas escolares e grupos de discussão, facilita o envolvimento dos pais na vida escolar do aluno.

A adaptação do ambiente físico e social da escola também é uma ação inclusiva importante. A escola deve garantir que os espaços sejam acessíveis a todos os alunos, o que pode incluir a instalação de rampas, a adequação de banheiros e a utilização de materiais didáticos acessíveis, como livros em braile e tecnologias assistivas (Brasil, 2002a). Além das adaptações físicas, é necessário promover um ambiente social inclusivo, onde todos os alunos se sintam acolhidos e respeitados. Isso envolve a sensibilização de todos os membros da comunidade escolar para a importância da inclusão e a promoção de atividades que estimulem a interação entre todos os alunos.

O uso de estratégias pedagógicas diversificadas é outra ação inclusiva essencial. Os educadores devem utilizar diferentes métodos de ensino que contemplem os diversos estilos de aprendizagem dos alunos, como o uso de recursos visuais, auditivos e táteis (Mantoan e Prieto, 2006). Essa diversidade de métodos permite que cada aluno possa aprender de acordo com suas capacidades e ritmos, tornando o processo de ensino mais eficaz e inclusivo. A flexibilização do currículo e das formas de avaliação também é importante para atender às necessidades específicas de cada aluno.

A construção de uma cultura escolar inclusiva depende também do fortalecimento da empatia e do respeito entre todos os membros da comunidade escolar. Educadores, alunos e familiares devem ser incentivados a participar de atividades que promovam a compreensão e o respeito pelas diferenças. Programas de sensibilização, palestras e workshops podem ser utilizados para conscientizar todos os envolvidos sobre a importância da inclusão e para desmistificar preconceitos em relação às deficiências e necessidades especiais (Lourenço, 2010).

Os gestores escolares têm um papel importante na promoção de ações inclusivas. Eles devem garantir que a escola esteja em conformidade com as diretrizes nacionais para a educação especial, que estabelecem a inclusão como um direito de todos os alunos (Brasil, 2002b). Além disso, os gestores devem promover a alocação adequada de recursos e o desenvolvimento de políticas internas que incentivem a inclusão, como a contratação de profissionais de apoio e a oferta de formação continuada para os educadores.

A colaboração com profissionais de apoio, como psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, é uma ação inclusiva relevante. Esses profissionais podem ajudar a identificar as necessidades específicas dos alunos e a desenvolver estratégias para superar desafios educacionais e sociais. A escola deve trabalhar em conjunto com esses profissionais e com a família para criar um ambiente de aprendizado que responda adequadamente às demandas de cada aluno (Sampaio e Freitas, 2021).

A promoção de atividades que celebrem as habilidades e talentos de todos os alunos, independentemente de suas necessidades especiais, ajuda a construir uma comunidade escolar mais coesa e solidária. Isso pode incluir a realização de feiras culturais, eventos esportivos inclusivos e outras atividades que promovam a participação de todos (ONU, 1948).

A utilização de tecnologias assistivas e recursos pedagógicos adaptados também é fundamental para a inclusão. Ferramentas como softwares de leitura de texto, dispositivos de comunicação alternativa e materiais em formato acessível podem facilitar o acesso ao currículo e a participação ativa dos alunos com necessidades especiais (Brasil, 2001). Os educadores devem ser incentivados a explorar e utilizar essas tecnologias em suas práticas diárias de ensino.

Finalmente, é fundamental que a escola se comprometa com um processo de avaliação contínua das práticas inclusivas. Esse processo deve envolver a coleta de feedback de todos os envolvidos, incluindo alunos, familiares, educadores e outros membros da comunidade escolar. A partir dessa avaliação, a escola pode identificar áreas de melhoria e ajustar suas práticas para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade (Corrêa, 2004).

3. POLÍTICAS PÚBLICAS E ACÕES PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS

Para Cunha (2016, p. 17) “o professor é essencial para o sucesso das ações inclusivas, não somente pela grandeza do seu ofício, mas também em razão da função social do seu papel”.

O autor ainda discorre na mesma página ressaltando que:

O trabalho na educação é uma construção que dependerá da compleição do solo, do tempo, dos imprevistos, da qualidade do material que utilizaremos das pessoas com quem trabalhamos e, principalmente, dos arquitetos que a projetarão e dos engenheiros que a edificarão (CUNHA, 2016, p. 17).

