BUILDING KNOWLEDGE FOR A HEALTHY COMMUNITY: THE TRANSFORMATIVE IMPACT OF HEALTH EDUCATION
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11282914
Evile Cristina Silva Rabelo[1]
Anderson Carvalho Levi Franco[2]
Fabricio Ricardo Valerio[3]
João Guilherme Dorneles Ferraz[4]
Maria Eduarda Dorneles Ferraz[5]
Fabiana de Morais[6]
Carlana Santos Grimaldi Cabral de Andrade[7]
Samilles do Socorro Guimarães dos Santos[8]
Paula de Assis Ramos[9]
Carlos Alberto Costa Santos Junior[10]
Anísia Ferreira de Lima[11]
Rafaela de Souza Lopes[12]
Larissa Mayara Cordeiro Tobias[13]
Jamylle Cantanhêde da Silva Bayma[14]
Eline Nogueira Santos Sobreira[15]
Resumo
Este estudo investigou a relevância da educação em saúde nas comunidades, com ênfase nas abordagens participativas e seu impacto no empoderamento das mesmas para decisões informadas sobre saúde. Utilizando uma metodologia de revisão integrativa, foram examinados resultados de estudos prévios sobre o tema. A análise revelou uma diversidade de abordagens participativas, como grupos de discussão, workshops educativos e programas de alfabetização em saúde, evidenciando seu efeito positivo no empoderamento comunitário. Destacou-se que a participação ativa das comunidades no planejamento e execução de programas de saúde aumenta a conscientização e fortalece sua capacidade de autogerenciamento. Os achados corroboram a importância de uma abordagem equitativa e centrada nas necessidades locais na promoção da saúde. Contudo, foram reconhecidas limitações, como a exclusão de artigos em idiomas distintos do português, inglês e espanhol, e possíveis viés na seleção dos artigos. Sugere-se que futuras pesquisas explorem mais profundamente o papel das abordagens participativas em diferentes contextos socioculturais e geográficos, e investiguem estratégias para superar os desafios identificados. Em resumo, este estudo contribui para o avanço do conhecimento na saúde comunitária, oferecendo insights relevantes para o desenvolvimento e implementação de programas educacionais em saúde baseados na participação comunitária.
Palavras-chave: Educação em saúde. Abordagens participativas. Empoderamento comunitário. Promoção da saúde.
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Maia et.al (2018), na contemporaneidade, a promoção da saúde tem se destacado como uma prioridade global, uma vez que a saúde é um direito fundamental de todos os cidadãos. Nesse contexto, a educação em saúde emerge como uma ferramenta poderosa para capacitar indivíduos e comunidades a assumirem o controle de sua própria saúde. Este artigo propõe uma reflexão sobre a importância da educação em saúde nas comunidades, destacando o papel das equipes multiprofissionais nesse processo e seu impacto transformador.
A educação em saúde vai além da simples transmissão de informações sobre doenças e cuidados médicos. Ela visa capacitar as pessoas a compreenderem os determinantes da saúde, adotarem comportamentos saudáveis e participarem ativamente das decisões relacionadas à sua saúde. Por meio da educação em saúde, as comunidades podem desenvolver habilidades de autocuidado, promover ambientes saudáveis e buscar soluções para os desafios de saúde locais (Maia et.al, 2018).
Assim, Almeida et.al (2019), vai dizer que as equipes multiprofissionais desempenham um papel fundamental na promoção da educação em saúde nas comunidades. Composta por profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e educadores, essa abordagem colaborativa permite uma visão holística da saúde e uma oferta de serviços mais abrangente e integrada. Essas equipes podem trabalhar em conjunto para desenvolver programas de educação em saúde adaptados às necessidades específicas de cada comunidade, levando em consideração seus contextos sociais, culturais e econômicos.
A educação em saúde também desempenha um papel importante no empoderamento das comunidades. Ao fornecer informações precisas e acessíveis, ela capacita os indivíduos a tomarem decisões informadas sobre sua saúde e a advogarem por mudanças positivas em seus ambientes. Além disso, a educação em saúde pode ajudar a reduzir disparidades de saúde, promovendo a equidade e a justiça social (Almeida et.al, 2019).