A metáfora apresentada por Cunha (2016) sobre o trabalho na educação como uma construção complexa revela uma visão multifacetada do processo educativo. Esta construção simbólica envolve não apenas fatores tangíveis e previsíveis, mas também elementos sonoros e imprevisíveis que ativam adaptação constante por parte de todos os envolvidos. A imagem de uma obra em andamento nos convida a refletir sobre o caráter colaborativo, fluido e contingente da educação, acompanhando que os resultados educacionais dependentes de múltiplos fatores que interagem de maneira única em cada contexto.

Primeiramente, a metáfora do “solo” sugere que o contexto social, cultural e econômico no qual a educação ocorre é fundamental para determinar o sucesso de qualquer processo educativo. Em áreas onde o “solo” é fértil – ou seja, onde há políticas públicas consistentes, recursos adequados e um ambiente socioeconômico favorável – a construção educacional tende a ser mais robusta e resiliente. Por outro lado, em contextos onde o solo é mais árido, com falta de investimentos e condições de vulnerabilidade social, a edificação educacional enfrenta desafios muito maiores. Aqui, o papel dos “engenheiros” e “arquitetos” se torna ainda mais crucial, pois precisa adaptar-se a situações difíceis, encontrando soluções criativas e inovadoras para garantir que a educação floresça mesmo em condições adversas.

O tempo, nesse caso, remete tanto à paciência e à dedicação específica para que os processos de ensino e aprendizagem se desenvolvam quanto à própria temporalidade do crescimento humano. A educação, como uma construção de longo prazo, exige continuidade, revisões e ajustes constantes. Os imprevistos, por sua vez, podem ser interpretados como os desafios inesperados que surgem durante o processo, como mudanças nas políticas educacionais, crises econômicas ou, até mesmo, revoluções tecnológicas. Em um mundo em constante transformação, esses imprevistos podem redefinir completamente o curso de uma construção educacional que parecia bem estruturada. A flexibilidade e a capacidade de adaptação tornam-se, então, competências essenciais para educadores e gestores.

O “material” não se refere apenas aos recursos físicos, como livros e tecnologia, mas também ao conhecimento pedagógico, às metodologias de ensino e, sobretudo, à qualidade das interações humanas no ambiente escolar. Os professores, alunos, gestores e pais são partes ativas na construção da educação e, assim como em uma obra de engenharia, a qualidade do resultado final depende da eficácia com que cada um desempenha seu papel. No entanto, a qualidade dos “materiais” utilizados pode variar significativamente entre contextos. Um sistema educacional com recursos limitados pode não dispor de materiais didáticos de alta qualidade ou de professores suficientemente formados, ou que afetem diretamente a construção do saber. Nesse cenário, o desafio é construir algo valioso mesmo com limitações, o que exige criatividade e resiliência dos educadores.

O papel dos “arquitetos” e “engenheiros” na educação, indicados por Cunha, remete à ideia de que a educação é tanto uma ciência quanto uma arte. Os arquitetos educacionais, que podem ser interpretados como os planejadores de políticas, currículos e programas, têm a responsabilidade de conceber projetos educacionais que sejam viáveis, inovadores e adequados ao contexto social. Já os engenheiros, que seriam os educadores em sala de aula, são responsáveis ​​por materializar essas ideias no cotidiano, adaptando o projeto original às realidades práticas. Essa separação entre o plano ideal e a execução prática é, muitas vezes, onde surgem os maiores desafios. Um currículo bem planejado pode encontrar obstáculos quando enfrenta a realidade de salas de aula lotadas, a falta de recursos ou a diversidade de perfis de estudantes. É nesse ponto que os educadores, como engenheiros da educação, precisam ser habilidosos e, muitas vezes, reinventar o plano original para atender às necessidades reais de seus alunos.

Assim como em uma grande obra, onde muitas mãos e mentes colaboram para o sucesso final, a educação é um processo intrinsecamente colaborativo. Nenhum educador ou gestor desenvolveu sozinho uma educação de qualidade. É necessária uma sinergia entre todos os atores, incluindo professores, alunos, pais, comunidade e governo, para que o sistema educacional funcione plenamente. Cada um desempenha um papel específico, mas interdependente, e a falta de um desses atores pode comprometer a solidez da construção.

Sendo assim, percebemos que o sucesso de uma boa educação acontece a partir da interação de diversos profissionais, mas o papel do professor será de fundamental importância na execução das políticas da educação.

Por esse sentido que Cunha (2016) destaca que:

Este é um ponto “importante em toda educação”. Muitos trabalhos não chegam a bom termo porque não há uma participação ativa desses dois núcleos ou, em muitos casos, ocorre o rompimento dessa unidade durante o processo de inclusão escolar (p. 21-22).

Nesse contexto, ressaltamos que a escola e a família constituem duas instituições responsáveis pela educação da criança. A parceria entre ambas pode trazer grandes benefícios na aprendizagem de todos os alunos, especificamente do aluno com TEA. “Isso confirma que as duas precisam andar juntos, concatenados, seguindo um mesmo objetivo, em prol do desenvolvimento cognitivo do ser humano” (DESSEN; POLÔNIA, 2007, p. 1).

Portanto, acreditamos que o fracasso destes alunos não acontece por possuir um transtorno degenerativo, mas por falta de estímulos que limitam a criança, excluindo de momentos de socialização e da não aceitação como um aluno capaz.

3.1. Adaptações Curriculares para Alunos com Transtorno do Espectro Autista

As adaptações curriculares desempenham um papel crucial no processo de inclusão escolar de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Reconhecendo as dificuldades enfrentadas por esses alunos no ambiente educacional, é essencial implementar estratégias que atendam às suas necessidades individuais e promovam uma participação efetiva na aprendizagem.

Uma das principais vantagens das adaptações curriculares é o desenvolvimento acadêmico dos alunos com TEA. Ao proporcionar um ambiente de aprendizagem acessível e significativo, as adaptações possibilitam que esses alunos participem ativamente das atividades educacionais, superem desafios e alcancem seu potencial máximo.

Para isso, diversas estratégias podem ser adotadas. O uso de recursos visuais e materiais concretos é uma abordagem eficaz, pois auxilia na compreensão e no processamento de informações. Além disso, a adoção de linguagem clara e direta evita ambiguidades e facilita a comunicação dos alunos com TEA.

É fundamental realizar ajustes no ritmo e na estrutura das atividades, levando em consideração as necessidades dos alunos com TEA. Esses ajustes podem envolver a modificação da velocidade de execução das tarefas, a simplificação de instruções e a organização do ambiente para reduzir estímulos desnecessários (CUNHA, 2016).

A implementação de rotinas e estratégias de organização também desempenha um papel importante. A previsibilidade e a redução da ansiedade são essenciais para garantir um ambiente propício à aprendizagem. Estabelecer rotinas claras e estruturadas permite que os alunos com TEA se sintam mais seguros e engajados nas atividades escolares.

A colaboração entre professores, profissionais de apoio e familiares é essencial para a criação efetiva das adaptações curriculares. A parceria entre esses atores promove a troca de informações e experiências, garantindo uma abordagem consistente e integrada no suporte aos alunos com TEA.

O papel do professor é fundamental na identificação das necessidades individuais dos alunos com TEA. A observação cuidadosa das habilidades, dificuldades e preferências de cada aluno permite que o professor adapte o currículo de forma adequada, oferecendo um ensino personalizado (CUNHA, 2016).

Além disso, é necessário realizar adaptações no processo de avaliação. Garantir que os alunos com TEA sejam avaliados de forma justa e adequada é fundamental para avaliar seu progresso e garantir sua participação plena. Isso pode envolver a utilização de métodos alternativos de avaliação e a consideração das características individuais de cada aluno.

O monitoramento constante das estratégias de adaptação curricular é essencial para avaliar sua eficácia e realizar ajustes quando necessário. Através desse acompanhamento, é possível garantir que as adaptações atendam às necessidades dos alunos com TEA e promovam seu desenvolvimento acadêmico, social e emocional (MELLO, 2004).

É importante ressaltar que as adaptações curriculares são respaldadas por leis e diretrizes educacionais que garantem a inclusão de alunos com TEA. Essas políticas inclusivas são fundamentais para promover uma educação equitativa e proporcionar oportunidades iguais a todos os estudantes.