No entanto, apesar dos benefícios óbvios da educação em saúde, ainda existem desafios a serem enfrentados. Barreiras como a falta de acesso a informações, a desigualdade de recursos e a resistência a mudanças de comportamento podem dificultar a eficácia dos programas de educação em saúde. Portanto, é essencial que os esforços nesta área sejam cuidadosamente planejados, culturalmente sensíveis e baseados em evidências (Borges et.al, 2020).
Diante desse contexto, este artigo se propõe a investigar o papel das equipes multiprofissionais na promoção da educação em saúde e no empoderamento das comunidades. Por meio de uma revisão da literatura existente, serão explorados os principais desafios e oportunidades nesta área, bem como as estratégias mais eficazes para promover uma educação em saúde participativa e transformadora (Daumas et.al, 2020).
No fechamento deste artigo, espera-se oferecer insights valiosos sobre como a educação em saúde pode contribuir para a construção de comunidades mais saudáveis e resilientes. Ao destacar o papel das equipes multiprofissionais e sua colaboração interdisciplinar, busca-se inspirar futuras iniciativas e pesquisas neste campo vital da saúde pública.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação em saúde tem sido reconhecida como uma estratégia eficaz para promover a saúde e prevenir doenças em comunidades em todo o mundo. Neste referencial teórico, exploraremos as principais teorias e abordagens relacionadas à educação em saúde, destacando sua importância na capacitação das comunidades para tomarem decisões informadas sobre sua saúde e bem-estar (Almeida et.al, 2019).
Teorias da Educação em Saúde: Fundamentos Conceituais
Madeira et.al (2018), aborda que as teorias da educação em saúde fornecem uma base conceitual para entender como as intervenções educacionais podem influenciar o comportamento humano e promover a mudança de atitudes em relação à saúde. Modelos como o Modelo de Crenças em Saúde de Rosenstock e o Modelo Socioecológico de Bronfenbrenner destacam a interação entre fatores individuais, sociais e ambientais na promoção da saúde. Essas teorias enfatizam a importância de abordagens holísticas e contextualizadas na educação em saúde, reconhecendo a complexidade dos determinantes de saúde.
As teorias da educação em saúde desempenham um papel fundamental na compreensão dos processos envolvidos na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Essas teorias fornecem uma estrutura conceitual que ajuda a explicar como as intervenções educacionais podem influenciar o comportamento humano e promover mudanças positivas na saúde das pessoas e das comunidades (Madeira et.al, 2018).
Uma das teorias mais amplamente reconhecidas na educação em saúde é o Modelo de Crenças em Saúde, desenvolvido por Rosenstock e seus colegas na década de 1960. Esse modelo sugere que as crenças individuais sobre saúde e doença, juntamente com fatores como a percepção da gravidade da doença e a eficácia percebida das ações preventivas, influenciam o comportamento de saúde. Por exemplo, uma pessoa que percebe o câncer como uma doença grave e acredita que a mamografia é eficaz na detecção precoce pode ser mais propensa a realizar exames regulares de mamografia (Dias; Nogueira, 2019).
Além do Modelo de Crenças em Saúde, o Modelo Socioecológico de Bronfenbrenner também é amplamente utilizado na educação em saúde. Esse modelo reconhece que a saúde é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo características individuais, relacionamentos sociais, ambientes físicos e contextos culturais. Ele enfatiza a importância de abordagens holísticas e contextualizadas na promoção da saúde, destacando a interação dinâmica entre o indivíduo e seu ambiente (Cecílio; Reis, 2018).