No entanto, a realização efetiva dessas políticas enfrenta desafios. A falta de recursos adequados, a necessidade de formação especializada para os profissionais da educação e a resistência a mudanças no sistema educacional são alguns dos obstáculos a serem superados.

Para avançar nesse sentido, é necessário investir na capacitação dos profissionais da educação, na disponibilização de recursos adequados e no estabelecimento de parcerias com instituições especializadas. Além disso, promover uma cultura inclusiva nas escolas, baseada no respeito à diversidade, é fundamental para garantir a efetividade das adaptações curriculares.

Para tanto, estas adaptações curriculares desempenham um papel fundamental na promoção da inclusão escolar de alunos com TEA. Ao considerar suas necessidades individuais e elaborar estratégias adequadas, é possível proporcionar um ambiente educacional acessível, significativo e inclusivo, onde todos os alunos possam desenvolver seu potencial máximo.

4. CONCLUSÃO

A inclusão escolar, como proposta ao longo deste estudo, vai além da simples presença de alunos com necessidades especiais no ambiente educacional. Ela exige um esforço contínuo e colaborativo entre famílias, educadores e toda a comunidade escolar, que devem estar comprometidos com a promoção de um ambiente inclusivo, acolhedor e adaptado às singularidades de cada aluno. O papel da família, como suporte emocional e ativo na comunicação com a escola, é essencial para que os ajustes pedagógicos sejam eficazes e atendam às necessidades específicas dos estudantes. Por sua vez, o educador deve assumir uma postura reflexiva, aberta à diversidade e disposto a revisar constantemente suas práticas pedagógicas, buscando sempre formas de integrar todos os alunos de maneira equitativa.

As adaptações curriculares e as ações pedagógicas inclusivas devem ser vistas como dinâmicas, que ativam processos de investimento em capacitação contínua, bem como o desenvolvimento de políticas públicas eficazes que asseguram recursos materiais e humanos. A construção de uma educação inclusiva depende, portanto, da convergência de esforços entre todas as partes envolvidas, reafirmando o direito de cada aluno a uma educação de qualidade que respeite sua individualidade e promova seu desenvolvimento pleno.

Em síntese, o sucesso da inclusão escolar está diretamente relacionado à qualidade das interações entre família e escola, à formação de educadores e à implementação de políticas educacionais inclusivas. Somente com uma ação conjunta e comprometida será possível garantir que todos os alunos, independentemente de suas particularidades, possam desenvolver seu potencial em um ambiente que valorize a diversidade e promova a equidade.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 10 set. 2024.

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[1] Mestrando em Educação. Universidade Federal do Tocantins. E-mail: samuelbiologo11@gmail.com

[2] Pós-Doutora em Educação. Universidade Federal do Tocantins. E-mail: neilaosorio@uft.edu.br

[3] Mestre em Educação. Universidade Federal do Tocantins. E-mail: leonardosbsantana@gmail.com

[4] Mestre em Linguística Aplicada. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. E-mail: leila.machado@uems.br

[5] Mestrando em Educação. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. E-mail: lucianocoordenador26@gmail.com

[6] Mestranda em Formação de Professores. FUNIBER-UNNI. E-mail: simonejsilva23@gmail.com

[7] Especialista em Docência do Ensino Superior. Faculdade Guaraí. Email: vidaamadaaline@gmail.com

[8] Especialista em Serviço da Família. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul E-mail: antonia.zottos@uems.br

[9] Especialista em Orientação Educacional. Graduada em Pedagogia. Email: anagomes@professor.to.gov.br

[10] Especialista: Currículo e Prática Docente. Universidade Federal do Piauí. E-mail: vidaminhavida5@gmail.com

[11] Especialista em Anos Iniciais. Instituto Federal do Tocantins. E-mail: erenildesximenes@gmail.com

[12] Graduada em Pedagogia. Universidade Federal do Tocantins. E-mail: dalaynelopesdossantos@gmail.com

[13] Graduada em Psicologia. Universidade Federal do Tocantins. E-mail: mourakaraja@gmail.com

[14] Graduada em Direito. Universidade Federal do Tocantins. E-mail: elbarabelo@hotmail.com

[15] Especialista em Educação Infantil. Universidade Federal do Tocantins. E-mail: vilmabonifacil.1975@gmail.com