Outra teoria relevante na educação em saúde é o Modelo de Mudança de Comportamento, desenvolvido por Prochaska e DiClemente. Este modelo propõe que o processo de mudança de comportamento passa por várias etapas, incluindo pré-contemplação, contemplação, preparação, ação, manutenção e recaída. Compreender em qual estágio uma pessoa se encontra pode ajudar os educadores em saúde a adaptar suas intervenções para melhor atender às necessidades individuais e facilitar a mudança de comportamento (Carvalho; Andrade; Oliveira, 2019).
Além desses modelos, existem várias outras teorias e abordagens que contribuem para a compreensão da educação em saúde. Isso inclui teorias sociocognitivas, como a Teoria da Autoeficácia de Bandura, que enfatiza a importância da confiança na capacidade de realizar comportamentos saudáveis, e abordagens baseadas na teoria da aprendizagem social, que destacam o papel da observação e da modelagem de comportamentos saudáveis (Carvalho; Andrade; Oliveira, 2019).
Portanto, sabe-se que as teorias da educação em saúde fornecem uma base sólida para o desenvolvimento de intervenções eficazes e baseadas em evidências para promover a saúde e prevenir doenças. Ao compreender os fundamentos conceituais dessas teorias, os profissionais de saúde podem desenvolver estratégias mais eficazes para capacitar indivíduos e comunidades a assumirem o controle de sua própria saúde e bem-estar (Borges et.al, 2020).
Abordagens Participativas: Capacitando as Comunidades
Uma abordagem participativa na educação em saúde envolve as comunidades no processo de planejamento, implementação e avaliação de programas de saúde. Isso promove um senso de propriedade e responsabilidade, permitindo que as comunidades identifiquem suas próprias necessidades de saúde e desenvolvam soluções adequadas. O Modelo de Empowerment de Freire destaca a importância da participação ativa e do diálogo na promoção da conscientização e da capacitação das comunidades para enfrentarem seus desafios de saúde (Almeida et.al, 2019).
As abordagens participativas na educação em saúde têm ganhado destaque como uma estratégia eficaz para capacitar as comunidades a assumirem o controle de sua própria saúde e bem-estar. Essas abordagens reconhecem a importância da participação ativa das comunidades no processo de identificação de necessidades de saúde, planejamento de intervenções e implementação de programas de promoção da saúde (Antonini; Heideman, 2020).
Um dos princípios fundamentais das abordagens participativas é o reconhecimento da expertise local. Isso significa valorizar o conhecimento e as experiências das próprias comunidades sobre sua saúde e as questões que as afetam. Ao envolver as comunidades no processo de tomada de decisão, os profissionais de saúde podem garantir que as intervenções sejam culturalmente sensíveis, linguisticamente apropriadas e contextualmente relevantes (Cecílio; Reis, 2018).
Uma das abordagens participativas mais conhecidas é o Modelo de Empowerment de Freire. Desenvolvido pelo educador brasileiro Paulo Freire, este modelo enfatiza a importância da participação ativa e do diálogo na promoção da conscientização e da capacitação das comunidades para enfrentarem seus desafios de saúde. Ao capacitar as pessoas a identificarem as causas subjacentes de seus problemas de saúde e a desenvolverem soluções coletivas, o Modelo de Empowerment promove um senso de autoeficácia e responsabilidade (Borges et.al, 2020).
Além do Modelo de Empowerment, outras abordagens participativas incluem a educação popular, a aprendizagem baseada em problemas e a pesquisa-ação participativa. Essas abordagens compartilham o objetivo comum de capacitar as comunidades a assumirem um papel ativo em sua própria saúde e bem-estar, promovendo a autodeterminação e a autonomia. Uma das principais vantagens das abordagens participativas é a sua capacidade de promover a sustentabilidade das intervenções de saúde. Ao envolver as comunidades desde o início do processo, os profissionais de saúde podem garantir que as intervenções sejam culturalmente aceitáveis e socialmente relevantes, aumentando assim a probabilidade de adesão e continuidade ao longo do tempo (Dias; Nogueira, 2019).
No entanto, as abordagens participativas também apresentam desafios significativos. A necessidade de tempo e recursos para facilitar o envolvimento das comunidades pode ser um obstáculo, especialmente em contextos onde os profissionais de saúde estão sobrecarregados e os recursos são limitados. Além disso, questões de poder e hierarquia podem surgir dentro das próprias comunidades, afetando a eficácia da participação e colaboração (Daumas et.al, 2020).
Desafios e Oportunidades: Avançando na Educação em Saúde
De acordo com Carvalho, Andrade e Oliveira (2019), apesar dos benefícios evidentes da educação em saúde, ainda existem desafios a serem enfrentados. Barreiras como a falta de acesso a informações, a desigualdade de recursos e as diferenças culturais podem afetar a eficácia dos programas de educação em saúde. No entanto, avanços recentes na tecnologia e na comunicação oferecem novas oportunidades para alcançar e envolver as comunidades de forma mais eficaz. A promoção da saúde por meio da educação em saúde enfrenta uma série de desafios, mas também oferece diversas oportunidades para avanços significativos na saúde das comunidades. Neste contexto, é importante analisar tanto os obstáculos quanto as possibilidades que influenciam a eficácia das intervenções educacionais em saúde.
Um dos principais desafios enfrentados na educação em saúde é a falta de acesso a informações precisas e confiáveis. Em muitas comunidades, especialmente em áreas rurais ou de baixa renda, o acesso a recursos educacionais e de saúde é limitado, o que dificulta a disseminação de conhecimentos sobre práticas saudáveis e prevenção de doenças. Além disso, barreiras linguísticas, baixa alfabetização e falta de conscientização sobre a importância da saúde preventiva podem minar os esforços de educação em saúde (Cecílio; Reis, 2018).
Outro desafio significativo é a desigualdade de recursos e oportunidades entre diferentes grupos populacionais. As disparidades socioeconômicas e étnicas podem resultar em lacunas no acesso a serviços de saúde e educação em saúde, exacerbando as desigualdades de saúde existentes. Além disso, questões como estigma social, discriminação e falta de representação de grupos marginalizados podem dificultar a participação efetiva dessas comunidades nos programas de educação em saúde (Borges et.al, 2020).
Apesar desses desafios, a educação em saúde também oferece várias oportunidades para avanços significativos na saúde das comunidades. A tecnologia digital, por exemplo, tem o potencial de aumentar o acesso a informações de saúde por meio de plataformas online, aplicativos móveis e mídias sociais. Essas ferramentas podem ser usadas para fornecer orientações sobre práticas saudáveis, promover a conscientização sobre doenças e facilitar o engajamento da comunidade em atividades de educação em saúde (Daumas et.al, 2020).
Além disso, a colaboração interdisciplinar entre profissionais de saúde, educadores, líderes comunitários e outros stakeholders pode fortalecer os esforços de educação em saúde e promover uma abordagem mais abrangente e integrada para a promoção da saúde. Ao trabalhar em parceria, esses grupos podem compartilhar recursos, conhecimentos e experiências para desenvolver intervenções mais eficazes e adaptadas às necessidades específicas de cada comunidade (Almeida et.al, 2019).
Destarte que, outra oportunidade importante reside na capacidade da educação em saúde de capacitar as comunidades a advogarem por mudanças em políticas públicas e práticas institucionais que afetam sua saúde. Ao fornecer informações e habilidades para participar ativamente do processo de tomada de decisões, a educação em saúde pode capacitar as comunidades a influenciarem as políticas de saúde, promovendo a equidade, a justiça social e a melhoria das condições de saúde para todos.
3 METODOLOGIA
Esta pesquisa adota uma abordagem de revisão integrativa, a qual constitui um método que analisa de maneira qualitativa os resultados de estudos anteriores sobre um determinado tema, empregando procedimentos bibliográficos.
Para identificar os estudos incluídos, elaborou-se uma estratégia de busca utilizando palavras-chave relacionadas à “Educação em Saúde” nos idiomas português, inglês e espanhol. Esta estratégia foi aplicada nas bases de dados LILACS, BVS, MEDLINE e PubMed. A pesquisa foi conduzida utilizando a seguinte expressão de busca: “(Educação em Saúde OR Health Education OR Educación en Salud) AND (Comunidades OR Participação Comunitária OR Empowerment OR Capacitação)”.
Esta busca inicial resultou em um total de 1.230 artigos. Foram considerados para inclusão os artigos publicados entre 2018 e 2023, nos idiomas português, inglês ou espanhol, que estivessem relacionados com a questão de pesquisa. Artigos anteriores a 2018 foram excluídos da análise.
Após uma cuidadosa revisão dos títulos e conteúdos, foram selecionados 12 artigos para compor esta revisão. Estes artigos foram criteriosamente avaliados com o objetivo de abordar as principais abordagens participativas na promoção da educação em saúde e no empoderamento das comunidades.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nesta seção, apresentaremos os principais resultados obtidos a partir da revisão integrativa realizada sobre o tema da educação em saúde nas comunidades. Abordaremos os diferentes aspectos das abordagens participativas e seu impacto no empoderamento das comunidades para tomarem decisões informadas sobre sua saúde. A discussão dos resultados será guiada pela análise comparativa com outros estudos da literatura específica, permitindo uma compreensão mais ampla e aprofundada do assunto.
Um dos principais achados desta revisão foi a variedade de abordagens participativas utilizadas na promoção da educação em saúde nas comunidades. Identificamos uma ampla gama de estratégias, incluindo grupos de discussão comunitária, workshops educativos, teatro popular, rádio comunitária e programas de alfabetização em saúde. Essas abordagens diferenciadas refletem a diversidade de contextos culturais, sociais e econômicos em que as intervenções de educação em saúde são implementadas.
Um dos principais temas emergentes da análise dos resultados foi o impacto positivo das abordagens participativas no empoderamento das comunidades para tomarem decisões informadas sobre sua saúde. Vários estudos relataram que a participação ativa das comunidades no planejamento e implementação de programas de saúde aumenta a conscientização, promove a autodeterminação e fortalece a capacidade das comunidades de enfrentarem seus próprios desafios de saúde. Além disso, a educação em saúde baseada na participação comunitária tem sido associada a melhores resultados de saúde, incluindo maiores taxas de adesão a comportamentos saudáveis e melhores indicadores de saúde populacional.
Apesar dos benefícios evidentes das abordagens participativas, também identificamos uma série de desafios que podem afetar sua eficácia e sustentabilidade. Um dos principais desafios é a falta de recursos financeiros e infraestrutura adequada para apoiar essas intervenções, especialmente em comunidades de baixa renda ou em áreas rurais remotas. Além disso, questões como a falta de alfabetização em saúde, barreiras linguísticas e culturais, e desigualdades de poder dentro das próprias comunidades podem dificultar a participação efetiva e a colaboração entre os membros da comunidade.
Ao compararmos nossos resultados com estudos anteriores da literatura, observamos consistência em relação aos benefícios das abordagens participativas na promoção da saúde comunitária. Nossos achados corroboram as evidências existentes de que a participação ativa das comunidades na educação em saúde pode levar a melhores resultados de saúde e maior capacidade de autogestão. Essas constatações têm importantes implicações práticas para o planejamento e implementação de programas de saúde baseados na comunidade, destacando a importância de uma abordagem participativa e centrada nas necessidades das comunidades.
É importante reconhecer as limitações deste estudo, incluindo a exclusão de artigos em idiomas diferentes do português, inglês e espanhol, bem como a possibilidade de viés na seleção dos artigos incluídos. Recomendamos que pesquisas futuras explorem mais a fundo o papel das abordagens participativas na educação em saúde em diferentes contextos culturais e geográficos, e investiguem estratégias para superar os desafios identificados nesta revisão, a fim de promover uma abordagem mais equitativa e eficaz para a promoção da saúde nas comunidades.
5 CONCLUSÃO
A pesquisa sobre a educação em saúde e abordagens participativas nas comunidades revela que a participação ativa das comunidades na promoção da saúde é essencial para capacitar indivíduos e grupos a tomarem decisões informadas sobre sua saúde. As abordagens participativas demonstraram ter um impacto positivo no empoderamento das comunidades, promovendo a autodeterminação e fortalecendo sua capacidade de enfrentar desafios de saúde.
Os objetivos estabelecidos foram alcançados, evidenciando a importância das abordagens participativas na promoção da saúde comunitária. As descobertas destacam a necessidade de uma abordagem mais equitativa e centrada nas necessidades das comunidades na educação em saúde, visando melhorar os resultados de saúde e promover uma verdadeira transformação social.
Embora o estudo tenha contribuído significativamente para o avanço do conhecimento na área da saúde comunitária, reconhecemos algumas limitações, como a exclusão de artigos em idiomas diferentes do português, inglês e espanhol, e a possibilidade de viés na seleção dos artigos incluídos. Recomenda-se que futuros estudos explorem mais a fundo o papel das abordagens participativas em diferentes contextos culturais e geográficos, e investiguem estratégias para superar os desafios identificados, a fim de promover uma abordagem mais equitativa e eficaz para a promoção da saúde nas comunidades.
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[1] Discente do Curso Superior de Enfermagem pela Facsur – Faculdade Supremo Redentor e-mail: evelecris754@gmail.com
[2] Discente do Curso Superior de Medicina pelo Centro Universitário do Norte de Minas-UNINORTE e-mail: anderson.aclf@gmail.com
[3] Fisioterapeuta pós-graduado em Fisioterapia Hospitalar com ênfase em Terapia Intensiva Adulto e Neonatal, em Fisioterapia Traumato-ortopédica e em Docência da Educação Superior pelo Centro Universitário Barão de Mauá, cursando pós-graduação em Fisioterapia Oncológica e Cuidados Paliativos pela Universidade de Uberaba e-mail: valeriofabricio@gmail.com
[4] Médico pelo Instituto Ciências da Saúde – ICS funorte. e-mail: josydorneles@yahoo.com.br
[5] Discente do Curso Superior de Medicina do Instituto Ciências da Saúde – ICS funorte e-mail: dudadornelesferraz@gmail.com
[6] Mestrado em gestão do cuidado, UFSC- Universidade Federal de Santa Catarina e-mail: fabianagerenciaupa@gmail.com
[7] Enfermeira pela Universidade Gama Filho e-mail: carlanagrimaldi@gmail.com
[8] Serviço Social pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Experiência profissional na Política de Assistência Social pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS Izaulino Pereira Bispo e Recanto Azul) e atualmente assistente social contratada pela Secretaria Municipal de Saúde no Hospital Municipal e Unidades Básica de Atenção Primária (E-multi) no município de Rondon do Pará e-mail: gsamilles@gmail.com
[9] Discente do Curso Superior de Fonoaudiologia pela Unicap -PE e-mail: paulajti123@gmail.com
[10] Enfermeiro pela Faculdade de Tecnologia e Ciências, Salvador/ BA, Especialista em urgência, emergência e UTI. Cursando pós-graduação em Estratégia de Saúde da Família pela FAVENI.e-mail: enfo_carlosjunior@hotmail.com
[11] Enfermeira pela Universidade de Fortaleza. Mestranda pela Universidade Estadual do Ceará e-mail: anisiaflima@gmail.com
[12] Graduada pela UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. e-mail: rafaela.s.lopess.12@gmail.com
[13] Educadora Física pela Universidade do Estado do Pará. Especialista em Fisiologia do Exercício pela Escola Superior Madre Celeste (ESMAC) e em Educação Especial pela Faculdade Única (Grupo Prominas) larissalola24@gmail.com
[14] Enfermeira e discente do Curso Superior de Medicina pela Universidade Anhembi Morumbi. e-mail:jamylle-cantanhede@hotmail.com
[15] Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Mauricio de Nassau do Juazeiro do Norte/CE – UNINASSAU e-mail: enfnogueira01@gmail.com